Eu, a Gata Chanel Conto
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Sobre este e-book
Você irá mergulhar no diário de memórias de uma gata preta vira-lata, com um senso de humor cativante e desconcertante. Deixe a Chanel entrar na sua vida com a simplicidade da alegria que ela irradia com os gestos exagerados do amor, desnudando o ciúme, o valor da singularidade e a aceitação das fragilidades, imperfeições de quem ama e é amado.
Boa leitura!
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Eu, a Gata Chanel Conto - Suzete Brainer
Prefácio
Quem já criou ou ainda cria gatos sabe o quanto eles são animais fascinantes. Tal qual os seres humanos, eles manifestam traços de personalidade e inteligência tão marcantes e diferenciados uns dos outros que só convivendo com eles para entender essa grande verdade! A Gata Chanel foi uma dessas raras criaturas que entrou pela porta da minha vida e da vida da minha mulher, Suzete Brainer, deixando aquela marca indelével tatuada em nossos corações que não se apagará nunca.
Todos os relatos desse livro são baseados em fatos verdadeiros, com uma recriação literária original de Suzete Brainer. Psicóloga clínica e escritora competente que é, soube interpretar os fatos e colocá-los de acordo com os traços personalísticos apresentados por Chanel, ao longo da nossa convivência rica de peripécias e armações arquitetadas por ela.
Pense numa gata morta de ciúmes, capaz de qualquer absurdo para afastar o seu marido Shan
do nosso convívio! Afora o ciúme doentio, ela era possessiva, autoindulgente, brava em defender o seu território
, dançarina brincalhona, adorava música de qualidade, meditações e mantras budistas… Até de fumaça de incenso ela gostava, coisa que a maioria dos gatos detesta.
Enfim, não dá para listar todas as reais qualidades da gata Chanel. Melhor você, leitor, levar este livro para o conforto da sua casa e lá se deliciar com o mundo inesquecível e envolvente de Eu, a Gata Chanel, Conto.
Manoel Belo - Filósofo, Escritor.
Negritude Solar - Dedicado à minha gata Chanel
Todos os silêncios recolhidos dentro da palavra,
a semear do meu olhar o esquecimento das horas.
Há a sensação vagarosa da vida que não desiste dela mesma.
Há a lembrança da minha gata, a ficar
na sombra dos meus olhos, como recado do amor eterno…
Um sorriso sempre me escapava das suas travessuras
de gata insolente, que carregava o tempo
na preciosidade imprescindível do carinho.
Existia nos seus olhos amarelos todo o movimento do dia,
no percurso da dança, na alegria urgente da vida!
Ela, com a sua negritude, trazia-me sempre
o sol da esperança: o recomeço do meu sorriso…
(Poema de Suzete Brainer)
01 – O paraíso dos gatos
Começarei me apresentando a todos: sou uma gata vira-lata preta traumatizada por uma menina estranha, com uma grande carga de violência. Tinha eu apenas um mês de vida ou menos, quando ela me levou nas mãos em direção ao rio que ficava próximo e, prestes a me jogar na água, um homem me salvou de ser mandada para o andar de cima antes da hora. Ao ouvir a voz do homem, a menina me jogou no chão. Ele me apanhou com o maior cuidado e, nas suas mãos, senti proteção.
Fui levada para sua casa e sua esposa cuidou de mim com um carinho que não conhecia. Ela me deu banho com uma espuma cheirosa e me agasalhou numa toalha fofa. Nas suas mãos senti carinho, amor e um sossego que não conhecia.
Depois ela providenciou a minha comida, comida que tanto queria e não tinha. Comi demais! Comi com uma gulodice que nem eu mesma sabia que tinha, por falta de comida, ué! Senti que a minha barriga se tornou uma bola pesada, daí eu pulei numa caixa com um pano bem macio e dormi. Dormi muito; afinal tinha eu encontrado o paraíso dos gatos…
02 – Primeiro banho
Quando acordei, me espreguicei com sensação de liberdade. Afinal