Kant E Piaget
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Kant E Piaget - Silvério Da Costa Oliveira
Silvério da Costa Oliveira
KANT E PIAGET
INTER-RELAÇÃO ENTRE DUAS TEORIAS
DO CONHECIMENTO
Rio de Janeiro
2013
CATALOGAÇÃO NA FONTE
Dados de Catalogação na Publicação (CIP) Internacional
O48K
Oliveira, Silvério da Costa.
Kant e Piaget: Inter-relação entre duas teorias do conhecimento / Silvério da Costa Oliveira. 4. ed. – Rio de Janeiro: [s.n.], 2013.
105 p.
Bibliografia.
ISBN 978-85-907540-7-7
Disponível on-line:
1. Teoria do conhecimento. 2. Filosofia e ciência cognitiva. 3. Epistemologia genética. 4. Kant, Immanuel, 1724-1804. 5. Piaget, Jean, 1896-1980. I. Título.
CDU 165
International Standard Book Number – ISBN
ISBN 978-85-907540-7-7
Direitos autorais
OLIVEIRA, Silvério da Costa. Kant e Piaget: Inter-relação entre duas teorias do conhecimento. 4. ed. rev. Rio de Janeiro: [s.n.], 2013. 105 p.
Disponível em:
Quarta edição: 2013
Formato: 14,8 x 21,0 cm
Total de páginas: 87 (corpo) + 18 (iniciais) = 105
Total de 10 capítulos
Impressões: 1992; 1999; 2004; 2013.
1992 Tese Mestrado.
1999 e 2004 pela EDUEL - Editora da Universidade Estadual de Londrina
Copyright © by Silvério da Costa Oliveira.
Todos os direitos reservados.
Este livro é protegido por Registro nos Direitos Autorais em nome no autor. É permitida a leitura, cópia e citações, desde que citada a autoria, título e fonte.
Kant e Piaget: Inter-relação entre duas teorias do conhecimento©
Livros de Silvério da Costa Oliveira
(Nas versões impressa ou eletrônica pelo site www.doutorsilverio.com que encaminhará para a página de compra da editora)
1- Catálogo bibliográfico sobre sexo
2- Catálogo bibliográfico sobre drogas
3- Catálogo bibliográfico sobre o sucesso
4- Catálogo bibliográfico sobre criatividade
1- Sexo, sexualidade e sociedade
2- Conversando sobre as drogas
3- Reflexões filosóficas: Uma pequena introdução à filosofia
4- Estudos de psicologia e filosofia
5- Pensamentos ardentes
6- Kant e Piaget: Inter-relação entre duas teorias do conhecimento
7- Vencer é ser feliz: A estrada do sucesso e da felicidade
8- Falando sobre sexo
9- Falando sobre drogas
10- Primavera da prosperidade
11- Criatividade, inovação e controle nas organizações de trabalho
12- Sexualidade em foco: Correspondência com os leitores 1
13- A cama compartilhada (Swing): Correspondência com os leitores 2
14- Prisioneiro do próprio corpo (Transexualismo): Correspondência com os leitores 3
15- Psicologia e outros temas: Correspondência com os leitores 4
16- Prazer e dor nas drogas: Correspondência com os leitores 5
17- Em busca do saber: Correspondência com os leitores 6
18- A arte de viver escrevendo
19- Reflexões de um lobo solitário
20- O poder de convencer e motivar
21- Profetas do sucesso
22- Uma boa idéia!: Uma grande viagem!
23- O grande segredo: A história não contada do Brasil
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SUMÁRIO
Página
PREFÁCIO . IX
INTRODUÇÃO . XV
Capítulo 1
O MÉTODO . 1
Capítulo 2
O TEMPO E O ESPAÇO . 17
Capítulo 3
AÇÃO E ESPECULAÇÃO . 39
Capítulo 4
A CAUSALIDADE E NECESSIDADE . 47
Capítulo 5
A LÓGICA . 55
Capítulo 6
A RELAÇÃO . 63
Capítulo 7
O SUJEITO EPISTÊMICO E O SUJEITO TRANSCENDENTAL . 67
Capítulo 8
A CIÊNCIA E A FILOSOFIA . 71
CONCLUSÃO . 77
BIBLIOGRAFIA . 83
PREFÁCIO
A existência de um fio condutor do Criticismo Kantiano à Epistemologia Genética de J. Piaget representou, ao longo de nossa atividade docente e de nossas publicações, um questionamento intrigante e escassamente aprofundado.
Apesar da declaração do próprio Piaget, no famoso debate com N. Chomsky, no Centre Royaumont, em 1976: "... pour ma part je me sens profondement kantien, mais d’un kantisme qui n’est pas statique: les catégories ne sont pas données toutes faites dès le départ; ce setait un kantisme dynamique, chaque catégorie ouvrant des possibilités, ce qui est toute autre chose(*) poucos trabalhos foram efetivamente desenvolvidos neste sentido. Destacaríamos um livro de Bárbara Freitag (Piaget e a Filosofia, São Paulo, UNESP, 1991) que dedica um amplo capítulo ao assunto, além de nossas próprias publicações, principalmente o livro
Diagnóstico Psicológico (Ed. Atlas, São Paulo, 1977) e o artigo:
O Constructivismo e os limites do pré-formismo" (Arquivos Brasileiros de Psicologia, vol. 36, n. 4, 1984).
(*)Centre Royaumont pour une Science de l’Homme. Théories du Langage et Théories de l’Apprentissage. Paris. Ed. du Seuil, 1979, p. 227.
Partindo de uma tradicional visão histórica da genealogia das escolas psicológicas – que remonta principalmente a G. Allport – o Behaviorismo teria suas raízes no Empirismo, notadamente em Locke e Hume, enquanto o Gestaltismo prolongaria a tradição racionalista, especialmente de Leibnitz. Dentro desse enquadramento entendemos que a postura de Piaget deveria ligar-se ao terceiro pilar da filosofia moderna – o elo da síntese dos dois anteriores e, precisamente, ao Criticismo Kantiano. Obviamente, invertendo Kant da mesma forma que Marx invertera Hegel (não é a Idéia
o motor da história e sim vice-versa). Dentro dessa analogia podemos afirmar que, para Piaget, não é o pré-formismo das formas e categorias a priori que possibilita (e determina) a experiência e sim vice-versa, à medida que a experiência – entendida todavia como ação – permite a elaboração de esquemas e a construção de estruturas que, por sua vez, possibilitam patamares sucessivos de experiência e a construção progressiva de novas estruturas. Kant recusaria evidentemente essa reversão do empírico ao racional: as regras generativas transcendentais
estariam sempre aquém da experiência por serem a condição que a permite. Mas para Piaget essa possibilidade seria não apenas viável, mas principalmente apta a ser comprovada cientificamente, mediante verificações experimentais. Pese às críticas dos lógicos que não admitem a construção do programa da estruturação cognitiva ao longo do processo e às conseqüentes acusações de psicologismo, Piaget levou sempre avante a sua tese defendendo a validade do seu modelo que, na realidade permitiria reconstituir através da ação de cada indivíduo o modelo universal de regras para possibilitar e gerar a experiência de qualquer conhecedor.
Foi necessário encontrarmos, entre nossos alunos, um pensador com o preparo e a competência de Silvério da Costa Oliveira, para que o desafio de levar adiante essa proposta e submetê-la a uma aprofundada e acurada verificação pudesse ser levada a cabo.
O autor deste livro revelou uma capacidade muito acima do comum para analisar os textos mais significativos de Kant e de Piaget, no intuito de buscar os conceitos e as afirmações mais apropriadas nessa trajetória, o que lhe permitiu realçar com muita clareza os pontos de aproximação e de divergência entre os dois.
É com muita satisfação que podemos apreciar através de suas páginas a corroboração desta tese, fundamentada numa pesquisa documental pelo acesso às fontes corretas. A comprovação das afinidades teóricas é acompanhada da avaliação das diferenças, num autêntico tratamento de depuração popperiana.
Ao longo deste livro oito áreas são consideradas e submetidas a essa avaliação comparativa.
Em primeiro lugar o método. O que foi adotado por Kant e o que foi criado e utilizado por Piaget. A necessidade do recurso à experiência como pedra de toque da verdade aproxima os dois autores, enquanto o primado atribuído à reflexão por Kant e à experimentação por Piaget constitui a maior divergência neste aspecto.
O capítulo seguinte trata das formas a priori
do tempo e do espaço. Aqui é destacado o duplo distanciamento: por um lado, face a visão pré-formista de Kant e construtivista em Piaget, e por outro, pelo privilégio atribuído ao tempo por Kant e ao espaço por Piaget.
Em seguida ação e especulação são mostradas como chaves conceituais divergentes que reforçam os afastamentos metodológicos.
Na área da causalidade e necessidade apresenta o autor importantes aproximações entre Kant e Piaget destacado, porém, a divergência decorrente da respectiva gênese: novamente o apriorismo kantiano choca-se com o constructivismo ao longo da experiência, defendido por Piaget.
A importância da lógica, analisada em seguida, evidencia marcante convergência entre os dois autores estudados. No entanto, a lógica encontrada por Kant em sua época num fundo aristotélico e concebida como perfectiva e conseqüentemente acabada diverge da que encontrou Piaget, num ambiente de grandes transformações e acentuadas aberturas numa marcha inimaginável no século XVIII.
A relação constitui, em seguida, na análise do autor, o ponto de maior afinidade entre as teses kantiana e piagetiana. Neste campo, ambos são avaliados como expoentes de uma posição