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Cinquenta Tons de BDSM - Trilogia
Cinquenta Tons de BDSM - Trilogia
Cinquenta Tons de BDSM - Trilogia
E-book129 páginas2 horas

Cinquenta Tons de BDSM - Trilogia

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Sobre este e-book

Parte Um: Melita sempre teve uma vida aprazível, criada superprotegida por sua família e cortejada por seu melhor amigo Liam, durante toda a adolescência. Seu mundo vira de pernas para o ar quando ela é repentinamente enviada à Nova Iorque para conhecer o homem para o qual foi prometida, o lindo e multibilionário Jack Kemble. Deixar para trás tudo que ela conhece por um homem que nunca viu prova ser um desafio muito maior do que Melita poderia imaginar, especialmente quando Jack exige que ela passe uma semana em uma escola de BDSM na Califórnia.

Parte Dois: Parte Dois: Melita continua relutante às aulas do Resort de Consciência Corporal de Napa Valley, uma exclusiva escola de BDSM. Encurralada entre atender aos desejos de seu noivo e manter seus valores morais, Melita duela internamente para decidir se chega ao fim do curso. As aulas apenas começaram, e ela tem um longo caminho pela frente.

Parte Três: Melita retorna à Nova Iorque com armas em punho, e Jack é seu alvo. Ou Jack concorda em ensiná-la BDSM ele mesmo, ou Melita pegará o próximo voo de volta ao Texas. Será que as aulas práticas de Jack serão suficientes para restaurar o relacionamento abalado deles, ou será que ele a empurrará ainda mais para os braços de outro?

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento15 de ago. de 2018
ISBN9781547540075
Cinquenta Tons de BDSM - Trilogia

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    Cinquenta Tons de BDSM - Trilogia - Sky Corgan

    PARTE 1

    Aquele era um dos dias mais tristes e ao mesmo tempo mais felizes da minha vida. Em poucas horas eu conheceria o homem para o qual fui prometida, o jovem abastado e bilionário Jack Kemble. Ele era praticamente uma celebridade – o homem dos sonhos de toda mulher, com um corpo escultural e um sorriso de matar.

    Mas nem eram flores. Sentada em meu quarto, meu olhar vagava por todas as memórias no mural da parede, evitando o olhar do homem a minha frente. Liam e eu éramos melhores amigos desde o jardim de infância, e enquanto os anos nos transformavam de crianças inocentes em jovens adultos, ficava cada vez mais claro que queríamos mais do que isso. Contudo, meu casamento arranjado me fez manter esses sentimentos abafados, e ele, mesmo sofrendo, se conformou em apenas estar ao meu lado.

    Agora, na hora do adeus, eu quase podia ouvir o coração dele se partindo enquanto me olhava fixamente. Parecia estar memorizando meu rosto com a intenção de me guardar para sempre com ele, como as fotografias na parede.

    - Por favor, reconsidere Melita. Você sabe que não quer isso – sua voz soava tremida, transparecendo a dor aguda em suas palavras.

    - Você sabe que eu preciso fazer isso pela minha família – baixei meus olhos para minhas mãos e eles, instintivamente, desviaram até as dele. Seus dedos grossos se contraíram, e me lembrei de todas as vezes que aquelas mãos me seguraram em meus momentos mais difíceis. Como poderia sobreviver sem aquelas mãos fortes para me confortar? 

    As lágrimas começaram a rolar, apesar do esforço despendido para contê-las. Chorar apenas nos deixaria mais triste e eu não queria magoá-lo mais do que já havia feito.

    - E se você não conseguir amar esse homem? - ele perguntou.

    - As pessoas nem sempre casam por amor - eu afirmei, tentando manter na mente os ensinamentos de minha mãe.

    Pertencer a uma família abastada não era tão maravilhoso quanto imaginavam. Muitas vezes casamentos eram arranjados para que duas famílias ricas juntassem seus patrimônios, tornando-se ainda mais prósperas. Meus pais enriqueceram tremendamente com a indústria do petróleo, e a família de Jack estava presente em diversas outras áreas empresariais. Se nosso casamento ocorresse como planejado, minha família daria a Jack uma quantia considerável em dinheiro para expandir seus negócios internacionalmente, e meu pai se tornaria CFO da empresa de Jack. Era uma situação que beneficiava a todos.

    Também seria bom para mim, se não fosse por Liam. Afinal, que garota não gostaria de se casar com um bilionário lindo? No entanto os laços entre Liam e eu eram muito fortes, e sem dúvidas havia sentimentos represados entre nós. Deixá-lo também partiria o meu coração.

    - Está na hora – minha mãe avisou por trás da porta do quarto.

    - Sentirei saudades – desabafei, pegando as mãos dele.

    - Se ele não te tratar bem, você volta para mim, entendeu? – seu tom clamava pela minha atenção, e me permiti encarar aquele olhar acinzentado uma última vez. Era tão bonito e reconfortante, sempre gentil e carinhoso. Eu sentiria muita falta desses olhos.

    Abraçamo-nos, e pensei que ele não me soltaria. Para ser honesta, não tinha certeza se queria que me soltasse. Mas minha mãe abriu a porta logo em seguida, e nos deu seu olhar mais impaciente.

    Liam me acompanhou até a limusine, e o observei ficar cada vez mais distante pelo vidro traseiro, enquanto o carro se afastava da vida que tanto amava e deixava para trás.

    O voo até Nova Iorque foi exaustivo, apesar do conforto da primeira classe. Passei a maior parte da viagem enjoada, não sei se pelo voo em si ou por nervosismo. Tentei me distrair imaginando como Jack seria, mas isso só piorou a situação.

    Ele estaria me aguardando no aeroporto e eu esperava que ele tivesse a consideração de despistar os paparazzi. Eles costumavam seguir Jack como vira-latas atrás de um pedacinho suculento de notícia que pudessem vender à mídia. Ao que me parecia, Jack não tinha vida privada. Qualquer mulher com quem saísse ou qualquer coisa que fizesse, boa ou má, rapidamente se espalhava pelo país em uma lavação de roupa suja pública. Era nauseante pensar que em breve minha vida também seria assim, apenas por me relacionar com ele.

    Assim que cheguei ao terminal do aeroporto de Nova Iorque percebi que Jack não estava lá. Em seu lugar um homem negro e corpulento usando terno segurava uma placa com meu nome. Talvez fosse melhor assim, pensei com um suspiro, aliviada por ter um pouco de descanso para o embrulho em meu estômago. Pelo menos assim não teria que me preocupar com paparazzi.

    O tal homem me cumprimentou e me conduziu até a limusine. Ele parecia ser bem gentil. Com certeza era um dos seguranças de Jack.

    Ele estendeu a mão e me ajudou a entrar no carro.

    - Sra. Nguyen.

    - Sr. Kemble, é um prazer finalmente lhe conhecer – coloquei meu melhor sorriso, esforçando-me para não corar.

    Eu me sentia como se estivesse diante de um astro do cinema. Jack Kemble usava jeans rasgados com uma camiseta descolada e um sobretudo preto. Seu cabelo escuro e desalinhado era perfeitamente acentuado por um par de óculos escuros, os quais eram completamente desnecessários diante da pouca luz dentro do veículo. Depois de um momento intrigada comecei a achar todo aquele figurino um pouco bobo, como se ele estivesse se esforçando demais para me impressionar. Talvez ele estivesse tão nervoso quanto eu.

    - O prazer é todo meu – inclinou-se para beijar minha mão. – Gostaria de me desculpar por não ter ido encontrar você lá dentro. Imaginei que estaria cansada da viagem e sem disposição para enfrentar a mídia.

    - Foi muito atencioso de sua parte – acenei a cabeça em agradecimento.

    - Estamos indo agora à casa dos meus pais para jantarmos. Eles estão muito ansiosos para lhe conhecer também.

    - Parece ótimo.

    - Você gostaria de uma taça de champanhe? – Jack já se inclinava em direção à adega climatizada da limusine para pegar a garrafa antes mesmo que eu respondesse.

    - Não, obrigada. Meu estômago ainda está um pouco revirado por causa do voo.

    Ele se endireitou, aparentando tranquilidade. Eu estava muito nervosa, torcendo para ao menos parecer tão calma quanto ele.

    - Então, me fale um pouco sobre você. Vamos nos casar em seis meses e não há absolutamente nada que eu saiba a seu respeito – ele pediu.

    - Bom – pensei no que poderia contar, mas a verdade era que não havia muito a ser dito. – Acabei de terminar minha formação técnica pela UTSA em Matemática. Depois que nos casarmos pretendo voltar a estudar para completar meu bacharelado, e em seguida Master e PhD.

    - Admirável. E o que pretende fazer com seu diploma?

    - Quero ensinar cálculo em Yale ou Harvard.

    - Fascinante. Gosto de mulher ambiciosa. E o que gosta de fazer como lazer?

    - Pintar e tocar harpa.

    - Eu adoraria ouvir você tocar qualquer hora dessas, e também ver suas pinturas – embora tenha parecido verdadeiro, eu tinha quase certeza que estava apenas sendo educado. – Tem algo que gostaria de me perguntar?

    Não conseguia pensar em nada assim repentinamente. Pra dizer a verdade, eu havia pesquisado minuciosamente sobre ele na internet antes de embarcar. Nos últimos dias, quando não estava fazendo as malas ou aproveitando meu tempo com Liam, me dedicava a aprender tudo o que podia sobre o homem a quem em breve chamaria de marido.

    Assim que terminou a escola, Jack Kemble imergiu no mundo dos negócios, abdicando da faculdade por uma educação mais prática. Seu pai o ensinou tudo sobre o comando de uma empresa multibilionária, e assim que Jack estava pronto, ele lhe entregou o comando dos negócios e se aposentou. Ele ainda auxiliava o filho em questões mais complexas, mas para a maioria das coisas Jack atuava sozinho, com destreza e profissionalismo raros para alguém da sua idade.

    - Seus hobbies são pescar, caçar e jogar golfe. Você tem um cachorro e um cavalo, Brownie e Winnie. Aos dezoito anos começou a aprender sobre os negócios do seu pai e pouco tempo depois, aos vinte e quatro, assumiu a empresa. Seu aniversário é dia seis de Maio e sua comida preferida é sanduíche de pasta de amendoim com banana – despejei tudo que pude lembrar.

    Um sorriso largo se abriu no rosto de Jack.

    - Impressionante, vejo que fez seu dever de casa.

    - Fiz – dei um risinho nervoso, me sentindo envergonhada.

    - Agora me sinto completamente despreparado.

    - Receio que você não encontraria muito a meu respeito no Google.

    - Então ganho um desconto por não saber sua comida favorita.

    Eu gostei desse humor leve e descontraído, ele parecia ser alguém fácil de conversar. Acho que tudo poderia ficar bem, no final das contas.

    Durante o jantar a família de Jack foi muito gentil. Eles pareciam verdadeiramente interessados em conhecer minha vida no Texas, e claro, fizeram várias perguntas sobre os negócios petroleiros do meu pai. Fiz o melhor que pude para responder acuradamente suas questões, evitando informações equivocadas.

    Após o jantar mostraram meu quarto. Era bem grande, maior até do que meu quarto em casa. Antes de desfazer as malas, deitei um pouco na cama king luxuosa, observando o teto cor de creme, enquanto repassava os acontecimentos da noite em minha cabeça. Tudo ia bem até o momento. Jack era extremamente educado e bonito. Ao que tudo indicava, ele daria um ótimo

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