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A Fúria Do Caos
A Fúria Do Caos
A Fúria Do Caos
E-book200 páginas2 horas

A Fúria Do Caos

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Sobre este e-book

A Fúria do Caos é a esperada sequência do Livro O herói obscuro Todos pensam que Caos foi derrotado, mas ele retornará em busca de vingança. Raymond Hopnick, também conhecido como Caçador da Escuridão, torna-se o herói de Nova York após adquirir incríveis habilidades de telecinese e super resistência e derrotar Caos, antes sua dupla-personalidade maligna. No entanto, Raymond é surpreendido com o retorno de seu maior inimigo, ainda mais forte do que nunca. Dessa vez, Caos não está sozinho. Por meio de uma secreta e perigosa organização chamada Fúria, o herói é ameaçado e desafiado com algo mais forte do que seus próprios poderes.Sua família e amigos correm perigo novamente e Raymond terá que estar preparado para enfrentar o maior desafio de sua vida. Ele terá de enfrentar a fúria do Caos. Será que o Caçador da Escuridão será capaz de lidar com o retorno de seu maior inimigo, mais poderoso e mais preparado do que nunca? A vingança de um furioso ser das trevas poderá ser detida? Ele terá que superar todos os seus limites e fazer o impossível se quiser derrotá-lo. Caos está de volta e nada pode pará-lo.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento8 de jan. de 2022
A Fúria Do Caos

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    A Fúria Do Caos - Marina Blanc

    A fúria do caos

    A fúria do caos

    Marina Blanc

    Copyright© Marina Blanc, 2021

    Todos os direitos são reservados à autora.

    Dedico esse livro a:

    ________________________

    Seja o herói que nasceu para ser

    ______________ __/__/__

    Para Artur, que sempre

    ouve minhas ideias.

    1

    esliguei o computador do escritório, bebi o último gole do meu café já frio àquela hora e estiquei os braços.

    D Mais um dia cheio e cansativo de trabalho havia terminado. Nunca imaginei que administrar uma grande empresa pudesse dar tanto trabalho. Aquilo me fez sentir ainda mais orgulho de meu pai, Gael Hopnick, o ex-administrador e fundador da Hopnick Lab, a maior empresa de ciência e tecnologia do mundo. Agora eu a administrava.

    Havia um grande quadro dele em uma das paredes do escritório, com moldura de madeira rústica. Em uma pequena placa de ouro na parte inferior da moldura estava escrito: Gael Hopnick

    Fundador da Hopnick Lab

    Olhei os porta-retratos sobre minha mesa, um de Amber Wallis, minha namorada e o outro de meu pai. Era ele quem costumava sentar nessa cadeira. Sinto falta dele todos os dias, principalmente quando entro em seu... meu escritório de manhã para trabalhar em sua função administrativa.

    Já fazia um ano desde que Caos, um ser maligno que se apossou de meu corpo quando eu nasci, o matou. Foi uma grande vitória eu tê-lo derrotado e me libertado de seu domínio, mas infelizmente não consegui salvar o meu pai. Ainda doía pensar nisso e preferia afastar esses pensamentos antes que eu começas-9

    se a me culpar pelo que aconteceu.

    Levantei e caminhei em direção à grande janela de vidro que exibia uma linda vista do sol se pondo em Nova York. A noite se aproximava e eu sabia o que aquilo significava. Era hora da patrulha noturna sobre a cidade. Todas as noites eu sobrevoo a cidade fiscalizando se tudo está normal. Desde que comecei a fazer isso, os crimes reduziram em níveis consideráveis na cidade. Ninguém tinha coragem de enfrentar o Caçador da Escuridão.

    Antes de ir, desci o elevador até o oitavo andar. Fui ao último laboratório do corredor à direita e bati na porta. O chefe do departamento de química a abriu.

    – E aí, Ray!

    – Fala, Steve. Como está indo no trabalho hoje?

    – A mesma coisa de sempre. Pode parecer estranho dizer isso, mas tudo anda tão monótono ultimamente. Desde que você derrotou o Caos, há um ano as coisas ficaram tão... paradas. Não que eu sinta falta dele.

    – Eu te entendo.

    Um breve momento de silêncio se instaurou sobre nós.

    – Vai sair para fazer a patrulha como o presidente te pediu?

    – Vou. Mesmo que eu não encontre nenhum crime para combater como sempre. Como eu disse, eu entendo a monotonia.

    Não que eu sinta falta disso.

    Ele riu e fizemos um aperto de mão.

    Voltei para o meu escritório no décimo segundo andar e caminhei na direção da parede de metal do lado direito. Passei a mão sobre o sensor escondido que reconheceu minhas digitais e um pedaço da parede se abriu para o lado, revelando um manequim metálico e nele o traje branco com um cinto dourado e uma 10

    longa capa vermelha.

    Vesti o traje e voei pela janela do escritório. Eu nunca me canso dessa sensação. Voar pelos céus de Nova York, sentir o vento gelado de fim de tarde e ver o sol se pondo no horizonte do oceano. Por um momento, me esqueço de tudo. Fecho os olhos e respiro fundo, apenas percebendo as sensações ao meu redor.

    Com os olhos abertos eu vejo o mundo ao meu redor, mas quando fecho os olhos, vejo um universo em minha mente e minhas percepções sensoriais ficam mais aguçadas.

    Tudo parecia normal como sempre e não vi, nem ouvi nada suspeito enquanto fazia a ronda sobre a cidade. Foi um dever dado a mim pelo presidente dos Estados Unidos quando aceitei fazer parte das forças especiais do país. Se houvesse qualquer problema eu deveria estar lá imediatamente, sendo requisitado ou não. Um dos benefícios disso é que obtive acesso à muitas informações secretas do governo.

    Sem que eu esperasse, ouvi uma multidão eufórica abaixo de mim. Vários carros da polícia chegavam no local rapidamente fazendo um barulho muito alto com o coro de sirenes. Desci até lá para ver o que estava acontecendo.

    A confusão estava na frente do prédio da Bimetech que fora fechada há um ano por causa de seu ex-administrador, Harrisson Bens, que tentou infectar a população para lucrar com vacinas.

    Eu o detive e a empresa fechou.

    Fui direto no capitão da polícia, Tyler Morris, para me informar sobre a situação.

    – Capitão, o que está acontecendo aqui?

    – Ainda bem que você está aqui, Caçador. A situação é alarmante e já está ficando fora de controle.

    11

    Um dos policiais foi até ele.

    – Não o encontramos, capitão.

    – Levou alguma coisa?

    – Revistamos o prédio inteiro e só uma coisa estava fora do lugar. No último andar, tinha um tipo de passagem secreta aberta na parede. Parecia um laboratório. Acho que lá é o único lugar que foi remexido.

    Lembrei-me imediatamente daquele lugar. Era o laboratório secreto onde Harrisson criava o vírus.

    – Obrigado, Christopher.

    O capitão dispensou o policial, que voltou a seu posto.

    – Eu sei bem o que tinha nesse laboratório.

    Voei até o último andar do prédio e entrei pela janela. Aquele lugar me deu arrepios. As memórias que tinha dali não eram nada agradáveis. Observei a passagem secreta aberta recentemente. Isso era estranho. Quem saberia daquela passagem?

    Entrei e revistei o lugar. Estava exatamente como eu o vira da última vez. Se tudo parecia no mesmo lugar, o que a pessoa misteriosa poderia ter levado?

    Então, notei um pequeno compartimento semiaberto embaixo do pequeno balcão. Era uma gavetinha. Ela estava vazia. Com certeza, o que quer que estivesse dentro daquela gaveta secreta, foi exatamente o que o ladrão estava procurando.

    Voei de volta para onde Tyler estava, fora do prédio.

    – Descobriu alguma coisa?

    – Não. Sei onde estava o objeto roubado, mas não sei o que era. Capitão, antes que eu comece a deduzir as coisas, me explique exatamente o que está acontecendo.

    Tyler me chamou para segui-lo para longe das pessoas ali.

    Quando não tinha mais ninguém nos vendo ou ouvindo, ele co-12

    meçou a contar.

    – Há algumas semanas temos relatado vários casos de roubos em série em lugares completamente diferentes. Não conseguimos encontrar nenhum padrão nos locais ou nas coisas roubadas, mas deduzimos que é a mesma pessoa que está por trás disso. O caso estava sendo mantido como confidencial, até ele chegar em Nova York.

    – Você pode me mostrar?

    – Venha comigo.

    Tyler e eu fomos à delegacia e entramos em sua sala. Ele abriu um arquivo criptografado no computador e me mostrou um mapa com a localização de todos os lugares roubados naquelas últimas semanas.

    – Esses são todos os locais roubados que nós registramos.

    Ocorreram um seguido do outro, começando em São Francisco e vindo até Nova York.

    Vi que os locais roubados eram uma indústria química em São Francisco, uma empresa de medicamentos em Boston, um laboratório universitário de agronomia na Flórida, uma loja de aparelhos eletrônicos em Jersey City e a Bimetech.

    – Você sabe o que foi roubado de cada um desses lugares?

    – Sei que da indústria química foram roubados proteína sintética modificada, plutônio, rubídio, urânio e ácido sulfúrico.

    Da empresa de medicamentos foi roubado glutamina sintética.

    Do laboratório universitário roubaram genes de animais e na loja de aparelhos eletrônicos uma placa mãe de computador. A Bimetech é o único lugar que não conseguimos descobrir.

    13

    Analisei com calma os itens roubados e seus determinados locais tentando encontrar um padrão.

    – O que é mais estranho – ele continuou – é que não sabemos como o criminoso foi a todos esses lugares tão rápido e nunca conseguimos encontrar o responsável na cena do crime.

    Ele entra e sai desses lugares ultraprotegidos sem ninguém perceber, igual a uma sombra.

    Aquela palavra soou mais horripilante do que deveria ser.

    De repente, tive um mal pressentimento. Senti que algo estava errado e que aquele caso era muito mais do que uma série de roubos aleatórios.

    – Eu vou tentar descobrir alguma coisa na Hopnick Lab.

    Tenho que ir, capitão.

    Voei rapidamente para fora da delegacia e entrei no meu escritório pela janela que estava aberta. Desci novamente ao oitavo andar para falar com Steven sobre a situação. Já tinha anoi-tecido e, por algum motivo, a noite parecia trazer algo sombrio.

    Eu podia sentir.

    – Demorou para voltar dessa vez. Aconteceu alguma coisa?

    – Na verdade, sim. Mas antes de te contar, acho melhor chamar a Amber também.

    Do outro lado do corredor ficava o departamento de neurociência onde Amber trabalhava. Ela estava sozinha lá dentro mexendo em algumas anotações em seu tablet. Fui até ela e lhe dei um beijo.

    – Oi, Raymond. Pensei que fosse voltar mais cedo.

    – Ocorreu um imprevisto. E é justamente sobre isso que eu 14

    queria conversar com vocês.

    Fechei a porta com a mente por telecinese. Ela colocou o tablet sobre a mesa, confusa.

    – Tudo bem. O que houve?

    – A situação é a seguinte, uma série de roubos muito bem orquestrados vem acontecendo em lugares muito diferentes há algumas semanas.

    – Estranho. Fazia tempo que não acontecia algo assim. –

    comentou Steven.

    – Que lugares foram roubados? – Amber perguntou.

    – Uma indústria química em São Francisco, uma empresa de medicamentos em Boston, um laboratório universitário de agronomia na Flórida, uma loja de aparelhos eletrônicos em Jersey City e, por último, a Bimetech. Eu acabei de vir de lá.

    – Esses lugares realmente não têm nenhuma ligação aparente. Os policiais não têm nenhuma ideia de quem esteja por trás disso? – questionou Steven.

    – Não. Nunca conseguem encontrá-lo. Ele entra e sai sem ninguém perceber.

    – Que itens foram roubados? – perguntou Amber.

    Eu coloquei em seu tablet uma imagem de cada item para que fossem analisados. Steven pegou o aparelho da minha mão para ver e achou aquela combinação de substâncias um tanto familiar.

    – Só não sabemos o que ele queria na Bimetech. Mas sei que ele entrou no laboratório secreto de Harrisson, onde ele criava o vírus GDE.

    – Será que tem alguém tentando recriar o vírus? – deduziu Amber. Steven continuava analisando as imagens no tablet, concentrado.

    15

    – É uma possibilidade. Mas o que

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