Pode entrar, Dona Sorte
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Pode entrar, Dona Sorte - Grupo Confabulando
SUMÁRIO
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Hanako Chapelão
Desejos ridículos
Dona Sorte
As três doceiras
Lucun à la pistache
João-com-Sorte
Moça-Águia
Natividade
Dois irmãos, dois destinos
e quem contou antes...
e quem está contando agora...
É a sua vez. Conte uma história!
Faça a brincadeira da sorte!
Créditos
As Autoras
Era uma vez um casal, nem muito rico nem muito pobre, que vivia em uma aldeia japonesa. Eles já estavam casados havia muito tempo e só não eram completamente felizes porque não tinham filhos.
Quando já haviam perdido a esperança de tê-los, a mulher ficou grávida, nascendo uma menininha linda, que recebeu o nome de Hanako.
Um dia, quando o casal entrou no quarto para apreciar a filha, viu em seu berço uma aranha enorme. Na mesma hora, o homem pegou um pedaço de pau para matá-la, mas a mulher o impediu dizendo:
– Marido, não faça isto! Você não sabe que aranha dá sorte? Arranje um jeito de colocá-la para fora sem machucá-la.
O homem, então, com todo o cuidado do mundo, fez a aranha subir no pedaço de pau e a deixou no jardim da casa.
Alguns anos se passaram. Hanako cresceu alegre, bonita e bondosa. Mas, quando a menina fez dez anos, a tristeza bateu naquela casa. O pai morreu em um combate e a mãe adoeceu seriamente.
Certa noite, ardendo em febre e aflita, pensando apenas no que aconteceria com a filha se ela também morresse, a mulher viu no teto, bem acima de sua cama, uma aranha que lhe disse:
– Não se assuste, eu sou aquela aranha que há dez anos você salvou. Não fique preocupada. Ao lado de sua cama, há um chapéu. Teci para sua filha. Coloque-o na cabeça dela e ele a protegerá.
A mulher olhou para o lado e viu no chão um chapéu enorme, tecido com palha fina, tão fina que só mesmo uma aranha poderia tê-lo feito. Chamou então a filha, colocou o chapéu em sua cabeça e partiu.
Como as abas do chapéu quase atingiam seu queixo, a menina o achou muito esquisito e imediatamente tentou tirá-lo. Puxou-o... puxou-o muitas vezes e nada. O chapéu nem se mexia, parecia até que fazia parte da sua cabeça.
Assim, a coitada passou a viver de chapéu, tornando-se motivo de caçoada de todos da aldeia, que a apelidaram de Chapelão.
Um dia, cansada de tanta zombaria, a menina resolveu sair mundo afora, sem rumo certo.
Andou... andou... até que ao passar perto de um grande rio, pareceu-lhe ouvir a voz de sua mãe, chamando-a para dentro dele. A menina deu um passo, caiu na água e só não se afogou porque o chapéu ficou boiando, sustentando sua cabeça fora d'água.
Um pescador,