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Homem Celta
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E-book175 páginas3 horas

Homem Celta

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Sobre este e-book

Em um mundo tomado pela escuridão, ela pode ser sua única salvação.
Os Vikings estão a ponto de perder a batalha para tomar a Grã-Bretanha. Achavam que seu comandante estava morto, mas agora ele está ao lado do inimigo. Erik foi marcado; o Viking que matou seu próprio homem. O príncipe e herdeiro do trono está apaixonado por uma mulher fogosa das Terras Altas. Ele tem que decidir entre a loialdade, família e o amor. Sua família e e seu exército estão em ruinas. Ele pode ser o único que pode salvar eles. Mesmo assim, a mulher que ele ama pode estar carregando seu filho. Ele tem que decidir entre ambas as coisas, já que ele nao pode ter tudo.
Esse é o Terceiro Livro Histórico - série de Romance Escocês. Esse livro NÃO é erótico, mas uma história de romance romântico.

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento18 de set. de 2017
ISBN9781507191309
Homem Celta
Autor

Lexy Timms

"Love should be something that lasts forever, not is lost forever."  Visit USA TODAY BESTSELLING AUTHOR, LEXY TIMMS https://www.facebook.com/SavingForever *Please feel free to connect with me and share your comments. I love connecting with my readers.* Sign up for news and updates and freebies - I like spoiling my readers! http://eepurl.com/9i0vD website: www.lexytimms.com Dealing in Antique Jewelry and hanging out with her awesome hubby and three kids, Lexy Timms loves writing in her free time.  MANAGING THE BOSSES is a bestselling 10-part series dipping into the lives of Alex Reid and Jamie Connors. Can a secretary really fall for her billionaire boss?

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    Homem Celta - Lexy Timms

    HOMEM CELTA

    TRADUZIDO POR LAURA MANSUR

    CAPÍTULO 1

    ERIK

    Haviam se passado duas semanas.

    Duas semanas que ele se questionava todos os dias. Ele não tivera uma opção. Ele tinha que voltar para Denmark. Uma vez que as coisas se acertassem, ele poderia voltar. Ele iria voltar para aquela pequena fazenda no meio da Grã-Bretanha e ter sua mulher.

    Ele queria desesperadamente acreditar naquela mentira.

    A ideia de ela estar com qualquer outra pessoa deixava ele sem ar e com muita raiva. Como ele se permitira ficar tão intensamente envolvido com ela? Ele socou seu pulso na outra mão. O que ele pensara? Eles poderiam ficar juntos e viverem na fazenda que seu pai tinha e ninguém diria nada?

    Seus sonhos haviam levado ele a acabar com a vida dela. Se ela estivesse grávida, quais eram as probabilidades de outro homem torna-la uma mulher honesta? Ele rosnou com o pensamento e mandou para longe. Olhando para sua esquerda, ele assentiu para John, seu melhor amigo na guerra sem seu primo.

    Marcus.

    Mais raiva queimou em seu sangue. A morte não seria o suficiente para aquele verme.

    Como diabos as coisas haviam se tornado tão azedas? Sua própria família havia conspirado para pegar seu trono e querer tão profundamente que seu irmão, Nathaniel, havia falecido. Assassinato.

    -Eu conheço esse olhar, Erik.- John olhou para ele diretamente, sabendo que era melhor olhar para Erik nos olhos.-

    -Aquele que diz que eu odeio o fato de ainda estarmos andando? - Erik olhou para John.-

    -A praia está apenas um dia a frente. Eu estou falando daquele olhar que diz que você queria que as coisas estivessem diferentes.

    Erik pressionou seus lábios juntos antes de finalmente admitir.

    -Eu estou, mas essa vida ainda tem que concordar com meus comandos e desejos.

    -E o que seria diferente para você? Você é amado e o Rei de Denmark, o maior país do mundo.

    -E minha família está sofrendo uma perda novamente.- Erik revirou seus ombros.- Eu preciso matar algo logo ou eu acho que vou ficar louco.

    -Eu tenho certeza que você terá a chance antes de ser tarde demais. A morte parece seguir você – nós – não importa onde vamos.- John se corrigiu, sabendo que Erik levaria para o lado pessoal.-

    -Isso porque nós levamos com a gente. Como um mensageiro das trevas. Também, matando e levando... eu não sei se conhecemos outro caminho.- Erik suspirou e se afastou do grupo, parando ao lado da agua assim como os cinco ou seis homens que ele tinha amontoados com ele, rindo e conversando. Apenas alguns homens haviam se juntado a ele durante as batalhas com os escoceses. A fidelidade dos poucos que sabiam a verdade sobre a sua morte. Chocar o campo era tudo que eles precisavam para perder a coragem e perder a luta, mas o verdadeiro desejo de Erik era trazer muitos homens com ele.-

    John havia levado os homens para a divisa da próxima cidade no dia que Erik conheceu Linzi. Erik pediu para eles esperarem lá. Ele precisava de privacidade, e sua própria coragem de acreditar em qualquer pessoa que agora era inexistente. Ninguém poderia saber sobre ela. Sabendo que ela estava a salvo e protegida, nas terras de seu pai era uma das poucas coisas que trazia paz para sua mente.

    As lagrimas em seus olhos quase acabaram com ele. Ele havia estado tão perto de deixar ela ir com ele, pegando ela por seus fogosos cabelos vermelhos e colocando ela no cavalo na frente dele. Suas novidades haviam mudado tudo... e condenado ele por tudo de uma vez.

    Ele poderia aguentar tudo que acontecesse com ele, mas se ela estivesse com ele, ele seria mais diligente, cuidado melhor dela. Ele teria cuidado dela o tempo todo e talvez as coisas ficariam bem, mas sua confissão sobre o bebê... Ele acreditava que a bruxa sabia do que ela estava falando?

    Erik balançou a cabeça, tentando tirar esses pensamentos antes que ele o tirasse de suas convicções. Sua mãe precisava dele. Seu país precisava de sua atenção. Por mais desesperado que ele estivesse para correr de tudo, ele não podia. O desejo final de seu pai fora a chave que levara ele de volta. Ele iria lutar por suas terras porque sua família havia lutando pelo comando de Denmark por muitos anos antes dele.

    Não haviam chances de ele sobreviver perdendo sua mulher e seu filho. Isso seria o fim para ele. Eles mal haviam ficado juntos. Era muito improvável que ela não ficasse com a criança. A bruxa estava mentindo. Ele se inclinou, pegando a corda velha em cima da roda. A velha coisa que lembrava ele de uma das propriedades de Linzi, o lago logo após o buraco de agua.

    A noite que eles passaram se lavando havia sido quase perfeita. Ele nunca permitira que uma mulher cuidasse dele de verdade. Sexo era tudo que elas eram permitidas e ele dificilmente se permitia a isso. Linzi havia derrubado suas barreiras e deixado ele sonhar novamente.

    Agora ela foi deixada sem ele, no meio da guerra que ele começara. Ele alcançou o balde enquanto ele chegava a superfície, colocando uma mão na agua gelada e se inclinando para beber intensamente. O quanto ela odiava ele? A cena quando ele deixou ela parada lá iria feri-lo para sempre na memória.

    Ela não havia aceitado bem isso. Suas emoções borbulhavam e saiam com violência enquanto ela batia em sua cara e em seu peito. Ele nunca estivera tão perto de chorar em toda sua vida. Isso tudo era melhor, mas sem dúvida, ele deixara uma parte de sua alma, e todo o seu coração, com uma garota de olhos azuis no coração da Escócia.

    -Ei, você dividirá isso ou você colocou o cartão de majestade nisso? - John riu, batendo no ombro de Erik.-

    Erik andou para trás, segurando o balde até que seu amigo pegasse ele.

    -Não... eu nunca serei da realeza fora de meu sangue.

    John riu.

    -Eu ainda estou tentando me acostumar com o fato de você estar vivo. Eu sei que fazem semanas, mas os homens não param de falar disso. Como você sobreviveu e o que diabos aconteceu?

    -A ganância de Marcus aconteceu.- Erik apertou seus dentes antes de falar.- Uma mulher salvou minha vida.- ele passou suas mãos em seus cabelos compridos, coçando suavemente e então mais forte.-

    -Com sorte, você conseguiu cuidar de toda a sua bondade.- a boca de John levantou em um sorriso.-

    -Você tem uma faca de cabo curto?

    -Sim. Me deixe pegar minha bolsa. Você está pensando em acabar com os piolhos?

    -Eu não sei, mas minha cabeça coça e eu não quero deixar escapar.

    -Onde diabos está a sua faca? O que seus pais lhe deram?

    -Está em minha volta. Precisa ser afiada.- Erik levantou os olhos em direção aos homens. A faca tinha tantas memorias, boas e ruins. Ele deixara ela na bolsa, sem querer sentir as memórias que ela carregava ou nem ao menos senti-la. Ele suspirou. Era melhor dessa forma. Ele não precisava de outro lembrete em suas mãos nesse momento de ela salvando sua vida e ele acabando com a dela.-

    -Sua mãe ficara muito desapontada com você se você perder seus belos cachos. Há tempos que não se tem um rei careca.

    -Sim, porque eles todos morreram antes de envelhecerem.- Erik pegou o balde de volta e chamou os outros, virando para um dos outros homens enquanto ele seguia John.-

    -Faça isso rapidamente. Eu não acho bom ficarmos parados por muito tempo.- John tirou sua mão de sua bolsa e deu à Erik sua faca.-

    -Eu espero uma luta. Eu preciso acabar com um pouco de minha agressão. Eu imagino que meu primo fez isso com Denmark. O pensamento disso faz meu estomago revirar.

    -Eu duvido disso. Ele tinha uma confusão para arrumar quando fomos embora.- John assentiu em direção ao poço.- Eu assistirei, fique de olho. Faça o que você precisa.

    Erik terminou de se barbear, sua cabeça estava lisa e careca como a de Marcus da última vez que ele vira ele. A viagem para as docas seria difícil, mas os homens estavam ficando cansados. Erik olhou pelos campos, sem ver muitas opções para eles. O sol se punha no horizonte e o anoitecer não estava longe. Eles podiam dormir na floresta e dividir turnos para vigiar.

    Se eles eram ditos como Vikings, uma luta seria inevitável, mas vendo que eles não estavam indo mais para frente do que eles já haviam estados, lugares que eles já haviam conquistado, a ameaça de serem descobertos era elegante pelo menos.

    -Você parece estar dez anos mais velho.- John riu enquanto ele ia até Erik.-

    -Eu me sinto um homem velho.- Erik virou seus ombros, quando o som de algo se movendo atrás deles chamou sua atenção. Ele ergueu sua mão para alertar seu amigo. John não entendeu a dica.-

    -Então, me diga mais sobre essa moça que cuidou de você até você se curar. Por favor me diga que ela é Escocesa. Como eu queria me envolver profundamente com uma dessas belas moças.

    Erik ignorou seu amigo, se virando e olhando a linha da floresta enquanto o sol ia se pondo vagarosamente, com as sombras dançando pelas árvores. Sua mente devia estar pregando peças nele. Mesmo assim, seu sexto sentido não pregava.

    -Eu, infelizmente, criei sentimentos pela garota, então isso é o melhor.

    John riu.

    -Amor é para os fracos meu amigo! Não precisa arruinar vidas com esse sentimento extra. Casamento é um contrato, o que te deixa muito braço, se curvando ao que ela diz que sua mãe escolheu para você.- ele riu enquanto Erik batia em seu peito.-

    -Se cale por um minuto. Algo não está certo.- Erik olhou para John, seus olhos passavam por tudo enquanto ele tentava ouvir.-

    John se virou para Erik enquanto ele erguia a cabeça para olhar pela linha de árvores.

    -Amor? Você se apaixonou, primo? - A voz de Marcus rosnou atrás dele.-

    Erik se virou vagarosamente enquanto um sorriso aparecia em sua boca.

    -Perfeito, primo. Eu estava esperando você vir.

    Marcus cruzou os braços enquanto John andava em volta surpreso.

    Apenas cobras podiam chegar tão próximas sem ser notadas.

    -Nada como tirar o orgulho e honra de um homem.- Erik ergueu sua cabeça, com a adrenalina correndo em suas veias.-

    Como ele estava agradecido que seu primo assassino estava em sua frente e não em Denmark com sua amada mãe.

    -Onde está a bela moça que roubou seu coração, Príncipe Erik? - Marcus franziu o cenho, seus olhos escuros e sem alma. Seis homens se mexeram atrás dele, a briga ficava quase perfeita.-

    -Eu não tenho ideia do que você está falando.- Erik usou sua visão periférica, deviam haver mais homens na floresta.-

    -Ahh, você sabe...- Marcus ficou longe o suficientemente longe para que a espada de Erik não o alcançasse.- Longos cabelos vermelhos, grandes olhos azuis? Não te lembra algo? - Seu sorriso virou em um rosnado.- Não? Nem a sua pinta cor de rosa em seu ombro e em seu atrevido peito? - Ele se inclinou para trás e pegou seu pênis por cima do couro que cobria ele.- Eu posso dizer que esperei muito tempo por uma mulher como ela. E eu devo dizer, fico feliz que você deixou ela por coisas maiores. Eu cuidarei ela... não se preocupe.

    A fagulha se transformou em chamar que consumiram ele enquanto Erik erguia seu pulso e atacava, Marcus, o alvo que a loucura o mandava atacar. Como seu primo traidor sabia sobre Linzi? Ele precisava morrer. Não havia nenhuma saída. Por mais que suas ações ferissem suas famílias por um tempo, eles não teriam mais nada se Marcus voltasse para Denmark. Ou encostasse em Linzi.

    Marcus se moveu, mas não rápido o suficiente. O soco de Erik atingiu o rosto de outro homem enquanto pulava para trás. Erik tirou sua grande espada, seu corpo quase tremeu com a mortal combinação de medo e raiva.

    -Traidor! - Ele cuspiu no chão enquanto ele se aproximava de seu primo.-

    -Sim.- Marcus murmurou enquanto um sorriso surgia em seus lábios cruéis.-

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