Batalha De Nördlingen, Em 1634, Na Guerra Dos Trinta Anos
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Batalha De Nördlingen, Em 1634, Na Guerra Dos Trinta Anos - André Geraque Kiffer
ANDRÉ GERAQUE KIFFER
Batalha de Nördlingen, em 1634,
na Guerra dos Trinta Anos. Uma simulação histórica
Edição do Autor Rio de Janeiro
2022
--- Kiffer, André Geraque.
Batalha de Nördlingen, em 1634, na Guerra dos Trinta Anos. Uma simulação histórica. André Geraque Kiffer.
Edição do Autor, Rio de Janeiro, 2022. Bibliografia: 157 f. 53 il. 21 cm..
1. História. 2. Arte da Guerra. 3. Ciência da Guerra. 4. Jogos de Guerra. I. Autor. II. Título.
ISBN 978-65-00-59590-1
2
3 PRÓLOGO
Como Historiador Militar me apoio em um resumo do fato histórico, analiso e destaco os fatores decisivos, antes de simular hipóteses e se...
alternativas por meio de um jogo de tabuleiro. Na simulação se completam todas as possibilidades do propósito do estudo, quando o passado da história é analisado com base na teoria do presente e projetado para situações semelhantes no futuro. Desde 2010 publiquei as seguintes séries de simulações: I. Simulação Histórica das Guerras dos Primeiros Impérios
; II. Simulação Histórica das Guerras na Grécia Clássica
; III. Simulação Histórica das Guerras Romanas
; IV. Simulação Histórica das Guerras na Era Medieval
; V. Simulação Histórica das Guerras na Era Moderna (1453 a 1774)
; VI. Simulação Histórica das Guerras na Era das Revoluções (1775 a 1860)
; VII. Simulação Histórica das Guerras na Era Industrial (1861 a 1913)
; "VIII. Simulação Histórica
da Primeira Guerra Mundial;
IX. Simulação
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Histórica da Segunda Guerra Mundial;
X. Simulação Histórica da Guerra Fria (1917 a 1991); e
XI. Simulação Histórica das Guerras Contemporâneas (1991 a ...)". Palavras-chave: História. Arte da Guerra. Ciência
da Guerra. Jogos de Guerra.
5 SUMÁRIO
FATO HISTÓRICO……………..…….….……………6 ANÁLISE HISTÓRICA…….……………..…………19 SIMULAÇÃO HISTÓRICA…….……………………63 ANEXOS..........…………………………………….147
REFERÊNCIAS...………………………………….156
6 FATO HISTÓRICO
Sugiro ao leitor que queira ter mais conhecimento sobre a guerra de que esta batalha faz parte, que adquira meu livro Guerra dos Trinta Anos, 1618 a 1648. Uma Simulação Histórica
.
Fig 1: Guerra dos Trinta Anos.
Intervenção sueca na Guerra dos 30 Anos
O rei sueco, Gustavo Adolfo, passou os anos
anteriores reorganizando e modernizando seus
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exércitos durante a guerra da Suécia com a Polônia-Lituânia, governada por seu primo católico Sigismundo, que era um pretendente ao trono sueco, apoiado por tropas auxiliares imperiais.
Fig 2: A religião divide.
Como apenas alguns Estados alemães protestantes, como Hesse-Cassel, ainda se opunham abertamente à consolidação do poder imperial católico, isso fez da Suécia o aliado mais óbvio do cardeal Richelieu, cuja política declarada era deter o curso do progresso espanhol nas
fronteiras da França.
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Com a maioria dos recursos franceses fixados na Itália, Richelieu trabalhou na negociação da Trégua de Altmark em setembro de 1629 entre a Suécia e a Polônia, liberando Gustavo para entrar na grande guerra. Em parte como um desejo genuíno deste em apoiar seus correligionários protestantes, como Christian, rei da Dinamarca, e Gustavo também queria maximizar sua participação no comércio do mar Báltico, que fornecia grande parte da renda da Suécia.
Após negociações fracassadas com o sacro imperador, Gustavo desembarcou na Pomerânia em junho de 1630 com cerca de 18 mil soldados. Utilizando Stralsund como cabeça de ponte, ele marchou para o sul ao longo do rio Oder em direção a Stettin e coagiu Bogislaw XIV, duque da Pomerânia, a concordar com uma aliança que garantiu seus interesses contra seu rival Sigismundo. Como resultado, os poloneses voltaram sua atenção para a Rússia, iniciando a
Guerra de Smolensk (1632 a 1634).
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As expectativas suecas de amplo apoio alemão mostraram-se irreais e, no final de 1630, seu único novo aliado era o administrador de Magdeburgo Christian William, cuja capital estava sitiada por um exército imperial a comando do valão (atuais belgas) Tilly.
Apesar da devastação infligida em seus territórios por soldados imperiais, os Estados alemães protestantes da Saxônia e do Brandemburgo tinham suas próprias ambições na Pomerânia, que colidiam com as de Gustavo.
A experiência anterior também demonstrara que solicitar apoio a poderes externos ao Império era mais fácil do que fazê-los sair, após. Gustavo respondeu movendo suas tropas para o sul, contra o Brandemburgo, saqueando Küstrin e Frankfurt an der Oder.
Mais uma vez Richelieu usou o poder financeiro francês para conciliar as diferenças entre os suecos e os príncipes alemães; o Tratado de Bärwalde de 1631 forneceu fundos para os suecos
e seus aliados protestantes, incluindo a Saxônia e o
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Brandemburgo. Gustavo, então, obteve grandes vitórias em Breitenfeld em setembro de 1631, depois Rain em abril de 1632, onde Tilly foi morto.
Fig 3: Campanha alemã de Gustavo Adolfo.
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Após a morte de Tilly, o sacro imperador Ferdinando voltou-se mais uma vez para o boêmio (atual República Tcheca) Wallenstein, que percebeu que Gustavo estava com suas linhas extendidas, portanto ele estabeleceu-se em Fürth, de onde poderia ameaçar os suprimentos dos suecos.
A maior batalha da guerra, Alte Veste, ocorreu no início de setembro de 1632, quando um ataque sueco ao acampamento imperial fora da cidade foi repelido, sem dúvida o maior erro tático cometido por Gustavo durante sua campanha alemã.
Dois meses depois os suecos e imperiais se encontraram em Lützen, onde ambos os lados sofreram pesadas baixas; algumas unidades suecas sofreram perdas de mais de 60%, enquanto o subcomandante de Wallenstein, o bávaro Pappenheim e o próprio Gustavo foram mortos.
Após a morte de Gustavo, a política sueca foi dirigida por seu chanceler Axel Oxenstierna; em abril de 1633, os suecos e seus aliados alemães formaram a Liga Heilbronn com financiamento
francês. Em julho os suecos e seus aliados
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alemães derrotaram um exército imperial comandado pelo bávaro Bronckhorst-Gronsfeld em Oldendorf.
Lützen afetou severamente o prestígio de Wallenstein, o que combinado com rumores de que ele estava se preparando para mudar de lado, fez o imperador Ferdinando ordenar sua prisão, seguida de seu assassinato por seus próprios oficiais.
No entanto, a perda do experiente e competente Wallenstein e seu exército praticamente privado, deixou o sacro imperador à mercê da Espanha para