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Nas Profundezas Do Mar Sem Fim
Nas Profundezas Do Mar Sem Fim
Nas Profundezas Do Mar Sem Fim
E-book741 páginas2 horas

Nas Profundezas Do Mar Sem Fim

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Sobre este e-book

O romance pirata narra a história de Heron Garvey, sobretudo, a importância de vigiar os nossos pensamentos no anseio de evitar a aproximação de espíritos malfazejos que nos contemplarão como uma fonte inesgotável de energia fluídica a fim de saciarem os seus sórdidos desejos e permanecerem no Plano Terreno. Transformações depreciarão as virtudes de homens esmorecidos na fé, gerando rivalidades e distanciamentos, num final comovente e inesperado.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento4 de jan. de 2019
Nas Profundezas Do Mar Sem Fim

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    Nas Profundezas Do Mar Sem Fim - Viviane Regina Catapano

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    Nas profundezas do

    mar sem fim

    Heron Garvey

    Volume 1

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    Nas profundezas do

    mar sem fim

    Heron Garvey

    Volume 1

    Viviane Regina Catapano

    Pelo espírito de Lord Henry Ottsburg

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    Nas profundezas do mar sem fim

    Heron Garvey

    Editorial / Revisão / Diagramação:

    Viviane Regina Catapano

    Capa:

    site pixabay

    2016 - 1º Edição

    Direitos autorais reservados.

    É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou por

    qualquer meio, salvo com autorização do Autor.

    (Lei 9.610/08)

    Traduções somente com autorização por escrito do Autor.

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    O esmorecimento da fé e os pensamentos contrários à Lei do Criador corrompem a

    essência do mais benevolente ser, favorecendo a aproximação dos espíritos

    malfazejos na ânsia de se apossarem das suas energias fluídicas, por vezes, das

    suas vontades o tornando objeto de desejo e conquista para a concretização dos

    seus hediondos feitos.

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    Sumário

    Apresentação ….............................................................................. 09

    Capítulo 1 ....................................................................................... 11

    Capítulo 2 ....................................................................................... 23

    Capítulo 3 ....................................................................................... 35

    Capítulo 4 ....................................................................................... 47

    Capítulo 5 ....................................................................................... 57

    Capítulo 6 ....................................................................................... 67

    Capítulo 7 ....................................................................................... 77

    Capítulo 8 …................................................................................... 87

    Capítulo 9 …................................................................................... 97

    Capítulo 10 ................................................................................... 109

    Capítulo 11 .................................................................................. 121

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    Capítulo 12.................................................................................... 133

    Capítulo 13 .................................................................................. 145

    Capítulo 14 .................................................................................. 157

    Capítulo 15 ................................................................................... 167

    Capítulo 16 ….............................................................................. 177

    Capítulo 17 …...............................................................................189

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    Nas profundezas do mar sem fim* Heron Garvey

    Apresentação

    O romance deslindará a importância da força do pensamento para

    a integridade mental, emocional e espiritual do indivíduo.

    O negativismo degradará a conduta de alguns personagens os

    transformando naquilo que nunca desejaram ser.

    Alguns possuirão o mal cravado em seu perispírito resultantes de

    outras vidas, enquanto outros, as herdarão no decorrer do tempo.

    Qualquer espírito obsessor detém o poder de aliciar as suas

    vítimas, captando o primeiro sinal da sua fragilidade espiritual e das

    amarguras do seu coração, em contrapartida, o espírito encarnado

    detém o poder da recusa em enaltecimento ao Senhor da Vida.

    Tudo é questão de fé!

    Todos os irmãos são igualmente amparados e auxiliados pela

    espiritualidade, embora muitos contestem as bênçãos auferidas,

    9

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    Nas profundezas do mar sem fim* Heron Garvey

    tornando a própria vida um ciclo vicioso entre o crer e o não crer.

    Quem crê na existência de uma força suprema regendo o seu

    caminhar, não se deixará obsidiar por pensamentos que depreciarão o

    seu merecimento perante as glórias que estarão por vir.

    Fortaleçam-se e obstinem-se na crença de que o Senhor seja o

    único Redentor da sua Vida.

    Lord Henry Ottsburg

    10

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    Nas profundezas do mar sem fim* Heron Garvey

    Capítulo 1

    Era um dia comum, porém, estarrecedor para os habitantes que se

    deparavam com uma infinidade de piratas, homens do mar ou meros

    escravos que surgiam na pacata ilha de Tortuga em busca de refúgio.

    A bebida, em específico, o uísque e o rum faziam parte das suas

    vidas como se necessitassem do álcool em suas correntes sanguíneas,

    atribuindo-lhes a sensação de um poder absolutamente inexistente.

    A instalação de homens na ilha ao comando de um pirata cruel e

    ganancioso de codinome Bonnet não havia sido ocasional, e sim,

    intencional.

    Bonnet detinha o conhecimento de que uma valiosa carga faria a

    sua travessia pelo mar do Caribe com um destino ainda

    desconhecido, assegurando-se de que a tripulação a bordo fosse de

    procedência espanhola.

    No planejo da sua estratégia de ataque, Bonnet selecionou

    homens de diversas nacionalidades, homens capazes de torturar e

    11

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    Nas profundezas do mar sem fim* Heron Garvey

    assassinar as suas vítimas por ouro e prata sem nutrir em seu íntimo

    o sentimento de compaixão.

    Não se sabe ao certo a verdadeira descendência de Bonnet, uns

    diziam que ele fosse holandês, enquanto outros afirmavam

    convictamente que ele fosse francês por ter em suas mãos uma carta

    de corso outorgada pela França concedendo-lhe o direito de ataque

    aos navios inimigos, visando o enfraquecimento das tropas sem que

    os mesmos investissem em recursos para o ganho das suas batalhas.

    Bonnet foi considerado um pirata corsário de reconhecimento

    internacional, ao ardilosamente se mascarar por detrás da lei que

    impossibilitava a sua execução pelas nações inimigas, detendo a

    obrigatoriedade de encaminhá-lo ao julgamento de um Tribunal

    Almirantado e nada justo, que o declararia como herói da França.

    Bonnet dispunha dos seus cinquenta e sete anos de idade, tez

    morena, olhos e cabelos castanhos, estatura média, robusto, ao

    costumeiramente ostentar as suas riquezas através de dentes de ouro,

    anéis e correntes que cingiam o seu pescoço.

    Como todo pirata que se preza, possuía um tapa-olho em seu olho

    esquerdo, ao ter sido gravemente ferido em batalha, trajava-se com

    cores sóbrias, salientando o uso de um bandana vermelha em sua

    cabeça, por muitas vezes, depositando um chapéu tricórnio, e

    segundo o dito popular, apesar de não possuir uma perna de pau, não

    poderia faltar sob o seu ombro a presença de um papagaio ao lhe

    fazer companhia.

    Dirigindo-se a uma taberna, esbarrou desastrosamente num

    modesto habitante, deixando cair das suas mãos um saco de moedas

    de ouro, enfurecido, empurrou o rapaz que numa reação inesperada

    segurou-o fortemente pelo braço para que não houvesse um

    12

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    Nas profundezas do mar sem fim* Heron Garvey

    desequilíbrio total.

    - Como ousa?

    - Perdoe-me, senhor! - receando uma severa punição, o rapaz

    baixou o olhar.

    - Pirralho! Recolha todas as moedas e não as roube de mim! -

    ordenou Bonnet.

    Obedientemente, o rapaz recolheu uma a uma numa, entregando-

    as sem fitá-lo no olhar.

    - Hum! Deixe-me ver! - Bonnet fingiu contar as moedas sem que

    virasse todo o conteúdo do saco ao bravejar - Falta uma! Devolva-me

    agora!

    - Recolhi todas e as devolvi! Eu juro! - desesperou-se ao

    ingenuamente olhar para o chão, conferindo se alguma moeda tivesse

    passado em despercebido.

    - Falta uma! - repetiu Bonnet - Se não a devolver pagará caro por

    sua ignóbil conduta.

    - Ignóbil conduta? Olha só quem está falando! - pensou o rapaz,

    controlando o deboche que decerto gostaria de realizar.

    - Disseste algo? - inquiriu ao ter notado um estranho gesticular

    labial.

    - Não disse nada senhor! Aliás, eu disse que não possuo nenhuma

    moeda de ouro em meu poder, se for do seu desejo, reviste-me -

    argumentou na tentativa de convencer o pirata a deixá-lo seguir o seu

    caminho.

    - Revistá-lo? Se quisesse desperdiçar o meu tempo arrancaria a

    cabeça do seu corpo de uma só vez - gargalhou Bonnet.

    - Então o que deseja de mim? Dou-lhe a minha palavra de que

    não a roubei - estremecido, o rapaz temeu que o pior acontecesse.

    13

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    Nas profundezas do mar sem fim* Heron Garvey

    - A sua palavra não me basta! Trabalhará para mim até quitar a

    sua dívida - Bonnet o analisou, atribuindo-lhe uma nova ordem -

    Levante-se pirralho e encare a sua nova tarefa como um homem!

    - Senhor, por favor, livre-me desse destino! Não possuo a aptidão

    para me tornar um homem do mar. Pagarei a minha dívida com o

    suor do meu trabalho em terra firme - rogou o rapaz ao se levantar,

    ciente de que não havia feito nada que desabonasse a sua conduta

    moral.

    - Possui uma família residente nesta ilha? - indagou o pirata

    gerando-lhe pavor.

    - Sim, eu possuo! - replicou os figurando em sua mente, uma

    pequena, unida e amorosa família, composta por sete membros, entre

    eles: os seus pais, um casal de irmãos mais velhos, uma tia, um

    primo e uma avó.

    - Esteja a bordo ao primeiro raiar do dia de amanhã. A Vingança

    do Destruidor é o nome do meu navio. Se não se apresentar, a sua

    família pagará muito caro por sua negligência - Bonnet o ameaçou.

    - Mas senhor, eu não sei içar a vela de um navio, tampouco,

    efetuar a simples leitura de uma bússola - alegou o rapaz.

    - Então, será o meu cozinheiro! - bradou sem lhe dar a chance de

    formular uma nova questão.

    Em seu andar cambaleante, Bonnet distanciou-se do rapaz sem

    olhar para trás, conferindo-lhe a certeza de que estivesse bêbado em

    plena luz do dia.

    Todos os seus planos de vida foram por água abaixo, um futuro

    promissor para oferecer amparo a sua família não seria viável após a

    ameaça auferida.

    Lágrimas brotaram em seus olhos e o semblante alegre de outrora

    14

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    Nas profundezas do mar sem fim* Heron Garvey

    deixou de existir, repentinamente, um brilho no chão despertou a sua

    curiosidade, a suposta moeda de ouro que o pirata o acusou de tê-la

    roubado surgiu na sua frente.

    O rapaz apanhou-a correndo em direção do seu algoz, sem a

    menor cerimônia, entrou numa taberna de pouca iluminação, o forte

    odor de álcool exalava-se por todos os cantos.

    Vozes se misturavam sem lhe dar o entendimento da diversidade

    dos assuntos a serem travados.

    Ao ser avistado por um escravo que parecia mais sóbrio do que os

    demais, foi abordado de maneira enternecedora.

    - Vá embora enquanto há tempo! Por favor! - solicitou o escravo

    de aparência sofrida e envelhecida em virtude da árdua vida que

    levava.

    - Não posso! Eu preciso entregar algo para um pirata - justificou

    o rapaz.

    - Poderia me informar o nome de quem procura? - inquiriu o

    escravo.

    Sem a resposta postulada, recordou-se de algo.

    - A Vingança do Destruidor é o nome do seu navio.

    Um silêncio estarrecedor tomou conta do local como se o nome

    pronunciado ofendesse todos os que ali estivessem presentes.

    De fato, não era ofensa, e sim, temor pelo navio pertencente ao

    pirata Bonnet, o mais desumano dentre todos sendo capaz de matar

    com requintes de crueldades a própria mãe, se assim fosse preciso.

    De súbito, todos os homens se afastaram do rapaz, abrindo

    passagem para que o referido pirata se aproximasse.

    - Pirralho! O que faz aqui? - Bonnet demonstrou a sua

    insatisfação de revê-lo.

    15

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    Nas profundezas do mar sem fim* Heron Garvey

    - Não sou pirralho! Eu tenho nome! Heron Garvey! - o rapaz o

    afrontou.

    - Pirralho! - persistiu o pirata no intuito de enfurecê-lo - Aqui não

    é lugar para você. Diga o que quer e vá embora!

    - Eu creio que o seu navio também não seja o lugar para mim.

    Aqui está a sua moeda, senhor! Eu a encontrei no chão assim que

    viraste de costas - enunciou ao lhe entregar a moeda.

    - De quem roubaste agora? - Bonnet o acusou mais uma vez.

    - De ninguém senhor, eu juro! - Heron afligiu-se sem saber o que

    deveria ser feito para provar a sua inocência.

    - Não tente me enrolar ou será decapitado! - essas foram às

    últimas palavras de Bonnet ao tomar posse da moeda e retornar para

    a sua bebedeira.

    - Vá embora, meu jovem! - insistiu o escravo - Tudo o que disser

    será em vão! É dessa forma que o pirata Bonnet adquire novos

    escravos para fazer parte da sua tripulação. Comigo foi assim!

    - Ele o acusou de roubo? - Heron o questionou.

    - Sim! Acusou-me de ter roubado os suprimentos do navio, na

    verdade, quase todos os escravos da sua tripulação detêm um

    histórico similar - estremecido, o escravo o aconselhou com a voz

    branda - Meu jovem, descanse pelo resto do dia e se despeça dos

    seus entes queridos. É impossível saber se algum dia retornará para

    esta ilha ou se ao menos sobreviverá ao ataque das frotas inimigas.

    - Espero um dia revê-lo! - emotivo, Heron o abraçou.

    - Me verás em breve! - sorriu o escravo transmitindo-lhe a

    serenidade carecida.

    Por fim, Heron se despediu rendendo-se à injustiça do destino.

    Heron orgulhava-se da sua origem afro-caribenha, detendo

    16

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    Nas profundezas do mar sem fim* Heron Garvey

    somente vinte anos de idade, de estatura alta, robusto, cabelos pretos,

    olhos castanhos escuros e tez negra, trajava-se com roupas em tons

    claros confeccionadas em puro algodão a fim de suportar o sol

    escaldante, posto que trabalhasse ao ar livre no plantio e na colheita.

    A ilha de Tortuga havia sido um local pacífico, em decorrência da

    riqueza dos seus recursos naturais e minerais foi cobiçada e invadida

    pelos piratas tornando-se uma ilha de repúdio internacional banhada

    em sangue e violência.

    A família de Heron, assim como tantas outras haviam conhecido

    a verdadeira felicidade em Tortuga, mas agora, se lamuriavam ao

    serem tolhidos de partir, em razão da exploração a qual eram

    submetidos, levando ao nosso

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