CARNIÇA: URUBUS ASSASSINOS: Suspense de arrepiar os cabelos!
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CARNIÇA - Joderyma Torres
JODERYMA TORRES
CARNIÇA:
URUBUS
ASSASSINOS
"CARNIÇA: URUBUS ASSASSINOS", de Joderyma Torres.
Publicado no excelente site BIBLIOMUNDI, em janeiro de 2023.
Livro de ficção. Qualquer semelhança com a vida real é apenas coincidência. Inventei tudo isso, meu. Juro. Ehehehe.
Obra dedicada ao meu amigo Giovani, de Florianópolis. Excelente esposo e pai, é um sujeito honesto, tranquilo e gente boa. Ajudou-me, quando precisei e sempre tem palavras otimistas para dar.
Obrigado por tudo, Giovani.
INTRODUÇÃO
Olá, prezado leitor(a)!
Aí está mais um livro da minha coleção.
Sentei à mesa, peguei meu notebook, tomei uma boa xícara de café, e comecei a atacar o teclado.
Dias depois, surgiu este intenso romance de terror e suspense.
A trama é bem simples. O livro narra as tétricas ações de alguns urubus, que começam a atacar seres humanos. O motivo? Só lendo o livro para saber, leitor(a).
E como vai terminar tudo isso? Taí um troço que não irei te contar. Ehehe.
Inicialmente publiquei este livro com o título de CARNIÇA. Depois, por imposição de uma plataforma, fui obrigado a tirar a obra de vários sites, fins dar uma melhorada.
Um ano depois, dei nova roupagem ao romance e agora voltei a publicá-lo, desta vez com o título de CARNIÇA: URUBUS ASSASSINOS, fins chamar a atenção e despertar a sua curiosidade, leitor(a).
Para quem comprou o livro CARNIÇA vai estranhar. São estórias um pouco diferentes, porém o autor é o mesmo. Ou seja, eu. Ehehe.
Acho que este está bem melhor, com muito mais suspense e emoção.
Pronto, leitor(a). Pinceladas dadas, fico por aqui. Espero que goste do romance.
Divirta-se.
Até breve!
Assinado: Joderyma Torres, o rei do suspense, deste suntuoso e belo país chamado Brasil.
PRÓLOGO 1
Ele teria que passar no meio... daquilo. Havia dezenas de bichos por todos os lados. Animais assustadores, negros como as trevas do inferno, diabólicos em sua essência, que evidenciavam em seus olhares, o maquiavélico brilho do ódio. Estavam quietos, aparentemente passivos, e abriam o corredor, para sua passagem.
Era noite sem lua e sem nuvens, sob o calor de janeiro. Diante da pavorosa cena, parou de andar e sentiu medo. Notou que suas pernas tremiam.
"Não quer morrer, meu Deus, pensou, em catatônico estado de pânico.
Não quero morrer!"
PRÓLOGO 2
UM INCIDENTE...
Notícia veiculada na internet. O incidente abaixo aconteceu de verdade, no nordeste do Brasil, em 20... . Bem, pelo menos apareceu num jornal qualquer, como sendo um fato real. Quero acreditar que sim. O texto está aí, para análises. Acrescentei algumas coisas, apenas para dar um tom romanesco ao negócio.
"URUBU INVADE APARTAMENTO E BICA MORADOR. Por volta das 6h30min da manhã, numa cidade de médio porte, da região nordeste, um urubu, do tipo cabeça preta, entrou pela janela da cozinha de um apartamento no 8º andar de um determinado condomínio e surpreendeu o morador.
O urubu entrou e foi pra cima dele. Ele então jogou um pano e tentou pegar o bicho, para colocá-lo pra fora do apartamento. Foi aí que o urubu bicou e torceu, tentando arrancar um naco do braço dele. Por sorte, ele recuou o braço a tempo. O bicho bicou e depois voou para longe", disse a mãe do rapaz para a jornalista.
O rapaz, ao perceber que havia um pequeno ferimento, lavou o local com água e sabão, porque, segundo ele, o urubu deixou uma baba nojenta. Em seguida, colocou pomada e um band-aid e avisou a mãe para que fechasse a janela. Depois de bicar o rapaz, soube-se que a ave ainda entrou em mais dois apartamentos, porém sem atacar mais ninguém. Um ornitólogo foi chamado e disse que poderia se tratar de uma fêmea, buscando um local para instalar um ninho. Ou poderia ser um macho, à procura de comida. Acrescentou que o animal só atacou para se defender, porque se sentiu ameaçado. "Urubus não atacam os seres humanos", disse ele, com convicção. O braço do rapaz não sofreu infecção e ele passa bem. O urubu nunca mais foi visto.
CAPÍTULO 01
Naquela noite de janeiro, em pleno verão do sul do Brasil, saiu do apartamento disposto a beber todas. Ia beber até cair, compadre! Estava feliz, pois havia recebido um abono do patrão (um abono! Meu Deus! Até que enfim!) e queria externar sua felicidade consumindo a sagrada bebida dos otimistas, como costumava dizer.
A referida noite evidenciava uma temperatura em torno dos 18 graus (de acordo com seus cálculos), com o vento soprando frio, porém de modo discreto. O que era incomum, no mês de janeiro. E bote incomum nisso. Bem, pelo menos era um friozinho gostoso, que animava e construía.
Morava na rua Plínio Prass, sozinho, desde que sua esposa (após quatro anos de um fracassado casamento) o abandonara, por causa — segundo ela — de suas bebedeiras.
"Dane-se! Já vai tarde, sua doida! Quem precisa de mulher? Quem?, pensou, de modo filosófico.
Ainda bem que não tivemos filhos. Sorte minha. Senão, estaria na maldita pensão, com certeza."
Viu-se forçado a vender seu velho Monza prata (seu Monza querido, parceiro de grandes noitadas – eheheh!), para pagar os honorários do divórcio. Tivera também que ceder o apartamento onde moravam, fins evitar novas brigas.
"Tudo bem", pensou. "Pelo menos estou livre."
Passou a residir, há seis meses, num apartamento de um quarto (que limpava uma vez por mês, bendito seja), uma espécie de quitinete, onde curtia sua solidão (e sua liberdade!), acompanhado de deliciosas latas de cerveja. Cerveja: a bebida dos otimistas! O prédio possuía quatro andares e estava precisando de reformas. Daí o preço módico do aluguel. Pelo menos dava para dormir sossegado.
Depois de fechar o portão do prédio, caminhou pela rua Plínio Prass em passos vivos, a sede ressecando sua garganta (não tinha bebido nada desde sexta-feira, pelo amor de Deus!), até virar a esquina, desembocando na rua Malaquias