Diário de Alana
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Diário de Alana - Irenice Da Conceição Souza
Prefácio
Apaixonar-se... quem nunca? E confundir amor romântico com amizade é algo comum desde antes da criação do diário para registros secretos de histórias, sendo elas de amor ou não.
O presente livro faz uma mistura criativa destes três sentimentos humanos: amizade, paixão e amor. Ele brinca com nosso imaginário, com vidas que se encontram, desencontram-se e reencontram-se, criando um enredo de vidas, de paixões, de amores e de amizades que cresce e amadurece com os personagens principais.
Alana e Fê são os personagens principais da seguinte história, O diário de Alana, que pode até ser caracterizada como uma história infantojuvenil, mas que prende a atenção de maneira encantadora e envolvente o público de qualquer faixa etária interessado em histórias românticas com o final bem feliz.
Se fosse caracterizar O diário de Alana como uma das porções de água existente em nosso planeta, diria ser uma lagoa de água doce e calma, bastante circular, com várias microcorrentezas que fluem no enredo, porque o livro nos leva a muitas idas e vindas, pela característica de escrita não totalmente linear com que a jovem escritora Irenice Souza nos faz mergulhar na sincera e límpida história de amor.
A história de amizade-amor-paixão
de Alana e Fê não é mais uma simples história, ela é uma lição de vida que o destino nos traz; a água certa que limpa as impurezas das incertezas da vida.
Wilton Cardoso Nascimento
Agradecimentos
A primeira palavra que gostaria de dizer é de gratidão a todos vocês, que indicaram passo a passo, também aos familiares que me apoiaram. Não imaginava que, em plena juventude, teria a grande coragem de falar sobre um dos meus talentos. Mas para que chegasse aqui tive — e tenho — o grande apoio de pessoas maravilhosas que Deus colocou em minha vida. Para que assim desse certo, tendo-os comigo:
Wilton Cardoso, professor do Colégio Democrático Estadual Professor Edgard Santos.
Magna Pires, professora do Colégio Democrático Estadual Professor Edgard Santos.
Emanuel Jackson, coordenador do Colégio Democrático Estadual Professor Edgard Santos.
Carmelita Anjos, tia.
Luiz Henrique Carvalho, amigo.
Parte 1
12 anos de amizade...
Minha mãe me arrumava para ir à escola. Estava de vestido azul com bolinhas brancas, usava o penteado de Maria Chiquinha e a perguntei:
— Mãe, o Felipe David vai para a escola hoje?
Minha mãe me deu um beijo e respondeu:
— Vai sim, meu bem. Olha como está linda!
Saímos e a mãe do Felipe saiu também. Nossas mães se cumprimentaram e eu sorri para ele e ele também sorriu. Foi o começo de uma linda amizade.
Minha mãe chegou arregaçando as cortinas da janela e falando:
— Bom dia, adolescente! Já tá grandinha para se atrasar, não acha? Levanta logo daí.
— Tá bom, dona Fátima, às suas ordens.
Mamãe sai pelo corredor e grita:
— E DEIXA A CAMA ARRUMADA, MOCINHA!
Já tinha entendido, mas eu sou adolescente ou mocinha, esqueceu? Eu sou Alana Cerqueira, moro com minha mãe e com dois irmãos mais novos. Sobre meu pai, minha mãe nunca me falou nada, e é melhor eu nem perguntar porque ela fica brava, esqueço até que tenho direito de saber.
Saio de casa, e o Felipe já ia com o pai, de carro, não perdi a chance. Acenei.
— Eii, espera aí, dá uma carona, senhor Wil Lisboa!
— Bom dia, Alana – disse o senhor Lisboa. — Entra aí.
Entrei e o Felipe já estava lá dentro. Dei um lindo sorriso para ele. E ele falou:
— Oi, Alana.
O Felipe é tão tímido. Hoje fazemos 12 anos de amizade. Conheci-o quando tinha cinco anos. Fui o caminho inteiro conversando com o senhor Lisboa e o Felipe não dizia nada, sempre foi assim, ele é meu melhor amigo. Chegamos à escola, descemos e agradeci ao senhor Lisboa. É o nosso primeiro dia de aula no CDBR. Eu falei:
— Chegamos, Fê. Será que vai ser bom?
— Não sei – disse Fernando.
— Vamos apostar quem faz mais amizades? Uma caixa de bombons. Vem!
Puxei-o e seguimos para as salas, eram separadas. Dei boa sorte e cada um entrou na sua sala. Como sou tagarela, nos tempos de descanso já andava com três meninas: a Jhuly, a Evelly e Mayla. Eu lidero o grupo. Andávamos no corredor como