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101 alimentos para seu filho comer antes de crescer
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101 alimentos para seu filho comer antes de crescer
E-book321 páginas2 horas

101 alimentos para seu filho comer antes de crescer

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Sobre este e-book

Qual é o maior desejo dos pais quando o assunto é alimentação dos pequenos? Refeições saudáveis, equilibradas e cheias de nutrientes, certo? Foi pensando nisso que, em seu segundo livro, Tatiana de Vuono, nutricionista especializada em alimentação infantil, preparou uma lista tão rica quanto todos os alimentos necessários para a alimentação infantil! A seleção contém desde frutas, legumes e verduras a temperos e cereais, todos com seus valores nutricionais descritos e dicas de como oferecê-los às crianças – inclusive com receitas deliciosas. Isso para que mamães e papais possam conhecer e mandar superbem na hora da introdução alimentar complementar e na vida toda de seu filho.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento13 de ago. de 2019
ISBN9788582469231
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    101 alimentos para seu filho comer antes de crescer - Tatiana de Vuono

    100.

    Parte 1:

    Alimento

    vivo

    Onome é leite materno, mas bem que poderia ser leite mágico. Rico em calorias, gorduras, proteínas, vitaminas e água, o leite materno é o alimento mais completo e equilibrado que existe, além de ser perfeito para os bebês e capaz de oferecer tudo o que a criança precisa para crescer e se desenvolver forte e saudável. Ele atende a todas

    as necessidades do bebê até os

    6 meses de vida e a maioria das suas necessidades nutricionais até 1 ano de idade. Mas, se você quiser amamentar o seu filho por mais de 2 anos, não tem problema. Quanto maior o tempo de amamentação, maiores são os benefícios. Você sabia que aqueles que mamam exclusivamente leite materno têm uma microbiota intestinal mais sadia?

    Probióticos são bactérias benéficas que podem prevenir diversos tipos de doenças e diminuir bastante as cólicas.

    Isso por causa de todo o contato com diversas espécies de bactérias, que chamamos de probióticos.

    Um outro benefício que é muito importante para o bebê é a diminuição do índice de obesidade, tanto na infância quanto na vida adulta. O bebê, quando mama no peito, ingere apenas a quantidade que precisa. Já na mamadeira, as mamães, muitas vezes, podem querer que ele mame mais, até deixá-la sequinha.

    Na verdade, o bebê sabe quando não quer mais mamar. Então, se você estiver oferecendo o leite no copo ou na mamadeira, observe os sinais do bebê: ele tenta imitar os movimentos de quando está no seio e, quando está satisfeito, ele larga.

    Da primeira hora até os 6 meses: somente leite materno. Neste período, não é preciso dar ao bebê água, chá, suco, papinha, frutinha e nenhum outro alimento líquido ou sólido.

    6 meses até 1 ano: mesmo na introdução da alimentação complementar (período que se inicia a inclusão de novos alimentos para o bebê), o leite materno continua sendo o principal alimento da criança até o primeiro ano de vida.

    1 ano ou mais: o leite materno não é o principal alimento do bebê, mas continua tendo um papel fundamental e atende boa parte de suas necessidades nutricionais.

    A amamentação só proporciona benefícios ao bebê! Ela diminui, por exemplo, o risco de diabetes tipos 1 e 2, otite, leucemia, asma, infecções respiratórias, dermatite, doença celíaca, hipertensão e dislipidemia.

    Vale destacar que a sucção do seio ajuda também no desenvolvimento da arcada dentária do seu filho.

    E, por último, mas não menos importante, o momento da amamentação aumenta o elo que existe entre mãe e filho.

    É importante levar, diariamente, seu bebê para tomar aquele solzinho gostoso da manhã. É a luz solar que vai estimular o organismo a produzir vitamina D, fundamental para a formação dos ossos.

    Benefícios para a mamãe

    O maior benefício para a mamãe é a redução dos riscos de cânceres de mama e de ovário. Somente em países desenvolvidos, poderíamos evitar, a cada ano, cerca de 50 mil casos de câncer para cada 12 meses de amamentação. Com este dado, conseguimos observar que o leite materno não oferece benefícios apenas para o bebê, mas também para a mamãe.

    Um outro estudo avaliou a relação entre a amamentação e o câncer de ovário: é possível diminuir em 21% o risco para o câncer de ovário em relação às mães que não amamentaram. Além disso, há a diminuição do sangramento no pós-parto. O útero volta ao tamanho normal mais rápido. Há também menor risco de obesidade e de doenças cardiovasculares. Então, confie no seu leite e amamente!

    É verdade?

    Amamentação gera muitas dúvidas, por isso, vou ajudar você a desvendar as principais.

    Posso oferecer o peito logo após meu bebê comer?

    Sim! Oferecer o peito após a refeição pode ajudar no início da introdução alimentar.

    Mamar depois de comer diminui a absorção do ferro e de outros nutrientes?

    Não! O leite materno contém lactoferrina, que ajuda na absorção do ferro. Mesmo com a pouca quantidade de ferro presente no leite materno, sua absorção é alta. A natureza é muito sábia e não diminui o aproveitamento de nutrientes. A absorção do ferro atrapalha somente em casos de fórmula infantil, leite de vaca e derivados.

    Vai comer pouco se mamar?

    Não! No início da introdução alimentar, os bebês comem bem pouquinho. Isso é normal, porque eles estão aprendendo e se familiarizando com a nova rotina. Tenha paciência! Eles podem comer mais em um dia, menos no outro e está tudo bem, não tem problema. Os bebês conseguem compensar o déficit seja mamando mais ou comendo mais na refeição seguinte.

    Mamar atrapalha as refeições?

    Não! Os bebês que mamam a hora que quiserem podem ter mais confiança para aceitar novos alimentos. Isso acontece porque alguns bebês na introdução alimentar ficam tensos durante a refeição, já que, para alguns, comer pode significar perder o peito. Claro que esse não é o único motivo, mas é bastante frequente. Isso pode acontecer quando o peito é substituído rapidamente pelas refeições.

    Minha dica é deixar tudo mais leve. Sabemos que até 1 ano de idade o leite é o principal alimento do bebê, então, comer precisa ser uma transição natural. O bebê precisa perceber que os alimentos sólidos não são uma substituição do peito. Quando ele entender isso, se sentirá encorajado a comer. Se o bebê quiser mamar na hora da refeição e você insistir para que ele coma e negue o peito, ele pode chorar bastante e é provável que não aceite a comida. Mas, se você amamentá-lo, ele ficará confortável durante a refeição.

    Parte 2:

    frutas

    Está passando pela fase de introdução alimentar e quer uma ótima opção de fruta para oferecer ao seu bebê? Então, que tal uma porção de abacate bem amassada com o garfo ou, no caso do BLW, em palitinho? Esta é uma fonte poderosa de ácidos graxos monoinsaturados, vitaminas E, A, B1 e B2 e glutationa — um poderoso antioxidante e, por isso, é essencial na alimentação dos bebês, das crianças, dos adolescentes, das gestantes e das mamães que amamentam.

    O ômega 6, que é a principal gordura do abacate, auxilia no desenvolvimento cerebral da criança e na formação de sinapses, estruturas que se comunicam com os neurônios, causando respostas aos estímulos, ou seja, o consumo de ácidos graxos essenciais, como os ômegas 3 e 6, desempenham uma importante função no desenvolvimento cerebral, principalmente da gestação até o primeiro ano de vida.

    As vitaminas presentes no abacate auxiliam o sistema imunológico, protegendo o corpo contra infecções e agindo como verdadeiro antioxidante. A fruta também tem boas quantidades de carotenoide luteína, necessária para uma visão saudável e melhora significativa na memória e na atenção.

    Como oferecê-lo à criança

    Lembre-se: ao apresentar alguma fruta pela primeira vez ao bebê, ofereça-a sempre sozinha. Quando duas frutas estão misturadas na mesma papinha, a criança não identifica nem uma fruta nem outra.

    Por conta do seu sabor suave, o abacate é bem aceito amassado ou cortado em forma de palitos para os bebês. Entradinhas, como salada ou guacamole — que é o abacate preparado com limão, tomate e cebola —, são formas salgadas e nutritivas de apresentar o alimento ao seu filho.

    O abacate também pode ser servido com pães integrais ou biscoitos de arroz, por exemplo.

    Melhores combinações

    O abacate é versátil e pode ser consumido tanto de forma doce quanto salgada. Vai do seu gosto! O importante é incluí-lo de alguma maneira na alimentação das crianças, desde a mais tenra idade, para que elas possam se beneficiar das boas gorduras da fruta. Se batido com iogurte, a combinação adiciona mais proteína à refeição da criança. Outra opção saborosa (para os maiores de 2 anos) é a mousse de abacate, que é deliciosa e supernutritiva!

    Gordura do bem

    Você sabia que o cérebro cresce 175% do nascimento até o primeiro ano de vida? E que esse órgão é composto por 50-60% do peso seco de gordura? E só dos ômegas 3 e 6 (este último sendo a fonte de gordura principal do abacate) é 15-20%? Então, invista no abacate como fonte de gorduras boas.

    Mousse de abacate com cacau e mel

    Indicação: a partir de 2 anos

    Ingredientes

    • 1/2 abacate

    • 1 colher (sopa) rasa de mel (No lugar do mel, você também pode usar açúcar de coco.)

    • 1 colher (sopa) de cacau puro em pó

    Modo de preparo

    Bata o abacate com o mel no mixer ou liquidificador. Depois, junte o cacau e bata até virar uma massa homogênea. Coloque em um recipiente e deixe na geladeira por uma

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