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O náufrago no istmo de Wu
O náufrago no istmo de Wu
O náufrago no istmo de Wu
E-book49 páginas19 minutos

O náufrago no istmo de Wu

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Sobre este e-book

As escrituras de Fernando José Karl são um patrimônio considerável de sua fértil imaginação. São seus abismos em formas de palavras, assim como suas pinturas lembram paisagens caligrafadas. Suas figurações aludem a coisas que são o que são, mas também podem ser outras, o um é o outro de Rimbaud. Seus mestres são Wallace Stevens, Manuel Bandeira, Sylvia Plath, e, por que não, a chuva.
O náufrago no istmo de Wu espraia espasmos como as notas dissonantes de Charlie Parker. Pegar o pássaro em pleno voo, o onírico em plena deambulação e fazer com isso fábulas insólitas, riscadas, rabiscadas, significadas. Fábulas do reino animal, vegetal e mineral, objetivação de uma escotilha, de um tango, de uma orquestra. O planeta na hora da sesta, do ócio, do sonambulismo criativo que olha pela fresta do olho.
Karl tem razão: só as tempestades não envelhecem no istmo de Wu. Elas viram aluvião. Viram o menino Karl dando cambalhotas, o mundo de pernas ao avesso, e isso é arte, o que se mede sem começo.
IdiomaPortuguês
Editorae-galáxia
Data de lançamento20 de ago. de 2018
ISBN9788584742349
O náufrago no istmo de Wu

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    O náufrago no istmo de Wu - Fernando José Karl

    Sumário

    Prefácio

    O Náufrago no istmo de Wu

    Sobre o autor

    Dedico este livro a meus filhos Shânkara e Matheus.

    Prefácio

    AS TEMPESTADES NÃO ENVELHECEM NO ISTMO DE WU

    As escrituras de Fernando José Karl são um patrimônio considerável de sua fértil imaginação. São seus abismos em formas de palavras, assim como suas pinturas lembram paisagens caligrafadas. Suas figurações aludem a coisas que são o que são, mas também podem ser outras, o um é o outro de Rimbaud. Seus mestres são Wallace Stevens, Manuel Bandeira, Sylvia Plath, e, por que não, a chuva.

    O náufrago no istmo de Wu espraia espasmos como as notas dissonantes de Charlie Parker. Pegar o pássaro em pleno voo, o onírico em plena deambulação e fazer com isso fábulas insólitas, riscadas, rabiscadas, significadas. Fábulas do reino animal, vegetal e mineral, objetivação de uma escotilha, de um tango, de uma orquestra. O planeta na hora da sesta, do ócio, do sonambulismo criativo que olha pela fresta do olho.

    Karl tem razão: só as tempestades não envelhecem no istmo de Wu. Elas viram aluvião. Viram o menino Karl dando cambalhotas, o mundo de pernas ao avesso, e isso é arte, o que se mede sem começo.

    Anísio Homem – Poeta

    O NÁUFRAGO NO ISTMO DE WU

    Um verme surdo decompõe tristíssima sonata.

    Péricles Prade

    Durante a rajada de vento vejo o que surge

    no espelho da penteadeira à minha frente:

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