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Estrelas Cadentes
Estrelas Cadentes
Estrelas Cadentes
E-book114 páginas1 hora

Estrelas Cadentes

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Sobre este e-book

Crank Wilson e Julia Thompson se amam loucamente. Mas depois do erro enorme de Crank durante o verão, na estrada com a banda de rock de Crank, Morbid Obesity, eles não estão se dando bem.
Sean Wilson e Carrie Thompson são os irmãos mais novos, de 17 anos de idade, de Julia e Crank. Carrie está a caminho de Nova York para começar a faculdade na Universidade de Columbia e Sean está a caminho de casa para Boston. Pelos próximos cinco dias, eles estão presos em um carro. Ao longo do caminho, eles vão enfrentar brigas gritando, aranhas gigantes e um puto Marine de 110 quilos.
E todo o caminho, Crank será confrontado com uma pergunta. Depois que ele estragou tudo completamente, existe alguma maneira que ele possa reconquistar Julia?
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de jun. de 2015
ISBN9781632021267
Estrelas Cadentes
Autor

Charles Sheehan-Miles

Charles Sheehan-Miles has been a soldier, computer programmer, short-order cook and non-profit executive. He is the author of several books, including the indie bestsellers Just Remember to Breathe and Republic: A Novel of America's Future.

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    Estrelas Cadentes - Charles Sheehan-Miles

    Estrelas Cadentes

    Charles Sheehan-Miles

    Publicado por Cincinnatus Press

    South Hadley, MA 01075

    Direitos de autor 2015 Charles Sheehan-Miles

    Livros por Charles Sheehan-Miles

    As Irmãs Thompson

    Uma Canção para Julia

    Estrelas Cadentes

    A View From Forever

    Apenas Lembre-se de Respirar

    A Última Hora

    The Thompson Sisters / Rachel's Peril

    Girl of Lies

    Girl of Rage

    Girl of Vengeance

    Fiction

    Nocturne (with Andrea Randall)

    Republic: A Novel of America's Future

    Insurgent: Book 2 of America's Future

    Prayer at Rumayla: A Novel of the Gulf War

    Nonfiction

    Saving the World On $30 A Day: An Activists Guide to Starting, Organizing and Running a Non-Profit Organization

    Become a Full-Time Author: Practical tips, skills and strategies to turn your writing hobby into a career (with Andrea Randall)

    Capítulo Um

    Ela me odeia

    Seus objetos pessoais (Crank)

    —Seus objetos pessoais. O policial com o rosto vermelho, mal-humorado, atrás da mesa, deslizou um envelope pardo grosso para mim. Eu o abri. Dentro eu encontrei minha carteira e a corrente que ficava presa ao meu cinto, junto com o meu cinto e sapatos. A sala tinha a dura realidade de uma ressaca. Eu tinha passado por essa rotina uma vez... Ou duas vezes... Antes.

    — Obrigado. — eu murmurei.

    O policial irritadiço me deu um sorriso sarcástico. — Tenha um bom dia.

    Eu bufei e revirei os olhos. O outro policial apontou para a porta; eu ouvi um burburinho em seguida, saí, minhas botas sem cadarço batendo em torno dos meus pés a cada passo.

    Julia se levantou quando me viu, seus longos cabelos ruivos caindo em cachos soltos ao redor dos seus ombros, os olhos azul-esverdeados fixados nos meus. Neste cenário, o lobby de uma prisão com cheiro de urina, ela parecia fora do lugar, uma flor em um campo de estrume. Mas as aparências enganam.

    — Você está bem? — ela levantou a mão para tocar timidamente a minha bochecha. — Você tem um olho roxo.

    — Sim, está tudo bem, querida.

    Com isso, seus olhos se estreitaram e a mão que ia com ternura tocar meu rosto me deu um tapa forte no ombro.

    — Ai!

    — O que está errado com você? — ela perguntou.

    — Que diabos eu fiz?

    — Apenas vamos, temos que pegar Sean e Carrie.

    Ela virou-se e saiu pela porta da frente da prisão. Sem um beijo ou um, estou feliz que esteja bem, ou qualquer coisa. Que diabos? Às vezes eu não a entendia. Eu a amava. Ela era a minha vida, mas... Cristo, este verão foi frustrante pra caralho.

    O meu carro estava estacionado do outro lado da rua. Um Ford Mustang 1968 conversível menta, vermelho-cereja com uma faixa de corrida branca e um crânio de prata no lugar do logotipo Mustang na frente. Eu tinha chegado a um acordo sobre o carro em LA, provocando uma das muitas discussões com Julia enquanto estávamos em turnê. Por que diabos ela se importa se eu comprei um carro? Especialmente um carro que abalava? Mas não... Aparentemente a compra do meu carro justificou 14 dias de discussão.

    Apalpei meus bolsos procurando as minhas chaves, mas é claro que eu não as tinha, e então ela estava destrancando o lado do motorista e entrando enquanto eu estava lá, de pé, e um vento frio passando através da minha camiseta fina.

    — Espera... Eu vou dirigir. — eu protestei.

    Ela me deu um olhar irônico. — Você já está sóbrio o suficiente para dirigir?

    Eu juntei as minhas sobrancelhas e pensei sobre isso. Sentia-me sóbrio o suficiente. Mas... Não valia a pena a luta. — Tudo bem, você dirige.

    Entrei no lado do passageiro e caí em meu lugar. Ela deu partida no carro, em seguida, ligou o som. She Hates Me, do Puddle of Mud, atravessa os alto-falantes. Eu estremeci. Eu amo música alta, mas pelo amor de Deus, eram seis da manhã e minha cabeça doía.

    Ela colocou o carro em marcha. Olhei para fora da janela. Estava clareando, e logo seria manhã de sábado, em San Francisco. Eu amei o pouco que eu tinha visto da cidade desde que chegamos ontem de manhã, mas parte da frustração de viajar em turnê era um calendário apertado. Uma cidade começava a se parecer com a seguinte, um hotel com o seguinte, uma discussão como a seguinte. Tudo acontecia junto, incolor.

    — Como está Sean? — perguntei.

    Ela me deu um olhar azedo. — Como você acha que ele está Crank? Ele está estressado, chateado e preocupado com você.

    — Bem, não é como eu se estivesse saído e sido preso intencionalmente, Julia.

    — Não, você só bateu em alguém bem na frente dos policiais.

    — Ele era um idiota.

    — Não, ele era um membro da mídia.

    — É a mesma coisa.

    Ela balançou a cabeça. — Pare de agir como uma criança, Crank. Há uma centena de bandas por aí que querem estar onde você está. Se você quer acabar com a sua carreira e jogá-la pela janela, mantenha esta atitude e irrite a imprensa. Vamos pegar o seu irmão antes que ele tenha um colapso completo.

    — Tudo bem.

    Estremeci quando ela virou em uma esquina muito rápido, e então ela estava dirigindo ao longo da orla em direção ao nosso hotel. Eu podia ver relances da água através dos edifícios, turistas e armadilhas para turistas. Eu mantive meus olhos lá fora, tentando relaxar um pouco.

    Ok, olha. Eu entendo. Ela estava certa. Eu poderia ter mantido a calma. Eu deveria ter mantido a calma. Mas ultimamente parecia que não podíamos ir a qualquer lugar ou fazer qualquer coisa sem ter repórteres empurrando suas câmeras em nossas caras. Estávamos passando por um monte deles, e os flashes estavam piscando, eles foram empurrando contra nós, e eu podia ouvir o tom na voz de Sean quando ele começou a se perder. Então eu perdi por ele. Atire em mim.

    Basicamente, a má notícia era, em todos os lugares que íamos, tínhamos repórteres e paparazzi nos perseguindo. E a boa notícia era em todos os lugares que fomos, tínhamos repórteres e paparazzi nos perseguindo. Sério. Isso não acontecerá a menos que você seja um sucesso. E cada vez mais, a minha banda, Morbid Obesity, fazia sucesso.

    Sendo perfeitamente modesto, era porque a maldita música bombava, mas também porque tínhamos uma incrível, empresária talentosa na forma de minha namorada, Julia. Julia, que ajudou a encontrar todas as oportunidades para a nossa banda ser bem sucedida. Julia, que havia se tornado quase uma irmã mais velha para o meu irmão, Sean. Julia, quem eu simplesmente amo.

    Julia, que ultimamente não estava feliz comigo de jeito nenhum.

    Eu poderia culpá-la? Não é como se eu não tivesse sido um completo idiota mais uma vez. Por outro lado, ela não era nenhuma santa também.

    Tanto faz. Tínhamos uns bons, cinco dias de viagem de carro à frente, atravessando o país. Uma chance para relaxar e se acalmar. Uma oportunidade para nos lembrar porque nos amávamos. Para deixar para trás o estresse e distrações da turnê.

    Uma chance de voltar a sermos nós.

    Botulismo? (Crank)

    Quando Julia me tirou da cadeia, a minha cabeça estava se rompendo de dor. No momento em que pegamos Sean no hotel e estávamos na estrada para o bairro de Richmond de San Francisco, era quase meio-dia e a dor na minha cabeça tinha progredido para excruciante. Eu precisava de uma bebida e, em seguida, almoçar, nessa ordem.

    Pensando bem, eu estava tão enjoado, talvez eu pulasse o almoço. Julia tinha insistido que eu tomasse um banho antes de irmos para a casa dos pais dela, que era provavelmente o melhor, considerando a opinião que já tinham de mim, e

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