O Enigma Da Mansão De Júlia
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O Enigma Da Mansão De Júlia - Maryanna Ferreira
Dedicatória
Primeiro a Deus, o Criador da minha vida.
Àqueles que me amam, meu esposo, meu filho, neta, parentes e amigos, que acreditaram no meu dom.
Agradecimentos
Novamente sou grata a Deus por ter me dado a oportunidade de conseguir escrever e editar este livro depois de tantos anos escrito.
Agradeço ao meu esposo, que me incentivou a desengavetar estas páginas para que eu pudesse voltar a escrever novamente.
A Stéffani, a primeira pessoa que leu meu rascunho e me encorajou ao dizer que dos muitos livros que já lera, esse fora um dos que mais gostara, e ela costuma ler mais de cinco livros por mês.
A todos, muitíssimo obrigada!
Introdução
Este livro traz uma narrativa emocionante em um cenário de grande suspense no Mato Grosso do Sul, no final dos anos 1990. Trata-se de laços familiares que se quebram pela ganância, por vícios e traições.
Esta trama traz situações que não estavam previstas e que mudam o rumo daquilo que havia sido maquinado pelos personagens.
A autora traz um cenário envolvente e cheio de detalhes maquiavélicos para a construção de uma história fascinante.
O enigma da mansão de Júlia expressa como a natureza oculta do ser humano pode ser corrompida e descaracterizada diante das possibilidades de se obter vantagens diante dos outros.
Prefácio
Todo leitor tem um gosto, porém eu sei que não há nada melhor do que se identificar com uma história ou um personagem quando se está lendo. Digo, por experiência própria de uma leitora, que nem sempre os cenários das histórias se encaixam com o que estamos acostumados, mas neste livro isso é diferente: a história não se passa longe da nossa realidade, e os personagens são gente como a gente. Mas não se engane! Isso não significa que existe uma falta de emoções na história, muito pelo contrário: O enigma da mansão de Júlia é um livro que devora sua atenção por completo e te proporciona um furacão de emoções, despertando a curiosidade que nós, leitores, interpretamos como só mais um capítulo
. A cada parte da história, uma nova questão surge, e, com isso, as emoções ficam à flor da pele; o nervosismo, a curiosidade e as mais diversas emoções que você possa imaginar vêm acompanhadas de um mistério que vai te fazer ler o mais rápido possível; e depois que o arrependimento pós-livro passar, você vai pensar que deveria ter lido mais devagar, então eu te digo: leia, preste atenção aos detalhes e tenha uma ótima leitura.
Assinado: Stéffani — a primeira leitora
Capítulo I
Naquela manhã ensolarada de verão, o Sol castigava o asfalto com seu calor, parecendo que queria transformá-lo em uma massa pastosa. Eu, particularmente, o sentia de forma diferente, acariciando com seu calor ardente meu pequeno mundo e excitando todos os meus sonhos que, animados, bailavam em minha mente. O ônibus agora seguia lentamente, mostrando a pequena cidade de Ponta Porã, Mato Grosso do Sul. Mal sabia eu que, dentro de instantes, quando eu descesse daquele ônibus, minha existência estaria marcada com uma série de acontecimentos que dariam um rumo completamente diverso em toda a minha vida.
Depois de mais de trinta horas dentro daquele ônibus, porque por medo, recusei-me a viajar de avião; já exausta, louca para tomar um banho e esticar meu corpo numa cama, acabei dormindo novamente. Acordei quando o senhor que se sentava ao meu lado me chamou, dizendo que havíamos chegado à rodoviária.
Peguei minha bagagem, desci e fiquei aturdida quando me dei conta de como aquela cidadezinha era insignificante e sem graça. De repente, arrependi-me de haver feito aquela viagem maluca e, num ímpeto, tive vontade de subir novamente no ônibus e voltar para São Paulo, quando avistei uma linda mulher, que acenava para mim com insistência. Só podia ser Júlia, minha prima, que viera me buscar, já que eu havia passado telegrama, avisando que chegaria naquele ônibus. Ao vê-la, sorrindo, fazendo sinais para mim, esqueci-me da intenção de voltar e me aproximei do local onde ela estava.
Surpreendi-me quando Júlia me abraçou, e pude observar sua incrível beleza e elegância. Não podia imaginar uma mulher tão linda como aquela, cheirosa e charmosa morando naquela minúscula cidade, que me parecia sem nenhum atrativo, a não ser para passar uns dias de férias. Depois dos cumprimentos, Júlia observou-me longamente; instante depois conversava sobre uma série de coisas. Entramos em seu belo carro esporte e partimos rapidamente dali. Júlia falou sem parar até chegarmos à sua casa. No trajeto, eu observava sua beleza selvagem e sua maneira alegre, o que me deixou bem à vontade, fazendo com que eu esquecesse a ideia de voltar. Prometi a mim mesma que aquelas férias seriam maravilhosas, afinal de contas, era a primeira vez, em toda a minha vida, que eu tirava férias e faria o possível para aproveitá-las ao máximo.
O carro entrou vagarosamente por uma alameda toda florida, que me deixou extasiada com tanta beleza. O ar era perfumado por flores silvestres, toda a extensão da alameda era ornada por hortênsias e azaleias, que me davam a sensação de estar entrando para um mundo novo, completamente diferente de tudo aquilo já visto por mim. Logo à frente avistei a mansão onde minha prima morava. Fiquei boquiaberta! Até então, eu não tinha noção de como Júlia era rica. Acostumada como estava a um pequeno apartamento dividido com minha amiga Beatriz, em São Paulo, tudo aquilo que eu via me pareciam contos de fadas.
Júlia parou o carro em frente à majestosa casa, e um homem vestido com elegância — era o mordomo — veio a nosso encontro enquanto Júlia lhe ordenava que levasse minha bagagem para o quarto preparado para mim. Entramos pela porta da varanda, que dava para a frente da mansão.
Júlia pôs-me à vontade, e realmente fiquei, mas meus olhos não se cansavam de olhar tudo que me rodeava, nunca tinha visto numa casa tanta beleza.
Estávamos na sala, que, para mim, representava um enorme salão, tal era o seu tamanho. A pintura em tom pastel ressaltava-se ao fundo de quem entrava do lado direito. A majestosa escadaria de mármore dava acesso ao andar superior. A beleza e a grandiosidade daquele ambiente eram uma raridade para mim. O tapete de veludo vermelho fazia contraste com as riquíssimas poltronas em tom vinho. Logo acima, quatro maravilhosos lustres de cristal, dando uma magnitude ao ambiente.
Na entrada, um belíssimo aparador, tendo em cima uma valiosíssima jarra de porcelana. No canto esquerdo da sala, via-se um piano de cauda, e mais ou menos centralizando as duas metades da sala, em cada uma das partes, havia uma mesinha de ferro dourado, combinando com o aparador e tendo sobre si lindas floreiras de porcelana, ornadas com flores naturais que exalavam um perfume silvestre.
Eu estava tão distraída, admirando a beleza daquela casa, que não percebi Júlia me observando com olhar indagador.
— Desculpe-me, Júlia — disse-lhe quando notei que estava me fitando. — Eu nunca vi uma casa tão bonita quanto a sua em toda a minha vida!
— Ora, Adriana, é apenas uma sala comum, e, afinal de contas, já está até fora de moda. — Dito isso, Júlia deu um largo sorriso, que deixou à vista dentes alvíssimos e delicados, deu alguns passos e chamou uma das empregadas, que me preparou um banho, o qual tomei deliciosamente. Em seguida, fui descansar no quarto de hóspedes preparado para mim, no andar superior, na ala esquerda da casa.
Às 19h acordei e fiquei assustada com o adiantado da hora, afinal eu chegara de manhã e, no cansaço, dormira direto, sem ao menos acordar para o almoço. Vesti-me rapidamente e desci. Como não conhecia a casa toda, fiquei parada, sem saber que rumo tomar. A porta se abriu e surgiu o mordomo, que me cumprimentou educadamente, perguntando se eu havia descansado o suficiente. Respondi que sim, e ele convidou-me para passar para a sala de jantar, onde Júlia já me aguardava.
Num canto da sala, Júlia tomava um drink em companhia de um jovem bastante atraente; quando me viu, veio ao meu encontro sorridente.
— Desculpe-me, querida prima, se não a chamei para o almoço, achei que você precisava desse descanso.
— Eu é que me sinto envergonhada por ter dormido tanto — respondi um pouco embaraçada.
— Deixe disso, prima, e venha conhecer Alfredo, meu marido, que acabou de chegar de viagem.
— Alfredo, esta é Adriana, a nossa prima de São Paulo.
Alfredo olhou-me atentamente, como se estivesse me analisando, e esboçou certa alegria por me ver!
— Como vai, Adriana? É um grande prazer tê-la em nossa casa, e espero que esta visita dure para sempre.
Eu o olhei um tanto aturdida, sem saber a que ele se referia quando disse para sempre. Ao perceber minha admiração, Alfredo dirigiu-se para Júlia e perguntou:
— Júlia, você não falou com Adriana a respeito de sua vinda para cá como definitiva, e não como férias?
— Ora, querido — respondeu Júlia. — Ainda não tivemos tempo de falar sobre isso, não vê que ela saiu da cama agora? Não é, Adriana?
— É verdade! — respondi.
Alfredo voltou-se para mim e disse:
— Sabe, Adriana, eu e Júlia conversamos sobre você morar sozinha em São Paulo, achamos que seria uma ótima ideia se você aceitasse nosso convite para morar aqui conosco. Meu trabalho me faz viajar continuamente, mas não é só por isso, seu tio está muito doente, e, além dele, você é o único parente que temos, e esta casa dá e sobra para todos nós. Só assim teremos uma verdadeira família. Por isso, esperamos que aceite morar conosco.
Essa última frase dita por Alfredo fez com que eu olhasse rapidamente para Júlia, a tempo de ver seu belo rosto mudar de expressão. Alfredo também olhou para ela, e, numa fração de segundos, percebi algo estranho nos olhares que trocaram. Foi apenas um momento de tensão que se desfez com a entrada de Gregório, o mordomo, perguntando se poderia começar a servir o jantar.
O jantar foi servido às 20h. Gregório serviu impecavelmente um jantar delicioso, à luz de velas, o que achei fascinante.
Durante o jantar, o clima na sala havia se tornado novamente tenso, não sei se por estarmos à luz de velas ou se realmente havia algo que eu não conseguia entender pairando no ar. Alfredo e Júlia quase não falaram mais, e as poucas palavras proferidas eram entre mim e Alfredo; falávamos sobre as suas tantas viagens e sua preocupação em ter de deixar a esposa sozinha, principalmente agora, com a doença do pai dela, seu sogro, que o preocupava, visto que sua recuperação talvez não acontecesse.
Saulo era o nome do pai da Júlia, meu tio e irmão de minha mãe. Ele se encontrava gravemente doente e hospitalizado devido a um ataque cardíaco que o deixara inerte, imobilizado na cama, além de ficar com o rosto contorcido, o que o impossibilitava de falar as coisas com coordenação. Tio Saulo e minha mãe não se falavam desde o casamento dela com o meu pai, porque meu pai era, na época, seu empregado, por isso, contava minha mãe, tio Saulo tomou, não sei de que maneira, sua parte na herança, dizendo que o homem que ela se casara, meu pai, Rogério Antunes, visava apenas ao seu dinheiro. Não sei por que me veio à mente, naquele momento, toda a história que minha mãe sempre relatava com amargura para mim, o quanto sofreram devido a essa injustiça de seu irmão, usurpando sua parte na herança, dinheiro que ela nunca conseguiu reaver.
Eu sempre ouvira meus pais dizerem que um dia haveriam de acertar contas, e ele, o tio Saulo, haveria de pagar tudo quanto os fez sofrer, desde a humilhação até a fome por que passaram. Cresci, mas nunca consegui descobrir bem o significado exato daquelas palavras proferidas com amargura por eles. Na verdade, eu não conseguia entender o motivo que levara meu tio Saulo a roubar a parte que pertencia à minha mãe só pelo fato de ela ter se casado com um empregado dele. Meus pais tampouco deixaram que me aproximasse de Júlia, nem mesmo por carta. Para mim, tudo isso não tinha muita importância, visto que morávamos em São Paulo; e eles, no Mato Grosso.
O tempo passou, eu cresci e nossa vida era muito difícil em São Paulo. Meu pai faleceu, e minha mãe ficou muito doente e abalada com sua morte, jamais recuperou sua saúde. A morte de minha mãe pouco tempo depois me deixou praticamente só no mundo, sem parentes, com um trabalho que pouco ou quase nada me rendia para sobreviver. A casinha que morávamos, num bairro pobre, fora vendida para pagar os gastos com os remédios e as outras contas deixadas por minha mãe. Diante daquela situação difícil, eu não hesitei quando minha amiga Beatriz me convidou para passar uns dias em seu apartamento e depois propôs a divisão do apartamento para nós duas, o que facilitou também para ela, tanto em companhia como nas despesas. Apesar de o apartamento ser pequeno, nos acomodamos bem as duas e éramos felizes ali.
Fora no início de fevereiro, quando Beatriz e eu estávamos atarefadas na limpeza do apartamento, pois à noite Beatriz receberia uns amigos para festejarem o aniversário de Cláudio, seu noivo, que a campainha tocou, e o porteiro do prédio entregou-me uma carta. O remetente era nada mais nada menos que Júlia Miranda, minha prima do Mato Grosso que eu só conhecia por nome.
Certo é que não entendi muito bem por que Júlia Miranda, minha prima desconhecida, escrevia para mim e como descobrira meu endereço em São Paulo. Abri com curiosidade. Júlia estava fazendo um convite para eu passar uns dias em sua casa em Mato Grosso do Sul.
Lembro-me de que achei bem estranho ela convidar-me para passar férias em sua casa, visto que éramos