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E-book417 páginas1 hora

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Sobre este e-book

Dia desses interpelaram-me numa conversa sobre escrever um LIVRO. Pensei por alguns segundos, e respondi com facúndia. Para se escrever algo, primeiramente precisa-se fazer um levantamento, um estudo da área, um diagnóstico sobre o que vai dizer, ou descrever. Acredito que isso não é só em livros. Até para casar, viajar temos que fazer isso. Tudo na vida precisa-se de um planejamento, uma ação, um aceite e depois basta acreditar que os resultados fluirão. A conversa tomou prumo e saiu um. Agora, já posso lhes garantir que conto nas mãos e dos dedos. Assim de um poético e outro de crônicas, apareceu mais um – Um livro de resgate histórico sobre nosso povo, nossa gente, e os logradouros. De um e mais um formou-se o “Livro de Cordel” que fala dos causos vividos em nossa região e nas adjacências de meu torrão. Os meus saíram da caixola e foram parar nas Livrarias, na internet, nos encontros culturais, nas Feiras de Livros. Assim descreveu um poeta – filósofo “Livro não foi feito para enfeitar prateleiras”. Livro foi feito pra LER. Logo eu, aquele menino lá do interior que década em outrora sequer tinha papel para rabiscar o que pensava e sonhava. Mas, alguém acreditava. Minha mãe, claro. Depois eu mesmo. Hoje no mundo moderno está mais fácil, até por celular manda-se uma imensidão de escritos e informações. E digo-lhes nos quatro cantos encontramos um cristão teclando escrevendo o que vem à cabeça. Daí surgiu um quesito desse novo desafio. Escrever através de versos e rimas sobre os causos que aconteceram e que contam nas estórias de nossa gente e por essa banda de cá do meu Ceará. Esse é mais um, depois de poucos que já estão a rodar por aí no meu Brasil aguerrido. Confesso que não conto quantos – digo-lhes apenas mais um. Assim sendo, é como se faz e termina o ano. Num dia o primeiro do ano e depois segue a força da Natureza e de Deus, nosso Criador - Uma semana, uma quinzena, um mês, um semestre: Um Ano. Assim esculpiu o tempo detalhadamente num de seus belos poemas “O Tempo de Mário Quintana.” O título original é - Seiscentos e Sessenta e Seis, publicado pela primeira vez em 1980. Mas, “O Tempo soou melhor como um sino que timbre na torre de uma Catedral.” Cada livro publicado por mim aflora um sentimento de expressar meus defeitos. Pois, a crítica vem no final de cada leitura. Por isso eu amo e sempre procuro a perfeição, no desejo de ser bom. Mas, bom mesmo, só existe um: Meu Deus! ⁠
IdiomaPortuguês
Data de lançamento28 de ago. de 2020
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    Novo Cpc - Wilamy Carneiro

    WILAMY C ARNEIRO

    1

    Wilamy Carneiro

    Novo C.P.C

    Novo CPC – Cordel para Cordelistas

    Frases e Pensamentos!

    Aquele que mergulhas nas límpidas águas do Rio Acaraú será batizado pelo espírito da sobralidade.

    Wilamy Carneiro

    "O que escrevo em vida é como um

    pergaminho para a eternidade. O corpo vai embora, mas, a poesia fica

    eternamente."

    Wilamy Carneiro

    Essa é a razão de um poeta – Escrever sempre seus sonhos e VIVER sem ter vergonha de ser FELIZ.

    Wilamy Carneiro

    O rio é nosso aliado, suas águas nos leva as curvas sinuosas da correnteza da vida.

    3

    Wilamy Carneiro

    Pintura do Cordelista cearense Bráulio Bessa em Sobral - Ceará Novo CPC – Cordel para Cordelistas

    Wilamy Carneiro

    Novo C.P.C

    1ª Edição

    SOBRAL - 2020

    5

    Wilamy Carneiro

    Novo CPC – Cordel para Cordelistas

    Antiga Fazenda caiçara ARUAL CIDADE DE

    SOBRAL – ceARÁ´

    Figura 2 - FAZENDA CAIÇARA – BERÇO DE SOBRAL TERRA DE JOAQUIM

    RODRIGUES MAGALHÃES E DONA TEREZA QUITÉRIA DE JESUS

    7

    Wilamy Carneiro

    "Sou filho do sertão, o

    mato é minha raíz."

    Wilamy Carneiro

    Novo CPC – Cordel para Cordelistas

    PREFÁCIO

    a obra, o poeta e cordelista sobralense Wilamy Carneiro, conhecido no ramo literário N com esse epíteto, mostra mais uma de suas artimanhas em versos e poesia com o Livro Novo CPC – Cordel para Cordelistas – uma dicotomia das letras do alfabeto português. Assim vimos o que vai ao encontro dessa primazia.

    O autor vem resgatando a memória de seu interior. Fala através de seus versos, os filhos de seu município, das brincadeiras, travessuras, causos e invenções que viveu enquanto pivete em seu bairro e na sua rua.

    O mundo da Literatura Popular é uma magia que contagia todos que se envolve com suas rimas.

    O cordel é uma perspectiva envolvente no aprendizado da criança, do jovem e do adulto. É

    através do cordel que viajamos por suas lindas rimas de linguajá regionalista de nossa região.

    Apresenta em si cada fase do crescimento cultural de um povo, de nosso folclore, da cultura regionalista e da arte através da xilogravura e desenhos de artistas nordestinos e de outras regiões.

    O Autor

    9

    Wilamy Carneiro

    A HISTÓRIA DO CORDEL E O DIA DO POETA DA LITERATURA DO CORDEL. SUAS RAÍZES E

    COMO FAZER UM CORDEL.

    1 - Introdução da História do cordel.

    Data-se de sua existência desde o Século XVI, na Península Ibérica entre os povos conquistadores: Fenícios, gregos, romanos, saxônicos. Para os espanhóis o cordel recebeu o nome de (pliegos soltos), que significa folhas soltas e em Portugal o cordel recebeu o nome de volantes, pois, os mesmos eram distribuídos separadamente ao público, em botequins, bares e praças.

    No período da Colonização foram os portugueses que introduziram o Cordel no Brasil. E, usados por povos menos favorecidos, negros e escravos que queriam expressar seus ideais, suas razões, vontades, sonhos, amores e decepções. Com o tempo a literatura de Cordel chegou

    às

    bancadas

    de

    nossos

    colonizadores.

    Primeiramente no Nordeste Brasileiro. E, aí fixo a realidade de ser nordestina a raiz do cordel brasileiro, depois de sua introdução por aqui de Portugal.

    Tudo vem no quesito da História quando os primeiros colonizadores europeus chegaram às terras Novo CPC – Cordel para Cordelistas

    brasileiras. Somos sabedores que vieram se atracar na Bahia de Todos os Santos, atualmente Salvador-Bahia.

    Fácil, é só olharmos nossa história enquanto o Descobrimento e a carta de Pero Vaz Caminha ao Rei de Portugal. Deixo essa história para os que estudam nossa gente e nossos ancestrais (os irmãos índios), que foram saqueados e mortos, em conflitos por suas terras e seus ideais.

    Por volta de 1750, nossos historiadores tomam conhecimento dos primeiros volantes da Literatura de Cordel Oral, perdurando por longo período em nossa História. E, que

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