Arte E Ciência Das Guerras Na Era Moderna (1453-1774)
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Arte E Ciência Das Guerras Na Era Moderna (1453-1774) - André Geraque Kiffer
ANDRÉ GERAQUE KIFFER
Uma Simulação Histórica da Arte e da Ciência das Guerras na Era Moderna (1453-1774)
Edição do Autor
Resende
2019
--- Kiffer, André Geraque.
Uma Simulação Histórica da Arte e da Ciência das Guerras na Era Moderna (1453-1774). André Geraque Kiffer.
Edição do Autor, Resende, 2019. Bibliografia: 287 f. 163 il. 21 cm..
1. História. 2. Arte da Guerra. 3. Ciência da Guerra. 4. Jogos de Guerra. I. Autor. II. Título.
ISBN 978-85-65853-45-3
2
3
A minha história terá tantas certezas quanto a História. Ela será útil para quem quiser reviver o passado num estudo presente das semelhanças entre os conflitos humanos, procurando antecipar futuros. Esta minha História das Guerras é uma conquista definitiva e não uma obra aparatosa para um público de momento
.
(André Geraque Kiffer)
4 RESUMO
Inspirei-me para a construção desta obra pela leitura do livro de Arnold Toynbee, Um Estudo da História
, e do livro " Future Wars" , de Trevor N. Dupuy. Entre 2005 e 2007 adquiri uma coleção de board wargames (jogos de guerra de tabuleiro) em Nova York, e com a leitura do livro " Wargame Design" editado pela Strategy & Tactics Magazine consolidei uma Matriz para Um Estudo da História Militar
. Assim, a partir de 2008, pude iniciar uma análise das guerras, campanhas e batalhas da História de uma determinada época e/ou de uma civilização descritas no Atlas of Military History
, do Instituto Smithsoniano. Até aqui publiquei as seguintes séries : I. Simulação Histórica das Guerras dos Primeiros Impérios
em 2010; VIII. Simulação Histórica da Primeira Guerra Mundial
em 2011; II. Simulação Histórica das Guerras na Grécia Clássica
em 2012; III. Simulação Histórica das Guerras Romanas
em 2016; e "IV. Simulação
Histórica das Guerras na Era Medieval" em 2018.
5
Em 2014, para continuar esta minha obra Um Estudo da História Militar
, li o livro Japanese and Chinese Chess - The Science and Art of War
e acrescentei um novo livro O Estudo das Guerras e os Jogos de Xadrez
ao meu planejado estudo, associando os fundamentos dos jogos de xadrez aos princípios da Arte e da Ciência da Guerra. Em cada livro da obra uma guerra, uma campanha ou uma batalha selecionada é estudada em algum dos níveis de decisão aplicáveis, ou seja, o Político, o Estratégico, o Operacional, o Tático e o Técnico. Com base num resumo do fato histórico procuro destacar o (s) fato (s) decisivo (s) causador (es) do resultado negativo, antes de jogar a simulação por meio de um board wargame
- as ações do outro lado da colina
(do inimigo) são estudadas por meio de um jogo de guerra eletrônico em paralelo. Na simulação se completam todas as possibilidades do propósito do estudo, quando o passado da história é analisado com base na teoria do presente e projetado para o futuro ou
revivido como caso esquemático do tipo e se…
.
6
Quando jogarmos
seguiremos a máxima A VITÓRIA SEMPRE, MAS COM O MENOR CUSTO POSSÍVEL
. Palavras-chave: História. Arte da Guerra. Ciência
da Guerra. Jogos de Guerra.
7 SUMÁRIO
MINIATURAS…..….…………………………………..8
REFERÊNCIAS...................................................279
8
MINIATURAS
(IDENTIFICADAS NOS MAPAS DE SITUAÇÃO)
1 = Cavaleiro teutônico 2 = Guerreiro eslavo 3 = Samurai
4 = Cavaleiro otomano 5= Guerreiro magiar 6 = Cavaleiro ibérico 7 = Guerreiro árabe 8 = Cavalheiro Lancaster 9 = Cavalheiro York 10 = Guerreiro chinês 11 = Guerreiro asteca 12 = Lansquenete 13 = Soldado del Tercio 14 = Conquistador espanhol
15 a b c = Explorador
espanhol, português e francês 16 = Soldado safávida 17 = Guerreiro ashanti 18 = Guerreiro inca
19 = Reiter alemão 20 = Soldado mogol 21 = Guerreiro aimoré 22 = Guerreiro tupinambá 23 = Guerreiro navajo 24 = Guerreiro apache 25 = Bombarda 26 = Marinha veneziana 27 = Marinha otomana
28 = Marinha espanhola 29 = Marinha portuguesa 30 = Marinha holandesa 31 = Quilombola 32 = Bandeirante paulista 33 = Marinha inglesa 34 = Estandarte protestante 35 = Estandarte católico
36 = Canhão de couro
sueco
37 = Holandês brasileiro 38 = Índio brasileiro 39 = Negro brasileiro 40 = Infantaria realista inglesa
41 = Cavalaria parlamentarista inglesa
42 = Marinha francesa 43 = Artilheiro francês 44 = Guerreiro cariri 45 = Infantaria turca
46 = Infantaria russa 47 = Mosqueteiro sueco 48 = Cossaco ucraniano
49 = Mosqueteiro russo 50 = Mosqueteiro polonês 51 = Granadeiro prussiano 52 = Mosqueteiro saxão 53 = Mosqueteiro austríaco 54 = Mosqueteiro britânico
55 = Mosqueteiro holandês 56 = Oficial prussiano 57 = Mosqueteiro português 58 = Granadeiro dinamarquês 59 = Músico francês 60 = Mosqueteiro bávaro 61 = Granadeiro francês 62 = Granadeiro prussiano 63 = Artilheiro bávaro 64 = Granadeiro hesse- kasseliano
65 = Granadeiro austríaco 66 = Sargento britânico 67 = Dragão hanoveriano 68 = Granadeiro saxão 69 = Granadeiro russo
70 = Guerreiro guarani 71 = Colono francês 72 = Abenaki (aliado francês) 73 = Iroquois (aliado inglês) 74 = Soldado britânico 75 = Soldado prussiano 76 = Soldado português 77 = Soldado de Brunswick
78 = Soldado hesse- kasseliano
79 = Soldado de
Schaumburg-Lippe
80 = Soldado francês 81 = Soldado austríaco 82 = Soldado saxão 83 = Soldado russo 84 = Soldado espanhol
85 = Soldado sueco 86 = Marinha francesa 87 = Marinha britânica
9 Referencial teórico
Antes de dedicarmos nossa atenção ao estudo das guerras, campanhas e batalhas da Era Moderna, compreendida entre após a conquista muçulmana de Constantinopla, em 1453, e um ano antes da Revolução Americana, em 1775, vamos percorrer, resumidamente, uma série de fatos históricos que mais influenciaram o desenvolvimento da Arte e da Ciência da Guerra no período.
Particularmente, podemos destacar a importância do período através de seus principais aspectos nos campos de poder, respectivamente, Político, Econômico, Social, Cultural, Científico & Tecnológico e Militar: a formação e o fortalecimento dos Estados nacionais, sendo que nos seus extremos, é atingida a situação de Absolutismo; a expansão comercial, particularmente motivada pelas grandes navegações, e o acúmulo de riquezas pelos governantes através do sistema econômico Mercantilista; o atingimento do ápice da
expansão islâmica e a substituição ou o acréscimo
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de mais uma guerra religiosa, agora intra Cristianismo ou Católicos versus Protestantes; foi vivenciada a continuação do Renascimento, expandindo-se e plantando as raízes mais profundas da nossa Era Contemporânea, através do Racionalismo e do Iluminismo; e, em consequência do grande desenvolvimento das Ciências, uma mudança radical nos sistemas de armas e nas táticas de seu emprego, com a aplicação da pólvora como propulsora dos mísseis – tiros de pistolas, mosquetes e canhões.
Em linhas gerais, considero que essa Era da história da humanidade, caracteriza um divisor de águas, na medida em que ao seu final haviam sido realizados a maior parte dos contatos – ou choques – entre as civilizações existentes no planeta, iniciando-se na seguinte Era das Revoluções (a partir de 1775) os grandes movimentos de acomodação (reforço da colonização) ou de autoafirmação (independências) das diversas
Nações.
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E aí, na minha opinião, um grande desequilíbrio que ainda hoje, mesmo com a existência da Organização das Nações Unidas (ONU), perturba o desenvolvimento autossustentado das populações mundiais. Muitas das guerras do período e dos subsequentes travaram-se no interior de civilizações maiores, comparando-se a lutas entre irmãos. Isto para não ir além, pois julgo que ainda é cedo, e dizer que sendo a humanidade toda irmã, qualquer guerra é fratricida.
Fig 1: A Geopolítica real.
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Se, aos poucos, os Povos, organizados em Estados, Nações ou não, fossem reconhecendo-se mutuamente como partes de um todo maior, uma Paz verdadeira e única - não aquela de um Poder imposto sobre os mais fracos – poderia ser alcançada. Bem, talvez tenhamos que aguardar o planeta ser invadido por uma Força Alienígena e, então, aquela união que até hoje nenhum Ramsés, Dario, Alexandre, César, Jesus ou Maomé conseguiu, seria finalmente obtida.
Fig 2: O Jogo.
Problematização
Portanto, vou conduzir este estudo procurando responder à seguinte questão: Como a falta de integração das Grandes Civilizações em que se divide a Humanidade deixa de contribuir para a
sobrevivência deste planeta?
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Vou partir de uma hipótese, qual seja, a de que a Geografia associa-se à História na representação da vontade de povos com costumes e interesses semelhantes, unirem-se e procurarem manter-se assim.
Entretanto, para isso, vou avançar no tempo até além da atualidade e selecionar quantas e quais seriam as Grandes Civilizações que sobreviverão neste planeta, um pouco antes de finalmente, voltarmos a ser uma única e grande Civilização Humana. E, depois, aplicar esta seleção num jogo de tabuleiro Político & Estratégico.
Metodologia
Na tentativa de tornar mais científico e ao mesmo tempo mais lúdico este estudo, vou adaptar o jogo (Fig 2) de tabuleiro Civilization: Um Novo Amanhecer
, de Sid Meier, publicado em 2018 pela Fantasy Flight Games. Em paralelo jogarei o clássico jogo eletrônico " Civilization ", do mesmo autor, publicado pela MicroProse em 1995.
Ao longo do jogo as seguintes civilizações
(identificadas por # na Fig 1), Ameríndia (1),
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Subsaariana (2), Arábica-Saariana (3), Centro- Asiática (4), Asiática Oriental (5) e Asiática Ocidental (6), tentarão expandir seu espaço geográfico e aumentar seus poderes.
Fig 3: Origens da civilização Ameríndia.
Algumas explicações histórico-geográficas do que entendemos por:
- A civilização Ameríndia originou-se dos povos que habitavam toda a América, antes da conquista efetivada pelos navegadores europeus a partir do século XV. Destacamos os povos Asteca, Inca e Maia, os quais, infelizmente, foram destruídos num processo ganancioso de assimilação mercantilista. Seus descendentes, culturalmente enfraquecidos, miscigenaram-se – em maior ou menor grau, dependendo dos índices de preconceito – com os
brancos exploradores e os pretos escravizados. Isto
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resultou na formação de diversas nações Hispano Americanas e uma Luso-Americana, amalgamadas numa dita América Latina.
Fig 4: Origens da civilização Subsaariana.
- A civilização Subsaariana originou-se dos primeiros homens na Terra. Neste planeta somos todos descendentes de casais pretos – testes científicos de DNA ( deoxyribonucleic acid ) vêm provando. O império antigo de maior duração, com grandes realizações culturais, o Egípcio, iniciou com reis negros vindos do Sudão. Infelizmente, o desenvolvimento científico que permitiu a realização das grandes navegações, também permitiu a exploração, a conquista e o
esfacelamento das identidades populacionais
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(étnicas) africanas negras. Cercada ao norte, desde a antiguidade, pelos fenícios, gregos, cartagineses, romanos e árabes; e ao sul, pelos britânicos e holandeses nos territórios da África do Sul, a África Negra ainda carece da efetivação de uma identidade nacional e/ou civilizacional.
Fig 5: Origens da civilização Arábica-Saariana.
- A civilização Arábica-Saariana originou-se dos primeiros aglomerados populacionais (cidades) descobertos pela Arqueologia na Mesopotâmia. Destes núcleos, organizados em confederações, estados e impérios, nações como os Sumérios, os Babilônios e os Assírios, expandiram-se, conquistaram e foram conquistados. E, nestas idas e vindas, encontraram-se com os Árabes, até então isolados na península Arábica. Estes, estimulados
pelo fervor religioso Islâmico, atravessaram o
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deserto do Saara e fincaram uma base avançada na península Asiática Ocidental (a Europa) até 1492.
Fig 6: Origens da civilização Centro-Asiática.
- A civilização Centro-Asiática originou-se do cruzamento de