Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Isso Explicaria Seus Sintomas?: Entendendo os Riscos de Uma Epidemia Oculta da Doença de Lyme no Brasil
Isso Explicaria Seus Sintomas?: Entendendo os Riscos de Uma Epidemia Oculta da Doença de Lyme no Brasil
Isso Explicaria Seus Sintomas?: Entendendo os Riscos de Uma Epidemia Oculta da Doença de Lyme no Brasil
E-book239 páginas3 horas

Isso Explicaria Seus Sintomas?: Entendendo os Riscos de Uma Epidemia Oculta da Doença de Lyme no Brasil

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Já está sendo conhecida como a primeira epidemia advinda das mudanças climáticas, a doença de Lyme é transmitida por um vetor que no momento é um ser quase universal, o carrapato. Dentro do carrapato reside uma bactéria em forma de espiroqueta, prima distante da causadora da sífilis, essa bactéria é do gênero das Borrelias e tem o poder de transformar drasticamente a vida de um indivíduo, minando sua saúde e bem-estar. Presente em todas as regiões de nosso país, a doença vem se alastrando por debaixo dos narizes dos profissionais de saúde, que em sua imensa maioria infelizmente não possuem treinamento adequado para realizar o diagnóstico e instituir o tratamento ideal para esse mal, que possui incidência estimada de 450 mil novos casos anuais nos Estados Unidos e 65 mil novos casos anuais na Europa.
Este livro tem por escopo esmiuçar as várias faces dessa doença e auxiliar o paciente a procurar o melhor tratamento possível para ter de volta sua qualidade de vida. E faz a pergunta que não pode se calar, a doença de Lyme poderia explicar seus sintomas?
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento13 de out. de 2023
ISBN9786525460437
Isso Explicaria Seus Sintomas?: Entendendo os Riscos de Uma Epidemia Oculta da Doença de Lyme no Brasil

Relacionado a Isso Explicaria Seus Sintomas?

Ebooks relacionados

Médico para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Avaliações de Isso Explicaria Seus Sintomas?

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Isso Explicaria Seus Sintomas? - Dr. Carlos E. Levischi Jr

    Capítulo 1

    A epidemia oculta

    A doença de Lyme foi diagnosticada pela primeira vez na comunidade de Old Lyme, no estado norte-americano de Connecticut, no ano de 1975, e a bactéria envolvida na gênese da doença foi descrita pela primeira vez em 1981 por Willy Burgdorfer. Em 1984, a Borrelia burgdorferi foi isolada no sangue e nas lesões de pacientes com eritema migratório — determinando, nesse momento, a Borrelia como o agente etiológico da doença.

    A doença é conhecida como uma zoonose, isto é, uma doença que é transmitida entre animais e seres humanos, e o principal vetor da doença de Lyme é um carrapato. Outros artrópodes que se alimentam de sangue, como moscas, mosquitos e piolhos, também podem estar envolvidos na transmissão da doença para seres humanos.

    No Brasil, os primeiros casos foram descritos no estado do Rio de Janeiro em 1991, sendo também os primeiros casos descritos na América do Sul.

    A doença de Lyme é uma infecção bacteriana multissistêmica, causada por uma bactéria do gênero Borrelia, conhecida como Borrelia burgdorferi, que engloba pelo menos 21 espécies descritas até o momento.

    Desde sua descoberta até hoje, a doença já foi descrita em todos os territórios do mundo, com exceção da Antártida.

    Conhecida nos dias de hoje como a primeira epidemia causada pelas mudanças climáticas, fenômeno esse que aproximou em muito os animais transmissores do homem. O desequilíbrio ecológico aumentou consideravelmente as áreas de perigo e risco de exposição para os seres humanos.

    A bactéria

    A Borrelia é uma espiroqueta (classe de bactérias que possuem forma helicoidal), gram-negativa, e possui de 7 a 11 flagelos periplasmáticos, os quais estão relacionados à motilidade da bactéria. É capaz de invadir células e é provida de protoplasma que contém o genoma, constituído de um cromossomo linear e 21 plasmídeos circulares ou lineares. No sequenciamento genético da bactéria, não foram encontradas sequências para a produção de toxinas. O genoma completo da Borrelia foi sequenciado em 1997, e a bactéria possui a mais complexa arquitetura genética entre os seres procariontes, que são seres que não possuem o material genético protegido por um núcleo.

    Sabe-se que as espiroquetas desenvolvem grande capacidade adaptativa para sobreviver em meios inóspitos, sendo capazes de modificar seu genoma e sua expressão de proteínas. A membrana celular externa da Borrelia é composta por lipoproteínas que ativam o sistema imunológico para combatê-las.

    Os nutrientes, especialmente as fontes de carbono e/ou seus subprodutos metabólicos, parecem fornecer sinais regulatórios e quimiotáticos que guiam a espiroqueta enquanto ela se move entre hospedeiros e vetores. As espiroquetas expostas ao nosso sistema imunológico e ao tratamento com antibióticos são capazes de sobreviver através da regulação da expressão diferencial de genes envolvidos na patogenicidade das espiroquetas e pelo mecanismo de formação de formas persistentes e resistentes à eliminação. A formação de formas resistentes in vitro e in vivo é um processo reversível que estabelece a base para a recorrência da doença quando o estímulo hostil diminui ou cessa, ou seja, ela encontra formas de proteção para sobreviver a todo custo.

    Quando a bactéria altera seus antígenos de superfície constantemente, os anticorpos específicos produzidos pelo sistema imunológico para tentar erradicar a infecção tornam-se pouco úteis. A estrutura no DNA que se acredita ser responsável por essa variação de antígenos da Borrelia é chamada de G4. A evasão do sistema imunológico conectada ao sistema G4 também ocorre em outras doenças, como esclerose lateral amiotrófica e certos tipos de cânceres.

    Entre essas mudanças de formas, estão a forma comum de espiroqueta, as formas circulares, as transformações em cistos ou mesmo a perda de sua parede celular e a necessidade de habitar o interior de outras células para sobreviver, conhecida como forma intracelular. A Borrelia também pode se agrupar em colônias ou estabelecer-se em uma matriz de polissacarídeos, formando o chamado biofilme.

    Em geral, a formação de biofilme é um exemplo de adaptação bacteriana a um ambiente em mudança, ocorrendo principalmente por quatro razões: (I) defesa; (II) colonização; (III) comunidade; e (IV) o modo padrão de crescimento bacteriano. Em particular, a formação de biofilme na doença de Lyme é um estágio do desenvolvimento microbiano e faz parte do mecanismo de estabelecimento da infecção bacteriana crônica.

    Essas alterações de forma também causam alterações nas proteínas da membrana da bactéria, sendo essas proteínas o principal sinalizador para que nosso sistema imunológico reconheça esses patógenos como inimigos que devem ser combatidos. Essa característica de mudança estrutural da bactéria é conhecida como pleomorfismo.

    A Borrelia também tem um tropismo especial por locais onde o sistema imunológico tem menor capacidade de ação, como o tecido articular ou a matriz de colágeno entre as células.

    O carrapato

    Os carrapatos são ectoparasitas — parasitas que habitam o lado de fora do corpo — obrigatórios de vertebrados terrestres, que necessitam se alimentar de sangue em pelo menos uma etapa de seu ciclo de vida para completar seu desenvolvimento. Estão na terra há pelo menos 90 milhões de anos, pertencem à classe dos aracnídeos e possuem mais de 800 tipos. Apresentam um ciclo de vida em quatro estágios: ovo, larva, ninfa e adultos. As larvas e as ninfas são mais frequentemente encontradas em pequenos animais como roedores e aves, e a forma adulta em mamíferos de maior porte, como equinos, bovinos e até mesmo a capivara. O homem é parasitado principalmente pelas formas de ninfa e pela forma adulta.

    Em seu ciclo de vida, o carrapato coloca seus ovos no solo — cerca de 4 mil ovos —, e após aproximadamente 60 dias, esses ovos eclodem e nascem as larvas, que possuem três pares de pernas. Essas larvas se alimentam de sangue de um hospedeiro — nessa fase pode existir a contaminação pela doença de Lyme — e retornam ao solo para a primeira muda, tornando-se ninfas, que já possuem quatro pares de pernas. Após essa primeira muda, podem permanecer longe do hospedeiro por até um ano. Ao encontrarem um novo hospedeiro, alimentam-se novamente de sangue e retornam para o solo — essa fase também é propícia para a contaminação pelo agente da doença de Lyme —, onde ocorre a segunda muda e tornam-se seres adultos, com diferenciação entre macho e fêmea. Nesse estágio, podem permanecer por até 24 meses sem se alimentar. Ao encontrarem um novo hospedeiro, ocorre o acasalamento. A fêmea se alimenta até ficar ingurgitada, retornando para o solo para a postura dos ovos. Em alguns casos, a bactéria pode ser transmitida para os ovos por transmissão transovariana — já nascendo as larvas contaminadas com a doença.

    Esses parasitas distribuem-se em todas as regiões do planeta e são encontrados nos mais variados ambientes. Considerada a zoonose emergente de maior importância dos EUA e da Europa, a enfermidade é transmitida pela picada do carrapato do gênero Ixodes nesses locais. No Brasil, o principal carrapato envolvido na transmissão da doença é o Amblyomma cajennense, conhecido como carrapato-estrela, que tem como hospedeiros preferidos os equídeos, mas também pode parasitar bovinos, outros animais silvestres e animais domésticos. Existem pesquisas no momento em que outros carrapatos também poderiam ser transmissores da doença, como o Rhipicephalus spp. e o Dermacentor nitens.

    O carrapato pica o animal contaminado pela Borrelia e adquire a bactéria, voltando para o solo para uma das mudas e, na próxima necessidade de se alimentar, pica o homem e transmite a doença. A Borrelia vive em simbiose no intestino do carrapato e se multiplica nesse local. A transmissão se dá tanto pela saliva quanto pelo líquido coxal do carrapato.

    Quanto ao tempo de fixação do carrapato ao hospedeiro para a transmissão da doença, novos estudos sugerem que em menos de 24 horas de fixação já existe transmissão da Borrelia pelos carrapatos adultos, e com menos de 12 horas de fixação já existe transmissão a partir das formas de ninfa.

    O carrapato é um vetor de mais de 230 tipos de bactérias, protozoários e vírus, o que significa que pacientes portadores da doença de Lyme podem apresentar diferentes tipos de microrganismos ao mesmo tempo.

    Estatisticamente, apenas cerca de 30% dos pacientes com doença de Lyme se lembram de terem sido picados por carrapato durante a vida.

    O reservatório natural

    Reservatório natural é o animal onde vive e se multiplica o agente etiológico de uma doença, no caso da doença de Lyme, os reservatórios naturais carregam a Borrelia e infectam os carrapatos que depois irão transmitir a doença para outros seres. Os reservatórios naturais não padecem com a doença que carregam.

    No Brasil, os reservatórios naturais mais comuns são marsupiais (gambás), roedores (ratos do mato, porco-espinho, paca, cotia e capivara), equinos, bovinos, cervídeos e aves.

    Existem vários trabalhos no campo da medicina veterinária em nosso país que pesquisaram anticorpos contra a Borrelia em populações específicas, como animais silvestres, equinos e bovinos; e muitos deles encontraram alta porcentagem de soropositivos anti-Borrelia, indicando imunidade adquirida ou infecção subclínica.

    As aves são capazes de carregar os carrapatos infectados em seu fenômeno migratório, sendo o animal de maior importância no que diz respeito a espalhar a doença por todos os territórios mundiais.

    Os cachorros são uma espécie à parte, pois os carrapatos que normalmente parasitam os canídeos não são conhecidos como transmissores da doença de Lyme. Logo, o cachorro pode ser picado por um carrapato doente, porém, a transmissão para seres humanos é rara. O ideal é empregar busca ativa e extração dos carrapatos nesses animais domésticos, pois a Borrelia pode causar doença clínica e subclínica nos cachorros. Existem poucos estudos em felinos, sendo a incidência da doença nesses incrivelmente baixa, mesmo em áreas endêmicas.

    A infecção

    Quando o carrapato contaminado pela Borrelia burgdorferi pica e se fixa ao ser humano, tanto em sua forma de ninfa quanto em sua forma adulta, existe chance de transmissão da doença de Lyme, causando uma infecção bacteriana sistêmica, afetando vários órgãos do corpo humano.

    O tempo de incubação da doença varia de 3 a 30 dias.

    Infelizmente, a doença é pouco relatada em nosso país devido a vários fatores, sendo um dos principais a falta de treinamento dos profissionais médicos para o correto diagnóstico da doença.

    Capítulo 2

    Avaliando os sintomas

    Existem alguns métodos, principalmente nos EUA, para tentar prever a chance de um paciente ser portador da doença de Lyme. São questionários que se baseiam na história clínica e nos sintomas do paciente, levando em conta que nem sempre os exames laboratoriais para a doença são positivos. Dentre esses métodos, o questionário do Dr. Richard Horowitz é um dos melhores para se presumir a presença da doença de Lyme. Dr. Horowitz é um médico que possui um centro de tratamento de doenças crônicas em Nova York e já atendeu mais de 12 mil pacientes portadores de doenças transmitidas por carrapatos. Ele baseou seu questionário nos estudos do Dr. Joseph Burrascano, um dos pioneiros no estudo clínico da doença de Lyme. Ambos concluíram que existem inúmeros sintomas que são comuns à maioria dos pacientes portadores de doenças transmitidas por carrapatos, e qualquer pessoa pode usar esse questionário para verificar se há chances de seus sintomas serem explicados por doenças transmitidas por carrapatos.

    Todos os itens da lista na Seção 1 são sintomas que podem ser observados na doença de Lyme. Eles não são específicos para a doença de Lyme por si só e podem ser encontrados em muitas outras doenças. No entanto, o quadro clínico que pode ser detectado ao observar todos os sintomas simultaneamente ajuda o médico a ter uma probabilidade de o paciente sofrer da doença de Lyme ou outras doenças transmitidas por carrapatos. As seções 2 e 3 do questionário representam os sinais e complexos de sintomas mais associados à Lyme. A Seção 4 baseia-se em duas das quatro perguntas do Módulo do Núcleo de Dias Saudáveis, usado pelo CDC para rastrear tendências da população e identificar disparidades nos cuidados de saúde, além de nos ajudar a identificar a frequência de problemas de saúde física e mental no mês anterior.

    Você pode usar este questionário como ponto de partida para o trabalho de investigação que o levará ao diagnóstico adequado. Lembre-se de que a doença de Lyme é um diagnóstico clínico e os exames de sangue apenas ajudam a confirmar a suspeita clínica. Responda às perguntas a seguir da maneira mais honesta possível. Pense em como você se sentiu no mês anterior e com que frequência se incomodou com algum dos seguintes problemas. Classifique a ocorrência de cada sintoma na seguinte escala: nenhuma, leve, moderada, grave.

    Seção 1 – Intensidade dos sintomas

    Pontos: 0 – nenhum; 1 – leve; 2 – moderado; 3 – severo

    Febre, sudorese ou calafrios sem explicação.

    Alterações de peso sem explicação.

    Fadiga, cansaço.

    Queda de cabelos sem explicação.

    Gânglios aumentados (ínguas).

    Dores de garganta.

    Dor pélvica ou nos testículos.

    Irregularidade menstrual sem explicação.

    Dificuldade para engolir ou da comida descer para o estômago.

    Bexiga irritável ou disfunção urinária.

    Diminuição da libido ou disfunção sexual.

    Dor ou alterações gástricas.

    Alteração do hábito intestinal (intestino passou a ficar preso ou solto).

    Dor no peito ou nas costelas.

    Diminuição do fôlego ou tosse.

    Palpitações cardíacas, arritmia ou bloqueio no eletrocardiograma sem explicação.

    Aparecimento de sopro ou prolapso das válvulas cardíacas.

    Dores ou inchaço nas articulações.

    Dor na coluna cervical ou lombar.

    Dores musculares ou cãibras.

    Tremores nos músculos da face ou outros músculos.

    Dores de cabeça.

    Espasmos musculares.

    Sensações de formigamento, queimação ou agulhadas.

    Paralisia facial.

    Visão dupla ou borrada.

    Desconforto ou zumbido nos ouvidos.

    Vertigem ou piora de cinetose prévia (vontade de vomitar com o movimento).

    Desequilíbrio.

    Tremores.

    Confusão mental, dificuldade de pensar com clareza.

    Dificuldade de concentração.

    Esquecimentos, dificuldade na memória de curto ou longo prazo.

    Desorientação, ficar perdido ou ir a lugares errados.

    Dificuldades na fala ou escrita.

    Alterações de humor, irritabilidade, depressão.

    Distúrbios do sono (insônia ou sono exagerado).

    Sintomas exagerados de ressaca após o consumo de álcool.

    Seção 2 – Sintomas mais comuns da doença de Lyme

    Se você classificou como severos quaisquer um dos sintomas abaixo, some mais 5 pontos para cada um dos itens:

    - Fadiga

    - Esquecimentos, dificuldade na memória de curto prazo

    - Dores ou inchaço nas articulações

    - Sensações de formigamento, queimação ou agulhada

    - Distúrbios do sono (insônia ou sono exagerado)

    - Dificuldade para engolir ou da comida descer

    Seção 3 – Incidência da doença de Lyme

    Veja se concorda com as informações abaixo e some os pontos:

    Você já foi picado por carrapato durante a vida. — 3 pontos

    Você já foi picado por carrapato e apresentou rash cutâneo (eritema migratório) ou sintomas gripais. — 5 pontos

    Você vive em um local onde outras pessoas já tiveram diagnóstico de doenças ligadas a picada de carrapato. — 2 pontos

    Você tem familiares que já tiveram diagnóstico de doenças ligadas a picada de carrapato. — 1 ponto

    Você sente dores musculares migratórias. — 4 pontos

    Você sente dores articulares migratórias. — 6 pontos

    Você sente queimação, formigamento ou agulhadas em vários lugares ou que vêm e vão sem explicações. — 4 pontos

    Você já recebeu um diagnóstico de síndrome da fadiga crônica ou fibromialgia. — 5 pontos

    Você já recebeu diagnóstico de alguma doença autoimune específica ou não. — 4 pontos

    10. Você tem algum teste que já foi positivo

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1