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Caminhos
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E-book98 páginas1 hora

Caminhos

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Sobre este e-book

Em um mundo repleto de loucos, por que não permitir que o diário de um deles possa existir? Por que não compartilhar, mesmo que por brincadeira, os pensamentos desordenados de partes de uma vida inteira? Se o amarelo pode ser laranja, se do vermelho chegamos ao preto... Se dos erros cometidos nos esquecemos dos preferidos... É porque da loucura vem a sanidade, da confusão nasce a realidade. E, assim como os sinais percebidos são ignorados para que o louco mantenha-se vivo, as verdades difundidas transitam, incoerentes, por diferentes estilos de vida. Enquanto o todo segue não sendo descrito, sequer percebido, pelos normais que dizem-se sãos, pelos anormais que não sabem quem são, pelo bento e pelo puto, pelo sim e pelo não; o louco simplesmente existe sem tomar qualquer direção.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento13 de out. de 2017
Caminhos

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    Caminhos - Acir Caiana

    CAMINHOS

    Acir Caiana

    Poemas e Poesias

    2017

    ACIR CAIANA

    CAMINHOS

    1ª edição

    Muriaé

    Edição do Autor

    2017 Caixa de texto:

    Copyright © 2017 by Acir Caiana

    Todos os direitos deste livro

    estão reservados ao autor.

    É proibida a *eprodução total ou parcial desta publicação, por quaisquer meios, sem autorização prévia, por escrito, do autor.

    Edição do autor

    Projeto gráfico e capa

    O autor

    Impressão e acabamento

    O autor

    *umário

    Caminhos

    Com a sua permissão

    Caminhos nasce no início de 2015, morre * renasce algumas vezes durante mais seis meses.

    Sua finalização vem com o último dia do diário de um louco.

    E como todo diário tem que ter fim, que venha o próximo.

    Dias passados em algumas cidades, nos caminhos entre outras e naqueles locais, onde, por força do destino, fui obrigado a *star...

    Caminhos.

    Aconteceu naquela noite

    Alguns dias são dias inteiros, outros trazem o toque de terceiros.

    No diário, horas divididas de dias matreiros...

    A manhã do passado e a tarde do presente.

    O futuro sendo contado em detalhes, mas ausente.

    O olhar da transposição, às vezes sem direção.

    Os person*gens humanos e vivos, entre cios e gritos, pedindo atenção.

    Para começar

    Dizem da mesma história. Contam versos de formas diferentes.

    Trazem a rima descompassada, brincando com a *ente da gente.

    Do dia morno ao grão de trigo, fazendo poucas rimas.

    Do plebeu pobre ao líder santo, escrevendo noutras linhas.

    Caminham por seus amores, amando os seus caminhos.

    E, se amam, enquan*o caminham, constroem seus novos ninhos.

    Dia comum

    Hoje acordei cedo, como há algum tempo não fazia.

    Diminuí o volume do som, Raul, porque minha mulher estava cansada e queimada.

    Parecia até uma cereja!

    E a r*ssaca da cerveja?

    Fui passear sozinho, a pé, pelo mundo...

    Mineiro, nesse caso, filho da capital anormal que me prendeu.

    Por aqui fiquei, mas sei que não morrerei.

    Seguirei outro caminho pelas entrelinhas, como sempre foi no tabu*eiro com os guias, nos temporais e nos sonhos ancestrais.

    Terça-feira de outra terça, bem diferente...

    E a outra gente?

    Lá de cima, bem pertinho do Equador.

    Essa é diferente, menor do que a gente, menos indiferente.

    Voltamos do sol que escalda, da no*te molhada, dos rios com peixes, das sereias alheias.

    E a poesia?

    Vai dar um tempo...

    Pé ante pé, cheguei ao ponto do ônibus, que há cerca de uma década não frequentava. 

    Passeava, de quando em vez, mas era por prazer.

    Ainda é, mas mudou.

    O carro ficou na garagem *e novo.

    Vi o que queria e o que não deveria.

    Me omiti, quando quis; e protegi quem mereceria.

    Quanto aos outros seres humanos, vi seus movimentos em seus pequenos mundos, como o meu, aquele que poucos conhecem e ousariam tocar.

    Rezei, pedi para não ser assaltado, embora soubesse que não ser*a, saindo pela tangente depois de abandonar a periferia de outra tentativa.

    E acredite... Há valia!

    E a poesia? Voltou sem me pedir.

    Vi as velhas mulheres caminhando, os jovens alienados correndo, os fracos com o medo do forte, a fome chegando, a rondar...

    Via a vida que conhecia e a que viria.

    Sabia sobre o que *iria.

    Vi. Senti. Me preparei.

    Sinto muito, mas eu também sei.

    Chacoalhei de uma ponta à outra do ônibus, mesmo estando sentado na ida.

    Muito cedo e poucas novidades, junto ao p*oletariado, como eu, que segue rumo às obrigações de mais um dia.

    Tem gente gorda, branca, forte, fraca, feia e amada.

    Tem pernas pra lá, passinhos pra cá, tem falsos olhares e todo o resta*te...

    Ida tranquila, sem mais tropeços, metade a pé e metade sentado.

    Cheguei lá, mostrei os meus dedos e não fui preso.

    Ah, que alívio! Fiquei surpreso!

    Entrei e aprendi, como há muito não fa*ia se não fosse o que queria...

    Fiz e gostei, portanto voltarei ao sistema e aos seus esquemas, apenas um pouco diferente... 

    Depois de tocar nas entrelinhas da sanidade e da loucura, no bem e no mal e assistir ao último *pisódio daquele menino mexicano...

    Sinto muito, mas me esqueci do nome...

    Pois é. Cheguei em casa, mas, antes, eu voltei...

    De ônibus, porque táxi, agora, apenas em terras estranhas.

    Aprendi, mostrei o dedo, saí, caminhei e cheguei.

    *ipos estranhos, mal educados, crianças novas, azeitadas e acabadas.

    Tipos mais sábios, com cabelos brancos.

    A fragilidade e o pouco espaço.

    Tipos formosos, filhos do mundo, também dengosos, nem sempre imundos.

    Vi o desrespeito do novo frente ao velho.

    Vi o *goísmo, egocêntrico, como sempre...

    Homens covardes tocando mulheres, tomando lugares, fingindo...

    E o forte?

    Há! Esse mundo virá!

    Será novo, será belo, sem o

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