Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Batalha De Zama, 19 De Outubro De 202 A.c.
Batalha De Zama, 19 De Outubro De 202 A.c.
Batalha De Zama, 19 De Outubro De 202 A.c.
E-book114 páginas54 minutos

Batalha De Zama, 19 De Outubro De 202 A.c.

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Só pode ter sido uma necessidade logística o que fez Haníbal marchar atrás de Cipião para a batalha de Zama, pois aparentemente seria mais lógico que ele levasse seu exército na direção da cidade de Cartago e se interpusesse entre o exército de Cipião e ela. As forças de Cipião, ainda que um tanto menores que as de Haníbal, tinham duas grandes vantagens sobre o exército oponente: a maioria do efetivo era constituído por disciplinados legionários romanos e, com a chegada do númida Massinissa, Cipião tinha superioridade em cavalaria. Na Técnica vamos simular, que melhor assessorado, Haníbal teria previsto a evolução do treinamento do exército romano e numa das ações decisivas do seu plano não teria desperdiçado seus elefantes contra os legionários mas sim os empregado contra os cavalos, ainda suscetíveis pelo instinto ao medo daqueles. Os cartagineses vão empregar a ordem de batalha de Jomini oblíqua reforçada no flanco de ataque (pois, apesar de superiores na quantidade estavam inferiores na qualidade).
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de fev. de 2024
Batalha De Zama, 19 De Outubro De 202 A.c.

Leia mais títulos de André Geraque Kiffer

Relacionado a Batalha De Zama, 19 De Outubro De 202 A.c.

Ebooks relacionados

História para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Avaliações de Batalha De Zama, 19 De Outubro De 202 A.c.

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Batalha De Zama, 19 De Outubro De 202 A.c. - André Geraque Kiffer

    ANDRÉ  GERAQUE  KIFFER

    Batalha  de  Zama,

    19  de  outubro  de  202  a.C. Uma  Simulação  Histórica

    Cartaginesa.

    Edição  do  Autor

    Resende

    2016

    ---  Kiffer,  André  Geraque.

    Batalha  de  Zama,  19  de  outubro  de  202  a.C.  Uma Simulação  Histórica  Cartaginesa.  André  Geraque  Kiffer.

    Edição  do  Autor,  Resende,  2016. Bibliografia:  115  f.  34  il.  21  cm..

    1.  História.  2.  Arte  da  Guerra.  3.  Ciência  da  Guerra.  4. Jogos  de  Guerra.  I.  Autor.  II.  Título.

    ISBN  978-85-65853-24-8

    2

    3

    O  homem  superior  age  antes  de  falar  e  depois  fala  de  acordo com  suas  ações.

    (Confúcio)

    4 RESUMO

    Iniciei  a  construção  desta  obra  no  ano  de  1995, inspirado  pela  leitura  da  obra-prima  de  Arnold Toynbee,  Um  Estudo  da  História,  e  pelo  livro "  Future  Wars"  ,  de  Trevor  N.  Dupuy.  Em  2005,  com  a leitura  do  livro  "  Wargame  Design"  editado  pela Strategy  &  Tactics  Magazine  ,  consolidei  uma Matriz  para  Um  Estudo  da  História  Militar  e iniciei  a  análise  das  guerras,  campanhas  e  batalhas de  uma  determinada  época  e/ou  de  uma  civilização descritas  no  Atlas  of  Military  History  ,  edição  2006, do  Instituto  Smithsoniano.  Em  2014,  para  continuar a  obra  ¨Um  Estudo  da  História  das  Guerras¨  (já tenho  publicados  os  Volume  I,  ¨Simulação  Histórica das  Guerras  dos  Primeiros  Impérios¨,  Volume  II, ¨Simulação  Histórica  das  Guerras  na  Grécia Clássica¨  e  Volume  IX  ¨Simulação  Histórica  da Primeira  Guerra  Mundial¨)  na  confecção  deste Volume  III,  Simulação  Histórica  das  Guerras Romanas,  após  a  leitura  do  livro  "Japanese  and

    Chinese  Chess  -  The  Science  and  Art  of  War"  ,

    5 acrescentei  um  novo  livro  O  Estudo  das  Guerras e  os  Jogos  de  Xadrez  ao  meu  planejado  estudo, associando  os  fundamentos  dos  jogos  de  xadrez aos  princípios  da  Arte  e  da  Ciência  da  Guerra.  Em cada  livro  uma  guerra,  campanha  ou  batalha selecionada  é  estudada,  em  algum  (ns)  dos  níveis de  decisão  aplicáveis,  ou  seja,  o  Político,  o Estratégico,  o  Estratégico  Operacional,  o  Tático  e  o Técnico.  Com  base  num  resumo  do  fato  histórico procura-se  destacar  o  (s)  fato  (s)  decisivo  (s) causador  (es)  do  resultado  negativo  antes  de  jogar a  simulação,  por  meio  de  um  "  wargame  .  Quando  o autor  entender  necessário  ao  entendimento  da simulação,  serão  feitas  referências  às  regras  e ferramentas  do  jogo  de  guerra.  Na  simulação  se completam  todas  as  possibilidades  do  propósito  do estudo,  quando  o  passado  da  história  é  analisado com  base  na  teoria  do  presente  e  projetado  no futuro  ou  revivido  como  caso  esquemático  do  e se…",  permitindo  extrair  conclusões  e  princípios

    aplicáveis  a  outras  situações  no  tempo  e  no

    6 espaço,  sem  a  ilusão  de  esgotar  todas  as  variantes imagináveis,  ou  seja,  um  jogo  sem  fim,  idealizando sempre  que  quando  jogarmos  o  lado  que historicamente  perdeu  seguiremos  a  máxima ANTES  A  VITÓRIA  QUE  A  DERROTA  e  quando jogarmos  o  lado  do  vencedor  histórico,  A VITÓRIA  SEMPRE,  MAS  COM  O  MENOR  CUSTO POSSÍVEL. Palavras  chave:  História.  Arte  da  Guerra.  Ciência

    da  Guerra.  Jogos  de  Guerra.

    7 SUMÁRIO

    CAPÍTULO  1  –  BATALHA  DE  ZAMA.......................8 CAPÍTULO  2  –  ANÁLISE  TÉCNICA CARTAGINESA.....................................................38 CAPÍTULO  3  –  SIMULAÇÃO  TÉCNICA CARTAGINESA.....................................................47

    REFERÊNCIAS....................................................111

    8 CAPÍTULO  1

    BATALHA  DE  ZAMA,

    19  DE  OUTUBRO  DE  202  A.C.

    Para  o  leitor  que  queira  ter  uma  introdução  à história  dos  Jogos  de  Guerra  e  ao  período  histórico da  Arte  e  Ciência  das  Guerras  Romanas, particularmente  sobre  os  Cartagineses, recomendamos  a  aquisição  dos  três  primeiros fascículos  deste  volume.

    Chamam-se  guerras  púnicas  (do  latim  poeni, fenícios  e  cartagineses)  as  três  guerras  travadas entre  Roma  e  Cartago  (do  fenício  Kart  hadasht, cidade  nova)  a  partir  do  século  III  a.C.  Estava  em

    jogo  o  domínio  do  Mediterrâneo.  Roma  terminara  a

    9 unificação  da  península,  e  Cartago  já  ocupava  a Córsega,  a  Sardenha  e  parte  da  Sicília.  O  conflito entre  as  duas  potências  marítimas  e  imperiais  era inevitável.

    Fig  1:  Teatro  de  Operações.

    Segunda  Guerra  Púnica  (218  –  201  a.C.)

    Sob  a  liderança  de  Hamílcar  Barca,  os cartagineses  procuraram  compensar  com  a conquista  da  Hispânia  (do  fenício  span,  coelho)  a perda  da  Sicília.  As  minas  da  serra  Morena  lhes permitiram  pagar  a  dívida  de  guerra  (231),  e

    Hasdrúbal  o  Belo,  genro  de  Hamílcar  Barca,  funda

    10 no  litoral  a  cidade  de  Nova  Cartago,  ou  Cartagena (227),  comprometendo-se  a  não  passar  o  rio  Ebro; os  romanos  reconhecem  então  a  soberania cartaginesa  ao  sul  do  rio,  mas  aliam-se  por precaução  a  Saguntum,  cidade  do  sul,  na  costa oriental  da  mesma  Hispânia.

    Em  221,  Hasdrúbal  é  assassinado  e  seu cunhado  Haníbal,  filho  de  Hamílcar,  torna-se comandante  supremo  dos  cartagineses  na Hispânia.  Em  219,  sitia  e  toma  Saguntum.  Roma exigiu  a  restituição  da  cidade  e  a  entrega  de Haníbal,  mas  o  conselho  de  Cartago  preferiu  a guerra.

    O

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1