Carlíricas
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Carlíricas - Carla Cintia Conteiro
ARTE
PERFUME
Porque não esperamos
Ser tiradas para dançar,
Evoluímos no salão
Sem precisar de um par.
Não queremos ser a rosa
Que espera ser colhida.
Agarradas às raízes,
Exalamos perfume em vida.
Quem quiser ouvir o canto,
Quem quiser sentir o verso,
Prepare ouvidos de espanto:
Que aprecie o diverso!
MINHA PAIXÃO
Eu tenho uma chama que arde no peito
É minha virtude e maior defeito
Me faz sonhar à noite
Me faz levantar de manhã
Por ela ignoro o ardido açoite
da língua que diz que a vida é vã
É razão, alicerce e motivo
pra seguir de espírito altivo
Nas tormentas crueis que a vida mandar
Alimento, água, bote salva-vida
É tudo de que minha alma precisa
Nas ida e vindas das vagas do mar
Minha paixão me impulsiona
pra ir adiante
Na cadência da existência pulsante
Como um verso de um samba de amor
E na luta pelo pão de cada dia
Em tempos de glória ou de agonia
Me sustenta diante da tristeza que for
ARTISTA
No breu, a voz débil gritou:
– Mãe!
Feriram o artista jovem com ferro novo.
O vento soprou,
A porta bateu.
Furaram o peito do artista maduro
com um ancinho usado.
A chuva caiu,
a cobra do galho despencou.
Mataram o artista velho com tridente envergado.
Na rua de baixo,
a coruja piou.
O silêncio das eras brisou.
O ferro enferrujou.
O ancinho banguelou.
O tridente oxidou.
No breu, a voz débil gritou:
– Mãe!
E a mãe cantou para o filho
a canção do artista jovem.
E a mãe contou o conto do artista maduro.
E a mãe mostrou o quadro do artista velho.
A criança abriu a boca.
E cresceu para virar gente grande.
ANTES DE EU PEGAR A NAVE
Procura-se, só para variar:
Quem torça para dar certo;
Quem não discorde antes de acabar de ouvir;
Quem tenha pontos positivos
a apontar e acrescentar;
Quem vibre com o