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O Visualismo
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E-book347 páginas3 horas

O Visualismo

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Sobre este e-book

VISUALISMO MAIOR Todo o ser humano é criatura de Deus! Deus fez os céus e a terra e tudo o que há no seu Universo visto pela a criatura (Seja ela boa ou má); e fez também Deus, Universos jamais vistos pelos os mortais... O diabo nada fez! Apenas se rasteja, tentando dar rasteiras nas obras que Deus as criou. Deus é dono dos céus e da terra, do ouro e da prata, das criaturas com seus corpos e espíritos... E dono, dos animais viventes que tem alma e morre, e nunca ressuscitará (porque Deus não o soprou às narinas, lhe pondo o espírito). Nada há em toda a história o Universo que não seja Deus que o fez! A ciência, a arte e as vocações, que inspira... também os estudos e as buscas que fazem, nas evoluções, que se desfilam numa passarela de tempos e Eras de todos os estilos... Onde somente ele, O Criador, pode acompanhar a cada cadência e decadência humana, desde o princípio de tudo.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de ago. de 2018
O Visualismo

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    Pré-visualização do livro

    O Visualismo - Cabral Veríssimo

    O Visualismo - movimento pós-moderno 2/290

    Índice:

    Tema Página Visualismo maior............................................................................... 004

    Introdução.......................................................................................... 005

    PRIMEIRA PARTE:

    Integração da vida do escritor............................................................ 006

    Dissertação: Etnia do Movimento Pós-moderno

    Primeiro livro: momentos... (Registro: 01/02/1. 996) ....................... 007

    Tope 01/A (Vocação)

    Tope 01/B (A busca de conteúdo interior)

    Tope 01/C (Etnia vocacional)

    Segundo livro: Espelhos de sol (Registro: 15/01/1. 999) .................. 013

    Tope 02 (Conclusão vocacional do escritor)

    Terceiro livro: As barcas de Derlim (Registro: 18/06/2. 001) .......... 017

    Tope 3 (Visualismo do mundo externo)

    Quarto livro: Um cálix de sol (Registro: 18/06/2. 001) ................... 019

    Tope 4 (Busca do eu, que ficou aos doze anos)

    Quinto livro: Tratados do surrealismo Registro: 17/02/2006 .......... 022

    Tope 5 (A Ciência das artes)

    Sexto livro: comportamento humano (Registro: 17/02/2. 006) ...... 032

    José Vieira Cabral (Cabral Veríssimo), autoria

    O Visualismo - movimento pós-moderno 3/290

    Tope 06/A (Contextos com a realidade humana)

    Tope 06/B (O racismo)

    Tope 06/C (A desenhista)

    Sétimo livro: caminhos de ferro ...................................................... 046

    Tope 07 (Visualização amorosa)

    Oitavo livro: sessão histórica de nina Spear .................................... 053

    Tope 08 (Os altos e baixos de Nina)

    Nono livro: ciclo dos 1.700 Sonetos....................................... 058 a 060

    Tope 09 (O Visualismo em sonetos)

    SEGUNDA PARTE:

    O Visualismo dentro das duas Eras existentes........................ 060 a 102

    O Visualismo dos cinco sentidos humanos (mais o sexto):

    (1. Audição, 2. Visão, 3 e 4. Olfato e paladar, 5. Tato, 6. Sexto sentido)

    Apologia aos inventores científicos

    TERCEIRA PARTE:

    100 Sonetos pós-modernos:

    (1 sextilha, 1 quintilha, 1 quadra e 1 terceto) ........................ 103 a 212

    QUARTA PARTE:

    Trecho escolhido pelo escritor................................................ 213 a 270

    Vocábulos .............................................................................. 271 a 285

    Autobiografia ........................................................................ 286 a 290

    José Vieira Cabral (Cabral Veríssimo), autoria

    O Visualismo - movimento pós-moderno 4/290

    VISUALISMO MAIOR

    Todo o ser humano é criatura de Deus! Deus fez os céus e a terra e

    tudo o que há no seu Universo visto pela a criatura (Seja ela boa ou má);

    e fez também Deus, Universos jamais vistos pelos os mortais... O diabo

    nada fez! Apenas se rasteja, tentando dar rasteiras nas obras que Deus as

    criou.

    Deus é dono dos céus e da terra, do ouro e da prata, das criaturas com

    seus corpos e espíritos... E dono, dos animais viventes que tem alma e

    morre, e nunca ressuscitará (porque Deus não o soprou às narinas, lhe

    pondo o espírito).

    Nada há em toda a história o Universo que não seja Deus que o fez!

    A ciência, a arte e as vocações, que inspira... também os estudos e as

    buscas que fazem, nas evoluções, que se desfilam numa passarela de

    tempos e Eras de todos os estilos...

    Onde somente ele, O Criador, pode acompanhar a cada cadência e

    decadência humana, desde o princípio de tudo.

    José Vieira Cabral (Cabral Veríssimo), autoria

    O Visualismo - movimento pós-moderno 5/290

    Introdução

    A Era Literária é a divisão e codificação das obras literárias em

    determinado momento histórico; Falando No caso do Brasil, tivemos aí

    duas Eras Literárias:

    Sendo a primeira - a Era Colonial: correspondente às obras

    produzidas no Brasil colônia, de 1500 a 1822, com a Literatura de

    Informação, referindo-se a literatura dos Jesuítas, e a escola Literária do

    Barroco e do Arcadismo com um período de transição chamado Pré-

    Romantismo e, a segunda:

    - Era Nacional, correspondente às obras produzidas depois da

    independência até os nossos dias, onde aparece a Escola, Romântica,

    Realista, Simbolista e Moderna (Modernismo).

    Muitos estudiosos dão a replica aos críticos, que chamam a produção

    contemporânea de Pós-Modernismo. Porém, isso é realmente uma visão

    autêntica do que está aí, quais os dois trilhos de uma linha férrea, que se

    aparelha:

    - De um lado: as linhas então terminando, e d’outro: estão começando

    para prosseguir a viagem... tem-se por certo, que ambos os lados estão

    adequados ao espaço (terminal e inicial).

    O Visualismo Pós-moderno já entra como a terceira Era literária;

    onde a visão de alguns alcança somente até a ponta da linha..., mas a outra

    visão, do apurado Visualismo, prossegue mais à frente, vendo o terminal

    e início de uma terceira fase, dessa divisão sistemática de Eras.

    - O Visualismo Pós-moderno, inicia uma nova divisão sucessora com

    os renovos sistemáticos e atualizados ao comportamento humano que

    prossegue a linha do futuro inevitável dessa nossa espécie.

    José Vieira Cabral (Cabral Veríssimo), autoria

    O Visualismo - movimento pós-moderno 6/290

    PRIMEIRA PARTE (DISSERTAÇÃO)

    INTEGRAÇÃO DA VIDA DO ESCRITOR

    Etnia do Movimento Pós-moderno:

    O Visualismo pós-moderno, ainda sustenta a carga da evolução pré-

    moderna, acrescida de conquistas de ponta na qual o modernismo o traz

    consigo, em honrados ombros envelhecidos, devido às coisas repetidas

    frisando a sua existência: mas quanto às inovações artística, científica e

    etc., os novos rebentos já frisam o nascimento de uma Nova Era onde

    o Visualismo pós-moderno, se revela!

    E como se justifica isso? Na demonstração de apuros visuais de

    formas e materiais aplicados num movimento unânime da geração

    contemporânea: não só em obras artísticas e cientificas e, etc., mas na

    própria manifestação de vida humana e suas coisas complementares...

    Há nessa geração um suspiro esvoaçado... Revelando exigências de

    perfeição em tudo que transita a vida ao consumo de roupas e objetos e,

    etc. (extraída do apuro de um espírito perceptível).

    Observa-se... O invoco instalado na intuição pós-moderna espalhada

    no mundo inteiro; que por um lado, honra o pai modernismo (já um

    cansado da sobrecarga de ideias antigas); e por outro lado, já

    acrescentando as últimas visualizações globais com o afinco dos pós.

    O Visualismo é um movimento que honra tudo isso (sobrevivendo

    daí) qual o filho, que sendo ajudado pelo o pai conclui os seus estudos,

    mas sempre procurando gerar coisas novas, indispensáveis para a

    mudança já prognosticada pela a evolução dos tempos, sobreposta aos

    sucessores do andamento...

    José Vieira Cabral (Cabral Veríssimo), autoria

    O Visualismo - movimento pós-moderno 7/290

    Nesse andamento, quem não pode voar... que navegue, nade, pule,

    ande, role, rasteje, escorregue... há um variado meio de locomoção de

    corpos (...). Para avançar ao menos um pouco, saindo do modernismo e,

    escorregando para o pós-modernismo numa manifestação de movimento

    visual de evolução da própria espécie humana.

    Diante a tal rebolo do tempo, tudo se evolui ou se acaba por uma

    consequência humana ou de natureza misteriosa, mas cada qual deverá

    fazer a sua parte dentro do espaço de existência de vida e, o espaço

    intelectual da vocação que possui.

    Algum trecho citado logo abaixo exprime segredos das chaves em

    que pude abrir cada obra, mostrando os seus significados

    individualmente, para depois conclui num autor resumo, um sumo com

    misturadas essências num só sabor: o Visualismo pós-moderno.

    O Visualismo começou em janeiro de 1. 994, com o livro momentos...

    (poesia de 112 páginas), que fora publicado em 1. 996.

    E isso, só se concluiu no dia 02/01/2. 010. Num sábado pela manhã,

    quando psicologicamente, sintetizava a visualização de nove livros.

    PRIMEIRO LIVRO: MOMENTOS...

    (REGISTRO: 01/02/1. 996).

    Tope 01/A

    (Vocação)

    Estava eu em horas paradas...

    Quando a solidão amortece a vida,

    Para reviverem tempos vividos;

    José Vieira Cabral (Cabral Veríssimo), autoria

    O Visualismo - movimento pós-moderno 8/290

    Quando então me surgiu um sol...

    E ele se inclinava e vinha rumo a sul,

    Sobejando-me raios dourados,

    Sob um céu azul,

    A me banhar com sábios talentos,

    Sobre os meus valores miúdos...

    - Enriqueceu-me com ilustres conteúdo!...

    - Eram toques d’ ouro como lindas Appoggiatura,

    Fazendo do gemido a valiosa literatura!

    - Trago no peito hospitaleiro,

    A estética de um poeta brasileiro.

    Síntese: A vocação verdadeira traz em si, o reflexo de uma

    visualização mística justaposta à visualização dos cinco sentidos...

    E as obras são testemunhas da sua existência (antes num campo

    invisível), mas depois visualizada no campo visível.

    É claro! Que no mundo invisível também poderá ser visualizada, mas

    unicamente por aqueles que são os portadores, numa posição mística do

    sexto sentido.

    A vocação imprime o resumo de cada episódio, vivido ou não, pois a

    realidade expressa artes e ciências... E, a ficção cria o inexistente de uma

    visualização oca... ou ainda, com verdades boiando sobre salivas na

    língua, que soube do queijo e desce do céu da boca.

    A alma inspirada se revela na fala, no olhar, no cheiro, no ver, no tato,

    no comer saboreando o gosto. Aí está o sentido de todas as vocações;

    criando e edificando o mundo em castelos reais da evolução: Pulando e

    pulando... Sempre buscando novas criações e ajustes de melhoria naquilo

    que há em circulação existente.

    José Vieira Cabral (Cabral Veríssimo), autoria

    O Visualismo - movimento pós-moderno 9/290

    Tope 01/B

    (A busca de conteúdo interior)

    Então, busquei conhecimentos profundos,

    Para ilustrar os meus próprios desígnios...

    Registrando os momentos!

    Mas considerei as expressões profundas...

    E as mais singelas, importantíssimas a nossa vida!

    - Observei algumas almas...

    Que transbordavam o fulgor de preciosos momentos!

    E outras que, desfiguradas pela constante amargura...

    Quase inconsoláveis, exprimiam penosos gemidos...

    Às vezes me assento e debruço

    Ao encosto duma cadeira, cansado em sonhos!...

    Transbordando ideias recentes e antigas!

    E, com os olhos quase vendados,

    Pelas pálpebras umedecidas...

    Mergulho os meus pensamentos

    No íntimo dos tempos...

    Revivendo os momentos singelos e profundos...

    Para tirar dali agros ou doces sumos,

    E derramar aos contextos poéticos.

    Síntese: A busca de conteúdo interior se refere às inovações buscadas

    dentro do próprio conteúdo de alma: tanto de vocação quanto de

    experiência de vida; pois a vida oferece diversificados níveis de

    José Vieira Cabral (Cabral Veríssimo), autoria

    O Visualismo - movimento pós-moderno 10/290

    visualização social: Nível escolar, _ de poder aquisitivo, _ de região em

    que fora criado.

    Sabemos que há uma diferença incrível de conteúdo apreendido por

    pessoas comuns, vividas em regiões diferentes, até mesmo dentro de um

    mesmo País. E quando se fala de quem tem dotes especiais para apreender

    as coisas e depois as imprimir em formas de arte (qualquer uma delas),

    então se nota diferenças de interior humano (na visão do mundo e na

    dimensão vocacional).

    Tope 01/C

    (Etnia vocacional)

    (...), O poeta rabisca... aperfeiçoa!

    Sofre e examina - aprende e ensina!

    - Busca o conhecimento e a prudência o ilumina...

    A cavalgar pelas páginas sofrida de sua sina.

    Ultrajado muitas vezes,

    Pela insensibilidade de certos críticos,

    Que trazem consigo a má virtude de criticar,

    Aqueles que se desdobram com sensibilidades

    Para realizarem suas obras, deixando rastros visíveis!

    O poeta garimpa... encontra e lapida preciosas pedras,

    - Depois cavalga pelas páginas de diversos livros;

    José Vieira Cabral (Cabral Veríssimo), autoria

    O Visualismo - movimento pós-moderno 11/290

    Talvez, montado num cavalo branco guerreiro,

    Com sua expressão forte

    De um invencível cavaleiro!

    - Cavaleiro que encontrou no garimpo o ouro

    E crê... que é de infinito valor!

    Mas nem sempre ele mesmo vê

    A força do exemplo que é!

    - Porém; outros verãos nos dias vindouros...

    Todos os seus exemplos

    De força, esperança e fé.

    A alma do poeta não morre...

    Ela vive estendida nas páginas dos livros,

    Para avivar o conhecimento de todos aqueles que,

    Busca conhecimento dentro da cultura.

    As obras de um poeta são imortais!...

    Elas estarão sempre circulando na sensibilidade humana;

    Discernindo essa esplendida luz!

    Que é o conhecimento da nossa cultura.

    Síntese: Se a etnia se refere à junção de um grupo biológico e cultural:

    temos aí o estudo de seres vivos e suas relações... fazendo a somatória de

    coisas (biológica cultural e experiência de vida).

    Analogicamente, a vocação nasce e cresce nessa mistura sistemática:

    lutando e buscando o seu espaço no mundo da arte, ciência e etc. E, dentro

    José Vieira Cabral (Cabral Veríssimo), autoria

    O Visualismo - movimento pós-moderno 12/290

    dos seus direitos e razão se punha no lugar de um ser humano, mas com

    cabeça divina, ajustada ao sexto sentido.

    Considera-se; que a razão é um bem de direitos já conquistados pelo

    comportamento humano, e registrado, como volume e medida de

    moldagem para exemplificar, igualmente, outrem.

    Essa faculdade espiritual própria do homem, pela qual o faz chegar

    pela concepção das ideias universais, tem uma virtude tal e qual, capaz

    de estabelecê-la como unidade, de identidade, de causa, de substância.

    A razão é uma faculdade de conhecer; é o bom senso, a justiça, o

    direito, e também a lei moral, a causa, o motivo; prova por argumento: O

    Conhecimento!

    A razão das coisas está constituída por levantamentos ortodoxos, às

    quais estabelecem uma visão poligonal do homem e suas relações, na

    fixação de uma medida, do que há de melhor dentro da verdade do bem.

    A razão assume uma posição positiva na existência humana: ela é o

    equilíbrio do comportamento social, familiar, religioso etc.: Isso é,

    quando o indivíduo se enquadra no conjunto de atitudes e relações de seu

    meio social.

    A razão é uma luz posta em alto lugar, para defesa do indivíduo,

    quando exercita no meio social legítimo; que executa as leis nacionais ou

    internacionais; quando alguém está intrometido em meios antissociais, de

    exercícios clandestinos, sua razão é apagada por golpes baixos e visto

    pela sociedade de exercício legal (já um pouco tarde!).

    O indivíduo deve recuar-se sempre, dos lugares escabrosos, dos

    comportamentos escuros, de homens insensatos, boxadores de ruínas,

    para si e para a sociedade.

    José Vieira Cabral (Cabral Veríssimo), autoria

    O Visualismo - movimento pós-moderno 13/290

    Se o que tem luz estiver com luzes; receberá apoio da razão na causa

    que defende, de outra forma, uma hora ou outra: será apanhado da sua

    altura, pelos defensores das leis que advogam e julgam segundo a razão.

    E o tal será derrubado como uma ex-luz; que agora queimado não

    poderá ocupar um espaço nobre numa instalação de justiça! Pois todo o

    mal virá à tona! Por isso há um ditado, que a mentira tem pernas curtas:

    - Mais cedo, ou mais tarde ela se depara com a verdade e a razão da

    justiça a põe sobre o telhado (e a imprensa cai de pau!).

    A razão tem virtude inabalável para pôr em pratos limpos o enredo

    de quaisquer tipos de história.

    E, você poderá dizer: E o que tem em haver, a vocação com a razão

    humana? Direi, pois, tudo! A vocação toma as formas humanas e parece

    ser, porque ela nasce e cresce com o indivíduo, mas tem natureza divina.

    A vocação é um ser invisível, criador de artes de todos os gêneros e

    inventos científicos e, etc.; por isso, o portador se destaca quando exposto

    um desses resultados, ortodoxos.

    SEGUNDO LIVRO: ESPELHOS DE SOL

    (REGISTRO: 15/01/1. 999).

    Tope 02

    (Conclusão vocacional do escritor)

    Ser escritor é ajuntar tudo que existe por fora e por dentro...

    expelindo-os nos repentes que nos sobrevêm para suprirmos as

    necessidades dos textos (e não as nossas), alimentando seu corpo

    significativo e dando beleza à sua vida através dos significados.

    É aí que precisamos deixar novas essências no seu corpo através das

    José Vieira Cabral (Cabral Veríssimo), autoria

    O Visualismo - movimento pós-moderno 14/290

    inspirações; e todo o vigor de vida possível (com significados bem

    originais!), sem nos importar com o tipo de suas narrativas, sejam elas

    quais forem...

    A raiz literária não é como as raízes de uma árvore, que só produzem

    determinado tipo de frutos. A raiz literária pode ao mesmo tempo (ou com

    o passar dos tempos) produzir gêneros diferentes..., porém, os seus frutos

    confessarão que a raiz veio independentemente da qualidade genérica.

    Porque nós vemos e vivemos muitas coisas que se detêm em nós até

    que então sejam arrancadas de nossas almas pelas inspirações, revelando

    aí... Gênero e conhecimentos adquiridos.

    Ser escritor é munir-se de mil coisas... sem se esquecer da beleza da

    vida e das paisagens, das coisas sérias ou até mesmo das bobagens... que

    a vida nos oferece!

    Ser escritor é carregar consigo os dramas e as alegrias que as vidas

    coam... sem se importar se são suas (ou de outras pessoas). Ser escritor é

    sentir na pele o entusiasmo das alegrias, e os gemidos das coisas...

    A nossa esperança (a de todos) é que um dia as coisas possam mudar...

    Enfraquecendo os grilhões da miséria e da marginalidade (e até mesmo

    os grilhões das doenças incuráveis...). Que tanto fragiliza a esperança da

    humanidade.

    Mas, tomara! Que existam entre nós homens valentes, sábios e

    otimistas para derrubar certas estatísticas (de crimes, de misérias e de

    doenças críticas), descobrindo recursos, remédios... E nos códigos de leis

    criminalísticas.

    Somente assim veremos os nossos sonhos concretizados e uma ilustre

    mudança para outras narrativas: aí, sim, elas irão brilhar... qual uma noiva

    ao pé de um altar: elas terão sabor de lua-de-mel.

    Mas, para isso, é necessário chuva, sol e terra (sem falar do adubo e

    José Vieira Cabral (Cabral Veríssimo), autoria

    O Visualismo - movimento pós-moderno 15/290

    dos cuidados indispensáveis que deverão estar em cada um de nós) em

    prol dessa grande massa brasileira.

    Ser escritor! É narrar às condições de sua gente misturadas as suas...

    porque ele é raiz receptora... E não somente raiz, mas árvore verdejante

    e frutífera (e toda árvore precisa prosperar na medida

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