Portugal
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Portugal - Dalton Delfini Maziero
PORTUGAL – TERRAS DE
ALÉM-MAR
Coleção
Memórias de um Andarilho – Vol.01
Capa
Sandra Regina Orsini Maziero
Fotos
Dalton D. Maziero / Sandra Regina O. Maziero
Dalton Delfini Maziero
PORTUGAL – TERRAS DE
ALÉM-MAR
São Paulo, 2020
C:\Users\Sandra\Desktop\Livro Portugal Clube Autores\Ficha Catalográfica.JPGC:\Users\Sandra\Desktop\Livro Portugal Clube Autores\barcode.pngSUMÁRIO
7 – Prólogo
11 - Capítulo 1 (Lisboa)
Casa do Alentejo
19 - Capítulo 2 (Lisboa)
Praça do Rossio / Praça do Comércio / Feira da Ladra / Museu dos Azulejos / Catedral da Sé / Castelo de São Jorge / Convento do Carmo / Estufa Fria
29 - Capítulo 3 (Lisboa)
Padrão dos Descobrimentos / Torre de Belém / Mosteiro dos Jerónimos / Museu Nacional de Arqueologia / Museu da Marinha / Pastel de Belém / Museu Nacional dos Coches / Centro Cultura de Belém / Museu de Arte Popular
37 - Capítulo 4 (Lisboa - Sintra)
Fonte Mourisca / Palácio Nacional de Sintra / Quinta da Regaleira / Festa de Santo Antônio
53 - Capítulo 5 (Lisboa – Sintra - Queluz)
Parque Villa Sassetti / Castelo dos Mouros / Palácio Nacional da Pena / Palácio Nacional de Queluz
61 - Capítulo 6 (Alcobaça)
Mosteiro de Alcobaça / História de Pedro e Inês de Castro
71 - Capítulo 7 (Batalha)
Mosteiro da Batalha / Museu da Comunidade Concelhia da Batalha
79 - Capítulo 8 (Tomar)
Mata Nacional dos Sete Montes / Convento de Cristo / Sinagoga Judaica
95 - Capítulo 9 (Óbidos)
101 - Capítulo 10 (Lisboa)
Igreja de São Domingos / Mercado da Ribeira / MNAA – Museu Nacional de Arte Antiga / Museu do Chiado / Basílica de Nossa Senhora dos Mártires
109 - Capítulo 11 (Lisboa)
Parque das Nações / Oceanário de Lisboa
113 - Capítulo 12 (Évora)
Praça do Giraldo / Templo de Diana / Bruxas de Évora / Catedral de Évora / Capela dos Ossos / Igreja de São Francisco
129 - Capítulo 13 (Évora)
Aqueduto de Água de Prata / Museu de Évora / Recinto Megalítico dos Almendres / Anta Grande de Zambujeiro
139 - Capítulo 14 (Coimbra)
145 - Capítulo 15 (Coimbra)
Universidade de Coimbra / Sé Velha / Torre e Porta de Almedina / Museu Nacional de Machado de Castro / Jardim Botânico
153 - Capítulo 16 (Coimbra - Aveiro)
Ovos Moles
163 - Capítulo 17 (Coimbra)
Museu da Ciência / Quinta das Lágrimas / Mosteiro de Santa Clara a Velha / Mosteiro de Santa Clara a Nova
173 - Capítulo 18 (Coimbra)
Conímbriga / Shopping Forum
181 - Capítulo 19 (Despedida)
PRÓLOGO
Na vida, algumas vezes o universo parece conspirar a nosso favor, mesmo que a princípio pareça o contrário.
Essa sensação ocorreu quando nos foi anunciado a necessidade de troca de data de nossas férias. Tudo ocorreu ao acaso, de forma muito rápida, arruinando meses de preparativo. Assim, o objetivo inicial de conhecer a Itália dos romanos, da arqueologia e das pizzas, cedeu lugar as sardinhas, mosteiros seculares e vinhos alentejanos de Portugal!
A Itália de outubro virou o Portugal de junho.
E como é bom quando um país nos surpreende! Pesquisei incessantemente por um roteiro que se ajustasse ao nosso período de 19 dias e, principalmente, ao nosso bolso. Muita gente visitaria o país inteiro com esta quantidade de dias. Nós não! Sempre fomos avessos à ideia de fazer turismo, de passar rapidamente por um lugar, tendo a certeza que ele tem muito mais a oferecer. Essa certeza de um dia voltarmos para ver o que ficou de fora nem sempre se materializa. Para dizer a verdade, quase nunca! Sendo assim, preferimos separar os países em territórios, regiões onde podemos explorar com a certeza que para lá não precisaremos mais voltar.
Temos calafrios quando as pessoas nos dizem que conheceram a Europa em 12 dias. Tudo bem, cada um tem seu estilo de viagem é verdade, mas para nós ficar um dia em cidades como Roma, Paris ou Barcelona parece um desperdício de esforço e dinheiro. Viajar não é apenas fazer uma selfie em frente a monumentos famosos. Queremos conversar com as pessoas que vivem ao redor desses lugares! Observar o dono da padaria abrindo seu estabelecimento, o guarda rondando o parque, a cozinheira preparando a refeição e o motorista de ônibus falando com seus passageiros. Conhecer um país é muito mais do que ver apenas seus pontos turísticos: é tentar compreender sua rotina e sua cultura.
Com isso em mente, delimitamos Portugal apenas a sua região central, o que já é bastante coisa! Lisboa tem um dos arredores mais ricos em pontos culturais da Europa. Mesmo dispondo de 19 dias, alguns deles ficaram para trás. Selecionamos três cidades bem diferentes entre si, para nossos pernoites: Lisboa, Évora e Coimbra. A partir delas, conhecemos também Alcobaça, Óbidos, Tomar, Batalha, Sintra e Aveiro.
Portugal definitivamente cativou nossos corações. Esqueçam tudo o que já escutaram sobre esse país, principalmente sobre seu atraso
em relação aos demais países europeus. Aventurem-se em terras lusitanas. Mergulhem de cabeça em sua rica história, em suas lendas, seus mosteiros seculares, suas festas populares e sua gastronomia tão deliciosa. Vão descobrir um pouquinho do Brasil no jeito de ser de seu povo, na arquitetura e no calor humano. Portugal nos surpreendeu desde nosso primeiro dia. Em poucos lugares nos sentimos assim tão à vontade, de forma tão rápida! A questão do "outro" parecia aqui não ter espaço.
Embora já tenhamos passado por tantos países como Peru, Chile, Bolívia, Colômbia, México e Espanha, foi a partir desta viagem a Portugal que decidimos registrar com mais fidelidade e cuidado, nossas experiências. Ou melhor, sempre registramos, mas nunca transformamos este registro em livro. Fizemos isso em parte, para ajudar outros viajantes com dicas práticas que nos pedem incessantemente. Em parte também para registrar nossa memória. Afinal de contas, após alguns meses, nomes e detalhes de cidade e lugares começam a embaralhar, e detalhes vão se perdendo, tornando-se duvidosos com o passar dos anos.
Pensando assim, resolvemos criar uma coleção, - em especial ao público brasileiro - intitulada "Memórias de um Andarilho", do qual este é o primeiro volume. Uma coleção que vai registrar, de forma leve e descompromissada – mas com precisão histórica – os acontecimentos com os quais nos deparamos nessas andanças pelo mundo. Infelizmente, não tenho mais memória – nem tempo – para recuperar tudo como gostaria, e tudo o que já se passou, com as tantas viagens que fizemos desde meados dos anos 80.
Mas que seja!
Esperamos compartilhar com vocês, um pouquinho desse país tão especial que é Portugal. E se este livro, de alguma forma puder ajudar a sonhar conhece-lo, então nosso objetivo foi atingido.
Boa leitura!
Lisboa. Tradicional bondinho que circula pela capital portuguesa.
Capítulo 1
Pereira era um homem de grande antiguidade!
O encontramos ocupando meu assento em nosso voo noturno, com destino a Lisboa. Havia operado o joelho direito, de forma que os funcionários da empresa o posicionaram a não comprometer sua perna. Eu e Sandra – que já estávamos em poltronas separadas – acabamos nos conformando. Afinal, eram apenas
dez horas de voo.
Do alto de seus 93 anos, Pereira transmitia sabedoria! Português de nascença vivia no Brasil há mais de 52 anos, nos confins da zona leste de São Paulo. Contudo, bastou meia hora de conversa para começar a ansiar pelo momento em que desligavam as luzes do avião. Entre catarreadas no lenço e piadas de conotação duvidosa, Pereira às vezes soltava informações interessantes sobre Lisboa, sua terra e seu passado. Indicou-me vinhos e lugares que deveríamos conhecer. Depois da janta, desejou-me boa noite e fingiu dormir, assim como eu.
Se existe uma coisa pior que uma aeronave cheia de adultos tensos fingindo dormir, é uma aeronave cheia de adultos tensos e bebês chorando na escuridão! Isso sem contar a luz dos minúsculos banheiros, que abriam e fechavam a cada dois minutos, durante toda a noite. De verdade, foi uma viagem péssima! Sempre levo um dia para me recuperar fisicamente de um voo desses.
Na manhã seguinte, acabei por simpatizar com Pereira. Ele me deu bom dia e pareceu sinceramente entusiasmado com nossa viagem a Portugal. Aterrissamos em Lisboa pontualmente às 11h30, e desejamos uma boa estadia com seus familiares. Ele recostou-se na poltrona ao lado e ficou a esperar pelos funcionários que, sempre prestativos, viriam busca-lo com uma cadeira de rodas. Adeus Pereira!
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Ao contrário de minha esposa, não sou tanto fã de voar. Sandra adora aquela sensação de estar no ar, devorando distâncias a mais de 800 km por hora! Eu já não me sinto assim tão confortável. Assola-me o pensamento o fato de estar há quilômetros de altura, dentro de um aparelho de metal pesando toneladas, e sem breque. Não fico propriamente nervoso com isso, mas o pensamento me incomoda. Falando francamente, não gosto muito de estar em uma situação na qual não tenho o mínimo controle. Mas se este é o preço para chegar mais rápido ao destino, vamos jogar um pouco com a sorte...
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Lisboa do alto nos pareceu linda!
Pouco antes de aterrissar, pudemos ver o rio Tejo e logo reconhecemos o bairro de Belém. O sol batia forte e destacava o Mosteiro dos Jerónimos, a Torre de Belém e o Padrão do Descobrimento. Chamou-nos a atenção o aglomerado de casas, separadas por espaços íngremes e com muito verde.
A aterrissagem foi tranquila, mas não a saída do aeroporto. Como todo grande aeroporto de uma capital, levamos mais de duas horas entre sair da aeronave, pegar as malas e passar pela alfândega. Uma burocracia chata, mas necessária. Ainda por lá, notamos a enorme quantidade de brasileiros que chegavam ao país. Essa percepção quanto aos brasileiros viria a nos acompanhar durante toda viagem. Na verdade, caminhando pelas ruas, dentro de restaurantes ou em lojas de artesanatos, por vezes escutávamos mais o nosso português do que o dos patrícios!
Chegar a um país estranho é sempre divertido e assustador. A gente sai que nem barata tonta pelas ruas, em busca de metrô ou taxi, inseguros de estarmos fazendo alguma besteira. Mas além da língua materna, uma vantagem que temos em Lisboa é que existe uma estação de metrô praticamente dentro do aeroporto! Essa estação se chama "Aeroporto (não podia ser diferente!) e faz parte da linha vermelha, que finaliza na estação
São Sebastião". Entre elas, outras 10 estações que fazem ligações com as linhas amarela e verde.
O metrô de Lisboa é limpo, rápido e eficiente! Custam €1,20 euros por passagem. Mas se você estiver chegando pela primeira vez, terá que comprar o bilhete "Viva Viagem, que custa 0,50 centavos de euro. Não existe bilheteria em Lisboa, com pessoas atendendo. Tudo é feito
self-service" em terminais eletrônicos. Vai por nós, da primeira vez causa insegurança, mas depois verá que é bem rápido e prático!
DICA: O bilhete Viva Viagem
é recarregável! Portanto, não amasse nem jogue fora! Nele, poderá carregar muitas viagens de uma vez para não perder tempo em filas. O mesmo bilhete é válido para os trens (comboios) que trafegam na área metropolitana. Você passará o bilhete na catraca para entrar no metrô, e deverá também passa-lo na saída da estação, para validá-lo.
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Pela primeira vez em nossas viagens – e já foram muitas – nós arriscamos hospedagens diferentes de um hotel convencional. Em Lisboa, pagamos para um casal nos alugar um quarto dentro de sua casa, no sistema "Airbnb". Fica bem mais barato que hotel, e vocês ainda podem utilizar a cozinha e áreas comuns, como a sala com TV, se desejar. Nosso quarto, segundo a foto da internet, possuía banheiro privativo e armário (closet). De verdade foi um grande risco para nós, pois alugamos o espaço por 11 dias, pensando em conhecer bem Lisboa e fazer diversos ataques
de um dia às cidades de Sintra, Batalha, Tomar, Alcobaça e Óbidos.
Levamos cerca de 30 minutos de metrô do aeroporto até a estação "Avenida", que fica na linha azul. Dali até nossa residência, cerca de 2 minutos a pé. Desembarcamos do metrô na Avenida Liberdade, moderna e cheia de lojas bacanas! Mas logo tomamos a rua paralela que se via, era bem antiga, estreita e pedregosa. Soubemos depois que era uma das principais ruas de Lisboa séculos passados! Chamava-se Rua de Santa Marta, que logo virava Rua São José, para depois virar Rua Porta de Santo Antão. Sua calçada permitia apenas uma pessoa caminhar, pois não tinha mais que 40 cm de largura. Prédios antigos, colados uns aos outros, com suas sacadas estreitas em metal causaram preocupação à Sandra. Quando chegamos à travessa em que se encontrava nosso apartamento, deparamos com uma ladeira muito íngreme!
O espaço foi alugado pelo casal Miguel & Mirró. Por volta das 15hs chegamos e fomos muitíssimos bem recebidos por Mirró, uma jovem atriz comunicativa e bem humorada. Vencido os dois lances de escada, adentramos em um apartamento muito simpático e original, cheio de livros e posters de peças teatrais. Segundo explicou Mirró, aquela era uma casa original Pombalina, reformada recentemente. Sentamos na sala e ela nos tirou todas as dúvidas possíveis sobre a cidade. Mostrou-nos a casa e nosso espaço. Confesso que foi um alívio imenso quando chegamos ao quarto! Um espaço bem iluminado e agradável, com piso de madeira e uma cama baixa, estilo japonês. O