Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Irmã Laurel & o Ateu
Irmã Laurel & o Ateu
Irmã Laurel & o Ateu
E-book174 páginas2 horas

Irmã Laurel & o Ateu

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Loucamente atraídos um pelo outro, pode uma freira bela e tímida e um ateu lindo como o diabo se apaixonarem e encontrarem a felicidade apesar das diferenças?

Loucamente atraídos um pelo outro, pode uma freira bela e tímida e um ateu lindo como o diabo se apaixonarem e encontrarem a felicidade apesar das diferenças?

Foi amor à primeira vista. Essa foi a conclusão que a bela e tímida Noviça Laurel, e o diabólico e lindo Julian Peters chegaram. Mas serão, essa atração e amor incontroláveis suficientes para permitir que esse casal inusitado vençam os obstáculos óbvios mais as diferenças abismais de crenças e construam uma vida juntos?

Irmã Laurel & o Ateu é uma história fofa, cheia de humor e claro, com uma boa dose de romance.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento5 de dez. de 2019
ISBN9781071521472
Irmã Laurel & o Ateu
Autor

Dee Dawning

If you like warmth, live in Arizona like Dee Dawning does. If you like to read hot sexy stories born and raised in the sweltering summer heat of Arizona, check out his scribblings.Dee has been writing saucy romance stories and novels for seven years. At this time he has over thirty-five titles available.Dee & his lovely wife currently reside in Cave Creek Arizona, where he writes a novella every two to three months and a novel every six months.

Autores relacionados

Relacionado a Irmã Laurel & o Ateu

Ebooks relacionados

Romance contemporâneo para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Irmã Laurel & o Ateu

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Irmã Laurel & o Ateu - Dee Dawning

    Dedicado a românticos incorrigíveis,

    de qualquer nível, em todo o mundo.

    Capítulo 1 – Eles se Conhecem

    Quando eu te vi, eu me apaixonei. E você sorriu porque sabia. ~ Arrigo Boito ~

    A primeira vez que o vi, foi de manhãzinha em Java Joint. Eu não conseguia tirar os olhos dele com sua ótima aparência e sorriso diabólico.

    Eu deveria ter ido embora.

    Eu deveria ter pegado meu café com leite, meu livro e ido direto para a porta de entrada, para nunca mais olhar para ele. No entanto, eu não apenas não saí, eu não consegui. O homem me enfeitiçou.

    Paciente na fila, esperando para fazer o pedido dele, ele ostentava a aparência de um anjo. Ou pelo menos como eu imaginava ser um anjo. Longos cabelos, mas elegantes, ondulados e castanhos claros, as maçãs do rosto fortes emolduradas, nariz romano reto e lábios carnudos. Longo e esguio, seu corpo atlético estava vestido em jeans de grife, uma camisa azul cobalto de mangas compridas e mocassins.

    Bem casual.

    Ele examinou a sala, como a maioria das pessoas faz enquanto espera na fila. Pego de surpresa, quando seus penetrantes olhos azuis encontraram os meus, eu me encolhi. Senti uma pontada de vergonha e um calor aconchegante me envolvendo.

    Foi por ter sido pega olhando para ele, ou pela luxuriosa maneira pela qual aqueles olhos azuis prateados e hipnotizantes me avaliaram?

    Isto está errado.

    Forçando-me a desviar o olhar, peguei minha bebida e bebi o último gole. De volta ao meu livro, meus olhos examinaram as palavras, mas o significado delas não conseguia penetrar minha mente. O homem demoliu minha concentração.

    Um olhar furtivo na direção dele revelou seu interesse contínuo.

    Meu Deus, ele está virado para mim.

    E então ele me pegou olhando para ele. Meus olhos imediatamente voltaram ao meu livro.

    Não devo levantar os olhos de novo.

    Calor me envolveu, transpiração formava-se na minha testa e em outros lugares não mencionados.

    É uma situação embaraçosa.

    Peguei o descanso de copo e comecei a me abanar. Eu pensei em me levantar, mas minhas pernas não responderam. Minha respiração aumentou como se a visão dele tivesse reduzido o oxigênio disponível.

    O que há de errado comigo?

    Eu não podia acreditar no tumulto que me invadiu. O desejo de olhar para cima, de ver o que ele estava fazendo me dominou, mas eu não olhava. Não posso deixá-lo me ver olhando para ele.

    Eu devo ser forte, pertenço a Ele.

    ─ Oi.

    Por reflexo, meus olhos procuraram a fonte da voz. Meu estômago deu uma cambalhota, e minha boca se abriu. Era ele.

    Ele sorriu.

    — Eu espero que você não se importe. Notei que você estava quase terminando o seu, então comprei outro café com leite para você. Sua voz melódica e masculina fez meu coração disparar enquanto a proximidade aumentava minha pulsação e dificultava a respiração.

    Ele colocou a bebida na minha frente.

    — Uma bíblia. Você é religiosa?

    Mesmo com a garganta seca, tentei falar, mas fiquei sem palavras.

    Assenti.

    — Bem, eu não sou. Ele se sentou na cadeira ao meu lado.

    Quanta ousadia!

    Ele inclinou a cabeça e lançou um sorriso carinhoso.

    — Talvez eu deva ficar por aqui e mostrar o erro no seu modo de pensar.

    Isso chamou minha atenção.

    Meu nervosismo desapareceu.

    — Você não é crente?

    — Não senhora. Receio que não. Meus pais são, mas, para desgosto deles, eu me recusei a comprar a lengalenga cristã.

    Fiquei ao mesmo tempo ofendida e fascinada. Não me lembrava de ter conhecido um ateu flagrante e admitido.

    — Lengalenga, de fato. Talvez eu deva ficar por aqui para mostrar que você é que está errado.

    Ele jogou a cabeça para trás e riu.

    Eu ri também.

    — Eu acho que gostaria disso. — ele ofereceu a mão. — Meu nome é Julian Peters.

    Ele obviamente esperava meu nome em troca. Queria eu salvá-lo perante a Deus? Devo salvar aqueles que precisam ser salvos, mas este, um não-crente declarado, seria um desafio.

    Eu peguei a mão dele. Estava quente. Ou, devido ao nervosismo, a minha é que estava fria?

    — Laurel Adams, mas devo avisá-lo. Eu acredito em Deus com todo o meu coração.

    Com a mão ainda aquecendo a minha, ele respondeu:

    — Você é bonita demais para ser envolvida em Deus.

    O olhar dele mudou para os meus seios, e após meu suéter cinza, modesto e largo, ele continuou descendo para a minha saia preta.

    — E suas roupas deveriam complementar, em vez de esconder seu corpo adorável.

    Calor subiu através de mim com a menção do meu corpo. Minha sexualidade era algo que eu sempre tive problemas em lidar.

    — Agora, Laurel, tenho certeza de que suas crenças são fortes. Tudo o que peço é que você mantenha a mente aberta. Consegue fazer isso?

    — Claro, mas e você?

    Ele riu.

    — Isso pode ser mais problemático. Passei a maior parte da minha adolescência e vida adulta repensando o blá blá blá mental que fui alimentado à força desde a infância.

    Fiquei tensa com a referência satírica à minha crença. Ele deve ter notado, porque disse:

    — No entanto, se você puder me dizer ou me mostrar algo convincente, eu o aceitarei. Podemos ir?

    Minhas sobrancelhas formaram uma careta.

    Eu olhei em volta.

    — O que... aonde você quer me levar?

    Um brilho travesso apareceu em seus olhos. Muito provavelmente, tentando conter um sorriso, ele disse:

    — Não vou dizer aonde quero levá-la.

    Mais uma vez senti calor, desta vez pela insinuação sugestiva.

    Ele se levantou e me colocou de pé.

    — Pegue seu café com leite e não esqueça sua Bíblia. — ele piscou. — Você vai precisar.

    E eu quis ir.

    Sério, eu quis.

    Ele era tão interessante, dispensando Deus com tanto desdém, e Deus sabia como eu estava atraída por ele. Poderia ser um teste de Deus, o próprio? Trazer alguém que eu considerasse tão desejável quanto Julian para minha vida?

    Mas e se ele for perigoso?

    Afastei minha mão.

    — Espere. Eu não o conheço. Eu te conheci há dez minutos. Preciso saber onde você quer... para onde planeja me levar.

    Ele abriu um sorriso tão grande que covinhas se formaram em suas bochechas.

    — É claro. Eu poderia ser um estuprador ou, pior ainda, um serial killer.

    Ele riu da tentativa de piada, que eu não achei nem um pouco engraçada.

    Ele tirou a carteira do bolso.

    — Planejo levá-la para onde trabalho.

    Ele tirou um cartão e me entregou. Eu li.

    Diretor Assistente de Aquisição de Antiguidades, Museu de História Natural.

    — Triplo A, sou eu.

    Dessa vez, eu sorri.

    Fiquei um pouco impressionada.

    — Você trabalha no Museu de História Natural?

    Ele deu um único aceno de cabeça.

    Na minha emoção, minhas mãos se moveram sozinhas.

    — Eu amo aquele lugar.

    — Então, podemos ir?

    Eu respondi, tímida:

    — Talvez, mas o que o museu tem a ver com refutar a Deus?

    — Nada, mas desmascara um dos princípios da Bíblia: a criação.

    Eu lancei um olhar severo para ele.

    — A interpretação estrita, sim, mas eu concordo com a visão menos literal. O negócio é o seguinte. Eu não vou lá há um tempo e adoraria a visita guiada de um especialista. Encontro você no saguão da frente.

    — Você não quer ir comigo?

    Agora, foi a minha vez de piscar.

    — Você poderia ser um assassino com um machado.

    ~ * * * ~

    Eu poderia ter dançado.

    A lufada de ar fresco chamada Laurel ia me encontrar. Deus, ela era gostosa, com cabelos escuros na altura dos ombros e grandes olhos castanhos. Linda e inteligente, ela não parecia perceber o quão especial ela era.

    Eu tive que rir.

    Eu não ia me sentar com ela, mas o problema crescente nas minhas calças forçou minha ação presuntiva. Felizmente, deu certo.

    No momento em que vi Laurel, fiquei interessado. Tentando ser discreto, eu a observei pelo espelho atrás do balcão enquanto ela me observava. "Fantástico, tenho que conhecer esse petisco delicioso" foi o que pensei.

    Quando a fila avançou, e ela sumiu de vista, eu lancei o olhar furtivo ocasional. Nas poucas vezes em que nossos olhos se cruzaram, meu estômago revirou, mas resisti a desviar o olhar. Uma coisinha tímida ela era, e desviou o olhar e corou logo em seguida.

    E agora, estou a caminho de encontrá-la no museu. Que golpe de sorte. Minha primeira escolha teria sido levá-la para casa, despi-la e fazer amor com ela. Você não fode uma mulher assim; você faz amor lento, apaixonado e significativo com ela.

    Com o tempo, Julian. Com o tempo.

    Ela não era o tipo de mulher que simplesmente pulava na cama. Havia algo de puro e inocente nela. Com uma mulher assim, você espera e corteja. Esse tipo de mulher merece um compromisso vitalício.

    Opa, amigo. Está colocando a carroça na frente dos bois.

    Apertei a maçaneta do meu Porsche Cayenne SUV e entrei. Depois de tomar a 101, a 110, parei na Exposition Blvd. Estacionei na minha vaga particular nos fundos do edifício e corri para o enorme prédio. Quando cheguei ao saguão, estava sem fôlego e... ela não estava lá.

    Será que ela teria me enganado?

    Eu olhei em volta. Ela não estava em lugar algum visível. Eu corri para a loja de presentes. Nada de Laurel.

    Fui até o estande de informações, mas depois que cheguei, não sabia o que perguntar ao atendente. Enquanto eu pensava no que perguntar, a ponta de um dedo me pressionou entre as escápulas. Eu me virei e puro esplendor me saudou: Laurel sorriu para mim com seu semblante beatífico.

    Tenho certeza de que choquei a ela e à atendente, mas fiquei tão feliz em vê-la que a peguei em meus braços e a beijei. Ela não respondeu, mas também não me afastou.

    Percebendo o que eu tinha feito, o tamanho de meu atrevimento, eu me afastei.

    — Eu... desculpe... eu não sei. Por favor, me perdoe... eu estava tão... preocupado quando eu...

    Laurel começou a rir.

    Uma risada contagiante e bonita.

    Dei de ombros e suspirei.

    — Nossa. Você dá um novo significado ao termo visita particular. Todos os visitantes que requerem visita individual no museu são recebidos de forma tão calorosa?

    Eu devo ter corado, porque uma onda de calor passou por mim, assim como ela quando eu respondi:

    — Apenas um anjo lindo como você, enviado para me surpreender. Mas o tempo está passando. Por onde você gostaria de começar?

    Em seu primeiro gesto pessoal, ela enfiou o braço dentro da curva do meu e disse:

    — Não consigo me decidir. Escolha você.

    ~ * * * ~

    Depois de duas horas de passeio pelos

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1