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Coragem: Vencendo as batalhas mais difíceis da vida
Coragem: Vencendo as batalhas mais difíceis da vida
Coragem: Vencendo as batalhas mais difíceis da vida
E-book133 páginas1 hora

Coragem: Vencendo as batalhas mais difíceis da vida

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Sobre este e-book

Homens de todas as idades vivem uma vida agitada e desafiadora, numa batalha tanto física quanto espiritual contra o inimigo de nossas almas. Nunca em toda história foi tão importante que os jovens aprendessem a ser homens de verdade e tivessem a coragem de viver como tal.
Este livro é um chamado a todos aqueles que desejam ser homens vencedores. Se você tem a garra para viver uma vida acima da mediocridade, este livro é para você.
'Coragem' ensina o jovem a ser um homem de verdade, a assumir a responsabilidade pelos seus atos, a ser maduro em suas ações e a enfrentar as batalhas da vida. A pergunta é: você é corajoso o bastante para lê-lo?
IdiomaPortuguês
Data de lançamento31 de jul. de 2023
ISBN9788581251400
Coragem: Vencendo as batalhas mais difíceis da vida

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    Coragem - Edwin Louis Cole

    Capítulo 1

    Não despreze a sua mocidade

    Este livro não traz receitas prontas.

    Seu objetivo é propor outras opções de vida a você que me lê.

    Contudo, não é um manual sobre como viver e, sim, uma exortação: viva!

    Meu alvo ao escrevê-lo, jovem leitor, é dizer-lhe que VOCÊ É UM HOMEM!

    Não jogue fora a sua juventude.

    A beleza dos jovens está na força que possuem.

    Não deixe que ninguém despreze a sua mocidade.

    Tampouco permita que lhe roubem a sua hombridade.

    José tinha dezessete anos quando Deus lhe deu um sonho. A visão foi o fator que motivou sua existência e, mais tarde, veio a se cumprir profeticamente na vida dele.

    Davi era um adolescente quando enfrentou o gigante Golias. Daniel e seus três amigos hebreus eram ainda jovens quando tomaram a decisão de se posicionarem ao lado do Senhor, perante o rei da Babilônia. Já o Senhor Jesus tinha apenas doze anos quando foi achado no templo, cuidando das coisas do Pai e confundindo os mestres da Lei com sua sabedoria.

    Quem é jovem possui muitas vantagens que lhe permitem realizar grandes feitos. A força é uma delas.

    Jamais se envergonhe de sua juventude. Valorize-a. Canalize-a na direção certa. Use-a. Dedique-a ao Senhor e alegre-se por ser jovem!

    É verdade que alguns levam mais tempo para amadurecer do que outros. No entanto, quando somos jovens, nossa mente é mais produtiva, temos maior facilidade para aprender, somos mais maleáveis para mudar aspectos do nosso caráter e possuímos mais vigor. São vantagens enormes que lá na frente não teremos mais. O jovem precisa se conscientizar dessas qualidades e tirar partido delas. Não deve permitir que o mundo, com suas ameaças, o impeça de seguir em frente.

    O fato de o homem moderno ser cheio de problemas, viver confuso, não gozar de vida espiritual e ter perdido os valores morais não me surpreende. Na verdade, acho incrível que a situação não esteja pior. Basta pensarmos nas influências que se levantaram contra ele nos últimos anos!

    Consideremos o batalhão de forças dos mais variados tipos que busca conquistar sua mente, alma e corpo. São sexistas, comunistas, psicólogos, humanistas, seguidores de seitas, gente religiosa, hedonistas, geneticistas, satanistas, pacifistas e adeptos de toda sorte de filosofia existente no mundo.

    Não é à toa que haja tantos homens confusos por aí!

    Pensemos ainda no arsenal de músicas que a todo momento ataca a mente deles, tornando-os cada vez mais insensíveis, seduzindo-lhes o espírito, e prejudicando-os em termos físicos, mentais, culturais e espirituais.

    Quantos ataques eles têm enfrentado!

    A Geração do Eu, como ficou conhecida, é fruto de uma ideologia moderna, defensora de um estilo de vida cujo lema é: Se você se sente bem — vá em frente!. Tal mentalidade, aliás, foi responsável por lançar muitas das sementes da anarquia, da rebeldia e da desordem que vemos no mundo hoje.

    A síndrome do anti-herói também vem influenciando a nossa sociedade há anos. A consequência disso foi um verdadeiro genocídio, que lançou por terra as grandes figuras da pátria e abalou até mesmo as bases do patriotismo americano por no mínimo uma década.

    Todas essas correntes de pensamento acabaram por gerar uma nova espécie de homem, incapaz de valorizar a própria masculinidade; alguém que se sente inseguro, inferior, fraco e incapaz.

    Analisando a questão por outro prisma, vemos que os homens foram vítimas de duros ataques que visavam intimidá-los. Foram taxados de porcos chauvinistas. Tanto a postura das feministas linha-dura quanto a dos homens mais passivos depreciam a verdadeira imagem do homem. A liberação feminina era um movimento legítimo em seus primórdios. Defendia a rejeição ao radicalismo masculino, aos diferentes padrões sociais para homens e mulheres e o repúdio à indiferença do homem frente ao papel que lhe cabia. No entanto, deturpou-se, passando a atacar impiedosamente a hombridade.

    Os apologistas dos direitos homossexuais passam uma imagem que, segundo eles, expressa da maneira mais fiel o que vem a ser um homem de verdade. É lamentável!

    Há ainda o caso dos garotos criados por mães solteiras — e, portanto, sem a figura paterna em casa — que crescem desprovidos de um modelo de varonilidade e acabam por não desenvolver nenhum tipo de disciplina masculina. Muitas vezes, os ressentimentos abrigados inconscientemente contra o pai ausente manifestam-se em atos de rebeldia contra os professores e demais autoridades da comunidade.

    De acordo com um recente artigo, a maioria dos indivíduos que tentam o homicídio é formada de homens e mulheres carentes da figura paterna. Não é à toa que a ausência do pai seja a grande praga de nossos dias.

    O apelo andrógino que vemos atualmente é consequência das fortes tendências unissex de alguns anos atrás. O problema é que, quando o masculino e o feminino se mesclam, formando uma coisa só, cada um dos gêneros, individualmente, perde a sua identidade.

    Michael Jackson foi coroado símbolo do homem andrógino de nossos dias. Ele pode até ser um gênio da música e um excelente intérprete, mas está longe de corresponder à imagem que muitos possuem de um homem ideal.

    Nessas últimas décadas, os meios de comunicação têm frequentemente associado a imagem paterna à de um homem bobão e desajeitado. Retratam o casamento como sendo um campo de batalha, e a mulher como um mero objeto sexual. Ao mesmo tempo, a figura do herói é tida como cafona e antiquada e, nos filmes, a violência é o único meio pelo qual os personagens do sexo masculino conseguem resolver seus problemas.

    Durante anos e anos, os homens foram bombardeados por todos os lados, e esses ataques causaram graves estragos. Muitos acabaram cedendo às pressões femininas. Outros passaram a atacar as mulheres, ou resolveram abandonar a esposa. O descontentamento deles os levou a defender a legalização do incesto, a exibição de cenas de estupro em filmes, a exploração da mulher pela indústria pornográfica e a disseminação de uma mentalidade que pinta a mulher como vilã, e não vítima, de abusos sexuais.

    Até na igreja encontramos problemas.

    Vemos pastores emitirem opiniões pessoais como se fossem dogmas, ministros de jovens fazerem concessões a fim de agradar os outros e presbíteros cultivarem uma atitude excessivamente crítica em relação à mocidade.

    O papel do sacerdote é ministrar do povo para Deus. Já o profeta ministra na direção oposta, trazendo a palavra de Deus para o povo. Nós, homens, precisamos ser capazes de desempenhar ambas as funções, de acordo com a orientação que Deus nos der.

    O mundo precisa de profetas.

    O que os profetas desejam é enfatizar a palavra ou revelação específicas recebidas de Deus. Se não houvesse a figura do pastor, haveria um desequilíbrio. Cabe a ele aplicar a palavra profética no contexto da vida da igreja. Um grave problema é que muitas vezes os pastores simplesmente rejeitam a revelação profética em vez de aplicá-la dessa forma.

    Servir de cobertura para alguém é bem diferente de ser uma tampa que impede a ação do outro.

    Jovem, preste atenção agora. Pode ser que as reuniões da mocidade que você frequenta sejam marcadas por mensagens superficiais e orações vazias, conduzidas por um pastor de jovens interessado apenas em ter status pessoal diante do pastor da igreja, ou em satisfazer seu ego diante das moças. Se esse é o caso, e você deseja ter uma vida espiritual vitoriosa e cheia de poder, então meu conselho é que passe a frequentar outro grupo.

    Se o leitor é um desses líderes, e ficou ressentido com minha observação, sinto muito. Peça perdão a Deus e mude de vida. Aí, não terá mais motivos para se ressentir.

    Muitos ministros de jovens só estão preocupados em fornecer ao grupo que lideram aquilo que chamo de as três grandes prioridades: recreação, entretenimento e atividades sociais. Tais pastores ficariam mais satisfeitos se trabalhassem como organizadores de cruzeiros marítimos. E talvez até tivessem mais êxito nessa função.

    A impressão que tenho é que disciplinas espirituais como a intercessão, o exercício da fé, o evangelismo e o estudo profundo da Palavra parecem encontrar nesses homens uma atitude de indiferença e incredulidade; indicando assim, neles, uma preocupação maior com status pessoal do que com a espiritualidade dos

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