Max Ventura: contra o sumiço de Von-Sidonw
De J.P Doná
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Sobre este e-book
J.P Doná
Nascido em São Paulo capital, Brasil, no dia 22 de julho de 1983. Começou a estudar cinema em 2011 pela Anhembi Morumbi, diplomado pelo Forcine (Fórum Brasileiro de Ensino de Cinema e Audiovisual). JP Doná além de escritor de literatura também é compositor com mais de cem obras registradas, roteirista, diretor de cinema, ator de luta livre e tatuador. Adora cinema, livros e teatro. Seu passatempo assistir filmes. hobbys: tocar violão, guitarra, baixo, desenhar e treinar.Tiago Doná usa o pseudônimo de J.P Doná, baseado em os apelidos pelo qual é ou já foi conhecido nos subúrbios da zona leste onde nasceu. Doná era como era conhecido desde há época da escola, Pit-Bull é como foi conhecido na sua carreira de lutador de luta livre, e Jhol na época de musico. A ideia de resumir as letras do nome é para homenagear o seu escritor preferido H.P Lovecraft. Suas referencias veem de Stephen King, H.P Lovecraft, Michael Crichton, H. G. Wells, Tony Belloto, Gibran Khalil Gibran.realizou seu primeiro longa metragem, que é baseado em uma obra de Stephen King intitualado 'Willa'. É o primeiro diretor Brasileiro a filmar uma obra de Stephen King.
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Max Ventura - J.P Doná
J.P Doná
1. Investigação Policial
Arte da capa: J.P Doná
Revisão J.P Doná
@copyright 2016 by J.P Doná
Todos os direitos reservados
Max Ventura contra o sumiço de Von-Sidonw
J.P Doná
J.P Doná
Max Ventura contra o sumiço de Von-Sidonw
Capa
Ficha Cartográfica
Sumário
Introdução:
A cliente sedutora e misteriosa
Marido morto não é traído
Serpente sedutora
A reposta a sua porta espreita
A mansão de Von-Sidonw
Outro dia, um outro caso
11 de dezembro, 2007. Cinco e quinze da manhã, final do ano, a capital está vazia, a preferência dos paulistanos nessa época do ano é a praia.
Eu acabara de deixar de ser investigador, a maioria conhece os investigadores como policiais civis.
Larguei meu cargo público para começar meu próprio negócio.
Lembro bem que naquela madrugada de segunda-feira eu estava parado na esquina da Av. Paulista com a Brigadeiro, olhando o prédio onde estava o apê
que aluguei no 15º andar.
Chovia muito naquela madrugada, atravessei calmamente, quase não passavam pessoas ou carros nas duas avenidas, alguns ônibus cruzavam a paulista rápido demais para um dia de chuva.
O vigia naquele prédio antigo, caindo aos pedaços, me saudava com um meio sorriso. Me dá um bom dia, ele tinha um bigode branco com pontas amareladas pelo café que devia ter tomado em algum bar ali perto.
Dá as costas para mim e abre as imensas portas do local comercial, o Sr. Sidnei (o vigia) usava uma capa de chuva transparente, na sua camisa, atrás, estava escrito vigilância particular, também tinha sapatos tão bem engraxados que dava para se ver neles, com V.S. gravados na língua do sapato.
Muito caros para um vigia.
Quando entrei senti um frio na espinha e aquele cheiro de sangue que o centro da cidade de São Paulo tem.
Sacudi meu sobretudo bege espalhando a água que havia em mim.
Outro rapaz chega enquanto eu espero o elevador.
Muito bem vestido, jovem, de 22 a 25 anos no máximo.
Seu guarda chuva era tão preto quando seu terno.
Era um advogadozinho corrupto, seu nome era Mateus.
Seu Sidnei tinha me dito tudo sobre esse escroto. Além do mais o cara era racista. Não ia dividir o elevador com um racista.
Puxei um pouco o sobretudo para ele ver minha 32 no coldre. Entrei no elevador e ele disse que ia no próximo.
Mateus, o advogado, não deixou de subir porque eu sou negro ou porque estou armado, mas sim porque sou negro e estou armado. E tenho postura de policial.
Os bandidos pés de chinelo que ele defendia não iam entrar mais no escritório dele, que por acaso era no mesmo corredor que o meu.
Quando a porta se abriu no 15º andar, no chão notei um chapéu do melhor estilo Dick Tracy.
Modéstia a parte ficou ótimo em mim.
Lá estava eu parado de frente para meu apê
no Nº 43, com uma porta de madeira velha, com parte de vidro com persianas pela parte de dentro.
Eu coloquei um adesivo da esquerda para direita e tirei da direita para esquerda.
Assim ficara gravado na porta do meu escritório:
Max Ventura Detetive Particular.
Na verdade meu nome de batismo é Marcos Carlos Venturano e Silva Filho, cá entre nós, não é um bom nome para um detetive, não é?
Nos anos 80 lembro-me que fui ao cinema com meu pai. Meu falecido pai (que já era bem velho na época) e eu ficamos fissurados por um filme de ação.
Hoje mal recordo o nome do filme, mas o nome do herói era forte e mostrava que ele era osso duro de roer.
Então adaptei o nome do herói do filme ao meu e também as duas primeiras letras do nome coincide com as duas primeiras as duas segundas letras do segundo nome dele. M e A.
Assim surgiu Max. Também sempre fui fã das