Gerência ambiental: Resumo de experiências de Gerência Ambiental Aplicadas à Indústria e a cidade pelas Referências do Pmbok
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Gerência ambiental - Fábio Márcio Bisi Zorzal
Fábio Márcio Bisi Zorzal
Gerência Ambiental
Resumo de Experiências de gestão ambiental Aplicadas à Indústria e a Cidade pelas Referências do Pmbok
Copyright © 2014 by Paco Editorial
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Coordenação Editorial: Kátia Ayache
Revisão: Isabella Pacheco
Capa: Vinicius Whitehead Merli
Diagramação: Vinicius Whitehead Merli
Edição em Versão Impressa: 2013
Edição em Versão Digital: 2014
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Conselho Editorial
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Prof. Dr. Antonio Cesar Galhardi (FATEC-SP) (Lattes)
Profa. Dra. Benedita Cássia Sant’anna (UNESP/ASSIS/SP) (Lattes)
Prof. Dr. Carlos Bauer (UNINOVE/SP) (Lattes)
Profa. Dra. Cristianne Famer Rocha (UFRGS/RS) (Lattes)
Prof. Dr. José Ricardo Caetano Costa (FURG/RS) (Lattes)
Prof. Dr. Luiz Fernando Gomes (UNISO/SP) (Lattes)
Profa. Dra. Milena Fernandes Oliveira (UNICAMP/SP) (Lattes)
Prof. Dr. Ricardo André Ferreira Martins (UNICENTRO-PR) (Lattes)
Prof. Dr. Romualdo Dias (UNESP/RIO CLARO/SP) (Lattes)
Profa. Dra. Thelma Lessa (UFSCAR/SP) (Lattes)
Prof. Dr. Victor Hugo Veppo Burgardt (UNIPAMPA/RS) (Lattes)
Prof. Dr. Eraldo Leme Batista (UNIOESTE-PR) (Lattes)
Prof. Dr. Antonio Carlos Giuliani (UNIMEP-Piracicaba-SP) (Lattes)
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Sumário
Folha de Rosto
Créditos da Obra
Dedicatória
Agradecimentos
Apresentação
Prefácio Acadêmico
Introdução
Parte 1: Aspectos Iniciais
Capítulo 1: Epistemologia da Gestão do Meio Ambiente no Contexto da Sustentabilidade
Introdução
1. Definição de epistemologia e seus aspectos
2. Surgimento da variável ambiental
3. Inserção ambiental nos setores da atividade econômica
4. Formação profissional da engenharia ambiental e seus paradigmas
5. Gestão ambiental e desenvolvimento sustentável
6. Aporte ao contexto da obra
Capítulo 2: Gestão ambiental nas cidades emergentes e do terceiro mundo
Introdução
1. Antigas discussões, profecias de um retrato desta época
2. Problemas globais, soluções brasileiras (algumas experiências)
3. Análise do valor participativo da sociedade
4. Agravantes e atenuantes da política participativa
5. Quebra do paradigma do desenvolvimento do terceiro mundo para emergentes
6. Aporte ao contexto da obra
Capítulo 3: Organizando a gestão ambiental: primeiros passos da agenda 21 local da cidade de Curitiba
Introdução
1. Aspectos formais da agenda 21 brasileira (e local)
2. Tema da agenda 21: Foco nas cidades sustentáveis
4. Construindo a agenda 21 local
5. Fase de planejamento (Plan)
6. Fase de execução (Do)
7. Fase de checar (Check)
8. Fase do agir corretivamente (Action)
9. Aporte ao contexto da obra
Parte 2: Questões de Discussão
Capítulo 4: A questão do planejamento ambiental urbano – estudo em Curitiba, PR
Introdução
1. Alguns aspectos ambientais da metrópole
2. Ilegalidade e invasões urbanas solapando o planejamento urbano tecnicista
3. Buscando soluções em ideias inovadoras
4. Apropriação inteligente da degradação
5. Análise do planejamento executado
6. Integração e aproximação com o conflito
7. Aporte ao contexto da obra
Capítulo 5: A questão das cidades sustentáveis – estudo com indicadores em Vitória, ES
Introdução
1. Requisitos para medição da sustentabilidade
2. Indicadores de desempenho ambiental urbano
3. Cálculo do Índice de Qualidade Ambiental Urbana para o município de Vitória
4. Índices alcançados em Vitória numa dada época
5. Aporte ao contexto da obra
Capítulo 6: A questão da valoração dos déficits ambientais – passivos ambientais urbanos de Vitória, ES
Introdução
1. Inventário ambiental
2. Apassivação do desempenho ambiental
3. Valoração do déficit ambiental
4. Aporte ao contexto da obra
Capítulo 7: A questão dos custos dos projetos – estudo em Curitiba, PR
Introdução
1. Responsabilização do Estado
2. Informação digital no contexto da gestão profissional
3. Avaliação dos custos da habitação
4. Avaliação dos custos da pavimentação
5. Aporte ao contexto da obra
Capítulo 8: A questão dos prazos dos projetos – estudo em Curitiba, PR
Introdução
1. Importância do planejamento no tempo
2. Planejamento estratégico (foco no administrador público)
3. Planejamento tático (foco na construção do processo orçamentário)
4. Planejamento operacional (foco no gestor público)
5. Planejamento operacional (foco no empreiteiro)
6. Papel da lógica das atividades na elaboração do planejamento
7. Papel do prazo na elaboração do planejamento
8. Aporte ao contexto da obra
Parte 3: Estudos de caso
Capítulo 9: A questão dos recursos hídricos – estudo por bacias hidrográficas
Introdução
1. Comitês de bacias hidrográficas
2. Tabulação de informações hidrográficas
3. Situação hidrográfica encontrada no modelo de administração
4. Aporte ao contexto da obra
Capítulo 10 – A questão da qualidade do ar – estudo em Vitória, ES
Introdução
1. Definição de parâmetros de monitoramento da qualidade do ar
2. Gestão da qualidade do ar
3. Material particulado e dióxido de enxofre
4. Aporte ao contexto da obra
Capítulo 11: A questão do diagnóstico da poluição sonora – estudo em Curitiba, PR
Introdução
1. Poluição sonora urbana (ruído)
2. Medições de ruído urbano
3. Trabalhos de medição de campo
4. Observação do ruído urbano na capital Curitiba
5. Aporte ao contexto da obra
Capítulo 12: A questão da gestão da poluição sonora – estudo em Curitiba, PR
Introdução
1. Legislação municipal sobre ruído urbano
2. Poluição sonora e seus efeitos no organismo
3. Mecanismos de observação do ruído
4. Carta de ruído urbano de Curitiba
5. Aporte ao contexto da obra
Capítulo 13: A questão das plantas industriais – estudo automotivo
Introdução
1. Preceitos da engenharia de sistemas no ambiente industrial
2. Composição dos indicadores de desempenho ambiental
3. Modelo de cálculo do Índice de Qualidade Ambiental Industrial em Plantas Industriais – O caso Automotivo
4. Aporte ao contexto da obra
Capítulo 14: A questão das plantas hospitalares – estudo em saúde pública
Introdução
1. Sistema de gestão ambiental hospitalar
2. Composição dos indicadores hospitalares
3. Perspectivas de avaliação do IQAPH
4. Aporte ao contexto da obra
Capítulo 15: A questão das plantas sanitárias – estudo em concessionárias de saneamento (parte I – gestão da qualidade da água)
Introdução
1. Os piezômetros na rede de distribuição
2. Padrões de potabilidade
3. O IQAD no Paraná
4. Informações de um sistema de abastecimento de água
5. Índices encontrados para avaliação da infraestrutura de abastecimento
6. Aporte ao contexto da obra
Capítulo 16: A questão das plantas sanitárias – estudo em concessionárias de saneamento (parte II – gestão de custos do tratamento de efluentes domésticos)
Introdução
1. Sistemas de custo
2. Linhas de financiamento praticadas pela Sanepar
3. Implementação de novo sistema tarifário
4. Avaliação do sistema de esgotamento existente
5. Aporte ao contexto da obra
Capítulo 17: A questão dos resíduos sólidos – coleta e disposição final
Introdução
1. Conhecimentos mínimos para o trato dos resíduos sólidos
2. Gerenciamento da fase externa ao aterro sanitário
3. Gerenciamento da fase interna ao aterro sanitário
4. Licenças ambientais
5. Projetos de aterros sanitários domésticos e industriais
6. Unidades complementares e assessórias ao aterro sanitário
7. Unidades de tratamento dos efluentes sanitários
8. Plano de monitoramento do aterro sanitário
9. Aporte ao contexto da obra
Capítulo 18: A questão dos impactos ambientais – estudo em Curitiba, PR
Introdução
1. Caracterização ambiental da cidade
2. Características edafoclimáticas da cidade
3. Características biológicas da cidade
4. Características antrópico-ambientais da cidade
5. Características socioeconômicas da cidade
6. Características político-organizacionais da cidade
7. Aporte ao contexto da obra
Capítulo 19: A questão dos processos ambientais – administrativos e judiciais
Introdução
1. Laudos ambientais administrativos e judiciais
2. Qualificação dos termos básicos
3. Laudos informais em depredações ambientais
4. Constatação da degradação ambiental na atividade de mineração
5. Uso e ocupação do solo (construção de estradas e habitações)
6. Lançamento de efluentes atmosféricos
7. Lançamento de efluentes líquidos
8. Assoreamento de rios, lagos e canais
9. Disposição de resíduos sólidos
10. Aterros de fundos de vale
11. Subserviência do poder municipal
12. Mapeamento dos impactos
13. Aporte ao contexto da obra
Capítulo 20: A questão da tecnologia da informação – softwares amigáveis
Introdução
1. Praticidade na observação dos dados para montagem do modelo de gestão
2. Telas de um software amigável de gestão de cidades
3. Aporte ao contexto da obra
Conclusões e Considerações Finais
Referências
Paco Editorial
Lista de Tabelas, Gráficos, Figuras e Imagens
Quadro 1 – Problemas globais, soluções brasileiras para o uso e ocupação do solo
Quadro 2 – Problemas globais, soluções brasileiras para a mobilidade – parte I
Quadro 3 – Problemas globais, soluções brasileiras para a mobilidade – parte II
Quadro 4 – Problemas globais, soluções brasileiras para o saneamento
Quadro 5 – Problemas globais, soluções brasileiras para segurança, saúde, esporte, educação, lazer, e cultura
Quadro 6 – Problemas globais, soluções brasileiras para informação e comunicação
Quadro 7 – Problemas globais, soluções brasileiras para energia
Quadro 8 – Problemas globais, soluções brasileiras para os recursos naturais
Figura 1 – Concepção da agenda 21 para a cidade de Curitiba
Quadro 9 – Principais concepções do IPPUC
Figura 8 – Fluxograma Metodológico da VQAUD (Vitória)
Tabela 1 – Levantamento do Inventário do Patrimônio Ambiental e metas do IQAU
Quadro 10 – Cálculo da Valoração da Qualidade Ambiental Urbana Devida (VQAUD)
Quadro 11 – Valores totais levantados em alguns serviços básicos (frações alcançadas numa região)
Tabela 2 - Cálculo dos Índices para o Bairro Mata da Praia
Tabela 3 – Percentual alcançado nos indicadores
Quadro 12 – Composição de Custos de Padrão Domiciliar e Abastecimento de Água
Figura 9 – Custo individualizado do tema Padrão Domiciliar VQAUD (Vitória)
Figura 10 – Déficit totalizado por bairros do VQAUD (Vitória)
Figura 11 – Custo totalizado por grupos de indicadores do VQAUD (Vitória)
Quadro 13 – Obras de infraestrutura e alguns de seus benefícios
Figura 12 – Padrão da habitação da cidade de Curitiba (Zorzal, 2003)
Figura 13 – Padrão da pavimentação da cidade de Curitiba
Figura 14 – Processo de planejamento estratégico para uma cidade
Quadro 14 – Programas e projetos ambientais da prefeitura de Curitiba (gestão atual)
Quadro 15 – Etapas da execução orçamentária
Quadro 16 – Resumo de conceitos ligados à elaboração de redes em projetos
Figura 15 – Gráfico Gantt para 400 metros de via urbana
Figura 16 – Exemplo de rede Pert/CPM
Figura 17 – Exemplo de Linha de Balanço para um edifício público
Figura 18 – Mapa de áreas de inundação da cidade de Curitiba (TR = 250 anos)
Tabela 4 – Parâmetros de ocupação viária e hidrográfica nos bairros da cidade
Tabela 5 – Parâmetros da drenagem pluvial nos bairros da cidade
Tabela 6 – Resultados das características hidrográficas dos bairros da cidade
Figura 19 – Índices para criação de modelo de gestão de bacias em comitês
Figura 20 – Pluma de Dispersão de Poluentes sobre a Grande Vitória
Figura 21 – Fluxograma Metodológico para gestão da qualidade do ar
Quadro 17 – Resumo das fórmulas usadas no cálculo do Índice da Qualidade do Ar
Quadro 18 – Concentração Calculada em Algumas das Células das Malhas Plotadas
Quadro 19 – Enquadramento Percentual de cada Bairro Relativo à Malha Plotada pelo Software de Qualidade do Ar para a Regional
1
Figura 22 – Índice de Qualidade de Ar para os Bairros por Parâmetros Distintos
Quadro 20 – Cálculos do IQAr (Vitória)
Figura 23 – Índice de Qualidade do Ar para as Regionais
por Parâmetros Distintos
Figura 24 – Índice de Qualidade do Ar para o município de Vitória
Tabela 7 – Ordem de grandeza de ruídos característicos na zona urbana
Tabela 8 – Valoração do ambiente segundo o nível de ruído
Figura 25 – Modelo de verificação dos níveis de ruídos em cada bairro
Figura 26 – Ruído mínimo encontrado no período da manhã (entre 8h00 e 11h00)
Figura 27 – Carta de Poluição Sonora Difusa da cidade de Curitiba por Bairros
Quadro 21 – Disposição Generalista sobre os Padrões de Exposição de Ruído por Zonas da Cidade
Tabela 9 – Ruídos veiculares e suas pressões sonoras
Tabela 10 – Ruído exteriores e suas pressões sonoras
Tabela 11 – Ruídos de interiores e suas pressões sonoras
Tabela 12 – Regra de Adição de Decibéis para Combinação de Níveis de Som
Tabela 13 – Nível de Pressão Sonora Permissível e sua respectiva duração tolerável
Tabela 14 – Níveis de pressão sonora e seus efeitos sobre as atividades humanas
Tabela 15 - Limites Máximos Permissíveis conforme Lei Municipal Nº8.583/95
Figura 28 – Carta de Ruído da cidade de Curitiba
Figura 29 – Pontos em conformidade legal
Figura 30 – Número de Pontos nos Bairros em Conformidade com a Lei 8.583/95
Figura 31 – Percentual de pontos nos Bairros em Conformidade com a Lei 8.583/95
Quadro 22 – Equipe para Aplicação Metodológica
Quadro 23 – Objetivos, Técnicas e Abordagem da Problemática
Quadro 24 – Passos para a Solução da Problemática
Quadro 25 – Local de Aplicação do Modelo (Setor)
Quadro 26 – Resumo das Fórmulas Usadas no Cálculo do IQPI(Automotivo)
Quadro 27 – Exemplo de Questionamentos a serem respondidos no setor de Pintura
Quadro 28 – Proposta de equipe para aplicação metodológica
Quadro 29 – Objetivos, Técnicas e Abordagem da Problemática
Quadro 30 – Passo 1: Obtenção da infraestrutura hospitalar
Quadro 31 – Passo 2: Aplicação de técnicas de Análise de Riscos Ambientais
Quadro 32 – Passo 3: Aplicação de indicadores de desempenho Ambientais
Quadro 33 – Passo 4: Aplicação de análise do valor
Quadro 34 – Passo 5: Repetibilidade
Figura 32 – Níveis de aplicação do modelo
Quadro 35 – Local (Setor) de Aplicação do Modelo
Quadro 36 – Exemplo de temas a serem respondidos no setor de Radiologia
Quadro 37 – Questionário para Radiologia - Fase Básica
Quadro 38 – Questionário para Radiologia - Fase Madura
Figura 33 – Organograma típico observado em um hospital assistencial filantrópico
Quadro 39 – Comissões comumente encontradas na gestão administrativa de um hospital
Figura 34 – Percepção geral da auditoria
Tabela 16 – Evolução das ligações na cidade de Curitiba segundo a Sanepar
Figura 35 – Cadastro das zonas de pressão da cidade de Curitiba
Tabela 17 – Estimativa de infraestrutura de rede instalada na cidade de Curitiba
Tabela 18 – Valores médios de potabilidade da água na cidade de Curitiba
Tabela 19 – Relação de pesos para as categorias de pressões na rede
Figura 36 – Sistema de abastecimento de água da cidade de Curitiba
Tabela 20 – Avaliação da qualidade da infraestrutura de abastecimento
Figura 37 – Indicador da quantidade de rede de distribuição
Figura 38 – Padrão de qualidade na rede de abastecimento de água
Figura 39- Inventário do Patrimônio e Previsão de novas obras na Sanepar (Esgoto)
Tabela 21 – Número de ligações de esgoto na área de abrangência das unidades de tratamento de esgoto da cidade de Curitiba
Figura 40 – Abrangência das unidades de tratamento de esgoto sanitário na cidade de Curitiba
Quadro 40 – Custo relativos às demais obras necessárias ao sistema de esgoto da cidade de Curitiba
Tabela 22 – Resultados dos indicadores do sistema de esgotamento sanitário
Tabela 23 – Estimativa de regularização com base em dados da Sanepar
Tabela 24 – Projeção de cenários
Figura 41 – Padrão do Sistema de Esgoto Sanitário na cidade de Curitiba
Figura 42 – Planta de situação e localização da cidade de Curitiba (Ippuc, 2000)
Figura 43 – Investimentos Realizados versus Satisfação Alcançada
Figura 44 – Aplicação do Software da Qualidade Ambiental Urbana
Figura 45 – Tela de Abertura do Software
Figura 46 – Tela de Cadastro (Dados de Entrada)
Figura 47 – Tela de Resultados Obtidos (Dados de Saída)
Figura 48 – Tela do Cálculo da Qualidade nos Bairros
Dedicatória
Ao salvador Jesus, que nos permite o aprendizado do amor mesmo àqueles que nos fazem o passageiro sofrer.
O mundo melhor começa com a nova geração, por isso a lembrança da extensão mais recente de meu núcleo familiar, meus queridos sobrinhos Maitê e Miguel; Maya, Malu e Theo, todos priminhos do Lucca. Ao meu afilhado João Antônio, e de carinho, André, Ana Luisa e Sammy. Será que vêm mais?
Entendo ser a família o (meio) ambiente mais relevante em que o ser humano se insere!
Agradecimentos
Previamente agradeço a todos aqueles que possam assumir o papel de verdadeiro cidadão, convocando esta obra ou parte dela na construção de um modelo de gestão ambiental melhor do que o que existe. Mas não devo esquecer os mesmos atores que figuraram na última obra lançada, Gerência de Cidades, pessoas físicas e jurídicas que me permitiram aprender na prática o que ora referendo como nosso legado.
E, desde já, àqueles que contribuíram com a minha formação, alavancando a possibilidade de trilharmos dias melhores para todos. Há muitos colegas, colaboradores desta obra, que sequer tenho notícias, pois o tempo me levou para caminhos diversos, afastando-me de seu convívio; espero sua boa lembrança, pois o respeito que tenho desse tempo pregresso me traz honradas lembranças.
Alguns deles figuram nesta obra como coautores, e também merecem a acolhida do leitor, pela ordem em que aparecem na obra: José Carlos do Amaral, Gian Carlo Domingos Celli, Pedro Paulo Andreghetoni, Roger Willians Belling, Robson Sarmento, Alexandre José Serafim, Rejane Helena Ribeiro da Costa, Terezana Carvalho de Mello, Paulo Henrique Laporte Ambrozewicz, Lenícia Mireia Steurer Prauchner, Darli Rodrigues Vieira e Alexandre Cancian Baiotto, Rafael de Bruns, Rodrigo Valadares de Paiva, Juliano Vicente Venete Elias, Rogério Silveira de Queiroz, Paulo Sergio de Bortoli, Anete Diesel, Luiz Cláudio Pereira, Ana Karina Tonin, Caroline Costa, Janine Pavan Coutinho Zorzal, Marcelo Abraão Perini, Leonides José Mikos, Bruno Teixeira Dantas, Luiz Celso Coelho da Silva, Soélio Antônio Vendramin, Hélio Cezar Penteado, Moacyr Aristeu Molinari Neto, João Jachic, Arion Zandoná Filho, Alex Soria Medina, Fabiano Barreto Romanel e André Rubens de Almeida, sem esgotar.
Imagine quantas horas foram dispensadas em fraterno convívio para se construir este estudo. Fica esta obra como um possível canal ao reencontro. E que estejam todos tão bem quanto agora estou!
Apresentação
Com o passar dos anos, o ser humano foi descobrindo novas tecnologias e com isso foi fomentando um desenvolvimento em várias áreas: indústrias, urbanismo, transportes, energia, etc. Ao mesmo tempo em que foi proporcionado um aumento na qualidade de vida, apareceram efeitos colaterais indesejáveis, principalmente os danos ao meio ambiente.
Essa evolução ocorreu de maneira significativa no século XX, e até a sua metade sem nenhuma preocupação ambiental, o que resultou em alguns problemas que começaram a ser percebidos ao final do referido século.
Tanto a evolução tecnológica quanto a degradação ambiental tiveram repercussões na indústria, na cidade e no campo.
A indústria cresceu e passou a produzir cada vez mais, com mais qualidade e menor custo. Entretanto, ao mesmo tempo passou a poluir mais o ar, a água e o solo, com lançamento indiscriminado de resíduos indesejáveis.
As cidades cresceram, não somente em número de pessoas, como também em número de edificações, inclusive com maior qualidade, além de diversas obras que tornaram a vida mais confortável. Entretanto, a urbanização sem planejamento trouxe uma série de problemas: poluição do ar e engarrafamentos causados pelo excesso de carros em ruas estreitas, concentração imobiliária em algumas regiões em detrimento de outras, falta de uma organização mais funcional das cidades, dentre outros.
O campo também se desenvolveu economicamente a partir da evolução tecnológica com a mecanização do plantio e da colheita, uso de defensivos, uso de adubo químico, facilidade de escoamento da produção a partir de novas estradas, etc. Todavia, como ocorreu na indústria e nas cidades, o campo também teve consequências negativas do desenvolvimento
: a monocultura em alguns lugares exauriu o solo, tornando-o improdutivo, o uso de defensivos e adubos químicos de maneira indiscriminada causou poluição da terra e da água, isso sem falar do desmatamento desenfreado feito para abrir espaço para o plantio e também para a pecuária.
A preocupação ambiental surgiu entre as décadas de 1960 e 1970, mas ainda como algo isolado e idealizado por um grupo pequeno de militantes, em regra discriminados pela ampla maioria da sociedade. A preocupação ambiental não fazia parte das empresas, do poder público e tinha pouca influência até nas entidades da sociedade civil.
Contudo, com o tempo, a consciência ambiental foi crescendo por dois motivos. Um deles foi a educação ambiental aos poucos assumida por entidades, pelos governos, pelas escolas e também pelos meios de comunicação de massa. Outro motivo foi a própria necessidade, pois os contratempos ambientais, tais como poluição, calor excessivo, falta de mobilidade urbana, dentre outros, foram se sobressaindo em relação as comodidades advindas da tecnologia.
E em muitas situações essa descoberta aconteceu um pouco tarde, embora nunca seja tarde para ter consciência ambiental. No entanto, não há dúvida que sendo tardia dificulta em muito a solução dos problemas. Exemplo disso é o problema da mobilidade urbana, pois quando houve essa descoberta da questão ambiental, as cidades já estavam construídas
, tendo sido pouco ou nada planejadas. Assim, as intervenções para melhorar a mobilidade urbana, tais como: viadutos, túneis, metrô, etc, tornaram-se excessivamente onerosas. Mesmo com o avanço da tecnologia da construção civil, o que possibilita melhores obras com menor tempo e menor custo, outros custos aumentaram, como é o caso das desapropriações de imóveis cada vez mais valorizados.
E em situações como estas as modificações não acontecem em um simples passe de mágica, pois costumam ter limites de ordem legal, financeira e técnica. A parte legal é a mais fácil de ser modificada, mesmo com uma demora do Poder Legislativo, pois havendo vontade política aprova-se a legislação. A questão financeira, embora seja um limitador dos investimentos, também pode ser resolvida caso o poder público encare determinada intervenção como prioridade. Porém, as limitações de caráter técnico em uma área urbana podem se revelar praticamente intransponíveis ou resultar em uma onerosidade excessiva para o Poder Público.
E nessa evolução da consciência ambiental também ocorreram algumas disputas. De um lado, os que eram contra o movimento ambientalista por desejarem o desenvolvimento e o lucro a qualquer custo. De outro lado, os ambientalistas mais radicais que, numa defesa idealista da causa, faziam oposição à praticamente qualquer tipo de nova construção que não seguisse exatamente padrões ambientais mais rígidos.
Diante disso, criava-se um impasse: ou continuaríamos a ter um desenvolvimento de maneira desenfreada e sem nenhuma preocupação ambiental, ou protegeríamos de maneira vigorosa o meio ambiente tendo desenvolvimento tecnológico muito limitado, devendo a humanidade abrir mão de um conforto adquirido em períodos anteriores.
Todas as duas soluções seriam ruins para a sociedade. A segunda solução, a que exacerbaria a proteção ambiental em detrimento de medidas de desenvolvimento, pareceria ser uma escolha pelo menos razoável. Entretanto, ao fazer esta escolha que invariavelmente tiraria conforto das pessoas, havia o risco das massas pedirem justamente o retorno à preferência pelo desenvolvimento deixando de lado a proteção ambiental.
Diante desse impasse, surgiu então a ideia do Desenvolvimento Sustentável que possibilitou que o mundo continuasse crescendo, especialmente com o uso da tecnologia, mas de maneira sustentável, ou seja, com respeito ao meio ambiente, às reservas de energia, ao trabalhador, à paz, etc.
Esta obra que ora apresento, com o título de Gerência Ambiental: Resumo de Experiências de Gestão Ambiental Aplicadas à Indústria e à Cidade pelas Referências do PMBOK, que foi escrita pelo engenheiro Fábio Márcio Bisi Zorzal em conjunto com outros técnicos, pode ser considerada uma ferramenta importante para a construção do desenvolvimento sustentável.
Ela resume experiências na área ambiental aplicadas à indústria e a cidade, justamente em dois dos três ambientes (indústria, cidade e campo) que tiveram repercussão ambiental negativa nas últimas décadas, apesar dos avanços tecnológicos inquestionáveis.
Aborda experiências concretas em cidades como Curitiba (PR) e Vitória (ES), tratando de vários aspectos da vida urbana, buscando indicadores em sustentabilidade, relatando soluções inovadoras, avaliando custos de habitação e pavimentação, destacando o papel do planejamento, seja ele o estratégico, tático ou o operacional, ressaltando também a questão do prazo para a elaboração do planejamento.
Apresenta estudos sobre as plantas industriais, abordando, dentre outras coisas, os preceitos da engenharia de sistemas no ambiente industrial. Todavia, não se restringe à indústria propriamente dita, pois aborda as plantas hospitalares e a gestão ambiental na área da saúde pública. Também estuda as questões ambientais relacionadas com as empresas concessionárias de saneamento, tanto na gestão da qualidade da água, quanto na gestão do sistema de esgotamento, que são dois pontos nevrálgicos na questão hídrica.
É notoriamente conhecido pelas pessoas que as questões ambientais têm repercussão em questões legais e vice-versa. Contudo, a interface entre uma e outra não é bem determinada. E este livro aborda esta parte, justamente por dedicar um capítulo à questão dos processos ambientais, sejam eles administrativos ou judiciais. No entanto, não há uma abordagem jurídica sobre esses processos e sim acerca da interface entre as questões técnicas e as jurídicas, sendo que um dos pontos ressaltados é sobre o laudo ambiental, que consiste em um documento emitido por técnicos que é lido e levado em conta pelas autoridades administrativas e judiciais.
Ressalto também o ultimo capítulo do livro, que trata do uso da tecnologia da informação. Nele são mostradas telas de um software amigável na gestão das cidades. É uma ferramenta que facilita tanto os pesquisadores no seu trabalho no dia a dia quanto a população em geral que pode ter acesso mais simplificado aos dados.
Isso tudo demonstra que este livro é uma ferramenta mais relacionada com o ramo da Engenharia Ambiental e é perfeitamente aplicável a outros ramos da engenharia e do conhecimento, tendo um caráter multidisciplinar.
Que o poder público aproveite bem dos resultados da pesquisa feita e que estão compilados neste livro. Que a preocupação ambiental não fique restrita às pastas relacionadas diretamente com o referido assunto, mas sim também a outras pastas (ministérios, secretarias, diretorias, etc), pois cada pasta tem a sua responsabilidade: a de obras deve executá-las de acordo com os limites ambientais, a de educação deve promover a formação ambiental, a jurídica deve fazer as regulamentações devidas para o desenvolvimento sustentável e assim por diante.
E que a sociedade também aproveite os ensinamentos inseridos neste livro, servindo como formação para os técnicos das mais variadas áreas do conhecimento, bem como para a consciência do desenvolvimento sustentável para a população como um todo. Esta tem uma responsabilidade muito grande, pois elege os membros do Poder Executivo e do Poder Legislativo, e também tem acesso ao exercício do Poder Judiciário através do instituto do concurso público. Que a preocupação ambiental seja um dos critérios de escolha dos eleitores brasileiros e que esteja na consciência dos julgadores.
Parabenizo ao engenheiro Fábio Márcio Bisi Zorzal, que é auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas do estado do Espírito Santo, bem como aos demais técnicos que ajudaram a elaborar em parte ou no todo os capítulos que compõe esta obra.
Domingos Augusto Taufner
Conselheiro Corregedor do Tribunal de Contas do estado do Espírito Santo
Prefácio Acadêmico
O Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo – TCEES teve a grata surpresa de receber, após um concurso muito concorrido, novos Auditores de Controle Externo que trouxeram consigo uma experiência imprevisível, dada pela generalidade que permeou o edital nas demandas de auditoria governamental e também nas especificidades do direito, da contabilidade, tecnologia da informação e da engenharia. Neste contexto chegou, ao Tribunal, Fábio!
Isso se dá em um excelente movimento da Corte em direção a rumos verdadeiramente novos. Vige atmosfera que permeia amplas possibilidades, em cujos desafios se consolidam com a presença de todos os recém-chegados. Aliás, parece-nos que essa é a nova face esperada da gestão pública brasileira, paradigma que se constrói a partir da injeção de fonte renovadora de recursos, de ideias que se somam como sementes para uma nova geração da auditoria capixaba.
É nesse clima que entendemos a importância na formação que trouxeram para cá, não obstante, consumada com outros elementos que revigoram o ambiente interno. Sobra espaço para o trabalho cotidiano, mas também para o exercício de novas abordagens, tal como se dá no tema que trouxe como frente de fiscalização o campo do meio ambiente. Veio em boa hora referendar a inclusão desta pauta na própria Lei Orgânica do Tribunal, que inclui os aspectos ambientais da fiscalização.
A temerária questão ambiental como óbice ao desenvolvimento pode ser facilmente traduzida nas soluções aportadas na experiência retratada em cada um dos capítulos de seu livro Gerência Ambiental. Em rápido apreço, percebemos uma abordagem transversal que sintetiza muitos temas que não se cansam de passar em tela cotidiana dos órgãos ambientais.
Em nossa visão, essa obra passa a ser leitura recomendada aos gestores públicos dedicados não somente ao meio ambiente, mas a todos aqueles que demandam ferramentas operacionais para promoção de suas atividades, dada a carência de técnicas de gestão associadas ao fácil emprego. Parece-nos ser de fácil adaptação a qualquer organização pública ou privada.
Trata-se de excelente oportunidade