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Sonetando Em Doces Sonhos
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E-book99 páginas30 minutos

Sonetando Em Doces Sonhos

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Sobre este e-book

Esta obra é um brado de resistência à manutenção de uma poesia vitoriosa, que atravessou todos os modismos, e está aqui, em pleno século XXI em louvor aos grandes sonetistas do passado que se fazem presentes, tais como: Olavo Bilac, Alberto de Oliveira, Raimundo Correia, Florisbela Espanca e o moderno Vinícius de Moraes. Sonetemos em nossos sonhos!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento15 de dez. de 2017
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    Sonetando Em Doces Sonhos - Nicanor Pereira

    A Eterna Beleza dos Sonetos

    Je te salue, vieil poète.

    - Lautréamont

    Que cesse tudo que a antiga musa canta, pois, outro valor maior se alevanta! Nos sonetos mais que parnasianos, que acalanta – porque a alma não lhe é pequena e tudo vale a pena – nos versos não modernos, porém, eternos de Nicanor Pereira.

    Pois sim, Nicanor Pereira nos brinda, em seu novo livro, Sonetando em Doces Sonhos, com uma série de seus inspirados sonetos.

    Eu, leitor contumaz de poesias, devo confessar que, apesar de muito admirar os sonetos, sempre os julguei de uma estrutura por demais rígida, com seus quatorze versos, distribuídos por dois quartetos e dois tercetos, com suas métricas e rimas devidamente corretas. No meu ponto de vista, então, uma verdadeira camisa-de-força, que tolhia e inibia qualquer liberdade de inspiração poética.

    Mas, com Nicanor, aprendi que não é bem assim. Observando seu processo criativo, verifiquei que não existe nada forçado como eu imaginava que pudesse ser. As ideias e a inspiração já lhe vêm espontaneamente de maneira ordenada, dentro da estrutura do soneto.

    O emprego de termos e expressões rebuscados ou difíceis não é deliberado ou estudado, muito menos exibicionismo, é também espontâneo, pois fazem parte do vasto vocabulário que Nicanor adquiriu em suas lides políticas e também da prática de sua função como Pastor Evangélico. Tudo isso amalgamado pelo curso superior de Letras, que bravamente concluiu numa idade em que muita gente já pendurou as chuteiras.

    Essa capacidade de pensar os versos de maneira ordenada e eivados de termos e expressões pouco usuais, não é a técnica, mas parece ser a tônica entre os poetas parnasianos, pois já tive a oportunidade de verificar isso em outros poetas do gênero.

    Com Nicanor, aprendi isso e muito mais, pois ele, com o seu ar professoral – na realidade ele é professor – é um defensor exacerbado do nosso vernáculo, o que nos força a policiar o nosso linguajar e escritos, para evitarmos admoestações do querido Mestre. Porém, quando isso acontece, não há nenhum aborrecimento, pois é mais uma lição que aprendemos.

    Já disse, certa vez, não me lembro quando, mas vou repetir aqui: em minhas pesquisas e leituras, constatei, nos diversos gêneros da literatura, a ocorrência de trindades. A partir da pioneira que foi em Os Três Mosqueteiros, a imortal obra de Alexandre Dumas, cuja trindade compunha-se dos personagens Athos, Porthos e Aramis, trio que foi acrescido com mais um, o D'Artagnan. Desde então, qualquer trindade que se preze são compostas de quatro elementos.

    Assim sucedeu com os poetas franceses. A trindade era composta por Baudelaire, Mallarmé e Verlaine e, para o lugar do endiabrado D'Artagnan, o não menos endiabrado, Arthur Rimbaud.

    Já, com os ditos e havidos maiores e imortais poetas brasileiros, temos: João Cabral de Melo Neto, Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira e Mário Quintana.

    Entre os Simbolistas: Cruz e Sousa, Alphonsus de Guimaraens,

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