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Jesus E Madalena
Jesus E Madalena
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E-book121 páginas55 minutos

Jesus E Madalena

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Sobre este e-book

Os olhos são as janelas da alma, não há palavras que descrevam a realização de desejos e num piscar de olhos... seguiu suas vontades, seus instintos, pensou, sonhou e criou de uma só vez seus quatro filhos: três guerreiros e uma guerreira . Não há dúvida que Jesus na bíblia libertou Madalena e ela por sua vontade acompanhou Maria, Mãe de Jesus, quando ele foi crucificado. E que Madalena foi a primeira pessoa a quem Jesus apareceu depois de sua ressurreição. Mas a estória que se conta neste livro acontece aproximadamente 1950 anos depois, num país chamado Brasil. Não é conflito de evangelhos. O que foi escrito é alheio a qualquer implicação sexual. Acreditem é normal de tempos em tempos surgirem invencionices sobre Jesus e Madalena de teor religioso, o que o autor escreve aqui por meio de contos é literário, não tem comprometimento com a verdade e qualquer semelhança com a vida é a arte imitando a realidade. O temor assaltou Herodes, em pé, de seu lado direito o anjo disse-lhe: tua cozinheira dar-te-á um filho. Ele será motivo de muita alegria... Logo o coronel percebeu e tratou de resolver tudo . Finalmente entrou Joana Darque já reclamando: – Não sei de onde o senhor tira estas ideias esdrúxulas... – Bom dia Joaninha! – em tom provocador disse Madalena. – Com certeza foi outra exigência louca de Madaleninha – respondeu ríspida Joana. – Se você está se referindo ao professor de equitação, acredito que Madalena me convenceu facilmente – sorridente afirmou o coronel – acredito que montar um cavalo é uma arte e por que não se valer de um especialista? – De novo o senhor gasta meu tempo e seu dinheiro com os caprichosos de Madame Lena – ironicamente fala Joana picando o pão .
IdiomaPortuguês
Data de lançamento30 de mai. de 2016
Jesus E Madalena

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    Jesus E Madalena - Jorge Barboza

    JORGE BARBOZA

    Jesus e

    Madalena

    (contos)

    Santo André

    2015 - 2016

    BARBOZA, Jorge.

    JESUS E MADALENA: Contos/ Jorge

    Barboza – São Paulo, 2017.

    1. Contos brasileiros. 2. Literatura

    brasileira. 3. Ficção Brasileira. I. Título.

    ISBN: 978-85-5697-072-5

    Esta é uma obra de ficção, resultado da criação

    artística de seu autor, sem compromisso com a

    realidade, qualquer semelhança de nomes e de fatos é

    resultado de mero acaso.

    Proibida a reprodução total ou

    parcial desta obra, de qualquer forma

    ou por qualquer meio eletrônico,

    mecânico,

    inclusive

    através

    de

    processos

    xerográficos,

    incluindo

    ainda o uso da internet, sem

    permissão expressa do autor e do

    editor (Lei nº 9.610 de19/02/1998).

    2

    "[...] nome começado com Ma tem má

    sina" (Mário de Andrade).

    3

    6

    Apresentação: Olorum

    No principio, Olorum era o verbo e o

    verbo era Olorum. Cansado de tanto nadar na

    escuridão e nas trevas ao seu redor, o

    espaço, resolveu descansar e disse: "Que

    haja luz"! E ao seu redor surgir um reino

    inteiro incandescente. Mas faltava lhe algo.

    Então Olorum disse: Nanã de Buroquê. E num

    terço de espaço surgiu a belíssima terra firme.

    Olorum já tinha tudo em seu reino

    menos filhos. Um deus sem filhos, não é

    plenamente feliz e esplendoroso suficiente.

    Falta-lhe paz e infinitividade.

    Nanã de Buroquê olhava doutro lado

    através do oceano negro, o espaço, em

    silencio. Ela é a deusa, a magia, a sabedoria,

    o tempo e a terra firme. Olorum do seu trono

    olhava para ela também.

    7

    Os olhos são as janelas da alma, não

    há palavras que descrevam a realização de

    desejos e num piscar de olhos de Nanã de

    Buroquê, Olorum entendeu a mensagem da

    deusa, seguiu suas vontades, seus instintos,

    pensou, sonhou e criou de uma só vez seus

    quatro filhos: três guerreiros e uma guerreira.

    Os filhos de Olorum nasceram curiosos,

    fortes, grandes e jovens. Eles tinham o Pai em

    todas as suas necessidades e horas. Era

    incrível como ele se dividia em quatro pelos

    filhos nos menores favores. Um pai pode

    cuidar de três filhos, mas três filhos não

    podem cuidar de um pai.

    Um dia, os três guerreiros partiram pelo

    oceano negro imenso, profundo e silencioso.

    Mesmo com as advertências de Olorum,

    viraram asteroides que cortam rapidamente o

    espaço em direção a Nanã de Buroquê. O pai

    não lhes negou esse desejo.

    8

    Restava a guerreira, afinal de contas

    ela não questionava abertamente o Pai, era

    discreta e amiúde com tudo e todos. E por

    isso que a filha devia ser feita doutra matéria.

    Ela demorou na despedida com o Pai, estava

    determinada em cuidar dos irmãos, garantir-

    lhes o conhecimento, a fartura, a moderação,

    a prosperidade, a prudência, o raciocínio e o

    triunfo. Tinha muita preocupação e gratidão

    por Olorum. Sabia que seria por pouco tempo.

    Bateu as asas tornando se delicada pedra

    branca chorando diamantes brancos pelo

    espaço.

    J. B.

    9

    10

    Índice

    Lilith .............................................................. 15

    Joaquim ........................................................ 22

    Batista .......................................................... 25

    Maria ............................................................ 29

    Jesus ............................................................ 31

    Lazaro .......................................................... 33

    Arca de Noé ................................................. 37

    Moises .......................................................... 41

    Davi .............................................................. 43

    Poncio Pilatos ............................................... 45

    Golias ........................................................... 48

    Jorge ............................................................ 52

    Judas ............................................................ 59

    Pedro ............................................................ 62

    Salomé ......................................................... 64

    11

    Joana Darque ............................................... 68

    Dalila ............................................................ 71

    Matusalém .................................................... 75

    Jonas ............................................................ 79

    Sansão ......................................................... 84

    Pedro e Madalena ........................................ 89

    Caipora ......................................................... 92

    Francisco ...................................................... 97

    Curupira ..................................................... 100

    Negrinho do Pastoreio ................................ 105

    Mateus ....................................................... 109

    Cosme e Damião ........................................ 113

    Águeda ....................................................... 118

    Filomena..................................................... 123

    Cuca ........................................................... 126

    Lucas .......................................................... 130

    Iara ............................................................. 132

    12

    Luzia ........................................................... 137

    Glossário .................................................... 139

    13

    14

    Lilith

    Quando Eva era criança, ela olhava

    para o chão para achar respostas, mas as

    palavras não surgiam da terra batida. As

    palavras insistiam em sair de seu peito, de seu

    coração e de sua profunda alma.

    Com as últimas situações e o passar

    dos anos, Eva não entendia como perderá

    esse

    dom

    e

    o

    controle

    sobre

    Ana.

    Incansavelmente, ela olhava para o chão em

    busca de palavras, mas a terra fugia aos seus

    pés como areia molhada. Era o fim. Ana não

    parava para respirar e continuava com tanto

    despautério, falta de compostura e língua

    afiada. Não podia, não devia falar o tempo

    todo o que pensa sobre os irmãos, os

    vizinhos, os políticos... As beatas que a

    cercavam apoiavam discretamente, pois o

    padre Agostinho já ameaçava expulsar todas

    15

    da igreja e se não fosse suficiente escreveria

    ao Papa Leão XIII pedindo a censura maior do

    Código de Direito Canônico e a condenação

    espiritual máxima: a excomunhão.

    Ana não se confessa mais... O

    padreco

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