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Conversa De Botequim
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E-book78 páginas1 hora

Conversa De Botequim

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Sobre este e-book

(...) Outro dia no boteco, contaram-me que o Carlinhos Cachaça, velho conhecido de todos, para se desculpar com a mulher de mais um porre, resolveu surpreendê-la. Passou na joalheria e comprou um lindo bracelete de brilhantes que, convertendo o valor por cerveja, daria para beber até o resto do ano (...) Quer conhecer o final da história? Então leia este livro e conheça os engraçados contos deste personagem da vida boêmia do Rio.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento6 de ago. de 2019
Conversa De Botequim

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    Conversa De Botequim - Mauro Franco

    Este livro é obra de ficção. Apesar de conter referências e acontecimentos, pessoas e locais verdadeiros, essas informações são usadas apenas para dar à ficção um contexto adequado. Todos os outros nomes, personagens e incidentes retratados nesta obra são fictícios, e qualquer semelhança com pessoas ou acontecimentos reais é pura coincidência.

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    Conversa de botequim

    Crônicas do Barão do Posto 6

    (2ª edição - julho de 2019)

    Copyright © 2004 por Mauro Franco

    Editoração: Paula Kotouc

    Capa: Albery e Marcelo Franco

    Contracapa: Marina Dante

    Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/98. É proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios, em autorização prévia, por escrito do autor.

    Catalogação Biblioteca Nacional

    (Departamento Nacional do Livro)

    FRANCO, Mauro

    Conversa de Botequim/ Mauro Franco – Rio de Janeiro

    Certificado de Registro: 266.266

    Livro: 477

    Folha: 426

    ISBN: 978-85-920648-2-2

    CONVERSA DE BOTEQUIM

    Coletânea de crônicas do Barão do Posto Seis

    Este livro é dedicado a todos os cachaceiros, boêmios, pés de cana... Cariocas que entendem o verdadeiro sabor e sentido do velho botequim.

    O botequim a que me refiro não é aquele refinado e sim o pé sujo da esquina que oferece os tira-gostos que quase ninguém come, como ovo cor de rosa ou amarelo, torresmo, jiló, pezinho de porco... Porém, são nesses botequins que a galera local se reúne diariamente para o bom bate-papo e, certamente, apreciar o que há de melhor atrás do balcão: a cerveja bem gelada e o tradicional sanduíche de pernil.

    A apologia dessas crônicas não é ao álcool e sim à conversa faceira e descontraída dos frequentadores que, às vezes, nem são adeptos das bebidas alcoólicas. Mulheres e homens misturam suas energias, no desenrolar das noites, falando sobre os mais diversos temas. Um assunto cotidiano é a política. Acho uma pena que todas as pessoas que sabem como governar o país estejam ocupadas demais bebendo cervejas pelas noites do Rio.

    Também faço um agradecimento especial aos artistas plásticos Albery e Marina Dante, que souberam retratar tão bem a caricatura do Barão do Posto 6, um personagem fictício que mora na alma de todos aqueles que pernoitam em bares ou mesmo gostam das histórias dos botecos. Agradeço também ao meu irmão, Marcelo Franco, pelo trabalho que teve no acabamento da composição da capa; à minha esposa Ana e aos meus filhos Felipe, Mariana e Joana, que tanto sofrem pelas horas em que chego em casa, buscando inspiração para estas e novas crônicas.

    Além das livrarias de praxe, você também pode encontrar as crônicas do Barão do Posto 6 nos melhores bares do ramo. Mas, atenção! Leia este livro com moderação.

    Mauro Franco

    PREFÁCIO

    Quando Mauro Franco convidou-me para escrever esse prefácio, veio logo à minha lembrança uma tarde em que nos conhecemos no bistrô do saudoso Restaurante Pomme D’or, em Copacabana. Quem nos apresentou foi o Sargentelli, com quem eu dividiria à noite, um show de samba, naquele local. O ensaio havia terminado e, após algumas considerações sobre o show, o velho Sargento fez questão de exaltar as qualidades do jovem jornalista, do boêmio, do bom caráter e, principalmente, do bom amigo que era o Mauro para ele. Como consequência lógica, senti-me também amigo e admirador do Mauro, atributos que conservo, com orgulho até hoje.

    Então, fica muito fácil escrever o prefácio de um livro chamado Conversa de Botequim, onde o autor tem como pano de fundo o boteco, que eu considero, antes de ser um espaço físico, um estado de espírito. E o Mauro vai mais longe, porque suas crônicas são um apanhado do que ele faz, com sabedoria, das conversas, dos casos e das piadas que escutou e deu forma literária, pelos pés sujos da vida. E o pé sujo, também no meu conceito, é um botequim passado a limpo, porque não tem a superficialidade e por vezes a hipocrisia que dominam os chamados botequins elegantes, frequentados por boêmios sem diploma.

    No Mundo do Dinheiro, Conversas Desconexas dos Botequins, Dia de Glória, dentre outras crônicas, são algumas delícias de humor e principalmente de observação que o autor nos oferece, de maneira agradável e inteligente. Cada crônica, uma surpresa...

    Conversa de Botequim, em suma, não pode faltar na estante de quem quer saber sobre a filosofia popular em seus mais diversos aspectos. A lente do Mauro revela a alma popular, a malícia ingênua do nosso povo que, apesar de tudo o que vem passando, não perde a esportiva e vai buscar na conversa descontraída do botequim, modesto, força para ser feliz.

    João Roberto Kelly

    MENOS UM BEBUM EM COPA

    Morreu, na semana passada, uma pessoa muito conhecida do bairro de Copacabana: Zeca Copão. Quem não lembra daquele senhor comprido que bebia chope em todos os bares do bairro? Ele e seu amigo, Carlinhos Pau d ‘Enchente, rodavam desde o princípio da tarde, do Posto 6 até o Leme, batendo papo, bebericando em um e outro boteco, até o cair da noite, quando voltavam para suas casas.

    Zeca Copão ficou assim conhecido por beber muito e contar histórias engraçadas.

    Carlinhos Pau d‘Enchente (tem o apelido porque conhece todo mundo por aí. É que nem pau e enchente. Para por qualquer coisa no caminho), já bastante surdo e um pouco cegueta, agora vaga sozinho bebendo pelos bares de Copa.

    Entre as várias histórias de Zeca Copão (se verdadeiras, eu não sei), uma das melhores é aquela da mulher que chegou no botequim já às tantas da noite, totalmente despida.

    Sem nenhuma roupa, a mulher encostou no balcão e pediu uma cerveja. Todos no bar olharam, mas fingiram que nada estava acontecendo. Zeca Copão, não. Ele encarava a mulher

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