Que de amor seja a forja

De Tony Ruano

Versos de amor, exílio e vida

Este livro de poemas de Tony Ruano, "Que de amor seja a forja", busca a vida em seu tom maior, como um passo a mais na recordação dos anos passados. Purifica seu próprio credo ante os seres e as coisas que amou, e com isso eleva-se em sua transparência de ser.

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«Por uma especial coincidência, em um momento em que a transição do tempo vai do dia para a noite, o rosto amado suplanta a luz, e há como um instante ascendente do espírito, uma ascensão da alma (…). Consolo ou cautela na adversidade ou na amargura, pode o amor ser fogueira ou forja que funda, em consoladora amálgama, consolo e dor: “Para tempos de pranto / que de amor seja a forja”». Ángel Cuadra (sobre os poemas de Tony Ruano)

• Idioma: Português
• Editora: BadPress
• Data de lançamento: 3 de fev. de 2022
• ISBN: 9781071506523

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Que de amor seja a forja

Que de amor seja a forja

Versos de exílio e vida

Tony Ruano

Antologia

© José Antonio Ruano, 2015

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Seleção, prólogo e edição: Manuel Gayol / Palabra Abierta Editions.

A Adria Lourdes,

minha eterna dama de sempre

A poesia de amor é a narrativa das horas compartilhadas,

já que é como um relato da última história de duas pessoas

que seguem percorrendo um caminho e recolhem suas pegadas

para que estas não se percam cobertas

pelo pó do tempo

Ángel Cuadra

Não, o pensamento do poeta, tão livre como seu verso, tão livre como o de todos nós que caminhamos nas praias do exílio, não encontra respostas inequívocas, mas, em meio a todo esse turbilhão em que vivemos, nesse marasmo que assedia a mente do poeta Tony Ruano, assoma uma luz que apenas se atreve a tocar a terra quando, em seu diálogo com o parque de seu povoado, diz: Parque Enrique Núñez, ainda nos resta a esperança!.

Herminia D. Ibaceta

...Oh, amor, oh, imenso, oh, acabado artista!

Em roda ou em trilho funde o ferreiro ao ferro;

Uma flor ou mulher ou águia ou anjo

Em ouro ou prata o cinzel trabalha;

Tu somente, somente tu sabes como

Reduzir o Universo a um beijo.

José Martí.

Prólogo

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De repente, a brisa chega e o silêncio estende-se sobre a placidez do mar... Mas, imediatamente, o golpe de onda fende o crepúsculo, e a noite vai nascendo, como que filtrando lentamente os fios de uma velha lua ante um avião que se faz fumaça e som e se desvanece na distância. Então, começa a se criar a imagem do último