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ARTÍFICES DIONISIACOS: Um Esboço para a História
ARTÍFICES DIONISIACOS: Um Esboço para a História
ARTÍFICES DIONISIACOS: Um Esboço para a História
E-book156 páginas47 minutos

ARTÍFICES DIONISIACOS: Um Esboço para a História

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Sobre este e-book

Esse ensaio publicado em 1820 foi uma tentativa de provar que a moderna Maçonaria tinha sua origem nas ideias religiosas e filosóficas da Grécia antiga. Hipólito da Costa (1774-1823) foi um jornalista, autor, maçom e viajante brasileiro. Ele foi preso por ser maçom pela Inquisição em Portugal em 1802; fugiu em 1805. Radicou-se em Londres onde escreveu um livro sobre suas experiências, onde escreveu um livro em dois volumes sobre suas experiências, Narrativa da Perseguição em 1811. Ele fundou o primeiro jornal brasileiro, o Correio Braziliense ou Armazém Literário (1808-1823) pelo que ele é conhecido hoje como o “fundador da imprensa brasileira”
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de jan. de 2023
ISBN9781526070654
ARTÍFICES DIONISIACOS: Um Esboço para a História

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    ARTÍFICES DIONISIACOS - Hipólito José da Costa

    NOTA

    Esse ensaio publicado em 1820 foi uma tentativa de provar que a moderna Maçonaria tinha sua origem nas ideias religiosas e filosóficas da Grécia antiga.

    Hipólito da Costa | Academia Brasileira de Letras

    O Autor

    Hyppolito da Costa (1774-1823) foi um jornalista, autor, maçom e viajante brasileiro. Ele foi preso por ser maçom pela Inquisição em Portugal em 1802; fugiu em 1805. Radicou-se em Londres onde escreveu um livro sobre suas experiências, onde escreveu um livro em dois volumes sobre suas experiências, Narrativa da Perseguição em 1811. Ele fundou o primeiro jornal brasileiro, o Correio Braziliense ou Armazém Literário (1808-1823) pelo que ele é conhecido hoje como o fundador da imprensa brasileira

    CONTEÚDO

    NOTA

    ARTÍFICES DIONISÍACOS

    NOTAS

    ARTÍFICES DIONISÍACOS

    OS MISTÉRIOS DOS ANTIGOS e as associações em que suas doutrinas eram ensinadas dificilmente foram considerados nos tempos modernos, a não ser com o objetivo de desprezá-los e ridicularizá-los.

    Os sistemas da mitologia antiga foram tratados como absurdos monstruosos, rebaixando a razão humana, conduzindo à idolatria e favorecendo a depravação dos costumes.

    No entanto, eles merecem atenção, se forem contemplados os motivos de seus inventores, em vez da devassidão e ignorância de seus corruptores.

    Quando os homens foram privados da luz da revelação, aqueles que formaram sistemas de moralidade para guiar seus semelhantes, de acordo com os ditames da razão aperfeiçoada, mereceram os agradecimentos da humanidade. Por mais deficientes que sejam esses sistemas, ou o tempo os tenha alterado; respeito, não escárnio, deve acompanhar os esforços desses bons homens; embora seu trabalho pudesse ter se mostrado inútil.

    Desse ponto de vista deve ser considerada uma associação, rastreada até a mais remota antiguidade e preservada através de inúmeras adversidades, e mesmo assim mantendo as marcas originais de sua fundação, alcance e princípios.

    Parece que, muito cedo, alguns homens contemplativos desejavam deduzir da observação da natureza as regras morais para a conduta da humanidade. A astronomia era a ciência selecionada para esse fim; a arquitetura foi posteriormente chamada em auxílio daquele sistema; e seus seguidores formaram uma sociedade ou seita que será objeto desta investigação.

    A continuidade desse sistema será considerada algumas vezes interrompida, efeito natural de teorias conflitantes, da alteração dos costumes e da mudança das circunstâncias, mas ele aparecerá em diferentes períodos, e a mesma verdade será vista constantemente.

    A importância de se calcular com precisão as estações do ano para regular atividades agrícolas, navegação e outras ocupações necessárias à vida deve ter feito da ciência da astronomia um objeto de grande cuidado, no governo de todas as nações civilizadas; e a previsão de eclipses e outros fenômenos deve ter obtido para os eruditos nesta ciência, tal respeito e veneração da multidão ignorante, a ponto de torná-la extremamente útil para os legisladores, na elaboração de leis para regular a conduta moral de seu povo.

    As leis da natureza e as regras morais deduzidas delas foram explicadas em histórias alegóricas, que chamamos de fábulas, e essas histórias alegóricas ficaram gravadas na memória por cerimônias simbólicas denominadas mistérios, e que, embora depois mal compreendidas e mal aplicadas, contêm sistemas da mais profunda, mais sublime e  mais útil teoria da filosofia.

    Entre esses mistérios são peculiarmente notáveis os de Elêusis.  Dionísio, Baco, Osiris, Adonis, Tamuz, Apolo, etc., foram nomes adotados em várias línguas, e em vários países, para designar a Divindade, que era o objeto dessas cerimônias, e geralmente se admite que essas várias denominações referiam-se ao sol. ¹

    Vamos começar com um fato, não contestado, que nessas cerimônias, uma morte e ressurreição era representada, e que o intervalo entre a morte e a ressurreição era às vezes três dias, às vezes quinze dias.

    Agora, pelo testemunho simultâneo de todos os autores antigos ² as divindades chamadas Osíris, Adônis, Baco, etc. eram nomes dados a, ou tipos representativos do sol, considerado em diferentes situações e contemplado sob vários pontos de vista. ³

    Portanto, essas representações simbólicas, que descreviam o sol como morto, ou seja, escondido por três dias sob o horizonte, devem ter se

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