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Aventuras de Narizinho No Reino das Águas Claras
Aventuras de Narizinho No Reino das Águas Claras
Aventuras de Narizinho No Reino das Águas Claras
E-book56 páginas27 minutos

Aventuras de Narizinho No Reino das Águas Claras

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Sobre este e-book

Você conhecerá o Reino das Águas Claras com a querida Narizinho e a turma do Sítio do Pica-Pau Amarelo. Publicada pela Mafra Editions, uma casa editorial sediada na cidade de Joinville (SC), a obra Aventuras de Narizinho no Reino das Águas Claras é uma versão atualizada de um dos maiores clássicos do autor Monteiro Lobato. José Bento Monteiro Lobato, nascido em 18 de abril de 1882, Taubaté, Brasil e falecido em 4 de julho de 1948, São Paulo, foi um escritor e editor, precursor do movimento modernista na literatura brasileira. Advogado e fazendeiro de café de origem no interior de São Paulo, Monteiro Lobato escreveu uma carta despretensiosa a um jornal paulista, descrevendo as secas e queimadas no interior. O editor pediu mais artigos e Lobato respondeu com os esquetes e contos, posteriormente reunidos no livro Urupês (1918; “Cogumelos”). Nelas apresentou o personagem Jeca Tatu, que se tornou o símbolo do sertanejo brasileiro. “Pobre Jeca Tatu”, comenta Lobato. “Você é tão bonito nos romances e tão feio na vida real! Você não fala; você não canta; você não ama. ' Homem de ação, Monteiro Lobato mudou-se para São Paulo, fundou a revista literária Revista do Brasil e uma editora, e reuniu em torno de si um círculo de novos talentos literários. Crítico e rebelde, ele entrou e saiu da prisão e do exílio muitas vezes. Ele também escreveu livros infantis apreciados igualmente pelos adultos.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento22 de jan. de 2023
ISBN9781526067340
Aventuras de Narizinho No Reino das Águas Claras
Autor

Monteiro Lobato

José Bento Monteiro Lobato, nascido em 18 de abril de 1882, Taubaté, Brasil e falecido em 4 de julho de 1948, São Paulo, foi um escritor e editor, precursor do movimento modernista na literatura brasileira. Advogado e fazendeiro de café de origem no interior de São Paulo, Monteiro Lobato escreveu uma carta despretensiosa a um jornal paulista, descrevendo as secas e queimadas no interior. O editor pediu mais artigos e Lobato respondeu com os esquetes e contos, posteriormente reunidos no livro Urupês (1918; “Cogumelos”). Nelas apresentou o personagem Jeca Tatu, que se tornou o símbolo do sertanejo brasileiro. “Pobre Jeca Tatu”, comenta Lobato. “Você é tão bonito nos romances e tão feio na vida real! Você não fala; você não canta; você não ama. ' Homem de ação, Monteiro Lobato mudou-se para São Paulo, fundou a revista literária Revista do Brasil e uma editora, e reuniu em torno de si um círculo de novos talentos literários. Crítico e rebelde, ele entrou e saiu da prisão e do exílio muit

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    Aventuras de Narizinho No Reino das Águas Claras - Monteiro Lobato

    Capítulo 1

    Narizinho

    N

    uma casinha branca, lá no sítio do Pica-Pau Amarelo, mora uma senhora de mais de  sessenta anos. Chama-se dona Benta. Quem passa pela estrada e a vê na varanda, de cestinha de costura ao colo e óculos de ouro na ponta do nariz, segue seu caminho pensando:

    — Que tristeza viver assim tão sozinha neste deserto...

    Mas engana-se. Dona Benta é a mais feliz das vovós, porque vive em companhia da mais encantadora das netas — Lúcia, a menina do narizinho arrebitado, ou Narizinho como é chamada por todos.

    Desenho de menina com roupa de brinquedo Descrição gerada automaticamente com confiança média

    Narizinho tem sete anos, é morena como jambo, gosta muito de pipoca e já sabe fazer uns bolinhos de polvilho bem gostosos.

    Na casa ainda existem duas pessoas — tia Nastácia, que cuidou de Lúcia desde  pequena, e Emília, uma boneca de pano bastante desajeitada de corpo. Emília foi feita por tia Nastácia, com olhos de fios de seda pretos e sobrancelhas tão levantadas como de uma bruxinha. Apesar disso Narizinho gosta muito dela; não almoça nem janta sem a ter ao lado, nem se deita sem primeiro acomodá-la numa redinha entre dois pés de cadeira.

    Além da boneca, o outro encanto da menina é o riozinho que passa pelos fundos do pomar. Suas águas, muito apressadinhas e mexeriqueiras, correm por entre pedras negras, que Lúcia as chama tias Nastácias do rio.

    Todas as tardes Lúcia toma a boneca e vai passear à beira d'água, onde se senta na raiz dum velho ingazeiro para dar farelo de pão aos peixinhos.

    Não há peixe do rio que não a conheça; assim que ela aparece, todos se agitam famintos. Os mais pequeninos chegam pertinho; os grandes parece que desconfiam da boneca, pois ficam ressabiados, espiando de longe. E nesse divertimento leva a menina horas, até que tia Nastácia apareça no portão do pomar e grite na sua voz sossegada:

    — Narizinho, vovó está chamando!...

    Capítulo 2

    Uma vez...

    U

    ma vez, depois de dar comida aos peixinhos, Lúcia sentiu os olhos pesados de sono. Deitou-se na grama com a boneca no braço e ficou seguindo as nuvens que passeavam pelo céu, formando ora castelos, ora camelos. E já ia dormindo, embalada pelo balançar das águas, quando sentiu cócegas

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