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Análise genômica revela origem híbrida entre Spondias tuberosa x Spondias bahiensis (Anacardiaceae) e alta similaridade na fração repetitiva
Análise genômica revela origem híbrida entre Spondias tuberosa x Spondias bahiensis (Anacardiaceae) e alta similaridade na fração repetitiva
Análise genômica revela origem híbrida entre Spondias tuberosa x Spondias bahiensis (Anacardiaceae) e alta similaridade na fração repetitiva
E-book66 páginas28 minutos

Análise genômica revela origem híbrida entre Spondias tuberosa x Spondias bahiensis (Anacardiaceae) e alta similaridade na fração repetitiva

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Sobre este e-book

Existem diversos fatores que direcionam o surgimento de novas espécies, como trazidos pelo grande naturalista Charles Darwin. As espécies ajustam suas características e se mantêm em constante modificação, inclusive por processos de hibridação, como o trazido nesta obra. O genoma de planta possui uma característica bem peculiar, referente à sua dinâmica e plasticidade. O Gênero Spondias é uma "mina" a ser explorada no que se refere às suas origens e expansão, principalmente pelo processo de domesticação devido à grande importância para suas regiões de ocorrência.

Este livro traz informações, adquiridas de análises genômicas, utilizando Sequenciamento de Nova Geração-NGS e aponta origem híbrida em espécies do Gênero Spondias.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento31 de ago. de 2022
ISBN9786525244686
Análise genômica revela origem híbrida entre Spondias tuberosa x Spondias bahiensis (Anacardiaceae) e alta similaridade na fração repetitiva

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    Análise genômica revela origem híbrida entre Spondias tuberosa x Spondias bahiensis (Anacardiaceae) e alta similaridade na fração repetitiva - Daniel Oliveira

    1. INTRODUÇÃO

    O gênero Spondias L. é o mais importante gênero da família Anacardiacea, com diversas espécies com potencial para exploração agroindustrial. O gênero contém 18 taxa, sendo 10 de ocorrência em regiões Neotropical (MITCHEL; DALY, 2015), entretanto, Machado et al. (2015), descreve uma nova espécie conhecida com o híbrido umbucajá (S. banhiensis). Entre as espécies de ocorrência no Brasil, algumas são cultivadas, como S. mombin L (cajá), S. bahiensis, S. tuberosa Arruda Câmara (umbu), S. purpurea que foi introduzida da América Central.

    Recentes estudos mostram que o grupo possui uma filogenia contendo espécies muito próximas, mostrando que as espécies S. tuberosa e S. venulosa são a mais derivadas no gênero, enquanto S. purpurea e S. dulcis se situam em um clado basal (SILVA et Al., 2015; MACHADO et al., 2015). Análises citogenéticas em seis espécies mostraram 2n = 32 cromossomos, com presença de heterocromatina e hibridização genômica fluorescente in situ mostraram que as espécies compartilham sequências de DNA repetitivas semelhantes, não sendo possível identificar possíveis híbridos (ALMEIDA et al., 2007). O padrão de bandeamento (CMA+) sugere que as espécies não possuem origem híbrida (ALMEIDA et al., 2007), entretanto, dados moleculares têm sustentado a hipótese de origem híbrida para algumas espécies do gênero (MACHADO et al., 2015).

    Estudos filogenômicos no gênero poderão fornecer importantes informações para a compreensão a origem e evolução das espécies. Entre as abordagens, o tamanho dos genomas (Valor 1C, medido em picograma- pg ou megabases – Mb, sendo 1 pg igual a 978 Mb), tem sido uma importante abordagem para estudos de evolução (KELLY; LEITCH, 2011) e com o advento das tecnologias de sequenciamento de nova geração, permitiu conhecer a dinâmica evolutiva dos genes e da fração repetitiva dos genomas, possibilitando obter inferências evolutivas sobre DNA satélite, genes ribossomais e elementos transponíveis (TE) (KELLY; LEITCH, 2011). Em indivíduos eucariotos, as sequências de DNA satélites estão preferencialmente distribuídas em regiões de heterocromatina, interferindo em processos epigenéticos e atuando na formação e manutenção de heterocromatina, além de estarem associados à expressão de alguns genes (MEHROTRA; GOYAL, 2014). Os TE estão associados à evolução dos genomas, por terem a capacidade de se multiplicar e se integrar em outra região do genoma, além disso, estudos com alguns retroelementos mostram que também estão associados a deleções no genoma, duplicações, inversões de sequências no genoma e mesmo interferir diretamente na expressão gênica (KAZAZIAN Jr., 2004).

    Estudos evolutivos usando a fração repetitiva do genoma são intensamente encontrados, evidenciando

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