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O Sequestro de Jenny
O Sequestro de Jenny
O Sequestro de Jenny
E-book259 páginas3 horas

O Sequestro de Jenny

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Sobre este e-book

Mulher infértil e mentalmente instável sequestra mãe grávida

Depois de três abortos espontâneos e dolorosos, Tom e Jenny Callahan estão felizes em antecipar o nascimento de seu sexto filho. Uma vizinha, no entanto, está escondendo secretamente uma trama sinistra que deixará Jenny e seu feto lutando por suas vidas.

“O Sequestro de Jenny é uma obra apaixonante cheia de personagens completos, que traz um mistério atraente e uma mensagem que ressalta a preciosa dignidade da vida. Eu realmente não pude deixar de ler, por isso devo minha alta recomendação a O Sequestro de Jenny.” Lisa M. Hendey, fundadora do site CatholicMom.com e autora do livro “O manual da mãe católica”

“Ellen Gable é magistral no que faz. O Sequestro de Jenny é um suspense de leitura suave e cativante. Há momentos assustadores e eletrizantes. Fé e a esperança são testadas a todo momento. Acima de tudo, o caráter sagrado e o privilégio de uma nova e preciosa vida são indiscutivelmente evidentes. Eu não queria que o livro acabasse!” Therese Heckenkamp, da Traditional Catholic Novels.com

“O Sequestro de Jenny vai lhe deixar em estado de êxtase e provavelmente vai te deixar acordado noites a fio querendo mais e mais. Além de um ótimo suspense, é um excelente exemplo de moralidade em ação e de família redimida. Como uma fã do trabalho de Ellen Gable, agora estou oficialmente vestindo a camisa!” Sarah Reinhard, autora de “Welcome Baby Jesus: Advent and Christmas Reflections for Families”

IdiomaPortuguês
Data de lançamento14 de abr. de 2018
ISBN9781547524266
O Sequestro de Jenny

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    O Sequestro de Jenny - Ellen Gable

    O Sequestro de Jenny é uma obra apaixonante cheia de personagens completos, que traz um mistério atraente e uma mensagem que ressalta a preciosa dignidade da vida. Eu realmente não pude deixar de ler, por isso devo minha alta recomendação a O Sequestro de Jenny.

    Lisa M. Hendey, fundadora do site CatholicMom.com e autora do livro O manual da mãe católica

    "Ellen Gable é magistral no que faz. O Sequestro de Jenny é um suspense de leitura suave e cativante. Há momentos assustadores e eletrizantes. Fé e a esperança são testadas a todo momento. Acima de tudo, o caráter sagrado e o privilégio de uma nova e preciosa vida são indiscutivelmente evidentes. Eu não queria que o livro acabasse!"

    Therese Heckenkamp, da Traditional Catholic Novels.com

    O Sequestro de Jenny vai lhe deixar em estado de êxtase e provavelmente vai te deixar acordado noites a fio querendo mais e mais. Além de um ótimo suspense, é um excelente exemplo de moralidade em ação e de família redimida. Como uma fã do trabalho de Ellen Gable, agora estou oficialmente vestindo a camisa!

    Sarah Reinhard, autora de Welcome Baby Jesus: Advent and Christmas Reflections for Families

    O Sequestro de Jenny faz parte do meu estilo de ficção preferido:  um suspense psicológico e instigante por si só, com uma mensagem pró-vida que lhe dá ainda mais profundidade.  Outra história muito bem traçada e um elenco de personagens tão reais e bem desenhados que destacam a habilidade de Ellen Gable de escrever uma bela ficção católica em qualquer gênero.

    Krisi Keley,  autora de On the Soul of a Vampire e Pro Luce Habere

    O Sequestro de Jenny

    Um Romance de

    ––––––––

    Ellen Gable

    ––––––––

    Editora Full Quiver, Pakenham, Ontario

    Esse livro é uma obra de ficção. Os nomes, personagens e acontecimentos são produtos da imaginação da autora. Qualquer similaridade com fatos ou pessoas, vivas ou mortas, é puramente coincidência.

    Título Original: STEALING JENNY

    direitos reservados à Full Quiver Publishing

    Caixa Postal 244

    Pakenham, Ontario

    K0A 2X0

    Número ISBN do E-Book: 978-0-9736736-8-5

    Arte da capa

    James e Ellen Hrkach

    CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO

    (BIBLIOTECA NACIONAL DO CANADÁ)

    Gable, Ellen 1959 -

    Apenas em nome de Ellen Gable

    TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

    Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, armazenada em um sistema de recuperação ou transmitida, de qualquer forma ou por qualquer meio - eletrônica, mecânica, fotocópia, gravação ou de outra forma - sem autorização prévia por escrito.

    Para minha irmã, Laurie

    "Em Deus tenho posto minha confiança;

    não temerei o que me possa fazer o homem"

    Salmo 56:11

    4 de agosto

    Mais um bebê para segurar em seu colo.  Isso era tudo que Jenny Callahan queria.  Depois de três infelizes abortos espontâneos, qualquer cãibra no início dessa gravidez a deixava apavorada de perder o bebê.  Mas agora, com menos de seis semanas para o parto, sentiu que iria tirar de letra

    Jenny, que estava no chuveiro, não havia percebido um líquido vermelho escuro girando no chão logo abaixo de sua barriga de grávida. Quando ela finalmente viu a a água de clara ficar carmesim, ela sufocou um grito e começou a tremer incontrolavelmente.  A única pessoa em casa era Caleb, seu filho de três anos, que assistia um DVD do Barney sentado em frente a televisão.  O marido de Jenny, Tom, e suas quatro filhas estavam no cinema de Ottawa, há uma hora dali.  Ela então desligou o chuveiro rapidamente, improvisou uma toalha entre as pernas e vestiu seu roupão. Ela começou a hiperventilar e se viu obrigada a pedir a si mesma para se acalmar.  Devo ligar para mamãe. Sua mãe chegou em poucos minutos e logo tratou de leva-la junto de Caleb para o hospital.  Durante toda a viagem de cinco minutos, ela implorava a Deus que deixasse seu Amiguinho nascer bem.  Seu bebê corria um grande perigo, considerando que o sangue já havia encharcado a toalha e começava a escorrer no banco do carro. O aroma metálico era nauseante.  Por favor, meu Deus, eu farei tudo que me pedir, apenas mantenha o Amiguinho a salvo.  Sua mãe tentava lhe acalmar com Vai ficar tudo bem, mas isso é o que as mães sempre dizem.  Momentos depois, Jenny deu um suspiro de alívio quando o ultrassom mostrou que o batimento cardíaco e o movimento do bebê estavam normais.  Entretanto, o médico a alertou que ela teria que ficar internada um dia ou até que o sangramento parasse.

    Capítulo 1

    8 de setembro

    Um mês depois

    Jenny ajoelhou em frente ao vaso com sua barriga saliente pressionada contra a porcelana. Seu filho pequeno a olhava sem muito entender. 

    Mamãe, ta bem? perguntou Caleb.

    Uh-hum.  Eu apenas. . .  Ela botou o conteúdo de seu estomago pra fora, endireitou-se, então exalou.

    Eca.  Caleb inclinou-se, mas se mantendo a certa distância.

    Particulamente ela não gostava da náusea, mas aceitou bem, visto que seu médico disse que isso significava que Amiguinho estava bem em seu ventre.

    Maternidade e gravidez já tem seus desafios normalmente, o que é intensificado com cinco filhos. Mas quando ela segurou sua filha Christina pela primeira vez, ela percebeu o seu real propósito em vida: ser mãe. 

    Nesse último mês, dormir nas poucas posições possíveis que uma gravidez permite, foi bem difícil, para dizer o mínimo.  Felizmente, a uma semana atrás, o médico lhe deu permissão para fazer pequenas e leves tarefas domésticas e buscar seus filhos no ponto de ônibus, mas a aconselhou não ficar tanto tempo de pé. 

    Ela se esticou e pegou uma toalha de mão no balcão e limpou sua boca. 

    Não gosto disso. Caleb disse ao acaricia-la com sua pequena mão.  Ta bem, mãe?

    Sim, estou bem.  Ela ergueu-se e encarou seu reflexo no espelho do banheiro.  A maioria das mulheres tem um brilho na gravidez, mas em seu caso, uma gestação normalmente florece o que há de pior nela, do cabelo oleoso, passando por uma acne leve até um corrimento verde constante. Pelo menos sua camisa de maternidade era brilhante e bonita com flores azuis e brancas.

    Venha, Caleb.  Ela deu a mão a seu filho e o levou até a cozinha para um lanche, então viu que ele não havia terminado seu sanduíche de queijo grelhado. Agora que seu estômago estava vazio, o sanduíche mordido parecia bem gostoso.  Ela deu algumas mordidas, sentiu-se enjoada de novo, então decidiu não o terminar.

    Ela pegou uma caixa de biscoitos do armário e deu uma mão cheia para o Caleb, que logo tratou de enfiar tudo na boca.

    A louça suja estava amontoada no balcão.  Ela sabia que deveria lavá-los, mas a essa hora do dia, seu corpo gritou para descansar mais do que qualquer outra coisa. Até porque, o médico havia recomendado o máximo de repouso possível.

    Inclinando-se contra as portas de correr, Jenny olhou para seu enorme quintal. Era um dia lindo, característico de verão e então respirou o ar fresco.  Uma das coisas mais legais sobre a gravidez é o olfato mais apurado que o normal, embora isso também possa ser uma desvantagem, dependendo do aroma.

    Vindo de trás dela, Bootsie latiu pedindo para sair.  Jenny deslizou a porta do quintal e a beagle saiu correndo.

    Ela deu a mão a seu filho, o sentou em frente a televisão e ligou em um DVD de As Pistas de Blue. 

    Jenny se sentou no sofá, afundando seu pesado corpo grávido em meio às almofadas.  Ao mesmo tempo, o cachorro começou a choramingar e arranhar a porta de trás. Ela suspirou, se ergueu e caminhou penosamente pela sala e cozinha para abrir a porta de vidro. O cão correu para dentro.

    O relógio da parede badalou que era quinze para as três.  Em meia hora, as meninas estariam chegando ao ponto de ônibus. O novo ano letivo havia iniciado desde a ultima semana. Jenny esperava que este ano ela pudesse persuadir Chris a andar com suas irmãs para casa que fica a um quarteirão e meio. Infelizmente, Chris tinha medo de andar sozinha, porque ela ouviu seus colegas conversando sobre uma garota que foi sequestrada em Toronto. Ela tentou tranquilizar sua filha que esse tipo de coisa não aconteceria em seu pequeno bairro, mas Christine não ouviria nada disso.

    Jenny voltou para o sofá, largou-se nas fofas almofadas e inclinou sua cabeça para trás.

    Ao fechar os olhos, ela começou e sua mente ficou em deriva. Como se estivesse falando, seu bebe não nascido esticou-se e chutou-a nas costelas.  Amiguinho, vê se para! ‘Amiguinho’ era como Tom chamava todos os seus bebês enquanto estavam no útero. Era, obviamente, o apelido que Skipper colocou em Gilligan na velha série, da década de 60, chamada de A Ilha dos Birutas

    Durante seu último ultrassom, o bebê não estava em uma posição ideal para saber o sexo. Tom estava certo de que seria outro menino, embora Jenny não tivesse preferência alguma. 

    Como ela suspeitava, quando seu marido informou sua mãe, Doris, sobre essa última gravidez há oito meses, a mulher disse palavras duras para eles. Jenny ficou em silêncio ao lado de Tom, ouvindo toda a discussão, enquanto sua sogra falava como se Jenny não estivesse lá.

    Você está pedindo por problema.

    Problema?

    Jenny já teve três abortos espontâneos seguidos.

    Pode nos chamar de teimosos, mãe, mas nós dois queremos outro filho.

    Vocês não podem apenas ser gratos pelos cinco que já tem?

    Nós somos gratos, mãe.

    Saibam, isso é uma irresponsabilidade.

    Nós queremos uma família grande e podemos arcar com os gastos. Você e meu pai tiveram nós quatro, não foi?

    Ninguém pode sustentar tanta criança atualmente, Doris ponderou.  E eu não tinha nenhum dos problemas que sua esposa tem.

    Jenny e Tom permaneceram mudos enquanto Doris continuou.  Além disso, sua casa é muito pequena. 

    Mais tarde, quando eles contaram a seu pai, ele simplesmente permaneceu quieto, mas balançava a cabeça o tempo todo com um barulho de tsc que saia da sua boca. Tom parecia muito com seu pai, mas o o cabelo do homem idoso estava de vermelho ficando cinza e sua pele clara já apresentava rugas. Apesar da semelhança, seu pai raramente sorria.

    Tom tornou-se a chacota do trabalho, suportando tais piadas como Você não sabe como isso funciona? e Você não consegue se controlar? Tom confessou que ele havia agido como se estivesse levando na esportiva, enquanto sofria internamente. Jenny queria partir para cima de seus colegas de trabalho e dizer que Tom tinha mais autocontrole em seu dedo mindinho do que eles tinham em seus corpos inteiros.

    Jenny deu uma olhada no relógio enquanto ela descansava no sofá. Cinco minutos para as três. Apenas tempo suficiente para uma soneca de dez minutos antes de ter que sair para pegar as meninas na parada de ônibus.

    Capítulo 2

    Na sua sala de estar, Denise Kramer espiava pela janela a parada de ônibus do outro lado da rua. Ela deu uma última tragada em seu cigarro, depois esmagou-o no cinzeiro enquanto expirava lentamente. Jenny Callahan logo passaria pela rua para pegar suas filhas na parada de ônibus. 

    Ela notou Jenny pela primeira vez há quatro meses na clínica veterinária onde Denise trabalhava como uma técnica veterinária. Denise não conseguia suportar o modo como Jenny desfilava a gravidez na frente dela, como se esfregasse na cara de que ela estava grávida e que Denise não estava. Mais tarde naquela semana, Denise estava sozinha por algumas horas trabalhando no escritório fazendo o pós-operatório em alguns animais. Ela tirou o arquivo de Bootsie Callahan e descobriu que Jenny vivia apenas a dois quarteirões de distância. Melhor ainda, os filhos de Jenny pegavam o ônibus escolar do outro lado da rua dela.

    Durante as semanas seguintes, Denise ocasionalmente estacionava no outro lado da rua e observava através da janela da frente dos Callahan em sua sala de estar, que raramente fechavam a cortina. Ela não conseguia suportar a cena, digna de um quadro, da família de Jenny feliz, com sua pequena casinha e suas crianças rindo. Nenhuma família poderia ser tão feliz.

    Nos últimos quatro meses, ela passou algum tempo pesquisando a vida dos Callahan na internet. Quanto mais os estudava, seu ódio crescia: era o tipo de casal que apenas de se olhar já engravidavam.

    Denise, por outro lado, tentou por anos engravidar com seu marido Lou. Remédios de fertilidade, três tentativas de fertilização in vitro e nada de bebê. A última gota foi quando a agência de adoção os descartou, dizendo que o vício em tabaco de Denise e sua avaliação psicológica como questionável, impediu-os de colocar qualquer bebê à sua disposição. Lou acabou a deixando, dizendo-lhe que estava obcecada em ter um bebê.

    Denise logo começou a espalhar a novidade com seus colegas de trabalho, vizinhos e sua prima que estava grávida. Quando perguntavam, ela dizia que decidiu tentar in vitro novamente, e que desta vez, sem Lou, funcionou. Muitas celebridades e a famosa mãe de oito gêmeos provaram que as mulheres podem ter bebês sem um pai. Afinal, quem precisava de figuras masculinas?

    Na verdade, ela não estaria tentando in-vitro novamente; ela tinha um plano melhor.

    No trabalho, ela ia ao banheiro várias vezes ao dia e fingia náuseas, até mesmo fazia sons engasgantes para completar a ilusão. Embora ela já tivesse uma barriga saliente, ela comprou online, em um site de fantasias, uma barriga de borracha (com inserções para torná-la maior aos poucos) e ainda começou a usar roupas de maternidade.

    Ela deslizou a mão dentro da camisa e coçava a barriga sob a o adereço de borracha. Era muito chato usar aquilo, mas Denise adorava a atenção extra dos colegas de trabalho, dos vizinhos e até mesmo dos estranhos da rua que sorriram para ela.

    Na última semana, ela pediu a sua chefe que a liberasse para a licença maternidade mais cedo porque estava tendo problemas com a gravidez.

    Dra. Eastman, a veterinária que acabava de voltar a trabalhar depois de ter dado à luz seu bebê, alguns meses antes, foi totalmente compreensível.

    Denise havia planejado espiar os Callahans o máximo possível. Até porque, ela aproveitava esse tempo para terminar o seu plano. 

    O plano A da Operação Bebê era esperar até que Jenny estivesse há uma ou duas semanas de dar à luz e então sequestrá-la no ponto de ônibus. Ainda no trabalho, ela pôde entreouvir Jenny dizer a recepcionista que o dia de seu parto seria 20 de setembro, ou seja, Denise teria que colocar o plano em prática nos próximos dias.

    O que fazia esse ponto tão ideal é que havia um grande campo paralelo à casa de Denise, além disso, sua casa era a única que dava visão livre para tal localização. Ainda tinha o fato de que este era o bairro mais silencioso de Sutherland, onde muitas mães trabalham durante o dia, incluindo Loretta, sua senhoria que morava ao lado.

    Depois que o bebê nascesce, Denise planejava colorir seus cabelos, provavelmente loira, e trocar de nome. Ela já havia comprado a identidade falsa e um cartão de saúde de Ontário para: Joanne Cox, seus nomes do meio e de solteira, além disso providenciou placas de carro falsas de Ontário. Ela também conseguiu uma certidão de nascimento falsa para o bebê no nome de Taylor, ela escolheu esse, pois, serviria para menino ou menina. Todas essas falsificações lhe custaram uma fortuna, mas seriam essenciais para colocar seu plano em prática.  Hoje em dia, qualquer coisa pode ser comprada online, desde que se tenha dinheiro.

    Se, por acaso, Jenny desse à luz antes de Denise sequestra-la, o plano B deveria ser ativado.

    Ela acendeu outro cigarro e continuou a espionar pela janela.

    Com um whoosh e um cheiro de escape do motor, o ônibus escolar parou e as meninas Callahan desceram.  Onde estava Jenny? A menina mais velha parecia incerta do que fazer e até olhou para o outro lado, onde estava Denise, que logo tratou de se esconder. Por trás da cortina, Denise ainda espiava elas. Até que a garota se inclinou e sussurrou para suas irmãs mais novas, depois endireitou-se e todas deram as mãos. Enquanto elas iam embora, Denise cerrou os punhos. E se Jenny já tivesse entrado em trabalho de parto?

    Não entre em pânico, ela se acalmava.  Eu tenho que descobrir o que aconteceu com Jenny.

    Denise saiu de sua casa e decidiu seguir as meninas até sua casa, sempre bem longe e do lado oposto da rua. Em dado momento, a mais velha olhou para trás e Denise olhou pra outro lugar, tentando parecer indiferente, e então se abaixou atrás de um carro até que elas estivessem quase em casa.

    Quando as quatro meninas chegaram em sua

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