Como se ganha uma demanda
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Como se ganha uma demanda - Rodrigo Paganino
Era pelos fins de novembro, ao aproximar da noite. Soprava rijo o vento das bandas do sul e as nuvens acasteladas e escuras corriam como cavalo à desfilada. Principiavam a cair grossas gotas d’água, e ao longe já rugia a tempestade. Como é vulgar no inverno, no campo, quase que não houvera crepúsculo da tarde. Apenas se escondera o sol e já a escuridão baixava sobre os campos. No sítio onde começa a ação da história que se vai ler, não havia notícia de povoado: era a meio de uma azinhaga, que se contorcia por entre terras cobertas de restevas, e tristes como a nudez mal vestida de farrapos.
Joaquim dos Santos tinha metido o cavalo a trote para fugir à trovoada próxima e às trevas eminentes; enquanto debalde procurava orientar-se por meio dos olivais.
Joaquim dos Santos fora um dos mais endiabrados rapazes daqueles lugares. Deitara fama de si pelas proezas que fizera, e o seu nome não era bem falado naquelas vizinhanças, como um dos maiores extravagantes deste mundo.
Seu pai, que tinha alguns bens e que estimava deveras os seus dois únicos filhos, Joaquim e Raimundo, tratou de lhes dar educação decente, metendo-os no mais acreditado colégio de Lisboa.
Mas, enquanto Raimundo estudava com a melhor vontade, Joaquim fazia em água a cabeça dos professores, e piorava de dia para dia. Não podendo aturar, o diretor mandou-o para casa do pai, declarando-lhe que assim como não teria dúvida de ensinar de graça a Raimundo, visto o seu bom porte e aplicação, por dinheiro algum deste mundo se resolveria a suportar o irmão nem mais um dia.
Foi grande tristeza em casa de José dos Santos. As esperanças todas que depusera em seu filho mais velho desapareciam-lhe de repente. E o velho que já pensava em o mandar a Coimbra!
Joaquim, pela sua parte, declarou-se em guerra aberta com a letra redonda. Não nascera para doutor, nem