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SUBJUGADO PELO DESEJO + 3 CONTOS DE SUSPENSE
SUBJUGADO PELO DESEJO + 3 CONTOS DE SUSPENSE
SUBJUGADO PELO DESEJO + 3 CONTOS DE SUSPENSE
E-book153 páginas2 horas

SUBJUGADO PELO DESEJO + 3 CONTOS DE SUSPENSE

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Sobre este e-book

Coletânea com 4 contos de suspense. O conto SUBJUGADO PELO DESEJO tem alto teor erótico e violência. Quem for sensível favor não o ler. Para quem gosta de suspense.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento31 de dez. de 2022
ISBN9781526071835
SUBJUGADO PELO DESEJO + 3 CONTOS DE SUSPENSE

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    SUBJUGADO PELO DESEJO + 3 CONTOS DE SUSPENSE - Joderyma Torres

    JODERYMA TORRES

    SUBJUGADO

    PELO

    DESEJO +

    3 CONTOS

    DE SUSPENSE

    "SUBJUGADO PELO DESEJO + 3 CONTOS DE SUSPENSE", de Joderyma Torres.

    Publicado no excelente site BIBLIOMUNDI, em dezembro de 2022.

    Livro de ficção. Qualquer semelhança com a vida real é apenas coincidência. Inventei tudo isso, meu. Juro. Ehehehe.

    Obra dedicada à minha ex-esposa Elaine. Apesar de não ter dado certo, somos amigos. Ela é gente boa e tem cuidado muito bem do nosso filho.

    Obrigado por tudo, Elaine.

    ÍNDICE

    01. Introdução ..................... Página 007;

    02. Doença horripilante ...... Página 009;

    03. Três garotas espertas ... Página 028

    04. O horror do cativeiro .... Página 077; e

    05. Subjugado pelo desejo .. Página 102.

    INTRODUÇÃO

    Olá, prezado leitor(a)!

    Aí está mais um livro da minha coleção.

    Sentei à mesa, peguei meu notebook, tomei uma boa xícara de café e comecei a atacar o teclado.

    Dias depois, surgiu este intenso romance.

    Trata-se de uma pequena coletânea, com quatro sensacionais contos de suspense.

    O primeiro conto, intitulado Doença horripilante, narra as aventuras de um homem, em plena selva amazônica. O sujeito se hospedou, inclusive, numa aldeia indígena. De volta ao sudeste do Brasil, percebeu que foi acometido por uma doença desconhecida e chata, que vai transformar sua vida num horripilante inferno.

    No segundo conto, cujo título é Três garotas espertas, um homem conta os detalhes de como foi roubado por três garotas, em três épocas e cidades diferentes. Roubos cinematográficos, claro.

    No terceiro conto, intitulado O horror do cativeiro, um rapaz de classe média alta vê sua vida mudar num piscar de olhos. Ele foi sequestrado e vai viver dias de grandes sofrimentos, no cativeiro.

    O quarto conto, que dá título ao livro, narra a vida de um rapaz que é simplesmente obcecado numa forma bizarra de fazer sexo. Sua obsessão é tão grande que ele não percebe que se meteu numa grande e perniciosa encrenca. AVISO: conto polêmico e muito erótico. Se você for sensível, não o leia.

    Pronto, leitor(a). Aí estão quatro contos, onde o suspense, em alto nível, é o ingrediente principal.

    Espero que goste. Eu me diverti muito, escrevendo cada uma dessas estórias. Ehehe.

    Divirta-se.

    Assinado: Joderyma Torres, o rei do suspense, deste lindo país chamado Brasil.

    DOENÇA HORRIPILANTE

    "Minha desgraça começou depois que retornei da selva amazônica.

    Eu havia ido ao famoso Pico da Neblina, mais um que escalou essa imponente montanha, a mais alta do Brasil, com 2.995 metros de altura.

    Antes, passei — juntamente com uma equipe de sete homens, todos alpinistas como eu —, alguns dias na inóspita região denominada de Maturacá.

    Maturacá, com sua selva fechada, estava localizada no extremo norte do país, na região conhecida como "cabeça de cachorro" (vejam a parte superior esquerda do mapa do Brasil e comprovarão), bem na fronteira com a suntuosa Colômbia. 

    A cidade mais próxima dali se chamava São Gabriel da Cachoeira, que tinha seus 10 mil habitantes, na época. Cidade esta que foi o ponto de partida até Maturacá.

    Em Maturacá, nos hospedamos numa aldeia indígena, onde permanecemos por seis dias, antes de seguirmos rumo ao pico.

    Fomos bem recebidos pelo tuxaua, como chamam o líder da aldeia, assim como pelos demais moradores.

    Comemos muita coisa exótica: peixe moqueado com chibé, veado assado, cozidão de cotia, beiju com café, além de frutas típicas, como cupuaçu e graviola. 

    Os mosquitos — centenas deles — incomodaram um pouco, com suas picadas antipáticas, mas como havíamos levado repelentes, pudemos contornar, na medida do possível, esse obstáculo. 

    Tiramos muitas fotos de tudo isso.

    Seis dias depois, saímos da aldeia e rumamos para a conclusão da aventura.

    O Pico da Neblina? Nossa! Um verdadeiro espetáculo natural!

    Não entrarei em mais detalhes, mas posso afirmar que adorei estar naquela região inóspita, selvagem e lotada de animais selvagens. Foi uma aventura e tanto. Inesquecível.

    Agora, estou no meu apartamento — onde moro sozinho —, pronto para um merecido descanso, após todos esses dias de intensas aventuras.

    Naquela noite de terça-feira — verão calcinante de janeiro —, uma semana após ter chegado, eu dormia, depois de mais um dia de intensa labuta.

    De repente, tive um sonho estranho.

    Comecei a sentir que, estando deitado, alguma coisa passeava por cima do meu rosto. Pés diminutos, ásperos e incômodos. Um corpo sobre o meu!

    Que nojo!

    Logo senti uma pequena dor na minha face direita. O quê? Alguma coisa me picou! Lembro que não cheguei a acordar do meu pseudo-sonho.

    Afastei aquela criatura — que não consegui identificar — com a mão direita. Talvez eu tenha tocado em algo!

    O certo é que os pés ásperos sumiram.

    O problema é que o sonho me fez acordar no meio da madrugada, algo que dificilmente fazia.

    Bocejei e sentei na minha cama de casal. Instintivamente, sem atinar o motivo, passei a mão no rosto. Tudo normal. Claro que eu não esperava que haveria alguma coisa ali. Mas... sabe como é...

    Olhei ao redor. Estava sozinho, naquele quarto aconchegante. 

    — Foi apenas um sonho — lembro que murmurei, na época, bastante aliviado. — Menos mal.

    E voltei a dormir.

    Mal sabia eu que meu sofrimento só estava começando.

    ***

    Quarta-feira.

    Um dia cheio, em que dei entrevistas — os jornalistas queriam que eu escrevesse um livro — e mostrei parte das mais de mil fotos que tirei do evento. 

    Declarei que pretendia fazer uma exposição das fotos, em breve. Talvez num museu. Não tive tempo, claro.

    À tarde, depois do almoço, malhei e voltei ao meu trabalho como publicitário.

    Um dia agitado. Depois, após todas essas atividades, de volta ao apartamento, tomei banho, jantei, vi TV e acessei a internet.

    Às 23 horas, como sempre, desliguei meu notebook e deitei-me para dormir. Logo dormia, no meu quarto suntuoso e aconchegante.

    E aí...

    Novamente sonhei que sentia alguma coisa esquisita em meu rosto.

    Os malditos e chatos pés! Seriam mesmo pés? Pés de quem? Ou não?

    Dessa vez ninguém me picou. Com a mão direita afastei a criatura.

    Acordei, passei a mão no rosto, nada vi e voltei a dormir com tranquilidade.

    ***

    Quinta-feira.

    Um dia comum. Trabalhei, malhei, fui ao shopping e combinei de ir, com amigos, a um clube, sábado, para me divertir um pouco.

    À noite, pensei naqueles malditos pés.

    Antes de deitar, eu havia efetuado uma busca pelo quarto. Não sei o que esperava encontrar. Talvez um bicho esquisito e mongoloide?

    Com certeza não.

    Nada encontrei e pude continuar com meu adorável e profundo sono.

    Duas horas depois, mais uma vez o sonho. Os pés diminutos apareceram.

    Horríveis!

    Indecentes!

    Nauseabundos!

    Passeavam lenta e maliciosamente por sobre meu rosto.

    O que estava acontecendo?

    Novamente minha mão direita agiu, livrando-me da criatura.

    Seria um animal?

    Novamente acordei e passei a mão no rosto. Por que isso estava acontecendo comigo? Estarei ficando louco? Terei que consultar um especialista?

    Dormi mal, ansioso e tenso.

    ***

    Sexta-feira.

    Fui novamente picado no rosto!

    Doeu, claro.

    Os pés diminutos, um ferrão, o ardor antipático. Na face direita.

    Minha mão direita afastou a criatura.

    Mais uma vez acordei, nervoso.

    Tentei voltar a dormir, mas não consegui. Não estou legal! Não mesmo.

    Tive pesadelos com baratas, besouros, mosquitos, ratos, escorpiões, centopeias e minhocas. Todos em cima do meu rosto, me devorando vivo!

    Eu gritava de dor! 

    Acordei, sobressaltado, pálido e em princípio de pânico.

    Por quê? Por quê, Jesus? O que estaria acontecendo comigo?

    Terei que fazer alguma coisa.

    ***

    Sábado.

    Adoeci, logo pela manhã, antes de iniciar minha corrida.

    Começou com uma febre, que foi aumentando... aumentando...

    Eu tossia — tosse chata, que me atacava de vez me quando — e cheguei a vomitar duas vezes.

    Uma dor de cabeça enjoada!

    Eis que brotou uma ferida no meu rosto! Uma horripilante ferida, chaga infernal e nauseabunda!

    Na face direita, abaixo do olho. Justamente no local onde sonhei ter sido picado duas vezes por uma criatura desconhecida. Seria coincidência?

    Doeu, quando ali toquei.

    Desesperado, fraco e sem forças, segui para o hospital mais próximo.

    A ferida tinha um centímetro de diâmetro, em formato circular.

    E estava crescendo gradativamente.

    Fui internado. Os médicos iram fazer exames, para identificar a ferida.

    ***

    Domingo.

    Alguns amigos e colegas de trabalho me visitaram, no hospital.

    Viram o curativo na minha face direita. Não consegui explicar — a eles — o que provocara aquela ferida.

    Deram-me apoio psicológico, abraços e deixaram flores e livros.

    Gostei da visita. Fiquei feliz e até emocionado em constatar que era tão querido. Parecia que...

    No entanto, encarei uma noite terrível. Tive febre... dor de cabeça... vômitos.... dores no estômago.

    O doutor Alex — que cuidava do meu caso —, me deu comprimidos, o que amenizou meu sofrimento.

    A ferida! A ferida!

    Aumentou para dois centímetros! Vi tudo no espelho do banheiro.

    Ardia muito!

    Comecei a delirar, preso na porra desse hospital! Tive visões horríveis, em que era atacado por mosquitos.

    Meu Deus! Santo Jesus Cristo!

    Só dormi sob efeito de soníferos.

    ***

    Segunda-feira.

    Acordei cedo, sem febre e sem dores, exceto na ferida.

    Notei que a maldita ferida estava ali, na minha face, e cada vez maior.

    Ferida asquerosa, com fluidos de pus... Ardia pra cacete! Merda!

    O doutor Alex receitou injeções. Aplicaram duas, em mim. Também passei a ingerir um comprimido amarelo, duas vezes ao dia.

    Eles trocavam o curativo, na minha face, também duas vezes por dia.

    Um líquido estranho (seria iodo? — não perguntei) foi passado sobre a ferida. Não contei a eles sobre a criatura que passeava sobre meu rosto, nem sobre os mosquitos.

    Eles não iriam acreditar mesmo.

    À noite — dormindo —, sonhei que sentia os pés diminutos no meu rosto!

    Lembro que, mesmo sem abrir os olhos, meti a mão e o peguei.

    Havia alguma coisa na minha mão. Teria uns seis ou sete centímetros. Grande, para um inseto.

    Fazia movimentos frenéticos, como se quisesse fugir. Com ódio, esmaguei-a, ao fechar a mão. 

    — MORRA, MALDITA! — lembro que gritei, com raiva.

    Abri a mão, em seguida, e a criatura caiu no chão, esbagaçada e morta.

    O que seria?

    Não consegui vê-la. E não pude identificá-la. Eu estava cansado.

    Acordei logo em seguida e a primeira coisa que fiz foi procurar a criatura. Claro que não a vi. Tudo não passou da porra de um sonho, pensei.

    Mas não consegui dormir.

    Pedi à enfermeira que me desse um sonífero. Ela me atendeu.

    Pude dormir, então.

    Sem sonhos; sem pesadelos.

    ***

    Terça-feira.

    Dois amigos vieram me visitar, durante o dia, e ficaram horrorizados com meu estado. Eu tinha emagrecido bastante e estava excessivamente pálido.

    Mesmo assim, me deram força para lutar contra esse mal misterioso.

    Aproveitei para fazer um pedido inusitado: caderno e caneta. Eles estranharam, mas prometeram trazer.

    Agradeci.

    Depois, à noite, mais sofrimento.

    Febre! Minha cabeça latejava! Estou fraco... cada vez mais fraco...

    Havia um curativo sobre meu rosto, em cima da ferida. Tentei mostrar a criatura para os médicos.

    Mas... não havia nada em lugar algum daquele quarto!

    Nada, nada. Merda!

    Como é possível? Como, meu Deus? Teria eu imaginado aquilo?

    Estaria ficando louco?!?

    Minha respiração!

    Como está difícil respirar, falar, viver!

    Só dormi por causa dos soníferos.

    ***

    Quarta-feira.

    Estou morrendo...

    Tenho diarreia. Já vomitei sangue. Emagreci. Olheiras, Palidez. Medo.

    Meus amigos trouxeram o caderno e a caneta e agora estou escrevendo minhas angústias, meu sofrimento.

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