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Professor West
Professor West
Professor West
E-book206 páginas3 horas

Professor West

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Sobre este e-book

Descrição

O coração dela acelera. Eu vejo um lampejo de medo em seus olhos, aquele momento quando uma mulher que nunca esteve com um homem como eu ouve algo que nunca ouviu.

 Como, "Eu estou no comando."

 Algumas mulheres não gostam de ceder o controle. Mas o resto?

 Esse medo se transforma em pura luxúria. Elas me ouvem dizer essas coisas e percebem que amam a ideia de desistir do controle. Me colocando no comando.

 Encaro seus olhos e espero. Que tipo de mulher Breton Guillaume será?

*

 Teague West nunca pensou que estaria tão atraído por uma aluna, muito menos agir sobre esses sentimentos—mas se apaixonar por Breton é o que realmente o pega desprevenido. Enquanto o relacionamento deles floresce em segredo, ele ensina Breton as peculiaridades de suas fantasias, e ela está muito ansiosa para aprender.

 Breton nunca conheceu ninguém como o Professor West: calmo de dia, selvagem à noite, acordando desejos que ela não sabia que existia. Ela acredita nele quando diz que é viúvo...até que ela encontra uma fatura endereçada a Jennifer West. E ela viu a aliança de casamento que ele ainda usa no pescoço, cintilando com um cordão de ouro trançado.

 Com sua colega de quarto do seu lado, Breton está determinada a descobrir a verdade sobre Teague—mesmo que isso signifique desistir dele para sempre.

Este standalone de Piper Lennox oferece várias cenas quentes e um final feliz.

Esteja avisado: este romance contém cenas íntimas que alguns leitores podem não achar adequadas.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento12 de abr. de 2020
ISBN9781071538425
Professor West

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    Professor West - Piper Lennox

    Professor West

    Descrição

    O coração dela acelera. Eu vejo um lampejo de medo em seus olhos, aquele momento quando uma mulher que nunca esteve com um homem como eu ouve algo que nunca ouviu.

    Como, Eu estou no comando.

    Algumas mulheres não gostam de ceder o controle. Mas o resto?

    Esse medo se transforma em pura luxúria. Elas me ouvem dizer essas coisas e percebem que amam a ideia de desistir do controle. Me colocando no comando.

    Encaro seus olhos e espero. Que tipo de mulher Breton Guillaume será?

    *

    Teague West nunca pensou que estaria tão atraído por uma aluna, muito menos agir sobre esses sentimentos—mas se apaixonar por Breton é o que realmente o pega desprevenido. Enquanto o relacionamento deles floresce em segredo, ele ensina Breton as peculiaridades de suas fantasias, e ela está muito ansiosa para aprender.

    Breton nunca conheceu ninguém como o Professor West: calmo de dia, selvagem à noite, acordando desejos que ela não sabia que existia. Ela acredita nele quando diz que é viúvo...até que ela encontra uma fatura endereçada a Jennifer West. E ela viu a aliança de casamento que ele ainda usa no pescoço, cintilando com um cordão de ouro trançado.

    Com sua colega de quarto do seu lado, Breton está determinada a descobrir a verdade sobre Teague—mesmo que isso signifique desistir dele para sempre.

    Este standalone de Piper Lennox oferece várias cenas quentes e um final feliz.

    Esteja avisado: este romance contém cenas íntimas que alguns leitores podem não achar adequadas.

    Para Freeman, que me ensinou tudo o que sei

    Parte I

    Capítulo 1

    Breton

    Meu professor de História da Arte 101 é, colocando em simples palavras, incrivelmente atraente.

    Gostoso é a palavra que eu realmente quero usar, e mesmo assim não parece adequado: sexy como o inferno se encaixa melhor. Ele é provavelmente nove ou dez anos mais velho que eu, então eu decido ignorar esses pensamentos, mesmo quando as garotas ao meu redor levantam a sobrancelha uma para a outra e se abanam com folhas de papel.

    No final, nem mesmo eu posso resistir: quando ele dobra suas mangas para escrever no quadro, me sinto derretendo em volta da cadeira.

    Eu espero que ele escreva Dr. ou Prof. na frente de seu nome, mas ele não faz isso. Apenas Teague West, sublinhado uma vez.

    Muito bem, ele diz, chamada.

    É claro. Eu seria muito sortuda de ter aula com um professor que é atraente e que não faz chamada.

    Além das óbvias falhas (contar quantas pessoas tem na sala é muito mais rápido; não somos adultos agora, portanto responsáveis pelas nossas próprias decisões?), há uma grande razão para eu odiar a chamada: Nunca tive um professor que acertasse meu nome de primeira, e nunca tive um que não ficou surpreso ao ouvir a voz de uma menina ao responder, arruinando-o completamente no processo.

    Jacob Ainsley, diz. Atrás de mim, uma pessoa responde, Aqui. Eu vejo os tendões no braço do Professor West flexionarem ao anotar na chamada.

    Carly Billings.

    Aqui! uma voz formal cantarola, pertencendo a uma garota sentada no fim da minha fileira. Ela tem o cabelo loiro e ondas de praia impecáveis que definitivamente não é resultado de uma brincadeirinha no oceano. Eu posso estar imaginando, mas acho que vejo ela dar uma verificada no Professor West.

    Decido que odeio o vestido dela, é preto, fino e frouxo mostrando muita perna para um vestido de outono, mesmo que tecnicamente seja verão por mais alguns dias. Mas Deus, o quão fácil a vida seria com um nome como o dela?

    Leon Gates, ele lê, dando risada quando o garoto na frente levanta a mão. Alguma relação com o Bill?

    Uma onda de risadas percorre através da sala quando o garoto dá um sorriso tenso. Ele provavelmente deve ter ouvido isso umas milhões de vezes. É a única coisa que eu posso agradecer pelo meu nome: nunca serei relacionada a ninguém.

    Katherine Gilbert?

    Katie, diz uma garota. Ele faz a anotação na tabela.

    É isso. Posso dizer pelo jeito que suas sobrancelhas se unem e ele inclina a cabeça ligeiramente, sua boca tenta formar o amontoado de sílabas que ele está prestes a fazer do meu nome.

    Levantei minha mão antes mesmo de ele falar, mas ele não nota. Breton Guillaume, diz, só que não soa nada como deveria, longe da inclinação lírica na voz de minha mãe quando ela diz meu nome, ou o tenor suave na de meu pai quando ele cantarola olá para mim no telefone.

    Em vez disso, ele tropeça, sai tudo desajeitado. Brit...Britain Jill-owm?  Jillem?  Ele olha para cima, me notando, e aponta a caneta pro papel. É você?

    Breton Guillaume, Eu corrijo, consertando o que ele torceu como um fio e suavizando as bordas, pegando meu nome de volta. Eu repito, mais devagar: "Brit-on Ge-yome."

    Algumas pessoas suprimem risadas, a maioria garotas. Algumas sussurram, O quê?

    Eu espero por um pedido de desculpas que todos professores dão, seguido por um frenético, Que nome único/interessante/insira-alguma-coisa-genérica-aqui!

    No entanto, o Professor West cruza os braços, se afasta do púlpito com um sorriso estranho, como se eu tivesse o entretendo.

    Esse é, tipo, o nome mais louco que eu já vi, ele diz.

    A turma começa a rir, e ele também, porque tenho certeza que ele espera que eu acene e dê de ombros, haha, tudo no bom humor.

    Imagine sua surpresa, então, quando eu simplesmente reúno meus livros, coloco minha mochila no ombro, e saio.

    Teague

    Ah, merda.

    Eu digo para a turma abrir o Capítulo Um e ler sobre pinturas rupestres antigas por alguns minutos. No momento em que eu chego nas escadas do auditório e fora da porta, ela já está na saída do prédio.

    Espere, eu chamo, correndo em sua direção, o que não é fácil em sapatos sociais. Ela para, suas mãos na barra da porta, e me observa fechar o espaço entre nós.

    Eu paro na frente dela. Ela espera.

    Me desculpe.

    Ela continua encarando, então eu respiro e continuo.

    "Eu não deveria ter dito aquilo, e eu peço desculpas se fui... insensível.

    Eu poderia denunciá-lo, sabe, diz, mas eu ouço algo em sua voz, uma suavidade, que me diz que ela não vai.

    Ainda assim, entro no jogo. Se você sente que deve, eu compreendo. Mas se eu puder te compensar de alguma maneira, em vez disso, por favor me deixe saber.

    Okay, ela diz, movendo os livros para seu outro quadril, me dê um A.

    Ah, uh...eu quis dizer mais como...Veja bem, não posso—

    Sua boca se levanta em um pequeno sorriso. Ela está brincando.

    Obrigada por se desculpar, diz, girando em seus calcanhares e voltando em direção à classe. Eu sigo, um passo atrás.

    Então, eu digo, Breton—você é francesa? Quero dizer, seus pais são? Estou perguntando porque... parece francês, eu acho.

    Meus pais são franceses, diz secamente, e sim, é um nome francês. Ela olha pra mim sobre seu ombro, e eu reparo como seus olhos são azuis. Eles me lembram de quando eu tinha vinte e cinco anos, em uma viagem à Grécia que nunca esqueci: o mar claro e vibrante que mergulhei de cabeça, completamente vestido. Sabe, eu esperava que um professor de História da Arte pronunciasse o nome um pouco melhor.

    Ela me pegou. Eu tenho que procurar nomes de artistas na internet, confesso, quando nos aproximamos do auditório. Diminuímos o passo e paramos do lado de fora. Eu encontro grafias fonéticas e as copio no meu livro.

    Não acredito, ela ri

    É sério. Língua estrangeira é uma tortura para minha existência.

    Bem, isso explica bastante, então. Ela coloca o cabelo atrás da orelha, revelando maçãs do rosto altas e um pequeno relance de um decote no topo da sua camiseta. Eu não olho diretamente, mas eu estaria mentindo se dissesse que não reparei.

    Eu também reparo em mais do que isso: sua forma de ampulheta, classicamente curvilínea. Suas unhas estão pintadas de preto e lascadas. Há uma sarda em seu nariz, apenas uma—bem no centro, como se alguém a cutucou e deixou lá, um pequeno adesivo ruivo.

    Permita-me, eu digo, empurrando a porta para ela. Ela cora e passa por mim, voltando ao seu lugar.

    Muito bem, digo à turma quando volto para baixo das escadas, atrás do meu púlpito, onde pertenço. Eu pego a folha da chamada e falo, Breton Guillaume?

    Algumas pessoas riem, como se eu tivesse repetindo isso como uma piada, mesmo que eu tenha dito perfeitamente dessa vez—ou o mais próximo chegar disso. Outros viram e olham para ela. Ela está corando novamente, seu rosto como uma maçã que está começando a amadurecer.

    Aqui, ela diz, sorrindo. É baixinho, mas a sala toda pode ouvir. Eu anoto na tabela.

    Capítulo 2

    Breton

    Professor West me para novamente no fim da aula, as pontas de seus dedos roçam em meu braço por apenas um momento. Eu luto contra a agitação em meu estômago e viro, de frente para ele, dois degraus acima. Estamos olhos nos olhos.

    Me sinto muito mal por mais cedo, ele diz. Assim de perto, a luz do sol derramando sobre ele através das janelas, vejo que ele é ainda mais lindo do que tinha imaginado. Seu maxilar é quadrado e pincelado com uma leve barba por fazer; seu olhos são castanhos, com uma explosão de verde inesperado no centro ao redor das pupilas. Eu observo as mechas de seu cabelo, como fios de ouro. Tantas cores bonitas em um único rosto.

    Tudo bem, eu digo, focando no arco rosa-queimado de seus lábios.

    Falei sério, ele acrescenta. Sobre te compensar? Posso... não sei, te pagar um café no centro estudantil?

    Eu faço uma careta. O café do centro estudantil é um aclamado food cart, onde os alunos colocam doces congelados no micro-ondas e extraem café velho dos distribuidores de bebidas.

    Ele ri. É bem ruim, admito. Bem, uh...se você gosta de chá, tenho uma chaleira no meu escritório.

    O jeito que suas mãos estão se movendo—uma sacudindo a caneta como um cigarro, a outra estalando o polegar dentro de um punho solto—me diz que ele está nervoso. E o fato dele estar nervoso me faz pensar o porquê. É mesmo só para me compensar, me impedir de correr para um conselheiro e denunciá-lo por insensibilidade? Ou é por outra coisa?

    E o mais importante, por que estou concordando?

    O escritório do Professor West fica no último andar do prédio de História da Arte, escondido em um canto no final de um labirinto. Apenas quando eu penso que acabou, que não há mais portas, ele faz outra curva e outro corredor aparece.

    Aqui estamos, ele diz, destrancando e apontando para eu entrar primeiro.

    Me faz lembrar de um escritório na prática de psiquiatria do meu pai. Não o dele—o de meu pai é cheio de antiguidades, pesadas importações francesas e um tapete oriental desbotado que cheira a potpourri—mas um dos seus colegas: ultra moderno e minimalista. O do Professor West é igual, mas com uma poltrona de couro preta atrás da mesa e sem sofá, apenas um monte de bancos de madeira.

    Às vezes os alunos vêm em grupos para ajuda nos estudos, ele explica, afastando alguns, em uma reviravolta surpreendente, sentando-se em um. Ele acena para a poltrona atrás da mesa e me diz para sentar.

    Seu escritório é...legal, eu digo, de repente me sentindo muito jovem e ridícula. Ele me agradece, de qualquer maneira, e se levanta para começar nosso chá. Eu finjo que não percebo o jeito que ele chuta a porta quase a fechando completamente para alcançar a chaleira elétrica, empoleirada na prateleira atrás da porta.

    Então, Breton, ele diz, encostando-se na estante com as mãos em seus bolsos, por quanto tempo você morou na França?

    Sua pergunta me surpreende. Eu estava ocupada pensando sobre como, pela primeira vez, eu amo a maneira que um professor diz meu nome.

    Ah, eu gaguejo, eu não morei. Quero dizer, fui embora quando tinha apenas algumas semanas, então não me lembro nem nada. O silêncio depois da minha resposta me deixa desconfortável, mesmo que não pareça o incomodar. Eu pergunto se ele já esteve na França.

    Uma vez, ele diz. Em uma viagem escolar no ensino médio, nada chique. Tudo o que lembro é sair escondido do hotel com meus amigos pra ficar bêbado. Ele se vira para a chaleira. Nós fomos pegos. Meus pais basicamente me mataram quando voltei.

    Eu rio, odiando o jeito que soa: como papel de seda retalhado, muito arejada e rosa e estúpida

    Eu tenho de hortelã, verde com jasmim, e...um tipo de chai de chocolate? Ele levanta a lata para me mostrar e dá de ombros. Presente de boas vindas da faculdade. Não experimentei ainda.

    Hum...vou escolher esse, eu acho.

    Ele pega duas redes de chá e as preenche com uma colherzinha de porcelana. O tilintar contra o recipiente me acalma, mas não sei porque. Na verdade, não sei por que estou nervosa em primeiro lugar. Já estive no escritório de professores, sozinha, de porta fechada, mulher ou homem. Tomei chá com eles. Não é grande coisa.

    Então por que dessa vez parece que é?

    Obrigada. eu pego a caneca que ele me entrega, vapor saindo e levantando em volta do meu

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