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Desempenho da ecografia mamária na identificação do tumor residual pós-quimioterapia primária e a concordância entre a aferição ultrassonográfica e histopatológica
Desempenho da ecografia mamária na identificação do tumor residual pós-quimioterapia primária e a concordância entre a aferição ultrassonográfica e histopatológica
Desempenho da ecografia mamária na identificação do tumor residual pós-quimioterapia primária e a concordância entre a aferição ultrassonográfica e histopatológica
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Desempenho da ecografia mamária na identificação do tumor residual pós-quimioterapia primária e a concordância entre a aferição ultrassonográfica e histopatológica

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Sobre este e-book

O papel da quimioterapia primária no câncer de mama permitiu transformar tumores inoperáveis em operáveis, aumentou o número de cirurgias conservadoras e impactou o prognóstico. Contudo, para efetivo controle loco regional, é necessária a ressecção completa do tumor residual, com margens histopatologicamente livres. A avaliação pré-operatória da lesão residual é fundamental para orientar tanto a viabilidade de cirurgia conservadora como a extensão necessária de ressecção de tecido mamário, conciliando a segurança oncológica ao melhor resultado estético. O exame clínico encontra-se prejudicado em decorrência das alterações teciduais induzidas pela quimioterapia e o uso de métodos de imagem teve resultados conflitantes. Avaliamos o desempenho da ecografia mamária na identificação do tumor residual, após quimioterapia primária, e a concordância entre a aferição ultrassonográfica e histopatológica, em pacientes com câncer de mama, submetidas à quimioterapia neoadjuvante. A ecografia mostrou ser ferramenta eficaz na avaliação pré-operatória das pacientes com câncer de mama submetidas à quimioterapia primária.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento18 de out. de 2022
ISBN9786525254548
Desempenho da ecografia mamária na identificação do tumor residual pós-quimioterapia primária e a concordância entre a aferição ultrassonográfica e histopatológica

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    Desempenho da ecografia mamária na identificação do tumor residual pós-quimioterapia primária e a concordância entre a aferição ultrassonográfica e histopatológica - Valéria Fernandes Roppa Cruz

    1. INTRODUÇÃO

    O câncer de mama é um grave problema de saúde pública (1) sendo a neoplasia maligna com maior incidência (2) no mundo, excluindo-se os canceres de pele não melanoma (1) (3). Responde por 1 em cada 4 casos de neoplasia maligna diagnosticada em mulheres (2).

    É a principal causa de morte relacionada ao câncer feminino (4), independente da condição sócio econômica do país (1), sendo responsável por 1 em cada 6 mortes por neoplasia maligna entre as mulheres (2) e a quinta causa de morte por câncer em geral (3).

    Para 2020 foi estimado 2,3 milhões de casos novos e 685 mil mortes pela doença (2).

    Diversos fatores de risco estão associados ao câncer de mama, no entanto a idade acima dos 50 anos é considerada a mais importante (2). A elevada incidência em países com alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) reflete uma maior prevalência de fatores de risco, tanto reprodutivos e hormonais (menarca precoce, menopausa tardia, idade avançada no primeiro nascimento, menor número de filhos, menor tempo de amamentação, terapia hormonal na menopausa, contraceptivos orais) como de hábitos relacionados ao estilo de vida (ingestão de álcool, excesso de peso corporal, sedentarismo)(2).

    Após um aumento uniforme nas taxas de incidência de câncer nas décadas de 1980 e 1990 em muitos países da América do Norte, Oceania e Europa, no início dos anos 2000 a incidência caiu ou se estabilizou, o que foi em parte atribuído a uma redução no uso da terapia hormonal na menopausa (5).

    Contudo, desde 2007, tem havido uma recuperação nas taxas de incidência / ano nos Estados Unidos da América (EUA). Aumentos moderados, mas significativos, também foram relatados em muitos outros países da Europa e Oceania. O aumento da incidência foi relacionado ao câncer receptor de estrogênio positivo, ao passo que houve diminuição da incidência na doença com receptor de estrogênio negativo (5). Explicações incluem a epidemia de obesidade, que mostra uma associação mais forte e consistente do excesso de peso corporal com o câncer de mama receptor estrogênio positivo, e o impacto do rastreamento mamográfico, que detecta preferencialmente cânceres hormônio positivos.(2, 6).

    Em 2019 nos EUA, 82% dos cânceres de mama foram diagnosticados entre mulheres com idade maior ou igual a 50 anos, com média de idade no diagnóstico de 62 anos (6). As taxas de incidência de câncer de mama foram mais altas em brancas (130,8 por 100.000), seguidas por negras (126,7 por 100.000); no entanto, as mulheres negras tiveram taxa de mortalidade 40% maior do que a de mulheres brancas

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