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Efêmera
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E-book93 páginas25 minutos

Efêmera

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Sobre este e-book

Sinopse: 
Efêmera é um compêndio de poemas já postados no blog (mensagemefemera.blogspot.com) no decorrer de quase uma década. O livro reúne, em três capítulos, diferentes textos que debatem variadas temáticas: amor, metalinguagem e discussões acerca do próprio Tempo.

A finitude humana sempre levou à criação: do mito, da religião, da ciência... e da arte em geral. O desejo de transcendência, o apelo ao metafísico norteia nossa existência desde a descoberta da mortalidade. A consciência de que somos seres efêmeros, de fato, guia todas as escolhas da carne.

Nesse sentido, esta obra é uma ode ao paradoxo que nos circunda: o Tempo é benevolente ou vilão? Como pintá-lo no mundo dos homens? Frente ao Amor, o Tempo se suspende ou permanece ileso até gerar o sorrateiro fim dos afetos? Quando os momentos cessam, algo novo se inicia ou tudo culmina no enterro da lembrança do que um dia já representamos à sociedade?

Se fomos feitos para durar ou não, temos uma vida inteira para questionar o que o Tempo espera que sejamos: pó de estrelas da constelação de Órion ou meras cinzas irrelevantes no universo infinito?
IdiomaPortuguês
Data de lançamento26 de nov. de 2020
ISBN9786599060588
Efêmera

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    Efêmera - Lara Utzig

    "Você não está mais na idade

    de sofrer por essas coisas".

    Há então a idade de sofrer

    e a de não sofrer mais

    por essas, essas coisas?

    [...] E, se não estou mais na idade de sofrer,

    é porque estou morto, e morto

    é a idade de não sentir as coisas, essas coisas?

    (Carlos Drummond de Andrade)

    Aos meus pais, Ângela e Oli José Utzig, por serem alicerce de amor incondicional. E aos leitores e leitoras do blog, por serem a gênese de minha motivação para a publicação deste livro.

    Prefácio

    Muito me honra cuidar dos prolegômenos do livro da jovem capricorniana, professora doutoranda em Estudos Literários, poeta e musicista amapaense Lara Utzig, mormente porque acompanho o fazer poético deste prodígio há eras e sei do esmero que possui.

    Em Efêmera, o Amapá ganha um trabalho poético que definitivamente merece estar em cada vitrine literária. Por óbvio ululante, a obra extrapolará os rincões desta terra setentrional.

    Dividido em três partes – Frágil Ampulheta, Nudez dos Ponteiros e Lirismo das Horas – de lírica convidativa em que o tempo não absoluto traz à tona o campo minado dos nossos sentimentos-incertezas, o que nos propõe é a reflexão para a busca individual de respostas que almejamos desde priscas eras; propõe um dia de lucidez em meio ao Alzheimer.

    No primeiro capítulo traz a lume, em meio a outros temas, nossas (in)certezas sobre o porvir, a correnteza, a sujeição ao tempo deletério; no segundo, o ser sensível, a palavra (in)domada, a poesia e no terceiro, saudades, memorabilia e amores (im)palpáveis. Tudo através de uma linguagem clara, que por vezes parece concisa e objetiva, porém que esconde o multiverso: uma miríade de possibilidades, significados que se alteram em cada nova leitura, como uma viagem ao tempo repleta de modificações em nossos universos particulares.

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