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Elementais
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E-book7 páginas50 minutos

Elementais

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Sobre este e-book

Trazendo um pouco de confusão às certezas do cotidiano, o ser chora no escuro e rejeita as responsabilidades que deseja não ter. Vê o real como irreal e enlouquece, enquanto jazem ocultos na mente aqueles pensamentos perdidos entre as decisões acertadas e as feridas expostas. A vida indesejada covardemente acalenta o coração confuso, enquanto apresenta soluções às incertezas do cotidiano do homem simples, perdido no todo e incapaz de compreendê-lo. Vive-se a desilusão, apresenta-se a traição e homem segue incapaz de mudar o mundo.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento16 de out. de 2017
Elementais

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    Elementais - Acir Caiana

    ELEMENTAIS

    Acir Caiana

    Poemas e Poesias

    Caixa de texto: 2017

    ACIR CAIANA

    ELEMENTAIS

    1ª edição

    Muriaé

    Edição do Autor

    2017

    Copyright © 2017 by Acir Caiana

    Todos os direitos deste livro

    estão reservado* ao autor.

    É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, por quaisquer meios, sem autorização prévia, por escrito, do autor.

    Edição do autor

    Projeto gráfico e capa

    O autor

    Impressão * acabamento

    O autor

    Sumário

    Elementais

    Heróis

    Heróis morr*ndo de tédio, clamando por um momento de glória.

    Esquecidos, porque nunca existiram, porque foram forjados.

    Vidas decadentes dos poucos que se ofereceram para a batalha,

    a mesma que foi perdida por tantas vezes, em tantos mundos.

    A celebração d* noite anterior acabou com a saída dos convidados,

    sem os heróis desejados, sem as flores, sem mais festejos.

    Os sorrisos são sarcásticos, porque todos sabiam do dia,

    daquele por tanto esperado, o dia da homenagem aos heróis do passado.

    Há, ainda, o som dos gri*os da celebração indesejada, latentes na mente.

    Há o descaso pairando no ar, como uma lembrança impertinente

    no coração dessa gente.

    Houve um tempo, não mais lembrado, agora festejado, não entendido.

    Foram-se as famílias, todos dormiram; foram-se as lutas, não há amigos.

    Heró*s antigos de uma história mal contada, sabidamente reinventada.

    Párias de um passado de lutas perdidas, revendidas por estadias, por novas moradas.

    O som é de desespero, quando recriou-se o apego, no momento de um recomeço.

    Veem-se bobos que, como lobos, comem as sobras das mentiras, dos seus espelhos.

    *oi lindo o espetáculo, justamente porque sempre foi

    falso.

    Havia fogos de todas as cores, ressaltando o dourado das medalhas de ouro.

    A prata foi revendida, remoldada * reinventada para os convivas.

    Falsas famílias sorrindo e saldando os heróis falidos; tímidas, porque sabiam,

    porque nunca foram o que diziam ser, porque não se importavam mais em *aber.

    Vermelho, por exigência, como a cor da verdade, em meio a velhas intrigas;

    exaltado pelos que queriam ver, que apenas seriam, que nem sempre queriam.

    Perguntas veladas aos doutores, especi*listas em mentir, em sorrir, em viver.

    Vidas de heróis sem nomes limpando as latrinas das vergonhas alheias.

    Vozes de crianças enganadas no útero, roubadas e revendidas para os seus mestres.

    Espectros tran*itando por entre os vivos que, mortos, fartam-se do orgulho de serem,

    sem saberem, as mesmas vítimas passadas, usadas, usurpadas, estupradas, enganadas.

    É novo o dia, porque foi-se a noite; são antigos os heróis e a ferid* ainda dói.

    Vidas sem as respectivas homenagens, párias sangrando a falsa felicidade pelas ventas, pelas veias.

    Protestos incandescentes nos olhos fechados, inebriados e entorpecidos pelos testes.

    Heróis homenageados por existirem, *or terem, por se venderem.

    Atrasado

    Sábio, senta o homem em seu trono.

    O semblante é triste, pensativo.

    Não há mais a música da noite anterior.

    A mente vaga por decisões passadas.

    As escolhas que ditaram a sua vida.

    Preferiu morrer na carne *ela segurança.

    Deixou seu sonho em algum lugar esquecido.

    Não se encontrou, apenas envelheceu.

    Ele sabe que não existem heróis.

    Desconfia dos amores declarados.

    Nunca quis este caminho, mas o escolheu.

    O trono traz de volta a inocência perdida.

    Ele o ama, mais que tu*o, mais que a si mesmo.

    Pergunta-se sobre o que será servido no lanche.

    Está com fome, mas ainda não sabe do sabor.

    Foi o homem que exigiram ser ao nascer.

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