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A Oitava Arca
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E-book182 páginas2 horas

A Oitava Arca

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Sobre este e-book

Este Livro se fundamenta em Catorze Tabuletas sumerianas datadas de mais de 400.000 anos encontradas nas ruínas da antiga cidade de Nínive bem como, a real história do Patriarca José do Egito filho do Patriarca Jacó e seus ensinamentos. As pistas para que Elas sejam encontradas, são buscadas enterradas em oito locais diferentes de nosso planeta acondicionadas em arcas de madeira folhadas em ouro numa expedição de brasileiros desencadeada na sua origem, na cidade de Santos no litoral de São Paulo. Estes heróis brasileiros e não estrangeiros como nos é sempre apresentado pela mídia, após as encontrarem, são formalmente apresentados a mais antiga sociedade secreta a qual precede em muitos séculos, as mais conhecidas. Esta obra eleva nosso moral e nosso orgulho de sermos brasileiros.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento27 de nov. de 2018
A Oitava Arca

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    A Oitava Arca - Jorge Gustavo Afecto

    A

    OITAVA

    ARCA

    Jorge Gustavo Afecto

    Edição do Autor

    São Paulo 2019

    ©2017 Clube de Autores Publicações S.A.

    ©2017 Jorge Gustavo Afecto

    Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta edição poderá ser utilizada ou reproduzida em qualquer meio ou forma, seja ela mecânica, eletrônica, por fotocópia, gravação ou qualquer outra forma que exista ou venha a existir no futuro. Não poderá ser apropriada ou estocada em sistemas de bancos de dados sem a autorização expressa do autor ou da editora.

    Afecto, Jorge Gustavo

    A Oitava Arca / Jorge Gustavo Afecto – São Paulo, 2017

    ISBN 978-85-923944-0-0

    Pesquisa, Orientação, Filosofia e Aspectos Sociais, Ficção e Romance, Desenvolvimento

    Humano, Ciências da Religião

    Clube de Autores Publicações S.A.

    Rua Otto Boehm, 48 Sala 08

    Joinville-SC, CEP 89201-700

    Dedico este livro a minha família

    minha esposa, minha filha e aos meus pais

    os quais, acreditaram e me apoiaram.

    "O homem pretende ser imortal, mas, para isso defende princípios efêmeros. Um dia inexoravelmente descobrirá que para ser imortal, deverá defender princípios absolutos.

    Quando isso acontecer, a carne morrerá, mas sua alma viverá para sempre, será imortal".

    Dr. Celso Charuri

    Meu nome é Natan de Moncorvo e estou escrevendo este livro, baseado em fatos ocorridos em determinado momento de minha vida, os quais me causaram enorme repercussão.

    Esses fatos foram tão impressionantes, que a partir deste momento, eu os relatarei neste livro desejando ao amigo leitor, que eles causem o mesmo impacto devastador que causaram em minha vida os quais, criaram um ponto de onde é totalmente impossível de se retornar.

    Em 2004, na cidade de Santos, litoral de São Paulo ao visitar meus pais, devido a um momento difícil em minha vida referente a alguns fatos não compreendidos, e tentando esfriar minha cabeça, passeando pela Praça de Santos que é considerada pelo Guinness Book, a maior praça do mundo, eu me deparei com uma feira de artesanatos e de antiguidades que era e ainda é muito tradicional naquele bairro e acontece há muitos anos, o seu nome é Feira Arte Boqueirão.

    Caminhando por ela e sem perceber, acabei parando numa pequena barraquinha que vendia esquisitices como talheres velhos, tiaras, acessórios, cartões de visitas que de tão antigos, os números dos telefones, tinham apenas um algarismo de prefixo. Nela vendia também caixinhas de rapé, objetos já usadas, livros sem capa etc., ou seja, o tipo de mercadoria, que a maioria das pessoas, não se interessaria devido estranheza de seus itens.

    O dono desta barraquinha, um senhor de idade avançada, acredito que beirando seus setenta e cinco anos, com uma barba grande e desleixada que quase encobria dois terços de 1

    seu rosto, usando um pequeno chapéu também já bem surrado, um óculos com uma lente rachada, mas, quando aquele homem me viu, levantou-se imediatamente de sua cadeira de praia também já bastante desgastada e estranhamente, veio ao meu encontro.

    O engraçado, é que naquela feira, havia centenas de pessoas e algumas até a volta de sua barraquinha, mas ele veio exatamente ao meu encontro e assim que me viu, abriu uma caixa de madeira e me ofereceu uma antiga fita de VHS com o título de Os Goonies este filme por sinal é muito legal ele fora lançado comercialmente em 1987 e trata-se de uma aventura de jovens que partem a caça de um tesouro de piratas que estava escondido no interior de uma montanha nos sul dos Estados Unidos.

    Ele insistia que eu o levasse e o assistisse até o fim e ao pagá-

    lo, pois ele estava baratinho apenas dois Reais na época.

    Quando ele me entregou a fita, ainda segurando-a em suas mãos, olhou bem em meus olhos e disse:

    - Assista-a até o fim, você entendeu bem, até o fim.

    Fiquei incomodado com este fato e estas orientações e ao voltar para o apartamento de meus pais, como eles não tinham o aparelho de VHS, fiquei olhando para a fita, lendo sua capa, contracapa, sinopse se bem que eu já tinha assistido aquele filme por diversas vezes, então, a deixei de lado e continuei ocupando meu tempo na cidade, indo à praia, caminhando etc.

    Ao voltar para São Paulo, ao desfazer as malas, me deparei com a fita VHS, mas devido a outros assuntos que neste 2

    momento não irei lembrar, a deixei numa estante junto com outras e lá ela ficou por quase três anos.

    O tempo passou e certo dia quando estava eu sozinho em minha casa, zapeando pela televisão e sem nenhum programa legal para assistir, fui ao meu escritório, meu pequeno refúgio onde tenho uma coleção de carros em miniatura, computadores, alguns deles até bem antigos os quais minha filha o chama de

    dinossauro tenho também minha coleção de carrinhos, de canivetes, canetas e outros objetos que todos os homens gostam de ter.

    Ali também eu tinha naquela época, uma pequena coleção de fitas VHS, com títulos que nunca haviam sido lançados em DVD e dentre elas, estava o filme que comprei na Feira Arte do Boqueirão em Santos, Os Goonies. Então a peguei, coloquei a no aparelho de VHS e fiquei assistindo.

    No final do filme, lembrei o que aquele estranho senhor, dono daquela barraquinha de esquisitices havia insistido:

    - Assista-o até o fim, você me entendeu bem, até o fim.

    No final de todos os filmes, estão os créditos, trilha sonora, produtores etc., mesmo sendo muito chato, então eu deixei a fita rodando sem nada acontecer.

    Ao tira-la do aparelho, percebi que ainda havia espaço para aproximadamente uns trinta minutos extras de gravação. Quem é mais velho e viveu a época dos VHS, sabe que as gravadoras, associavam o tempo do filme com o tamanho da película e o pouco que sobrou equivalia há apenas alguns minutos, mas 3

    neste caso haviam ainda muita película o que era muito estranho.

    Assim coloquei novamente a fita no equipamento e mais ou menos dois minutos após o término total do filme, começaria o que iria mudar minha vida radicalmente e para sempre.

    Havia um pequeno filme extra, feito numa antiga filmadora de VHS Cancorder que continha um depoimento, feito por aquele homem, dono daquela barraquinha de esquisitices na Feira Arte do Boqueirão em Santos, mas seu rosto estava diferente, sem aquela barba desleixada e grande, sem aqueles óculos com uma lente rachada e sem aquele chapéu velho e amarrotado.

    Seu rosto estava como que de um jovem, mas isso seria impossível visto que o VHS somente chegou comercialmente no Brasil em 1978 e as filmadoras, quase uma década depois, mas mesmo com aproximadamente trinta e cinco anos atrás, este homem teria por volta de quarenta e cinco anos, no entanto no filme ele aparentava ter no máximo trinta anos.

    O contexto daquele filme era ao mesmo tempo paradóxico, ilógico, surreal como também curioso, estimulante e desafiador, pois, ele unia o surrealismo com a mais profunda racionalidade, algo estranho de se entender. Eu assisti a este adicional de filme por no mínimo umas cinco vezes e inicialmente, sem conseguir aceitar ou entender, não pelo seu contexto que por si próprio se autoexplicava, mas meu cérebro, não conseguia assimilar ou aceitar o que ele apresentava e afirmava.

    4

    Naquela época mesmo tendo a cabeça aberta eu era um homem religioso, e mesmo sendo judeu uma religião que preza e induz seus fieis, a pesquisa e ao conhecimento o que se comprova com as premiações do Premio Nobel, onde quase sessenta e cinco por cento de seus ganhadores, são ou eram judeus, mesmos assim, aquilo, era profundo demais para minha mente.

    Este filme direcionava a ensinamentos, afirmações e respostas que eu jamais poderia imaginar, porém, extremamente reveladoras. Elas falavam da vida de um homem que nasceu no final do século XIX e morreu em meados do século XX. Este homem foi um misto de explorador, historiador, arqueólogo e místico.

    Este homem se chamava Jöerg-Heiz Gottlieb, nascido em Düsseldorf na Alemanha numa família judia que mantinham sua fé em silêncio devido ao final da Primeira Guerra Mundial e o início do nazismo.

    Teve durante sua vida, por muito esforço de seus pais, uma educação clássica e erudita, mas devido a escola onde ele estudava, seus Professores e a alguns amigos, era perseguido e hostilizado por ser judeu. Certos momentos ele teve algumas professoras que tinham por prazer constrangê-lo e humilha-lo, pois, elas sempre colocavam seus fundamentos ensinamentos judaicos em cheque ou em dúvida induzindo seus colegas de classe, a gargalhar e debocharem dele por sua crença e costumes afirmando que os judeus eram ladrões, traidores e os assassinos de Jesus.

    5

    Porém, seguindo a orientação de seus pais, bem como suas convicções, manteve-se firme e tomou naquele momento a decisão de procurar a verdade, seja ela qual fosse e ao término de seus estudos, saiu em busca destas respostas.

    É ai que tudo começa.

    Herr Jöerg como iremos identifica-lo daqui por diante, viajou para o Oriente Médio, Europa, África e Ásia passando por várias cidades, aldeias e locais e em cada um destes locais, deixou marcas de como serem encontradas as denominadas Oito Arcas que continham guardadas em seus interiores, as pistas que levavam subsequentemente as outras juntamente com uma chave que as abriria.

    Ele tomou esta atitude, pois o nazismo já estava contaminando sua pátria mãe e a humanidade naquela época, não estava preparada para receber o que ele havia descoberto. Acreditou certamente, que o mundo que conhecemos hoje, não seria mais o mesmo, pois aquelas revelações, certamente teriam desencadeado uma inigualável comoção popular a qual inexoravelmente, geraria uma terrível e incontrolável revolta contra tudo o que se acreditava levando a um caos mundial.

    Com certeza, não era para aquele momento e particularmente, acredito eu, nem mesmo para este, pois mesmo hoje com todos os avanços tecnológicos principalmente com a universalização da comunicação e da informação como, por exemplo, um determinado episódio ou fato que acontece num determinado local do planeta, viaja a velocidade da luz via World Wide Web e pelo menos, um quarto da população mundial, quase que instantaneamente, toma conhecimento destes fatos sem esquecer que se passaram mais de sessenta anos destas 6

    revelações, mesmo assim, a humanidade ainda não está preparada para elas.

    Acredito que seja por este motivo, que este homem da barraquinha de esquisitices da Feira Arte do Boqueirão, tenha me oferecido esta fita VHS e também por esperar quase três anos para assisti-la.

    Na gravação, Herr Jöerg afirma que os homens já estão em tempo de saber alguns fatos que por interesses mundanos, nos foram omitidos, escondidos ou deturpados e dá a pistas para a Primeira Arca que seria encontrada na cidade natal de Herr Jöerg, ou seja, Düsseldorf.

    Düsseldorf é uma das cidades mais antigas da Alemanha e é considerada, patrimônio histórico da humanidade, devido sua arquitetura gótica e medieval. Essa arquitetura por ser tão antiga, esconde inúmeros segredos tanto nas próprias construções, mas em especial, nos seus subterrâneos.

    Herr Jöerg sabendo disso, se lembrou de que em sua própria residência, encontrou vestígios que ele descobriu casualmente quando ainda criança em um dos momentos em que estava pensativo por ter sido mais uma vez, agredido e ofendido verbalmente em sua escola por sua Professora e colegas.

    Entristecido, sentou-se numa pedra que se encontrava do lado direito externo de sua casa e olhando para a sua parede lateral, visualizou algo que chamou sua atenção.

    Uma das vigas externas em formato de V na lateral de sua parede apontava para uma saliência que ficava rente ao solo.

    Embora sua casa tivesse porão, ele nunca percebeu que as 7

    dimensões deste porão eram menores que as da base de sua casa, pois era comum na Alemanha, que os porões, tivessem as mesmas medidas da casa, logo havia algo de estranho, mas devido sua tenra idade ele ainda não havia percebido até aquele momento.

    Escavando a parede lateral exterior em direção aos fundos da casa e rente a chão, ele encontrou como que um pequeno duto de ar que terminava dentro de seu porão. Mas sabendo o pequeno Jöerg que seu porão tinha um comprimento menor do que a parte superior da casa, ele não conseguiu entender o porquê daquele duto, portanto, ele havia chegado à conclusão de que havia em seu porão, um espaço a mais que estava escondido ou havia lá, um compartimento secreto.

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