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A Saga e o Reino: História para um Passado Esquecido
A Saga e o Reino: História para um Passado Esquecido
A Saga e o Reino: História para um Passado Esquecido
E-book126 páginas1 hora

A Saga e o Reino: História para um Passado Esquecido

De LBR

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Sobre este e-book

Vindos de outras estrelas, eles chegam perdidos à Terra. Em busca de alternativas para voltarem para suas casas, criam fortes laços com a humanidade, passando por dificuldades e aventuras enquanto sobrevivem ao desconhecido.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento3 de mai. de 2024
ISBN9786525475509
A Saga e o Reino: História para um Passado Esquecido

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    A Saga e o Reino - LBR

    Os precursores

    A galáxia poderia ser designada como um ser vivo cósmico inigualável, habituado por ciclos de ascensão e queda de pequenos e poderosos impérios alienígenas, sobrevivendo e expandindo-se aos olhares passivos do Criador. No princípio de sua formação, um verdadeiro caos; relíquias antigas sempre contavam as histórias de destruições e instabilidades. A formação de uma galáxia é extremamente danosa à vida e, principalmente, ao desenvolvimento inteligente.

    Há muito e agora, a galáxia se encontra em estabilidade pura. Nos últimos milhões de anos, nada comprometeu, e pelos próximos bilhões, nada causará impacto ao majestoso corpo galáctico.

    Em um dos ciclos, eles surgiram, mas ainda não eram conhecidos como seriam em um futuro longínquo.

    No começo, disputavam com outras civilizações o direito da existência. Eles já nasceram chamando-se império dos Zeptirianos. Durante seu ciclo de ascensão, junto a outras raças, eles viveram em uma constate realidade de disputas e enganações, guerras e desgraças. Aos poucos, e ao decorrer de milhares de anos, foram tornando-se poderosos e se distanciaram das outras raças.

    Quando enfim se acharam fortes o suficiente, lançaram uma campanha para exterminar qualquer ameaça à sua soberania. Exterminaram centenas de jovens raças alienígenas, muitas das quais nem chegariam ao voo espacial, e destruíram e dizimaram as populações inteiras de seus impérios rivais.

    Uma grandiosa frota foi criada, e uma tarefa foi dada: um poderoso e cirúrgico ataque surpresa aos seus aliados. De forma rápida, os Zeptirianos limparam as frotas intergalácticas que não eram as suas. O custo foi alto; perderam mais de 80% de duas naves, mas qualquer raça alienígena agora estava presa em seus próprios planetas.

    Ao seu poder, estenderam poderosas frotas de um lado a outro da galáxia, que, no começo da campanha, respondiam rapidamente de forma agressiva a qualquer hostilidade. Os milênios foram passando, os Zeptirianos não tinham mais quaisquer resistências. Eles haviam matado todos aqueles que não eram de sua raça. Exterminaram bilhões; sociedades inteiras dizimadas. Reduzidas ao esquecimento, pouco se preocuparam em guardar registros sobre elas.

    Destruir seus inimigos levou tempo, mas não foi impossível, e, ao decorrer de outros milhares de anos, eles aniquilaram uma a uma as outras formas de vida inteligente da galáxia. Apenas eles poderiam reinar e existir.

    Como uma forma de entreter sua população nos primeiros anos após sua vitória triunfal, várias espécies antes dominantes agora eram colocadas em uma centena de planetas espalhados pelas galáxias. Eram alocadas nesses planetas e deixadas para sobreviver, gerando algum entretenimento para a sociedade deles. Era algo brutal; às vezes, eles juntavam raças que se odiavam naturalmente nos mesmos planetas, deixando-as se aniquilando aos poucos.

    Em sua sede por buscar seres potencialmente perigosos, eles exterminaram qualquer civilização capaz de usar lanças, depois pedras, e posteriormente qualquer civilização primitiva capaz de fazer um desenho que fosse.

    Outros milênios vieram, e eles estavam imponentes pela galáxia. A doce vingança de uma galáxia dizimada lhes deu de presente através de uma raça primitiva, como se fosse uma maldição, uma doença tenebrosa que começou a matá-los aos milhões. No entanto, sua tecnologia avançada permitiu que contivessem o surto a tempo de evitar o colapso de sua própria existência.

    O custo disso? Irônico, mas o desenvolvimento tecnológico deles era belicoso, resultando na destruição de planetas, execução de Zeptirianos e o uso de frotas poderosas que destruíam a vida em planetas considerados hostis para exterminar planetas inteiros contaminados pela praga antes do surgimento da cura efetiva. O que eles desenvolveram para matar os outros, agora matavam eles mesmo. Causando medo em sua própria população.

    Instabilidades civis, o medo de ser contaminado e o rápido surgimento de casos em locais considerados seguros fizeram com que muitas das bases do governo Zeptiriano quase perdessem seus próprios lealistas ao caos. Eles chegaram próximos de seu próprio colapso. Anos desenvolvendo armas poderosas e agora dizimados e cambaleantes por causa de uma pequena e exclusiva família de vírus destruidores: uma praga.

    A cura veio, e o governo Zeptiriano conseguiu reestabelecer suas bases e controlar os lealistas novamente. A cura era um simples remédio e uma grande lição. Desenvolver, mesmo que fosse apenas para tê-los, cientistas capazes de compreender a biologia molecular da galáxia. Um novo aprendizado eles tiveram. Não apenas de soldados e armas se faz um império; outras defesas eram necessárias. Próximo ao controle da praga, eles criaram corpos de estudos e desenvolvimento em áreas de computação, construção etc., não subordinados aos militares. Queriam que os estudiosos desenvolvessem o máximo possível, para depois serem avaliados pelos militares e assim eles poderiam ter uma variedade de seu conhecimento. Muito do que foi desenvolvido foi utilizado no pós-praga para o seu novo desenvolvimento social.

    Perderam quase 40% de sua população, mas os sobreviventes eram suficientes para controlar com mãos de ferro a galáxia inteira. Enquanto ainda desenvolviam novos processos e rivalizavam consigo mesmos, o pensamento Zeptiriano voltado ao coletivismo central permaneceu. Todos os governos respondiam ao governo central, e as instituições menores eram leais às maiores, criando uma poderosa junta militar que exercia controle sobre tudo.

    Uma centena de milênios se passou, e uma geração de Zeptirianos poderia viver outros milhares de anos tranquilamente. Em vez de atacar as raças inferiores, eles as estudavam. Sabiam que eram tão superiores que não precisavam mais de frotas inteiras para destruir uma nação primitiva tecnologicamente avançada capaz de controlar seu sistema solar. Apenas uma nave de guerra era suficiente para dizimar qualquer civilização inferior.

    Estudaram as diversas fases da evolução e como as novas raças se moldavam à galáxia. Observavam tudo de forma distante, exterminando as novas raças ciclo após ciclo. Por votação, com mais de meio milhão de anos de existência, decidiram recolher-se para trás de suas fronteiras. Um conjunto de quinze planetas próximos uns aos outros, a menos de três anos-luz de distância entre eles. Nunca esqueceram sua história nem ignoraram seu aprendizado.

    No começo, exterminavam por medo de serem superados e suprimidos; depois, por estudos. Posteriormente, tornaram-se mais sofisticados e não causavam mais dor ao exterminar as raças mais jovens. Matavam de forma pragmática e rápida, inutilizando todas as infraestruturas. Os sobreviventes eram acolhidos e sofriam eutanásia de forma indolor.

    Em seu recolhimento, continuaram a exterminar raças mais jovens, mas apenas aquelas que eram conflituosas. No final das contas, nenhuma das novas raças era realmente harmoniosa. Eles queriam que a galáxia fosse um local habitado por paz, ironicamente. Acreditavam que, se desaparecessem por completo, a galáxia seria novamente tomada pela destruição e caos, dos quais eles foram forjados, mas talvez sem outra raça poderosa igual à sua para preservar toda a beleza que ali existia.

    Assim, completaram um milhão de anos, esterilizando a galáxia e agora mudando sua diretriz de pensamento principal.

    Ao fim do primeiro ciclo de milhão de anos, um grande ser, diferente de tudo o que conheciam, apareceu pairando em cada um dos seus planetas.

    O ser que tinha uma forma humanoide gigante, se dizia um mensageiro do Criador e sua mensagem foi a seguinte:

    — Caros seres viventes, nomeados por si de Zeptirianos. Vocês, por um milhão de anos, causaram danos e destruição em prol de sua tecnologia, conquistas científicas e militares. No entanto, o Criador observou pacientemente sua transformação e agora lhes dá a chance de servi-lo. Em troca, vocês se tornarão guardiões de uma recompensa inimaginável. Tudo que ele lhes pede é que a partir de agora cessem completamente suas ações e deixem a vida se desenvolver. Ele dará a uma raça que estar por nascer sua aparência e um grande teste de sobrevivência. Ele dará a vocês uma primeira missão. A partir de agora, vocês não serão mais o filtro da vida, mas sim os observadores. Guardarão para si o direito de aprender com uma nova geração de civilizações e de ajudar única exclusivamente o novo povo escolhido por ele, desde que seja sua escolha também. Em um novo futuro, uma nova mensagem será repassada. Rejeitam a eleição que ele lhes deu e serão encorajados a enfrentar sua própria extinção, pela dolorosa maldição do tempo.

    O mensageiro que apareceu em todos os planetas desapareceu da mesma forma que apareceu, sem deixar nenhum vestígio. Nenhum sensor foi capaz de detectá-lo e nenhum radar de apontar uma direção. Numa reunião entre todos os líderes, eles decidiram que a partir da data daquela mensagem, não interfeririam mais na vida das novas civilizações. Eles a deixariam prosperar e assim observariam o resultado da não interferência. Seus cientistas concordaram que era impossível o mensageiro ser algo criado por outro ser vivo, afinal, era preciso uma tecnologia muito superior à deles, e isso era impossível naquela galáxia.

    Por um breve período, eles ficaram apreensivos, pois a vida senciente estava demorando mais do que o normal para fluorescer. Talvez todas as suas ações tivessem

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