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O Santuário Que Habito No Meu Silêncio Que Ergui Para Adora-la
O Santuário Que Habito No Meu Silêncio Que Ergui Para Adora-la
O Santuário Que Habito No Meu Silêncio Que Ergui Para Adora-la
E-book113 páginas51 minutos

O Santuário Que Habito No Meu Silêncio Que Ergui Para Adora-la

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Sobre este e-book

O que é esse tal santuário que, no silêncio, eu ergui para adora-la? É uma pequena confluência rítmica e bela de uma coleção de sentimentos com os quais fui atingido no passar do passado. São versos dramáticos, cândidos e apaixonados que valem a pena sentir e ler. Paulo Godoi.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento18 de nov. de 2020
O Santuário Que Habito No Meu Silêncio Que Ergui Para Adora-la

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    O Santuário Que Habito No Meu Silêncio Que Ergui Para Adora-la - Paulo Godoi

    O santuário

    que habito no

    meu silêncio

    que ergui para

    adora-la.

    E outros devaneios

    O que é esse tal santuário que, no silêncio, eu ergui

    para adora-la?

    É uma pequena confluência rítmica e bela de uma coleção de sentimentos com os quais fui atingido no passar do passado. São versos dramáticos, cândidos e apaixonados que valem a pena sentir e ler.

    Paulo Godoi.

    Dedico esta obra á Você (Sim, moça. Eu sei que você não queria que eu dedicasse esse livro á você, mas eu preferi dedicar assim mesmo. Peço desculpas, mas você é especial demais para eu não o fazê-lo)!

    Nada além de um

    náufrago

    Recebe-se ódio camuflado de carinho, se recebe rancor fantasiado de amor, se é dada a maledicência travestida de amizade e afins.

    Não há mais verdade alguma a ser reclamada, não há Glória alguma que te aguarde, ou que te guarde ao nascer duma aurora dourada.

    Não há quem lhe dê algo que seja aquilo que aparenta ser. Ninguém lhe estende aquilo que se entende que não é das bonanças a mais digna. Não há mais dignidade na morte, nem percalço que faça a vida mais dura do que a estrada livre para que seu rosto beije, de maneira abrupta, o solo.

    Não há mais ninguém no espaço à sua espera. Não há mais espera ao tempo antes de esfaquear a carne já putrefata. Os fungos que se tornaram intrínsecos à tua memória fazem morada às más sortes e servem de alimentos aos vermes que te crias e que hoje circundam teu derredor fantasiados de promessas.

    1

    Que nós reserva a esperança se não um incurável mal? Uma doença que destrói-nos de dentro para fora, o máximo que se pode arrancar de mim, hemácias por hemácias, veias por veias, tripas por tripas até que sobre uma mancha esquelética de quem foi um amador um dia? Putrefamos num mar de mijo enquanto carregamos um balde de merda na mão esquerda e na outra não temos outro desse último. O que vale inundar nosso interior com um bar inteiro se filtraremos apenas, para nosso desamparo, o desespero?

    Mudam-se as peças dessa peça maldita. Mudam -se as cores, as tramas, as baladas e tida sorte de arte que, a final, inconsciente ou intencional, às de falhar e morrer na solidão dum barco abandonado à naufragar no oceano de ditos mal intencionados de corações ondes nunca devias tê-los pisados.

    2

    Canção para ela

    sobre amor e o ódio

    O objeto do amante é forma do algo ansiado.

    Nesses anseios hei de vê-los brilhando numa forma de dor extrema. O objeto constrói ao redor de si muralhas por demais intransponíveis, porém intangíveis ao amante ou a qualquer um.

    Os vastos campos de algodão, de maciez lúdica e de alva virtuosidade se tornaram o lar de uma velha cabeça abandonada por um corpo que se esvai a procura de uma veia para que possa correr como sangue e bombeada para morrer entre um ou outro órgão.

    As planícies montanhosas e desprovidas de vegetação fazem o delírio de quem lhe devora e guarnece a loucura do pintor de girassóis e estrelas noturnas.

    E bem de longe ver-se os lábios emoldurados aludindo sua sensual forma as próprias curvas do corpo jovem que corre, envolve, que falta a si mesmo como falta ao pescador à rede, ou ao peixe que falta o mar.

    3

    O mar, amar! Amar com vastidão amazônica, explosões atônitas do atrito que se faz na ciência de nossos corpos banhados sob uma fraca luz de uma pequena vela que sintetiza bem o que conseguiria descrever das delícias de, em uma noite fria, adormecer em teu seio, desfrutar dos meus desejos e me embrenhar dentro da cachoeira de água fresca, do lindo lago do amor.

    O objeto do amante é vociferar adulações a sua amante. O objeto do poeta é justamente aquilo que se procura que não se é achado antes de sua criação: A canção de um amor em meio ao ódio de sua herança no primeiro badalar da meia noite.

    4

    Ao amor unilateral

    O objeto do amante é forma do algo ansiado.

    Nesses anseios hei de vê-los brilhando numa forma de dor extrema.

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