Jutlândia, 1916
()
Sobre este e-book
Relacionado a Jutlândia, 1916
Ebooks relacionados
Batalha De Aljubarrota, 14 De Agosto De 1385 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCruzadas No Levante, 1096 A 1291 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasArte E Ciência Das Guerras Na Era Moderna (1453-1774) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBatalha De Ayn Jalut, 3 De Setembro De 1260 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBatalha De Nájera, 3 De Abril De 1367 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBatalha De Legnica, 9 De Abril 1241 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBatalha De Créçy, 26 De Agosto De 1346 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBatalha De Falkirk, 22 De Julho De 1298 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasReinos Medievais Na Grã-bretanha, 410 A 1453 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBatalha De Bannockburn, 24 De Junho De 1314 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasImpérios Medievais Na Europa, 750 A 1453 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNaval Battle Of Actium, September 2nd, 31 Bc Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNaval Battle Of Lade, 494 Bc Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBattle Of Leuctra, July 371 Bc Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBattle Of Arbelas, October 1st, 331 Bc Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMedieval Kingdoms In Great Britain, 410 To 1453 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBatalha De Zama, 19 De Outubro De 202 A.c. Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCampanha E Batalha De Alésia, Setembro De 52 A.c. Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCampanha E Batalha Naval De Ecnomus, 256 A.c. Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBatalha De Adrianópolis, 9 De Agosto De 378 D.c. Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBatalha De Carrhae, 6 De Maio De 53 A.c. Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBatalha De Pharsalus, 9 De Agosto De 48 A.c. Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOs Jogos De Guerra, A Arte E A Ciência Das Guerras Romanas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBatalha De Cannae, 2 De Agosto De 216 A.c. Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBatalha Naval De Actium, 2 De Setembro De 31 A.c. Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBatalha De Mantinea, Setembro De 418 A.c. Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBatalhas Navais Nas Guerras Revolucionárias Francesas, 1792 A 1815 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBatalha De Edgehill, Em 1642, Nas Guerras Civis Inglesas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBatalha De Naseby, Em 1645, Nas Guerras Civis Inglesas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBatalhas Navais No Século Xviii Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
História para você
Crianças de Asperger: As origens do autismo na Viena nazista Nota: 5 de 5 estrelas5/5A história de Jesus para quem tem pressa: Do Jesus histórico ao divino Jesus Cristo! Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUmbandas: Uma história do Brasil Nota: 5 de 5 estrelas5/5A história da ciência para quem tem pressa: De Galileu a Stephen Hawking em 200 páginas! Nota: 5 de 5 estrelas5/5A Origem das Espécies Nota: 3 de 5 estrelas3/5Civilizações Perdidas: 10 Sociedades Que Desapareceram Sem Deixar Rasto Nota: 5 de 5 estrelas5/5Yorùbá Básico Nota: 5 de 5 estrelas5/5Espiões, Espionagem E Operações Secretas - Da Grécia Antiga À Guerra Fria Nota: 5 de 5 estrelas5/5Se liga nessa história do Brasil Nota: 4 de 5 estrelas4/5Mulheres Na Idade Média: Rainhas, Santas, Assassinas De Vikings, De Teodora A Elizabeth De Tudor Nota: 0 de 5 estrelas0 notasQuebrando Maldições Geracionais: Reivindicando Sua Liberdade Nota: 0 de 5 estrelas0 notasHistória medieval do Ocidente Nota: 5 de 5 estrelas5/5As últimas notícias do Sapiens: Uma revolução nas nossas origens Nota: 5 de 5 estrelas5/5Os Maiores Generais Da História Nota: 5 de 5 estrelas5/5História do homem: Nosso lugar no Universo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasLilith, A Primeira Mulher Nota: 0 de 5 estrelas0 notas1914-1918: A história da Primeira Guerra Mundial Nota: 0 de 5 estrelas0 notasHistória social da beleza negra Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTudo o que precisamos saber, mas nunca aprendemos, sobre mitologia Nota: 0 de 5 estrelas0 notasInterseccionalidades: pioneiras do feminismo negro brasileiro Nota: 5 de 5 estrelas5/5Dicionário da Antiguidade africana Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCalibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva Nota: 0 de 5 estrelas0 notasImpério de Verdades: a história da fundação do Brasil contada por um membro da família imperial brasileira Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPensamento Feminista: Conceitos fundamentais Nota: 4 de 5 estrelas4/5Pensadores negros - Pensadoras negras: Brasil séculos XIX e XX Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Avaliações de Jutlândia, 1916
0 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
Jutlândia, 1916 - André Geraque Kiffer.
ANDRÉ GERAQUE KIFFER
Jutlândia, 1916.
Uma simulação histórica da última grande batalha entre
navios encouraçados
Edição do Autor
Resende
2019
--- Kiffer, André Geraque.
Jutlândia, 1916. Uma simulação histórica da última grande batalha entre navios encouraçados. André Geraque Kiffer.
Edição do Autor, Resende, 2019. Bibliografia: 169 f. 89 il. 21 cm..
1. História. 2. Arte da Guerra. 3. Ciência da Guerra. 4. Jogos de Guerra. I. Autor. II. Título.
ISBN 978-85-65853-44-6
2
3
A minha história terá menos certezas que a História; mas quem quiser reviver o passado para estudar no presente as semelhanças e analogias entre os conflitos humanos, basta- me que a considerem útil. Esta minha História das Guerras é uma conquista definitiva e não uma obra aparatosa para um público de momento
.
(André Geraque Kiffer)
4 RESUMO
Inspirei-me para a construção desta obra pela leitura do livro de Arnold Toynbee, Um Estudo da História
, e do livro " Future Wars" , de Trevor N. Dupuy. Entre 2005 e 2007 adquiri uma coleção de board wargames (jogos de guerra de tabuleiro) em Nova York, e com a leitura do livro " Wargame Design" editado pela Strategy & Tactics Magazine consolidei uma Matriz para Um Estudo da História Militar
. Assim, a partir de 2008, pude iniciar uma análise das guerras, campanhas e batalhas da História de uma determinada época e/ou de uma civilização descritas no Atlas of Military History
, do Instituto Smithsoniano. Até aqui publiquei as seguintes séries : I. Simulação Histórica das Guerras dos Primeiros Impérios
em 2010; VIII. Simulação Histórica da Primeira Guerra Mundial
em 2011; II. Simulação Histórica das Guerras na Grécia Clássica
em 2012; III. Simulação Histórica das Guerras Romanas
em 2016; e "IV. Simulação
Histórica das Guerras na Era Medieval" em 2018.
5
Em 2014, para continuar esta minha obra Um Estudo da História Militar
, li o livro Japanese and Chinese Chess - The Science and Art of War
e acrescentei um novo livro O Estudo das Guerras e os Jogos de Xadrez
ao meu planejado estudo, associando os fundamentos dos jogos de xadrez aos princípios da Arte e da Ciência da Guerra. Em cada livro da obra uma guerra, uma campanha ou uma batalha selecionada é estudada em algum dos níveis de decisão aplicáveis, ou seja, o Político, o Estratégico, o Operacional, o Tático e o Técnico. Com base num resumo do fato histórico procuro destacar o (s) fato (s) decisivo (s) causador (es) do resultado negativo, antes de jogar a simulação por meio de um board wargame
- as ações do outro lado da colina
(do inimigo) são estudadas por meio de um jogo de guerra eletrônico em paralelo. Na simulação se completam todas as possibilidades do propósito do estudo, quando o passado da história é analisado com base na teoria do presente e projetado para o futuro ou
revivido como caso esquemático do tipo e se…
.
6
Quando jogarmos
seguiremos a máxima A VITÓRIA SEMPRE, MAS COM O MENOR CUSTO POSSÍVEL
. Palavras-chave: História. Arte da Guerra. Ciência
da Guerra. Jogos de Guerra.
7 SUMÁRIO
ABREVIATURAS….…………………………………..8 CAPÍTULO 1 – BATALHA DA JUTLÂNDIA,1916….9 CAPÍTULO 2 – ANÁLISE………............................26 CAPÍTULO 3 – SIMULAÇÃO.................................50
REFERÊNCIAS...................................................165
8
ABREVIATURAS
Alc = alcance
APC = Armor-Piercing Capped shell (granada perfurante)
Az = azimute Bat = bateria
BHE = Base-Fuzed HE shell (granada explosiva com espoleta na base)
BL = breech-loading
(carregamento pela culatra) oposta à muzzle-loading
(carregamento pela boca) C = casco (proteção = P) Can = canhão (ões) Com = comunicações CP = Common shell (granada sólida)
CPC = Common Capped (granada sólida com explosivo lyddite)
d = destruído(a) DAv = pontos de danos infligidos num alvo
DD = destruidor ou ( torpedo boat ) destroyer
EB = Esquadrão de Batalha (encouraçados)
EC = Esquadrão de Cruzadores
ECL = Esquadrão de Cruzadores leves
ECP = Esquadrão de Cruzadores pesados
FB = farol de busca
FD = Flotilha de Destruidores
Gr = granada(s) h = hora(s)
HE = High Explosive shell (granada explosiva)
hex (es) = hexágono (s) HMS = His/Her Majesty Ship (navio de seu/sua majestade)
in(ch) = polegadas (calibre da granada)
Inc = incêndio Inund = inundação
LiD = limite de danos, capaz de sofrer
Máx = máxima min = minutos Mot = motores
NHE = Nose-Fuzed HE shell (granada explosiva com espoleta na ogiva, esmagável)
Pcp = principal
PD = pontos (P) de danos (D)
pdr = pounder (peso da granada em onças)
QF = quick-firing (tiro rápido)
S = submersa (proteção) s/ = sem SMS = Seiner Majestät
Schiff (navio de seu/sua majestade)
Sobr = sobreviventes T = tombadilho (proteção) Ton = tonelagem
Tor = torre (ou casamata) de canhões
Trip = tripulação
TT = torpedo U = unidade V(el) = velocidade
9 CAPÍTULO 1
BATALHA DA JUTLÂNDIA, 1916
Aconselhamos a leitura de nosso livro Campanha do Mar do Norte, 1916. Uma Simulação Histórica Alemã
, publicado no Clube de Autores ( w
w w
w w w .
. c
c l l u
u b
b e
e d
d e
e a
a u u t
t o o r
r e e s
s . . c
c o
o m m .
. b b r
r ), para os que desejem uma visão mais ampla do cenário.
Obs: nomes de pessoas e de lugares foram mantidos nos seus idiomas originais, a menos que exista uma forma aportuguesada bem conhecida. Títulos ou termos técnicos em outros idiomas, quando não houver uma melhor tradução em português, são escritos em itálico e explicados (na 1 a vez em que aparecerem).
A batalha naval da Jutlândia (em alemão:
Skagerrakschlacht , ou batalha de Skagerrak) foi
10
travada entre a Grande Esquadra da Marinha britânica, sob o almirante John Jellicoe, e a Esquadra de Alto Mar da Marinha alemã, sob o vice-almirante Reinhard Scheer.
Fig 1: A área de operações.
A batalha se desenvolveu em extensas manobras, com três fases principais (os combates entre as forças de cobertura, as linhas de batalha e as ações noturnas), nos dias 31 de maio e 1 o de junho de 1916, no Mar do Norte a oeste da península da Jutlândia na Dinamarca.
Jutlândia foi a maior batalha naval na Primeira Guerra Mundial e a terceira ação histórica entre
navios encouraçados (navios de guerra blindados
11
com aço), após as batalhas do mar Amarelo (1904) e de Tsushima, em 1905, durante a Guerra Russo- Japonesa. Foi, também, a última grande batalha em que duas esquadras trocaram tiros diretos entre seus navios de linha.
Fig 2: Ordem de batalha.
A Marinha Imperial Alemã pretendia atrair e destruir uma parte da oponente, pois o seu poder naval era insuficiente para enfrentar abertamente
toda o poder naval britânico.
12
Essa estratégia operacional fazia parte de uma estratégia militar mais ampla para romper o bloqueio naval britânico à Alemanha e permitir o acesso de suas embarcações