Aprendizagem Móvel: Um Novo Paradigma para Facilitar a Aprendizagem Significativa por Meio da Colaboração nas Redes Sociais
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Aprendizagem Móvel - Silvana Letícia Pires Iahnke
Aprendizagem Móvel
um novo paradigma para facilitar a aprendizagem
significativa por meio da colaboração nas redes sociais
Editora Appris Ltda.
1.ª Edição - Copyright© 2022 da autora
Direitos de Edição Reservados à Editora Appris Ltda.
Nenhuma parte desta obra poderá ser utilizada indevidamente, sem estar de acordo com a Lei nº 9.610/98. Se incorreções forem encontradas, serão de exclusiva responsabilidade de seus organizadores. Foi realizado o Depósito Legal na Fundação Biblioteca Nacional, de acordo com as Leis nos 10.994, de 14/12/2004, e 12.192, de 14/01/2010.Catalogação na Fonte
Elaborado por: Josefina A. S. Guedes
Bibliotecária CRB 9/870
Livro de acordo com a normalização técnica da ABNT
Editora e Livraria Appris Ltda.
Av. Manoel Ribas, 2265 – Mercês
Curitiba/PR – CEP: 80810-002
Tel. (41) 3156 - 4731
www.editoraappris.com.br
Printed in Brazil
Impresso no Brasil
Silvana Letícia Pires Iahnke
Aprendizagem Móvel
um novo paradigma para facilitar a aprendizagem
significativa por meio da colaboração nas redes sociais
Dedico a presente obra aos meus pais, Carmen e Nilson, por todo apoio e carinho a mim dispensados; às minhas filhas, Rafaela e Daniela, por serem minhas fontes de força e de inspiração; e ao meu esposo, André, por percorrer comigo a construção desta obra, por ser a minha base, por seu amor incondicional.
AGRADECIMENTOS
Aos meus colegas de profissão, Prof.ª Dr.ª Silvia Silva da Costa Botelho e Prof. Dr. André Luis Andrejew Ferreira, pelos ensinamentos e orientações que foram prestados no desenvolvimento deste estudo, bem como pela amizade que foi construída nessa caminhada.
Ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense, campus Pelotas, pelo apoio e suporte para a conclusão da presente obra.
Aos meus pais e irmã, Carmen, Nilson e Patrícia, por todo carinho e apoio durante a realização deste trabalho, por participarem comigo desta etapa dividindo as dificuldades e dando-me força para continuar. Compartilho também com vocês esta conquista.
Em especial, às minhas filhas, Rafaela e Daniela, e ao meu esposo, André, que sempre estiveram ao meu lado, incondicionalmente, em todos os momentos, escutando, apoiando, incentivando e auxiliando. Pela paciência, pelo carinho, pela dedicação e pelo amor com que me abraçaram desde sempre. Vocês representam o meu pilar, e esta é uma conquista nossa!
Quem espera sempre alcança
É só um dizer popular
Que não instiga a procurar,
Nem a fazer algo mais.
É bom haver esperança,
Mas não basta só esperar...
A gente, para alcançar,
Precisa correr atrás.
Se querer desse poder,
Bastaria para vencer
Que a vontade fosse tanta.
Mas nem tudo é bem assim!
Existem o bom e o ruim
E a gente colhe o que planta.
(IAHNKE, 2010, p. 45)
PREFÁCIO
O texto que aqui apresento propõe o desafio de pensar sobre a questão da aprendizagem móvel de forma colaborativa e fazendo uso das redes sociais. A autora fundamentou a sua escrita nas concepções teóricas do paradigma computacional vigente, da aprendizagem móvel, nas concepções das teorias de aprendizagem e, claro, das redes sociais. O resultado dessa costura teórica é um texto que permite ao leitor situar-se sobre as possibilidades de utilização das tecnologias no ensino. A autora realiza essa tarefa de relacionar as vozes
teóricas com os processos de ensinar e de aprender com extremo cuidado, fazendo um ato de reflexão sobre as ações relacionadas ao espaço sala de aula.
Silvana inicia seu livro abordando a Sociedade da Informação permeada pelas tecnologias que permitem o acesso e a disseminação das informações de forma instantânea. Com base nessa contextualização, ela nos convida a pensar sobre o uso das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação na educação como forma de contribuir com o ensino e a aprendizagem tanto na educação básica como no caso particular da Matemática, mais especificamente no conteúdo de geometria.
Dessa forma, o desenvolvimento de sua pesquisa parte dessa premissa, que surge na produção e aquisição do conhecimento na SI, provocando a pensar sobre uma nova cultura nos processos de ensino e de aprendizagem, especialmente centrada no uso de tecnologias para ampliar o espaço da sala de aula aproximado pelas redes sociais e pela internet. O texto apresenta conceitos que se somam para a observação, a análise do ambiente de ensino, para o surgimento de novos paradigmas e desafios tanto tecnológicos como sociais. Os resultados mostram os impactos da mobilidade no processo de ensino e de aprendizagem, que contribuem para a construção de um novo modelo, que promove uma aprendizagem com mais significado.
A obra, portanto, investiga como a aprendizagem móvel, conhecida por m-learning, pode ampliar os meios de ensino e de aprendizagem na educação, delimitando-se a questão de que esta, mediada pelas redes sociais, pode promover uma aprendizagem mais significativa, mediante um processo colaborativo, móvel e em rede.
O resultado desse estudo é a construção e o compartilhamento de uma estratégia didático-pedagógica, denominada como , que integra a aprendizagem móvel e colaborativa para a promoção de uma
aprendizagem significativa, propondo e representando um caminho alternativo para os docentes e pesquisadores que desejam empregar as redes sociais e os dispositivos móveis para fins educacionais, tanto na modalidade presencial como na virtual, empregando-se as redes sociais em contextos de mobilidade.
O trabalho apresenta também um estudo de caso realizado na disciplina de Matemática, direcionando essa proposta metodológica para o caso particular da aprendizagem significativa da geometria, tanto a plana como a espacial, para o ensino médio integrado.
Todos os temas são abordados de forma direta e objetiva, com base na experiência da autora como docente. E, dessa forma, a leitura do livro abre uma perspectiva diferente de trabalho no qual a pesquisa colaborativa, em rede e em grupos é inovadora e preponderante.
Este livro possibilita a compreensão das concepções teóricas e a sua relação com a sala de aula. O público-alvo desta obra são pesquisadores, docentes da educação básica e do ensino superior, assim como estudantes da graduação de licenciatura em Matemática e de pós-graduação. Estou certo de que o leitor desfrutará deste livro tanto quanto eu desfrutei por ter um acesso antecipado para a escrita deste prefácio. Boa leitura, caro leitor
Professor Dr. André Luis Andrejew Ferreira
Departamento de Educação Matemática da Universidade Federal de Pelotas.
Pelotas, 31 de outubro de 2020.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
Sumário
1
INTRODUÇÃO
1.1 MOTIVAÇÃO
1.2 ESTRUTURA & METODOLOGIA DESTA OBRA
2
REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 PARADIGMAS COMPUTACIONAIS
2.1.1 Computação Móvel x Educação
2.2 APRENDIZAGEM MÓVEL
2.2.1 Principais Ferramentas, Tecnologias e Recursos
2.2.2 Desafios e Possibilidades
2.2.3 Aprendizagem Móvel x Colaboração
2.2.4 Algumas Considerações
2.3 TEORIAS DE APRENDIZAGEM
2.3.1 A Teoria da Mediação de Vygotsky
2.3.2 A Contribuição de Jerome Bruner
2.3.3 A Aprendizagem Significativa
2.3.3.1 A Teoria de David Ausubel
2.3.3.2 A Contribuição de Outros Autores
2.3.4 A Aprendizagem Colaborativa
2.3.5 Outras Teorias Associadas à Aprendizagem com Mobilidade
2.3.5.1 A Teoria da Atividade
2.3.5.2 A Teoria da Conversa
2.3.6 Algumas considerações
2.4 AS REDES SOCIAIS
2.4.1 Principais Redes Sociais na Internet
2.4.1.1 Facebook
2.4.1.2 LinkedIn
2.4.1.3 Twitter
2.4.1.4 Blogger
2.4.2 Recursos Associados às Redes Sociais
2.4.3 As Redes Sociais na Internet e a Educação
2.4.3.1 O Facebook e o seu emprego na Educação
3
: A ESTRATÉGIA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
3.1 A CONSTRUÇÃO DA PROPOSTA METODOLÓGICA
3.2 A ESTRUTURA DA
3.3 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
3.4 ACONTECIMENTOS POSSÍVEIS NA APLICAÇÃO DA
4
O ESTUDO DE CASO NA MATEMÁTICA
4.1 PLANEJAMENTO
4.2 RELATÓRIO
4.2.1 Evento: atividades introdutórias
4.2.2 Evento: atividades
4.2.3 Evento: trabalhos
4.2.4 Evento: Tarefas
4.2.5 Evento: Exercícios
4.2.6 Evento: Atividades Práticas
4.2.7 Evento: Atividades Auxiliares
4.2.8 Evento: Materiais Complementares
4.2.9 Evento: Questionamentos
4.2.10 Relatos dos Encontros Presenciais
4.3 ANÁLISE DO ESTUDO DE CASO
4.3.1 e o Perfil dos Estudantes
4.3.2 e o Processo de Aprendizagem
4.4 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
5
CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS
5.1 CONSIDERAÇÕES FINAIS
5.2 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS
REFERÊNCIAS
ANEXO A – CALENDÁRIO ACADÊMICO PARA 2014
ANEXO B – PLANO DE ENSINO DA TURMA
1
INTRODUÇÃO
1.1 MOTIVAÇÃO
Atualmente, vive-se num mundo tecnológico, numa sociedade reconhecida como a Sociedade da Informação (SI), a qual pode ser definida, de acordo com Coll e Monereo (2010), como um novo estágio de desenvolvimento das sociedades humanas, caracterizado pelo acesso facilitado à informação, ao seu compartilhamento de maneira praticamente instantânea, de qualquer local e na forma preferida, isso com um custo muito baixo.
Nesse cenário as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) passam a fazer parte da vida cotidiana, moldando:
[...] nossa maneira de agir, de pensar, de nos comunicarmos, pela interação desses novos meios aos nossos comportamentos. As alterações produzidas pelas intermediações tecnológicas são muitas: do telefone ao fax; do celular ao e-mail; da televisão a cabo à Internet, vivemos um outro estilo de vida – e nem sempre nos damos conta disso (KENSKI, 2010, p. 69, grifo nosso).
As TICs vêm ampliando, de uma forma sem precedentes, as possibilidades de comunicação e de tratamento da informação nesse novo milênio, alterando a maneira de se viver e aprender no mundo atual. Associadas à internet, essas tecnologias possibilitam uma remodelagem na educação, em que o ensino ocorre em tempo real, mas não necessariamente presencial.
Para acompanhar as transformações que essa sociedade requer, tem que se ter em mente que estas:
[...] vieram não só para ficar, mas para tornarem-se cada vez mais radicais. Não se trata de fazer uma reciclagem introduzindo o computador nas salas de aula ou trazendo certas tecnologias que são mais agradáveis para os alunos. [...] Trata-se de uma mudança epistemológica (MONEREO; POZO, 2010, p. 97-98, grifo nosso).
Nesse contexto, pensar sobre os desafios inerentes ao ensino e à aprendizagem aproxima-se, cada vez mais, a refletir sobre como empregar essas tecnologias na educação, principalmente aquelas que permitem o acesso rápido à informação e, consequentemente, possibilitam, quando associadas a uma postura metodológica que acompanhe esse processo, a (re)construção do saber.
Na SI a produção e a aquisição do conhecimento passam a ser distintos daqueles de épocas anteriores, enfatizando-se a demanda do reconhecimento de que os discentes deste novo século são nativos digitais, ou seja, alunos que desenvolvem a vida num ambiente no qual o ciberespaço se torna parte constituinte de seu cotidiano.
Esses sujeitos representam uma geração que joga por horas seguidas, fazendo:
[...] amigos não mais no clube da esquina de casa, mas nos sites de relacionamentos. Em vez de comprar CDs, armazenam suas trilhas musicais preferidas num aparelhinho que os acompanha para todo lado e têm acesso aos lançamentos de filmes e vídeos pelo computador. Gravam suas impressões, sonhos e, às vezes, as perplexidades nos blogs, similares virtuais dos antigos diários − com direito até a cadeado − e fotografam tudo e todos com seus sofisticados celulares. Sabem de tudo em tempo real.
Eles são ágeis, curiosos, informados e dominam a tecnologia. Eles estão aí, são seus filhos(as), neto(as), alunos(as) ou pacientes. Não são mais o futuro porque o futuro já é. Você [...] pode trocar experiências com eles e descobrir um mundo de possibilidades (ESTEFENON, 2008, p. 20, grifo nosso).
Diante disso, recomenda-se que os processos educativos também sejam diferentes daqueles empregados em tempos passados. Na atualidade, há uma necessidade crescente de se identificar a ascensão de uma nova cultura de ensino e de aprendizagem, em que as TICs se tornam tecnologias educacionais que permitem ampliar os espaços quando se adotam novas estratégias que promovam a construção e reconstrução do conhecimento, que conduzam a uma aprendizagem significativa.
Ademais, observa-se que o termo tecnologia educacional aqui empregado não se refere apenas à informática, pois inclui, entre outros, o uso da televisão, do rádio e do vídeo, isso sem excluir o quadro de giz ou a lousa. Enfim, tudo aquilo que o ser humano construiu, tanto em termos de artefatos quanto de métodos, para ampliar a sua capacidade de ensinar, pode ser utilizado como uma tecnologia educacional (GIL, 2006).
Nos últimos anos a informação deixou de ser uma área ou especialidade para tornar-se uma dimensão de tudo, transformando profundamente a forma como a sociedade se organiza
(GADOTTI, 2006, p. 12). Na SI as instituições escolares devem servir de bússola
para navegarmos nesse mar de informações, nesse mar de conhecimentos, oferecendo uma formação geral na direção de uma educação integral, salientando-se que: "[...] a Internet possibilita derrubar muros e fronteiras do conhecimento que se torna disponibilizado para a comunidade acadêmica. [...] O computador é a ferramenta auxiliar no processo de aprender a aprender" (BEHRENS, 2000, p. 99, grifo nosso).
Para contemplar, assim,