Contador de Fábulas
()
Sobre este e-book
do seu Eduardo. E por mais que o seu Eduardo tratasse o seu animalzinho com muito carinho,
com muito alpiste e água fresquinha; não havia jeito do Canarinho Rebelde cantar como os
demais canários da gaiola. Era uma situação insuportável! Era uma ingente tristeza só, pois o
Canarinho Rebelde se machucava todo de tanto se chacoalhar contra as grades da gaiola.
Debatendo-se, em profundo desespero, ficava todo machucado pelo corpo inteiro: queria, isto
sim, a sua liberdade, pois não aceitava o seu cativeiro como os outros três canários – que
viviam felizes a cantar sem parar!A beleza do Canarinho Rebelde era espetacular: tinha o
corpo todo em tons azulados com a cabeça toda em branco e vermelho. Era realmente
diferente dos demais canários existentes em todas as fazendas das redondezas. E a sua
postura de príncipe o impedia de aceitar viver engaiolado como um reles canário sem altivez.
Era muito orgulhoso.Quando o seu Eduardo abria a gaiola para colocar água e alimento aos
canários, o Canarinho Rebelde bicava, com rispidez, a mão do seu dono, a qual ficava toda
feridenta. Mesmo assim, não havia jeito do seu Eduardo soltá-lo para a vida em liberdade: ele
gostava muito de se exibir com os seus amigos exaltando a beleza do Canarinho Rebelde.
Leia mais títulos de Fernando Pellisoli
Constrições Ilógicas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasQuadras de Amor Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPoema Podre Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Relacionado a Contador de Fábulas
Ebooks relacionados
Ápices Poéticos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCatálogo de luzes: Os meus melhores contos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBirman Flint: A Maldição Do Czar Nota: 0 de 5 estrelas0 notasConfissões Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO trato e a aposta: um casuísmo burlesco-agrestino Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPoemas De Vida, De Hoje E De Sempre Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCronoanatomias De Meus Encantos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEra uma vez na Broadway: Uma antologia musical Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO morro das ilusões Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO anjo do avesso Nota: 0 de 5 estrelas0 notasIi Antologia De Poetas Brasileiros Contemporâneos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasInfames espectros: devorando e regurgitando versos neste ventre Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMestres da Poesia - Augusto dos Anjos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasHomens de Concreto Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAntologia De Poetas Brasileiros Contemporâneos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO corpo desvelado: contos eróticos brasileiros (1922-2022) Nota: 5 de 5 estrelas5/5Fantasmas: Contos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPoética Extemporânea Nota: 0 de 5 estrelas0 notasHistórias Loucas De Um Mundo Tresloucado Nota: 0 de 5 estrelas0 notasL'Ascension: O sia, O Cristal do Milagre chinês Nota: 0 de 5 estrelas0 notasProsa Poética Impura Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Chave do Enigma Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCitações Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCrônicas Do Exílio Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOs Bastidores da verdade Nota: 0 de 5 estrelas0 notasÀ luz da cegueira - vol. 2: Oitavo selo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCaixa Preta Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSimulacro, Simula Si ... Eu Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBaleias, Bromélias e outras naturezas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Passagem Dos Cometas Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Ficção Geral para você
Para todas as pessoas intensas Nota: 4 de 5 estrelas4/5A Arte da Guerra Nota: 4 de 5 estrelas4/5Pra Você Que Sente Demais Nota: 4 de 5 estrelas4/5Gramática Escolar Da Língua Portuguesa Nota: 5 de 5 estrelas5/5Novos contos eróticos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPara todas as pessoas apaixonantes Nota: 5 de 5 estrelas5/5Mata-me De Prazer Nota: 5 de 5 estrelas5/5O amor não é óbvio Nota: 5 de 5 estrelas5/5Poesias Nota: 4 de 5 estrelas4/5SOMBRA E OSSOS: VOLUME 1 DA TRILOGIA SOMBRA E OSSOS Nota: 4 de 5 estrelas4/5Vós sois Deuses Nota: 5 de 5 estrelas5/5A Sabedoria dos Estoicos: Escritos Selecionados de Sêneca Epiteto e Marco Aurélio Nota: 3 de 5 estrelas3/5Declínio de um homem Nota: 4 de 5 estrelas4/5Invista como Warren Buffett: Regras de ouro para atingir suas metas financeiras Nota: 5 de 5 estrelas5/5Onde não existir reciprocidade, não se demore Nota: 4 de 5 estrelas4/5Prazeres Insanos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Morte de Ivan Ilitch Nota: 4 de 5 estrelas4/5A batalha do Apocalipse Nota: 5 de 5 estrelas5/5Noites Brancas Nota: 4 de 5 estrelas4/5MEMÓRIAS DO SUBSOLO Nota: 5 de 5 estrelas5/5Palavras para desatar nós Nota: 4 de 5 estrelas4/5O Morro dos Ventos Uivantes Nota: 4 de 5 estrelas4/5Tudo que já nadei: Ressaca, quebra-mar e marolinhas Nota: 5 de 5 estrelas5/5O Casamento do Céu e do Inferno Nota: 4 de 5 estrelas4/5Coroa de Sombras: Ela não é a típica mocinha. Ele não é o típico vilão. Nota: 5 de 5 estrelas5/5
Categorias relacionadas
Avaliações de Contador de Fábulas
0 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
Contador de Fábulas - Fernando Pellisoli
www.astrolabioedicoes.com
Livros únicos e inesquecíveis!
Conjunto Nacional, cjs. 2113, 2114 e 2115, Avenida Paulista 2073,
Edifício Horsa 1, CEP 01311-300 São Paulo, Brasil
Rua Teófilo Braga nº 2, Armazém 3, 2685-243 Portela, Lisboa, Portugal
Todos os direitos estão reservados e protegidos por lei. Nenhuma parte deste livro,
sem autorização prévia por escrito da Astrolábio Edições poderá ser reproduzida
ou transmitida de qualquer forma.
Obra disponível para venda corporativa e/ou personalizada.
Para mais informações contacte: comercial@astrolabioedicoes.com
Para informações sobre envio de originais contacte: originais@astrolabioedicoes.com
Astrolábio é uma Editora do Grupo Editorial Atlântico
© 2022, Fernando Pellisoli e Astrolábio Edições
E-mail: geral@astrolabioedicoes.com
Título: Contador de fábulas
Editora: Vitória Scritori
Coordenador Editorial: Vasco Duarte
Capa: Beatriz Blodau
Composição Gráfica: Manuela Duarte
Revisão: Fernando Pellisoli
1.ª Edição: Novembro, 2022
ISBN: 978-989-37-4481-9
FERNANDO PELLISOLI
CONTADOR DE FÁBULAS
PORTUGAL | BRASIL | ANGOLA | CABO VERDE
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO 7
PREFÁCIO 9
OS SOBRINHOS DO SEU GERIMUNDO 13
A FORMIGUINHA PREGUIÇOSA 19
O CAVALINHO DOURADO 26
A BORBOLETA ROXA 30
A ABELHINHA SURDA 34
O CACHORRINHO AMARELO 37
A BARATINHA ASSANHADA 40
O GATINHO PRETO CEGO 43
O MACAQUINHO INTELIGENTE 46
A PULGUINHA VERMELHA 50
A BORBOLETA REDONDA 54
A VAQUINHA DANÇARINA 57
O RATINHO ESPERTO 60
A GIRAFINHA ELEGANTE 64
O GALO BRANCO 67
O ELEFANTE DELICADO 71
UM BEZERRINHO GENIAL 75
A GALINHA SONHADORA 78
A MARIPOSA VAIDOSA 81
O BURRINHO TACITURNO 84
A ZEBRINHA AZARADA 88
O MOSQUITINHO ALOUCADO 92
A CIGARRINHA MUDA 96
O CANARINHO REBELDE 99
DÉCADA CARIOCA 103
RETORNO À SANTA MARIA 104
CONTA O ARTISTA COM AS SEGUINTES OBRAS,
AQUI AGRUPADAS EM TRÊS SEÇÕES
1 – Poesia 106
2 – Prosa 107
3 – Dramaturgia 108
APRESENTAÇÃO
Antes de ser um escritor, sou poeta. Pois a poesia me absorve sobremaneira, que acaba sufocando a minha prosa. Deixo de escrever romances, contos, crônicas, ensaios, resenhas e qualquer outro tipo de literatura, porquanto estou sempre seduzido ao êxtase de parir poemas. E como estou... É uma necessidade inata do meu ser poético...
Apesar de amar a minha literatura em prosa, devo confessar que o meu eu-poético sempre fala mais alto quando desejo me expressar literalmente. A minha veia poética contamina todo o meu ser sofrível, que acaba por se dedicar ao ato de escrever poesia mais que tudo na minha humilde literatura. E não há como não confessar: quando estou criando os meus personagens na minha prosa, é sempre o meu eu-poético que protagoniza as minhas estórias. Por mais que eu seja criativo e imaginativo na construção das minhas personagens, acabo sempre me envolvendo e me enlaçando com a trama do texto. É por este motivo óbvio que afirmo categoricamente que sou acima de tudo um ingente fazedor de poesia. Até mesmo a prosa poética fica retraída diante da potência atribuída ao meu poeta incomensurável. Eu amo profundamente a poesia! Antes de tudo, sou poeta... A poesia é a mãe de todas as artes do mundo. Sem o seu teor poético não existe arte alguma.
Mas eu tenho, também, facilidade de escrever em prosa – principalmente literatura de autoajuda espiritista. E gosto muito de escrever contos e crônicas. E é justamente neste pequeno trabalho literário, que eu dediquei à minha escrita a oportunidade de escrever fábulas. Gosto de escrever para o público infanto-juvenil: de fazê-lo refletir e discernir diante dos acontecimentos das personagens. E tenho muitos projetos de escrever muitas fábulas, e como já escrevi mais de 4.800 poemas na minha vida literária, penso que já está de bom tamanho: vou me dedicar a escrever a minha prosa regularmente. Quem sabe a minha prosa possa interessar aos jovens e adultos. E as minhas personagens agradam a gregos e troianos.
Eu sou leitor da minha prosa tanto quanto sou da minha poesia, e penso que ambas são relevantes à humanidade no que diz respeito à politização e ao discernimento da nossa sociedade humana. A minha poesia e a minha prosa são de vanguardas e, por excelências, revolucionárias. Talvez a minha fala ainda esteja um pouco adiantada no tempo; mas acredito que a regeneração planetária possa acelerar o crível processo cultural do qual eu faço parte. Sou um artista vanguardista das bases, e a minha revolução cultural é pacifista. Sou o precursor de um novo Sistema de Coisas: Sistema Ecomunitarista! É um novo projeto extremamente político.
Estas minhas incríveis fábulas demonstram a minha preocupação de ensinar os jovens, numa juventude saudável e repleta de boas ações futuristas: livrá-los dos vossos vícios e dos pecados capitais. A imaginação e a criatividade estão unidas, imbuídas de paz e amor, com personagens críveis e, ao mesmo tempo, fantasistas ao mecanismo da mente humana. E eu recomendo a leitura destas lindas fábulas não só aos infanto-juvenis; mas, também, aos adultos de um modo geral... pois, no fundo, somos eternas e indeléveis crianças cheias de esperança.
O AUTOR
PREFÁCIO
O Contador de fábulas – e outros encantamentos
O artista de uma única faceta, por sua amplitude de alma e fazer criativo, já é difícil a jornada chegarmos ao eu íntimo mais recôndito. Agora imagine a multifacetada vida de um autor que autodenomina-se Poeta da loucura, desfiando seus inúmeros fazeres e muitos afazeres: jornalista, artista