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Perdições
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E-book100 páginas19 minutos

Perdições

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Sobre este e-book

Perdições não é um livro de poesias comuns e delicadas. Ele rasga a alma do leitor, tocando profundamente seu íntimo e, em alguns momentos, expondo cicatrizes que o tempo se encarregou de camuflar. Dispa-se de si e mergulhe no amor que, por muitas vezes, é dolorido e melancólico. Em Perdições , cada verso é um eco da dor e da beleza entrelaçadas na jornada humana. Das ruínas da desilusão às alturas vertiginosas da paixão, o autor desnuda as complexidades do coração humano, convidando o leitor a navegar pelos abismos da alma e do coração.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento18 de mar. de 2024
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    Perdições - Edu Liguori

    verdade

    tem gente que não entende os poetas

    geralmente pessoas lineares

    o amor é contraditório

    o poeta finge

    as ilusões são realidade

    a verdade é uma mentira

    ame se for capaz

    cabaré

    meu amor é um cabaré

    amburana doce

    em cálice de cristal

    mal não faz

    mesmo que fosse

    preciso

    perder a fé

    ébrio contínuo

    navego no seco

    em molhados sonhos

    oblíquo fim cego

    do ego em um beco

    o cabaré poético

    profético

    com seus recados

    ébrio

    na escuridão dessa solidão

    que carrego nas costas

    envergo até sentir o gosto

    da terra úmida e fértil

    a lambida desgostosa

    a lágrima que cai e irriga

    uma nova vida se cria

    surge a poesia ácida

    que traz tanto equilíbrio

    tão básica sua mensagem

    sobrevivo ébrio e triste

    procissão

    acordo com o mesmo pensamento

    será que é louco desejo

    esse querer solto no tempo

    sempre ela envolta no vento

    a fome do beijo

    o consumo lento

    a presença que falta no agora

    meus dedos em posição

    minha alma em procissão

    te rezo penetro espero

    te quero

    o verbo

    sou assim mesmo

    desse jeito que você vê

    não tem segredo

    nem ilusão

    sátiro

    amoral

    conflituoso

    entusiasta das letras

    das inúmeras paixões

    da carne

    e do céu

    seu?

    se assim desejar

    não sou borboleta

    não há metamorfose

    só um poema

    de sangue

    de boca

    de falo

    de verbo

    sim eu sou o

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