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Batalha De Nördlingen, Em 1634, Na Guerra Dos Trinta Anos
Batalha De Nördlingen, Em 1634, Na Guerra Dos Trinta Anos
Batalha De Nördlingen, Em 1634, Na Guerra Dos Trinta Anos
E-book167 páginas1 hora

Batalha De Nördlingen, Em 1634, Na Guerra Dos Trinta Anos

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Sobre este e-book

A Guerra dos Trinta Anos de 1618 a 1648 é considerada uma das guerras mais destrutivas da história europeia. Estima-se que entre 4,5 e 8 milhões de soldados e civis morreram como resultado direto, enquanto algumas áreas da Alemanha sofreram declínios populacionais de mais de 50%, também pela fome e por doenças. A batalha de Nördlingen, em 27 de agosto ou 6 de setembro de 1634 (calendário Juliano ou Gregoriano), marcou a destruição do poder sueco no sul da Alemanha, formalizado no Tratado de Praga de maio de 1635. Na simulação da batalha tratarei de corrigir as falhas apresentadas na análise histórica, testando aperfeiçoamentos nas manobras. E, então, comprovaremos qual manobra prevalecerá, estando ambas instruídas com o melhor e com o máximo esforço.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento4 de fev. de 2024
Batalha De Nördlingen, Em 1634, Na Guerra Dos Trinta Anos

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    Batalha De Nördlingen, Em 1634, Na Guerra Dos Trinta Anos - André Geraque Kiffer

    ANDRÉ  GERAQUE  KIFFER

    Batalha  de  Nördlingen,  em  1634,

    na  Guerra  dos  Trinta  Anos. Uma  simulação  histórica

    Edição  do  Autor Rio  de  Janeiro

    2022

    ---  Kiffer,  André  Geraque.

    Batalha  de  Nördlingen,  em  1634,  na  Guerra  dos  Trinta Anos.  Uma  simulação  histórica.  André  Geraque  Kiffer.

    Edição  do  Autor,  Rio  de  Janeiro,  2022. Bibliografia:  157  f.  53  il.  21  cm..

    1.  História.  2.  Arte  da  Guerra.  3.  Ciência  da  Guerra.  4. Jogos  de  Guerra.  I.  Autor.  II.  Título.

    ISBN  978-65-00-59590-1

    2

    3 PRÓLOGO

    Como  Historiador  Militar  me  apoio  em  um  resumo do  fato  histórico,  analiso  e  destaco  os  fatores decisivos,  antes  de  simular  hipóteses  e  se... alternativas  por  meio  de  um  jogo  de  tabuleiro.  Na simulação  se  completam  todas  as  possibilidades  do propósito  do  estudo,  quando  o  passado  da  história é  analisado  com  base  na  teoria  do  presente  e projetado  para  situações  semelhantes  no  futuro. Desde  2010  publiquei  as  seguintes  séries  de simulações:  I.  Simulação  Histórica  das  Guerras dos  Primeiros  Impérios;  II.  Simulação  Histórica das  Guerras  na  Grécia  Clássica;  III.  Simulação Histórica  das  Guerras  Romanas;  IV.  Simulação Histórica  das  Guerras  na  Era  Medieval;  V. Simulação  Histórica  das  Guerras  na  Era  Moderna (1453  a  1774);  VI.  Simulação  Histórica  das Guerras  na  Era  das  Revoluções  (1775  a  1860); VII.  Simulação  Histórica  das  Guerras  na  Era Industrial  (1861  a  1913);  "VIII.  Simulação  Histórica

    da  Primeira  Guerra  Mundial;  IX.  Simulação

    4

    Histórica  da  Segunda  Guerra  Mundial;  X. Simulação  Histórica  da  Guerra  Fria  (1917  a  1991); e  XI.  Simulação  Histórica  das  Guerras Contemporâneas  (1991  a  ...)". Palavras-chave:  História.  Arte  da  Guerra.  Ciência

    da  Guerra.  Jogos  de  Guerra.

    5 SUMÁRIO

    FATO  HISTÓRICO……………..…….….……………6 ANÁLISE  HISTÓRICA…….……………..…………19 SIMULAÇÃO  HISTÓRICA…….……………………63 ANEXOS..........…………………………………….147

    REFERÊNCIAS...………………………………….156

    6 FATO  HISTÓRICO

    Sugiro  ao  leitor  que  queira  ter  mais conhecimento  sobre  a  guerra  de  que  esta  batalha faz  parte,  que  adquira  meu  livro  Guerra  dos Trinta  Anos,  1618  a  1648.  Uma  Simulação Histórica  .

    Fig  1:  Guerra  dos  Trinta  Anos.

    Intervenção  sueca  na  Guerra  dos  30  Anos

    O  rei  sueco,  Gustavo  Adolfo,  passou  os  anos

    anteriores  reorganizando  e  modernizando  seus

    7

    exércitos  durante  a  guerra  da  Suécia  com  a Polônia-Lituânia,  governada  por  seu  primo  católico Sigismundo,  que  era  um  pretendente  ao  trono sueco,  apoiado  por  tropas  auxiliares  imperiais.

    Fig  2:  A  religião  divide.

    Como  apenas  alguns  Estados  alemães protestantes,  como  Hesse-Cassel,  ainda  se opunham  abertamente  à  consolidação  do  poder imperial  católico,  isso  fez  da  Suécia  o  aliado  mais óbvio  do  cardeal  Richelieu,  cuja  política  declarada era  deter  o  curso  do  progresso  espanhol  nas

    fronteiras  da  França.

    8

    Com  a  maioria  dos  recursos  franceses  fixados na  Itália,  Richelieu  trabalhou  na  negociação  da Trégua  de  Altmark  em  setembro  de  1629  entre  a Suécia  e  a  Polônia,  liberando  Gustavo  para  entrar na  grande  guerra.  Em  parte  como  um  desejo genuíno  deste  em  apoiar  seus  correligionários protestantes,  como  Christian,  rei  da  Dinamarca,  e Gustavo  também  queria  maximizar  sua  participação no  comércio  do  mar  Báltico,  que  fornecia  grande parte  da  renda  da  Suécia.

    Após  negociações  fracassadas  com  o  sacro imperador,  Gustavo  desembarcou  na  Pomerânia em  junho  de  1630  com  cerca  de  18  mil  soldados. Utilizando  Stralsund  como  cabeça  de  ponte,  ele marchou  para  o  sul  ao  longo  do  rio  Oder  em direção  a  Stettin  e  coagiu  Bogislaw  XIV,  duque  da Pomerânia,  a  concordar  com  uma  aliança  que garantiu  seus  interesses  contra  seu  rival Sigismundo.  Como  resultado,  os  poloneses voltaram  sua  atenção  para  a  Rússia,  iniciando  a

    Guerra  de  Smolensk  (1632  a  1634).

    9

    As  expectativas  suecas  de  amplo  apoio  alemão mostraram-se  irreais  e,  no  final  de  1630,  seu  único novo  aliado  era  o  administrador  de  Magdeburgo Christian  William,  cuja  capital  estava  sitiada  por  um exército  imperial  a  comando  do  valão  (atuais belgas)  Tilly.

    Apesar  da  devastação  infligida  em  seus territórios  por  soldados  imperiais,  os  Estados alemães  protestantes  da  Saxônia  e  do Brandemburgo  tinham  suas  próprias  ambições  na Pomerânia,  que  colidiam  com  as  de  Gustavo.

    A  experiência  anterior  também  demonstrara que  solicitar  apoio  a  poderes  externos  ao  Império era  mais  fácil  do  que  fazê-los  sair,  após.  Gustavo respondeu  movendo  suas  tropas  para  o  sul,  contra o  Brandemburgo,  saqueando  Küstrin  e  Frankfurt  an der  Oder.

    Mais  uma  vez  Richelieu  usou  o  poder financeiro  francês  para  conciliar  as  diferenças  entre os  suecos  e  os  príncipes  alemães;  o  Tratado  de Bärwalde  de  1631  forneceu  fundos  para  os  suecos

    e  seus  aliados  protestantes,  incluindo  a  Saxônia  e  o

    10

    Brandemburgo.  Gustavo,  então,  obteve  grandes vitórias  em  Breitenfeld  em  setembro  de  1631, depois  Rain  em  abril  de  1632,  onde  Tilly  foi  morto.

    Fig  3:  Campanha  alemã  de  Gustavo  Adolfo.

    11

    Após  a  morte  de  Tilly,  o  sacro  imperador Ferdinando  voltou-se  mais  uma  vez  para  o  boêmio (atual  República  Tcheca)  Wallenstein,  que  percebeu que  Gustavo  estava  com  suas  linhas  extendidas, portanto  ele  estabeleceu-se  em  Fürth,  de  onde poderia  ameaçar  os  suprimentos  dos  suecos.

    A  maior  batalha  da  guerra,  Alte  Veste,  ocorreu no  início  de  setembro  de  1632,  quando  um  ataque sueco  ao  acampamento  imperial  fora  da  cidade  foi repelido,  sem  dúvida  o  maior  erro  tático  cometido por  Gustavo  durante  sua  campanha  alemã.

    Dois  meses  depois  os  suecos  e  imperiais  se encontraram  em  Lützen,  onde  ambos  os  lados sofreram  pesadas  baixas;  algumas  unidades suecas  sofreram  perdas  de  mais  de  60%,  enquanto o  subcomandante  de  Wallenstein,  o  bávaro Pappenheim  e  o  próprio  Gustavo  foram  mortos.

    Após  a  morte  de  Gustavo,  a  política  sueca  foi dirigida  por  seu  chanceler  Axel  Oxenstierna;  em abril  de  1633,  os  suecos  e  seus  aliados  alemães formaram  a  Liga  Heilbronn  com  financiamento

    francês.  Em  julho  os  suecos  e  seus  aliados

    12

    alemães  derrotaram  um  exército  imperial comandado  pelo  bávaro  Bronckhorst-Gronsfeld  em Oldendorf.

    Lützen  afetou  severamente  o  prestígio  de Wallenstein,  o  que  combinado  com  rumores  de  que ele  estava  se  preparando  para  mudar  de  lado,  fez  o imperador  Ferdinando  ordenar  sua  prisão,  seguida de  seu  assassinato  por  seus  próprios  oficiais.

    No  entanto,  a  perda  do  experiente  e competente  Wallenstein  e  seu  exército praticamente  privado,  deixou  o  sacro  imperador  à mercê  da  Espanha  para

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