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Sobre este e-book

Duas pessoas, Alessandro e Mariana. Ambos vivenciaram na pele duras experiências por conta de vários problemas congênitos de saúde que deixaram neles sequelas bem severas. Eles, ainda bem jovens, cursando o Ensino Fundamental, se conheceram em meados dos anos 80, porém, nessa ocasião, o convívio foi bem superficial e passageiro. Daí a vida resolveu conduzi-los por caminhos completamente distintos. No entanto, – olhem que interessante! – após 30 anos, eles se reencontraram e logo começaram um relacionamento sério. A partir de então, estabeleceram como principal objetivo selar um pacto de se ajudarem mutuamente dentro de suas dificuldades. E, com muito respeito e cumplicidade, estão levando bem a sério essa proposição. Este livro retrata uma história real de superação desses dois jovens, verdadeiros vencedores, que levará você, leitor, a fazer muita reflexão sobre o assunto.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento22 de ago. de 2022
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    (super)ação - Alessandro Verlota Sbarai E Mariana De Souza Carvalho

    (SUPER)AÇÃO

    (RE)ENCONTRO DE ALMAS

    (SUPER)AÇÃO

    (RE)ENCONTRO DE ALMAS

    Alessandro Verlota Sbarai e

    Mariana de Souza Carvalho

    PREFÁCIO

    Duas pessoas, Alessandro e Mariana. Ambos vivenciaram na pele duras experiências por conta de vários problemas congênitos de saúde que deixaram neles sequelas bem severas.

    Eles, ainda bem jovens, cursando o Ensino Fundamental, se conheceram em meados dos anos 80, porém, nessa ocasião, o convívio foi bem superficial e passageiro. Daí a vida resolveu conduzi-los por caminhos completamente distintos. No entanto, – olhem que interessante! – após 30 anos, eles se reencontraram e logo começaram um relacionamento sério. A partir de então, estabeleceram como principal objetivo selar um pacto de se ajudarem mutuamente dentro de suas dificuldades. E, com muito respeito e cumplicidade, estão levando bem a sério essa proposição.

    Este livro retrata uma história real de superação desses dois jovens, verdadeiros vencedores, que levará você, leitor, a fazer muita reflexão sobre o assunto.

    Capítulo 1

    O COMEÇO

    O ano era 1944. Em um dos cantos do Brasil, nascia no interior da Bahia em uma família humilde, um menino com muitos sonhos. Humilde, mas corria no sangue de todos a força e coragem, sem medo do trabalho e das adversidades da vida. Uma família grande de 11 filhos: 09 meninas e 02 meninos, sendo ele um destes meninos, o Raul; pessoa que você saberá quem é logo à frente. Como menino, seu senso de dever para ajudar a família apenas fazia crescer nele a vontade de vencer. Alimentava seu coração com o sonho de ir para uma Metrópole como São Paulo, e sua mente viajava pelas ruas daquela imensidão sem sair do próprio Estado.

    E, aos 9 anos de idade, em uma longa viagem de 11 dias, juntamente com toda sua família, enfrentaram fome, sede, os perigos eminentes aos quais eram expostos e constantes desafios. Viajavam de trem e, como, por vezes, este transporte quebrava, tinham que andar a pé... um bom pedaço para darem continuidade àquela viagem, até chegarem ao destino. Ufa!... E depois de tantas dificuldades e intercorrências, finalmente chegaram em São Paulo. Este foi o começo de uma nova batalha para um menino com grandes sonhos.

    Passaram por momentos desafiadores, mas esperançosos de dias melhores.

    Esse menino sonhador, vindo de família muito simples e sem grandes posses, teve o preconceito e bullying o acompanhando desde sempre. Mas, na sua luta, em meio à vitórias e derrotas, conseguiu criar raízes e encontrar um lugar ao Sol na metrópole.

    Encarou todos os desafios de cabeça erguida, mesmo quando sentia vontade de desistir. O sentimento de querer vencer era mais forte que quaisquer dificuldades que aparecessem no caminho. Tinha a força para construir uma vida produtiva e sem limites, e assim o fez.

    Cresceu profissionalmente, e sentia-se feliz por isso. Não se vitimizava e não tinha autopiedade, seu espírito era de um guerreiro. Sua alegria nunca o deixara se abater. E para manter-se sempre alegre, tocava informalmente instrumentos de percussão em Salões da região, onde eram realizados as Matinês e os Bailes de Carnaval na época.

    No mesmo ano de 1944, em um outro canto do Brasil, nascia no interior do Maranhão em uma família também muito simples e de poucas posses, uma menina tão sonhadora quanto àquele menino, o Raul. Simples, mas corria no sangue de todos da família a força, vontade e coragem. Também não tinha medo do trabalho e das adversidades da vida. Uma família muuuuuuuuito grande de 22 filhos, porém destes, sobreviveram apenas 8 meninas e 7 meninos, sendo ela uma destas meninas, a Dulcinéa. Ah... ela, quando se apresenta a alguém, costuma dizer em tom de brincadeira que seu nome artístico é Dulce, como muitos a conhecem, e que logo, logo, você também saberá de quem se trata. O seu sonho de crescer como pessoa e profissionalmente, de ampliar seus horizontes, levava sua mente a algo grande como, igualmente àquele menino, mudar-se também para uma grande metrópole.

    E, aos 17 anos de idade, ela conseguiu autorização do seu pai para ir pra São Paulo, visto que dois irmãos homens e uma irmã mulher já moravam lá.

    Do Interior do Maranhão, via terrestre, foi para o Piauí e lá embarcou em um avião diretamente para o Rio de Janeiro, onde um irmão que morava lá a recebeu.

    Vale lembrar que tudo era muito novo e a deixara encantada, era como se estivesse participando de um grande evento! Até o simples fato de comer uma maçã, que fazia parte do serviço de bordo, fruta que ela sequer conhecia, foi algo que a deixou maravilhada. Depois de, aproximadamente, uma semana de aclimatação em uma cidade grande, – Cidade Maravilhosa – esse irmão a colocou em um ônibus com destino a

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