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As Crises Econômicas Capitalistas A Partir De O Capital De Marx: As Controvérsias De Tugán À Rosa
As Crises Econômicas Capitalistas A Partir De O Capital De Marx: As Controvérsias De Tugán À Rosa
As Crises Econômicas Capitalistas A Partir De O Capital De Marx: As Controvérsias De Tugán À Rosa
E-book89 páginas55 minutos

As Crises Econômicas Capitalistas A Partir De O Capital De Marx: As Controvérsias De Tugán À Rosa

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As Controvérsias sobre as fontes das crises econômicas capitalistas, tem uma longa história no pensamento econômico marxista. Tendo O Capital de Marx como referência teórica. E as controvérsias de Tugán à Rosa, expõe justamente, as primeiras interpretações e formulações das teorias econômicas marxistas sobre as crises, a partir do magnum opus de Marx.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento17 de abr. de 2023
As Crises Econômicas Capitalistas A Partir De O Capital De Marx: As Controvérsias De Tugán À Rosa

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    As Crises Econômicas Capitalistas A Partir De O Capital De Marx - Emerson Cardoso

    AS CRISES ECONÔMICAS CAPITALISTAS A PARTIR DE O CAPITAL DE MARX:

    AS CONTROVÉRSIAS DE TUGÁN À ROSA

    EMERSON CARDOSO RAMOS

    AS CRISES ECONÔMICAS CAPITALISTAS A PARTIR DE O CAPITAL DE MARX:

    AS CONTROVÉRSIAS DE TUGÁN À ROSA

    2023

    Ramos, Emerson Cardoso.

    As crises econômicas capitalistas a partir de O Capital de Marx: as controvérsias de Tugán à Rosa. — Cuiabá: 2023.

    82 f.

    bibliografia.

      1. O Capital. 2. Crise Econômica. 3. Acumulação de Capital.

    Contato: emersoncardoso.r@gmail.com

    SUMÁRIO

    PALAVRAS PRELIMINARES

    1.      INTRODUÇÃO

    2.      AS CONTROVÉRSIAS MARXISTAS SOBRE AS CRISES CAPITALISTAS: AS INTERPRETAÇÕES D´O CAPITAL NA RÚSSIA

    2.1      –  As crises econômicas de subconsumo dos Populistas Russos

    2.2      – As crises econômicas de desproporção intersetorial em Tugán-Baranovski

    2.3      – O problema dos mercados e as crises econômicas de desproporção intersetorial em Lenin

    3.      AS CRISES ECONÔMICAS DE REALIZAÇÃO DO MAIS-VALOR E O COLAPSO DO CAPITALISMO EM ROSA LUXEMBURG

    4.      CONSIDERAÇÕES FINAIS

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    PALAVRAS PRELIMINARES

    Este trabalho agora publicado, foi apresentado como dissertação de monografia no ano de 2017 pelo autor, no curso de Ciências Econômicas da Universidade federal de Mato Grosso - UFMT. 

    O procedimento realizado na abordagem do trabalho à época, referenciou-se em um incurso bibliográfico nas principais obras dos autores marxistas referidos, destacando ao mesmo tempo, as principais passagens de O Capital de Marx na dissertação como arcabouço.

    Para esta publicação, houve algumas supressões e modificações textuais em relação a monografia original. Mas mantendo a estrutura monográfica apresentada.

    Abril de 2023

    INTRODUÇÃO

    Entre as principais críticas tecidas por Marx à Economia Política clássica estava a crítica ao harmonicismo no pensamento econômico dos seus principais representantes em relação à dinâmica da economia capitalista. Desde a apreensão das relações econômicas a partir das leis da natureza dos fisiocratas com Quesnay, passando por Adam Smith e seu princípio da mão invisível do mercado até David Ricardo e sua defesa da lei de Say, a economia capitalista tende ao equilíbrio natural.

    Diferentemente dos principais clássicos da Economia Política, para Marx a dinâmica do modo de produção capitalista longe de se apresentar como harmônico ou tender ao equilíbrio natural, era um movimento repleno de contradições que se expressavam violentamente nas crises gerais da sociedade capitalista (MARX, 1988a).

    As crises econômicas da sociedade capitalista, constituem-se desde o Manifesto Comunista de 1848 em Marx¹, em um complexo contraditório que irrompe a partir da própria lógica do movimento da economia capitalista (MAZZUCHELLI, 1985). Como na ontologia hegeliana, em que o Ser é sua contradição, isto é, a contradição é sua condição imanente, o não-Ser do Ser é o Ser-mesmo (HEGEL, 2011), em Marx dialeticamente, o modo de produção e reprodução da vida econômica da sociedade capitalista dinamizada pelas contradições da logica do capital, é abalada de tempos em tempos por crises severas que lhe são imanentes (MARX, 1998).

    O problema é que, não se encontra nos vastos escritos econômicos deixados por Marx um trabalho específico que verse sobre as crises econômicas capitalistas. Ele havia planejado escrever entre os anos 1857-1859 um conjunto de obras que englobaria em seu último tratado justamente a temática relacionada ao mercado mundial e as crises. Segundo Rosdolsky (2001, p.27) em seus estudos da estrutura da obra de Marx, O Capital, realizados geneticamente a partir dos Grundisse, afirma que no plano de 1857, o conjunto da obra estava dividida em seis livros.

    E, conforme a organização da estrutura do plano bibliográfico original deixado por Marx em 1857, essa divisão apresentava-se do seguinte modo:

    Sobre o Capital

    Processo de produção do capital

    Processo de circulação do capital

    Lucro e juros

    Sobre a propriedade da terra

    Sobre o trabalho assalariado

    Sobre o Estado

    Sobre o comércio externo

    Sobre o mercado mundial e as crises

    Seria nestes seis tratados até então projetado que Marx exporia a culminação da dinâmica da sociedade capitalista elevada à escala mundial  e, consequentemente, a irrupção violenta das contradições imanentes da economia capitalista objetivadas nas crises periódicas também em escala global (GRESPAN, 2012). Mas de acordo também com Rosdolsky, houve uma modificação significativa por parte de Marx na divisão das suas obras em que os seis livros planejados reduziram-se a um: o capital (2001, p.28).

    A estrutura do novo plano, ocorreu assim, segundo ele, em sua forma definitiva, a partir de 1866 e não mais contemplava os livros referentes a propriedade da terra, ao trabalho assalariado, ao Estado, ao Comércio externo e principalmente o referente ao mercado mundial e as crises. E de acordo com Grespan (p.28)  "com isso, a apresentação do conceito de crise deixou de ocupar a posição de síntese conclusiva [...] e mais ainda, dispersou-se

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