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Dicionário De Mitologia
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E-book89 páginas1 hora

Dicionário De Mitologia

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Sobre este e-book

Sua vida é programada antes do seu nascimento, segundo as crenças indígenas. Homem e mulher podem se transformar em estrela, em animal ou planta, divinizados e dotados de poderes especiais. As doenças, sempre de origem sobrenatural, exigiam práticas de cura mágicas e ervas medicinais que, hoje, a ciência comprovou a validade. Tudo é coordenado pelo intermediário entre os mundos divino e humano, guardião das tradições xamânicas: o pajé. Lendas de etnias indígenas enriquecem os folclores regionais. O livro fala de muitos ritos, da crença em um deus supremo e que divindades menores cuidavam dos detalhes humanos.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento12 de jul. de 2023
Dicionário De Mitologia

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    Dicionário De Mitologia - Carlos Araujo Carujo

    Dicionário de

    MITOLOGIA

    Indígena Brasileira

    C257c   Carujo, Carlos Araujo

    MITOLOGIA INDÍGENA – Lendas Brasileiras / Carlos Araujo Carujo  —  2023.

    109f.

    1. Mitologia. 2. Amazônia. 3. Brasil. 4. Lendas. 5. Indígena 6. Cultura Popular. I. Título.

    ISBN 978-985-11-2134-8 CDU 34

    Gerada automaticamente pelo módulo ficha.net

    mediante dados fornecidos pelo autor.

    Carlos Araujo Carujo

    Dicionário de

    MITOLOGIA

    Indígena Brasileira

    2023

    © 2023 Carlos Araujo

    Todos os direitos reservados.

    Proibida a reprodução.

    Copyright © 2023

    By Carlos Araujo

    CAPA do AUTOR

    Por trás do Sol, a figura de Tupã, Criador do Universo. Se manifesta por meio do trovão. Desceu no monte Aregúa, no atual Paraguai e criou tudo o que existe.

    Por trás da Lua, Jaci – Deusa da Noite e da Lua. Esposa de Tupã, que o ajudou na criação. Jaci trouxe toda a beleza para a Terra.

    Ao centro, Monumento às Nações Indígenas, no Parque das Nações Indígenas. Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

    Em baixo, sobre o lago, Vitória Régia – a Estrela das Águas.

    Edição publicada em julho de 2023.

    IMPRESSO NO BRASIL - PRINTED IN BRAZIL

    RESUMO

    PRIMEIRA PARTE

    ABERTURA e INTRODUÇÃO

    ABERTURA

    Povos Nativos do Brasil

    INTRODUÇÃO

    O Nascimento dos Deuses

    SEGUNDA PARTE

    Mitologia Indígena

    e

    Lendas Brasileiras

    TERCEIRA PARTE

    Dicionário Tupi-Guarani

    Glossário de Mitologia

    QUARTA PARTE

    Bibliografia e Referências

    QUINTA PARTE

    Sobre o Autor

    Carlos Araujo Carujo

    A Força da Palavra!

    PRIMEIRA PARTE

    ABERTURA e INTRODUÇÃO

    ABERTURA

    Povos Nativos do Brasil

    Diferentes nações compõem os povos indígenas do Brasil, desde milênios antes da colonização portuguesa. Esta foi levada a efeito a partir do Século XVI. Essas naçoes fazem parte do grupo dos chamados povos ameríndios.

    Quando os europeus chegaram ao Brasil, os nativos eram seminômades. Vivam da caça, pesca, coleta e agricultura itinerante. As suas culturas compunham ricas tradições, reconhecidamente complexas.

    Para o Atlas Miller de 1519, a palavra índio designava pessoa do Extremo Oriente. Ao chegar às Américas, Colombo achou que havia encontrado as Índias e chamou os nativos de índios. O conceito de índio é, portanto, invenção europeia, porque os habitantes originais das Américas não são um só povo.

    A denominação das etnias nem sempre é a forma como se referem a si mesmos, mas lhes foram dadas pelos europeus ou por outras etnias, algumas inimigas, no sentido depreciativo, como no caso de caiapó, que significa semelhante a macaco.

    As tribos eram compostas de várias aldeias de parentes ou de membros com interesses comuns. As habitações coletivas, as malocas, eram dispostas em um centro destinado a atividades coletivas.

    Se a aldeia ficava próxima de inimigos, era cercada por paliçadas, em meio a fossos cobertos por ramos e folhas quando, no fundo dos mesmos, eram fincadas estacas pontiagudas.

    Tribos como Aimoré, por exemplo, não construíam malocas. Apenas limpavam uma área, faziam uma clareira na floresta e dormiam debaixo das árvores.

    Todos se alimentavam da caça, da pesca, de vegetais. Quando os recursos próximos declinavam, eles mudavam-se paa outraregião, simplesmente.

    Produziam bebidas fermentadas feitas de amendoim, ananás, banana, batata-doce, buriti, caju, milho, mandioca.

    Veneravam seus ancestrais, respeitavam a autoridade dos líderes, dos anciãos e dos pajés que administravam a tribo. O poder era exercido pela persuasão e cortesia, sendo a força excessão.

    Os homens iam à guerra, caça, pesca, construíam habitações, cuidavam das canoas, das armas, da produção do fogo. Já as mulheres plantavam, colhiam, prepavam alimentos, fabricavam utensílios, roupas e adornos, limpavam, criavam animais, cuidavam das crianças e dos mais velhos.

    Os índios podiam ser monogâmicos ou poligâmicos e os maridos podiam trocar as mulheres por outras, por comida ou objetos. Eram intocáveis em suas tradições, crenças, conhecimentos e valores.

    Animais, plantas, espíritos, os elementos da Terra, foram deificados com poderes divinos sobre a Natureza e os homens. Os mundos, visível e invisível, podiam se tornar intercomunicantes. A terra sem males, dos Guaranis, era seu paraíso, para onde iam os corajosos e bons. Também tinham demônios e espíritos da floresta, que causavam danos, mas eram inócuos quando na presença de ritos ou de presentes.

    Muitas lendas populares enriqueceram os folclores regionais. Os astros, animais e vegetais são divinizados, com poderes exclusivos. Alguém podia se transformar em estrela, em animal ou planta.

    As práticas de cura eram mágicas, pois as doenças originavam-se de fatores sobrenaturais. Usavam ervas, óleos e produtos animais. O pajé, junto com benzedeiras, conheciam muitas ervas medicinais. Estas, estudadas hoje pela ciência, são de comprovada validade.

    Mantinham muitos ritos e crenças. Acreditavam em um deus supremo, mas que criou divindades menores para cuidar dos detalhes humanos.

    Quem intermediava os dois mundos era o pajé, guardião das tradições xamânicas.

    A vida de cada um era programada antes do nascimento.

    INTRODUÇÃO

    O Nascimento dos Deuses

    Os Tupis Guaranis, Ianomâmis, Araras, Charruas, Caiapós são povos que cultivam as forças da Natureza, por meio de divindades. Estas estão relacionadas às suas crenças em raízes profundamente ancestrais.

    O termo mitologia remete nossos pensamentos aos deuses gregos, romanos, egípcios... No entanto, aqui mesmo em nossa terra, nos deparamos com enorme riqueza cultural

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